Arquitectura

Openbook: arquitectura pragmática

Criada há 15 anos por três arquitectos e um financeiro, a Openbook Architecture é hoje uma referência internacional na arquitectura corporate. A recente criação da NOBK, com a liderança de Diana Noronha enquanto partner, trouxe uma nova linguagem e dinâmica a uma arquitectura, sobretudo, pragmática. Paulo Jervell e Diana Noronha Feio falaram com a Traço sobre este processo de mudança e crescimento da empresa

Manuela Sousa Guerreiro
Arquitectura

Openbook: arquitectura pragmática

Criada há 15 anos por três arquitectos e um financeiro, a Openbook Architecture é hoje uma referência internacional na arquitectura corporate. A recente criação da NOBK, com a liderança de Diana Noronha enquanto partner, trouxe uma nova linguagem e dinâmica a uma arquitectura, sobretudo, pragmática. Paulo Jervell e Diana Noronha Feio falaram com a Traço sobre este processo de mudança e crescimento da empresa

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Manuela Sousa Guerreiro
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Paulo Jervell, partner fundador da Openbook Architecture  e Diana Noronha Feio, que recentemente se juntou à equipa como co-partner, aliaram-se para uma conversa aberta sobre os caminhos percorridos nos últimos quinze anos onde perspectivaram o futuro de um gabinete que já nos habituou a uma arquitectura pragmática, na forma como aborda os projectos. Depois do corporate, a Openbook tomou de assalto o segmento de hotelaria e turismo e a NOBK é o seu Cavalo de Tróia.

A Openbook Architecture completa este ano 15 anos. Como é que tem sido este percurso?

Paulo Jervell (PJ): Começamos com quatro partners: o Rodrigo Sampayo, João Cortes e Pedro Pires, para além de mim. Recentemente entrou a Diana Noronha Feio que veio complementar a actuação do Openbook e trazer valor acrescentado em áreas que identificámos com potencial, não só para diversificar a nossa actuação, mas, acima de tudo, para acrescentar valor aos nossos projectos com a introdução de um conjunto de serviços adicionais que se identificam com o perfil, com a identidade e com a linguagem do Openbook.

Já colaborávamos com o atelier da Diana em alguns projectos e realmente havia uma sintonia muito forte e uma identificação muito forte em termos de identidade e de linguagem e fez sentido fazermos aqui uma espécie de incorporação do atelier da Diana. Surgiu assim a NOBK como uma empresa complementar aos projectos do Openbook, mas também autónoma para projectos com o perfil e no âmbito dos serviços de design de interiores e decoração.

15 anos depois, mantêm o foco no segmento corporate?

PJ: Eu diria que isso é uma percepção do mercado. A Openbook surge em 2007, com a criação de uma empresa e eu reforço o termo empresa porque todos nós temos percursos diferentes, nomeadamente o Rodrigo e o João vêm de um atelier tradicional de arquitectura, o Pedro Pires tem um percurso muito ligado à componente financeira e eu próprio embora seja arquitecto, estava mais ligado à gestão de projectos consultoria imobiliária. Três arquitectos e um financeiro. Decidimos na altura criar uma empresa que tivesse um atelier de arquitectura dentro da empresa, muito mais focada para o mercado institucional, e com um conjunto de valências e de serviços que fossem para além do projecto de arquitectura e muito focados no cliente, mas também nos prazos, na rentabilidade e eficiência dos projectos.

O que não é, propriamente, uma característica que associamos à arquitectura em Portugal…

PJ: Precisamente. Por isso eu reforço que somos uma empresa de arquitectura. Não obstante, o nosso grande impulsionador era, e é, o de fazer boa arquitectura, tal como um tradicional atelier de arquitectura. Isto significa que não olhamos apenas para a rentabilidade ou para a eficiência dos projectos, embora estes sejam, cada vez, factores fundamentais face ao enquadramento económico e social que vivemos.  Temos de responder aos objectivos e às expectativas e exigências dos clientes, não estamos a fazer arquitectura para nós, mas para o utilizador/cliente, mas estamos a introduzir o nosso conhecimento e o nosso traço.

Essa foi uma das razões de nos chamarmos Openbook, ao invés de associarmos o nome dos partners à designação do gabinete. Somos uma empresa, liderada pelos partners, mas que acima de tudo tem uma equipa por detrás, uma equipa de muita qualidade e entrega. E esse continua a ser o nosso driver estratégico.

Voltando um pouco atrás e falando dessa percepção do mercado.

PJ: Em 2007 estamos a arrancar com uma empresa nova em pleno início de crise que abalou muito o mercado imobiliário, mas também o mercado da construção e, principalmente, de obra nova.

Começar uma empresa nestas circunstâncias teve, desde logo, um grande desafio que foi não só o de ultrapassar as dificuldades que essa crise acarretou para o mundo, para a Europa e, nomeadamente, para Portugal, mas que, por um lado, motivou desde cedo a necessidade da nossa internacionalização, enquanto nos focou numa área de negócio e de construção que embora estivesse a ser impactada pela crise ainda era uma área que tinha alguma procura que era o mercado corporativo.

Solidificámos a nossa actuação nesse segmento, que nos permitiu ganhar uma expertise que, eu diria, nos distingue. Esse reconhecimento foi crescendo ao longo destes 15 anos e a estratégia da empresa foi se adaptando a outras áreas de negócios. Actualmente o mercado corporativo continua a ter um peso muito considerável no volume de projectos da empresa, cerca de 60%, mas no começo chegou a ter uma relevância de mais de 80%.  Os outros restantes 40% estão hoje distribuídos pela área residencial, área hospitalar e a área de turismo.

A entrada no segmento da hotelaria e turismo foi reforçada com a criação da NOBK?

PJ: Já trabalhávamos neste mercado, mas o complemento que nos é dado por esta nova vertente de design de interiores permite-nos entrar numa área de negócio muito mais abrangente. Uma coisa é construirmos o edifício, o hotel, outra coisa é podemos fazer uma intervenção muito mais transversal.

Diana Noronha Feio: Ao fim ao cabo é conseguimos dominar duas escalas diferentes do projecto.  Penso que é algo que é sempre muito sensível a quem está habituado a trabalhar numa determinada escala, a escala do projecto do edifício em si, poder depois entrar numa escala que exige outra aproximação. Uma forma de olhar para o mesmo edifício numa óptica muito mais sensorial e, no fundo, a criação de um departamento e uma marca que está focada nessa segunda fase de interacção com a arquitectura que é quando entra o interiorismo, potencia o vivermos o edifício até ao fim.

Que projectos já desenvolveram com a nova marca?

PJ: A nossa colaboração iniciou-se mais na área corporativa e na área residencial, depois tivemos uma consolidação com o projecto do Hotel Ritz que foi o projecto eu diria mais recente, mais emblemático em que realmente conjugámos a intervenção da arquitectura com a intervenção em termos de design.

DNF: Houve uma intervenção arquitectónica que foi um projecto muito profundo e que já tinha alguns anos de desenvolvimento aqui na Openbook, mas a criação deste resort urbano no Ritz já surge numa fase mais tardia e essa nossa aproximação ao interiorismo e de resolver o projecto de A a Z e concebermos o Bar do Hotel e todo o mobiliário da piscina que foi criado para o espaço… significou uma entrega muito grande na definição dos detalhes, do pormenor, de materialização do espaço.

Da internacionalização e das mudanças

Como é que a pandemia influenciou o vosso trabalho, dada as transformações que observamos no modo como se vivenciam os escritórios?

PJ: Estamos sempre em mudança. Depois vamos sendo confrontados com alguns acontecimentos que, de alguma forma, precipitam essas mudanças ou nos fazem pensar para que lado devemos caminhar e de facto a pandemia veio acelerar um conjunto de mudanças. Mas já estávamos a percorre esses caminhos com várias empresas que estavam já a reequacionar a forma de trabalhar e de ocupar os edifícios e a sua própria forma de estar.

É interessante perceber, e contrariamente áquilo que seria expectável, que o take up de escritórios está a crescer e continua a bater recordes. Sempre defendemos que o espaço de trabalho não ia acabar porque as empresas e as pessoas não estão preparadas para ficarem eternamente a trabalhar de forma remota. A questão é como é que o espaço de trabalho se vai adaptar às novas exigências não só das empresas, mas também das pessoas. O que estamos a observar é que grande parte das empresas estão a ter uma necessidade de transformar e adaptar os seus espaços de trabalho, os seus escritórios, porque os colaboradores querem trabalhar de forma diferente e ter um conjunto de condições que entram em ruptura com aquelas que existiam anteriormente à pandemia.

Isso acrescenta mais desafios ao design?

DNF:  Desafios de perceber estas mudanças de cultura em todos os aspectos. É importante as empresas manterem uma cultura viva e ao mesmo tempo que a cultura da empresa é uma apropriação das pessoas e acaba contaminada, no bom sentido, pelos seus colaboradores e pelas suas necessidades e por essa nova forma de trabalhar que também se ganhou com a experiência da pandemia.

Nós estamos sempre em mudança, como o Paulo referiu. Mas integrar outras culturas nos nossos espaços de trabalho é uma preocupação e um desafio. Como é que os nossos projectos reflectem os valores destes clientes que são simultaneamente idênticos e diferentes a nós? A nossa abordagem passa por responder às questões: Quem é o nosso cliente?  O que é que este nosso cliente precisa?

PJ: Todos os dias estamos em mudança. Trabalharmos com todas estas marcas internacionais permite-nos estar sempre um pouco à frente do que são estas novas tendências e estamos a falar de tendências em termos de design e de materiais, em termos de preocupações de inclusão, de sustentabilidade. E focando nesta colaboração entre a NOBK e a Openbook e na integração deste serviço, não estamos só a abordar a questão funcional e a questão da resposta às métricas e às necessidades funcionais da empresa, mas trazer sim uma preocupação e um valor acrescentado no que é o design de interiores. A definição do desenho do mobiliário, a própria integração da decoração e da arte nos escritórios que pode ser arte física, a arte digital, pode ser a arte metaverso, realidade aumentada…

DNF: No final do dia, tudo se resume à experiência.

Que projectos têm actualmente em curso e que podemos destacar?

PJ: Em termos corporativos estamos com um volume de trabalho muito grande. Temos um desafio muito interessante em mãos que é o projecto da nova sede do Novo Banco, que riá passar para o Tagus Park, que é um projecto para o qual fomos seleccionados para  fazer toda a componente do fit out e design de interiores. O projecto da remodelação do campus está a cargo de um arquitecto espanhol. É um desafio grande porque estamos a facilitar através do espaço uma transformação organizacional no Novo Banco que irã passar de localização muito urbana e privilegiada da Avenida da Liberdade para o Tagus Park  e que acreditamos que terá um conjunto de factores muito atractivos  É um projecto com cerca de 30 mil m2 o que é uma dimensão bastante grande.

Continuamos a fazer projectos para as chamadas Big Four estamos a fazer a nova remodelação da nova sede da Mckinsey. Já tínhamos feito a Deloitte, KPMG e PwC e temos agora a oportunidade de estar a fazer a Mckinsey e dar continuidade a esse serviço. Estamos a fazer também fomos seleccionadas para o novo Campus do BNP Paribas no Parque das Nações, um projecto muito desafiante…

DNF: E isso é só no corporate. Estamos a avançar com projectos residências e na área da hotelaria e turismo, estamos a trabalhar num resort numa ilha tropical, hotéis de charme, a transformar um antigo convento numa unidade hoteleira, estamos a desenvolver um projecto de um palácio do século XIX… só para nomear alguns e perceber a diversidade do trabalho que estamos a desenvolver.

A Openbook irá crescer em termos orgânicos?

PJ: Temos uma equipa com 50 pessoas e uma forte expectativa de virmos a crescer 20 a 25% em termos de equipa até ao final deste ano.

Com todos estes projectos a internacionalização da Openbook será reforçada?

PJ: A internacionalização da Openbook começou precisamente em 2008, mas estamos a reforçar essa vertente e estamos a diversificar o mercado de internacionalização.

Acompanhámos alguns clientes que tínhamos cá nos mercados de internacionais como o Brasil, onde abrimos um escritório em 2011, e em Angola. Países com forte relação a Portugal. Assistimos agora a uma forte procura no mercado angolano e vamos dar continuidade à nossa internacionalização para o norte e centro da Europa. Estamos a realizar um projecto de relevância no Luxemburgo e estamos com uma demanda interessante na Bélgica e em França.

Pensamos abrir em breve um escritório no Luxemburgo para cobrir essa área e dar suporte a este conjunto de projectos que estamos a desenvolver na região.

Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

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Ordem dos Arquitectos marca presença na Tektónica 2025

A Ordem dos Arquitectos vai levar de novo à Tektónica, entre 10 e 12 de Abril, o espaço “Architects on Business”, que  proporciona aos arquitectos um local privilegiado para divulgar os seus projectos, serviços e competências junto de um público especializado

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A edição de 2025 do principal certame de arquitectura e construção em Portugal vai ter lugar na Feira Internacional de Lisboa (FIL) e vai ser o palco de várias iniciativas promovidas pela Ordem dos Arquitectos, com o apoio dos parceiros – Amorim Cork Insulation; Catari; Grupo Preceram; Grupo Mitera – Tecnodeck; Unveil Exhibitions, Museums and Public Space; Digital Fabrication Laboratory.

“BIM: Uma Metodologia, Não um Software”
Destaque para o primeiro dia da feira, altura em que a Ordem dos Arquitectos vai proporcionar o debate “BIM: Uma Metodologia, Não um Software”, no Auditório Skinium, Pavilhão 3 (stand 3A13).

Trata-se de uma mesa-redonda que vai reunir especialistas de renome para debater a integração da metodologia BIM (Building Information Modeling) nos processos de projecto arquitectónico, abordando a sua aplicação no ensino universitário, na formação profissional habilitante e contínua, bem como na prática profissional. O objectivo é preparar arquitectos, académicos e profissionais para a adopção inevitável do BIM, que em breve será parte integrante dos fluxos de trabalho do sector.

O debate conta com três interlocutores de destaque nas áreas de arquitectura, educação e inovação tecnológica. Os participantes debaterão como o BIM transcende a ideia de “ferramenta digital” para se consolidar como uma metodologia colaborativa, capaz de revolucionar a gestão de projecto, desde a concepção até a execução.

A iniciativa surge num momento crucial para o sector da arquitectura, com a crescente adopção do BIM como um sistema colaborativo que vai além de uma simples ferramenta digital. Ao invés de ser apenas um software, o BIM representa uma verdadeira mudança de mentalidade na forma como os projecto são geridos e executados. A mesa-redonda pretende explorar como o BIM pode transformar a gestão de projectos arquitectónicos, desde a concepção até à execução, promovendo uma maior eficiência, redução de erros e optimização de custos.

Para Marlene Roque, Arquitecta e Vogal no Conselho Directivo Nacional da Ordem dos Arquitectos, “O BIM não é apenas um software, é uma mudança de mentalidade. As universidades devem formar profissionais que dominem esta metodologia desde o início, e os escritórios precisam investir em formação contínua para acompanhar a evolução do sector”.

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Grupo Preceram promove Workshop e Demonstração Prática na Tektónica 2025

Workshop e Demonstração Prática na Tektónica 2025

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Sexta-feira 11 ABRIL

12h00

GREENROOFS® – Innovated by Associação Nacional de Coberturas Verdes

Às 12h00, a ANCV realizará o seminário “Coberturas Verdes e Resiliência nas Cidades”, no Auditório S&P, localizado no centro do pavilhão 4. O objetivo é evidenciar, por meio de projetos, obras e casos de estudo de Coberturas Verdes e Jardins Verticais, como as soluções e serviços dos membros contribuem para promover a resiliência nas cidades.

Em representação da Nexclay, Ávila e Sousa irá participar nesta ação às 12h30, com a apresentação “Contributos da argila expandida Nexclay para o sucesso das coberturas verdes”.

15H00

Demonstração Prática Sistema SKINIUM

No dia 11 às 15h00 no stand do Grupo Preceram (Pavilhão 3 – Stand 3B10), irá decorrer a demonstração da aplicação dos sistemas de revestimento e acabamento do sistema SKINIUM® pela MAPEI.

  • Aplicação de barramento armado sobre a nova placa GYPCORK Protect
  • Colagem de placas de ICB sobre a placa Gyptec Protect

17H15

SEM ISOLAMENTO NÃO HÁ CONFORTO

Às 17h15 no Auditório SKINIUM, Pavilhão 3 da FIL, o Grupo Preceram promove o workshop técnico “Sem Isolamento Não Há Conforto”. Neste workshop o Grupo Preceram apresentará ao público os novos Sistemas Gyptec Protect desenvolvidos em colaboração com a Mapei, e o novo sistema construtivo SKINIUM® – THE WALL SYSTEM.

Orador: Ávila e Sousa, Diretor Técnico GRUPO PRECERAM

Junte-se a nós nesta edição da Tektónica, visite-nos de 10 a 12 de abril. Estamos no pavilhão 3 stand 3B10, Contamos consigo!

Saiba tudo sobre a nossa participação em: www.solucoesparaconstrucao.com

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Pavilhão de Jardim com arquitectura José Pedro Lima e fotografia de Ivo Tavares Studio
Arquitectura

José Pedro Lima vence 2ª edição do Prémio Manuel Graça Dias DST

Segundo o júri o espaço concebido, que funciona como um foyer e conexão entre o interior e o exterior, destaca-se pela abordagem “consistente, equilibrada e madura”, demonstrando “grande qualidade” para uma primeira obra de arquitectura

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O arquitecto José Pedro Lima é o vencedor da segunda edição do “Prémio Manuel Graça Dias dst – Ordem dos Arquitectos, Primeira Obra” – Jovem Arquitecto. A obra “Pavilhão de Jardim. Forma | Foyer” foi eleita por unanimidade pelo júri, composto pelos arquitectos Egas José Vieira, enquanto presidente, José Manuel Carvalho Araújo e Patrícia Rocha Leite, e destaca-se pela abordagem “consistente, equilibrada e madura”, demonstrando “grande qualidade” para uma primeira obra de arquitectura.

Com carácter “menos convencional”, o autor introduz um novo volume arquitectónico num lote típico do Porto que redefine a relação entre a habitação principal e o jardim. O espaço concebido funciona como um foyer que proporciona vivências complementares e oferece mais conexão entre o interior e o exterior. A abordagem evidencia “simplicidade e sofisticação”, com o uso expressivo da cor e um ambiente que alia o conforto a um ambiente intimista e familiar.

Com atelier próprio desde 2020, José Pedro Lima desenvolve projectos de arquitectura em diferentes regiões do País. O seu trabalho abrange programas de intervenção em património, projectos culturais, habitação unifamiliar e coletiva, bem como pequenos empreendimentos turísticos. É, também, professor assistente convidado no Departamento de Arquitectura da Universidade de Coimbra.

“As cidades precisam cada vez mais de arquitectura que entendam as pessoas, que liguem as pessoas em comunidades de vida boa e que destruam os muros diáfanos que segregam e colocam uns contra os outros. A arquitectura pode resolver muitos mais problemas sociais do que resolve. O prémio quer promover a liberdade de inovar socialmente como o seu inspirador idealizava”, destaca José Teixeira, presidente do dstgroup.

A cerimónia de entrega do prémio está marcada para 29 de Abril, no Auditório Domingos da Silva Teixeira, no campus do dstgroup, em Braga, com uma visita às instalações e fábricas de construção industrial do dstgroup.

Além da obra vencedora, o júri também destacou, por unanimidade, as obras, “Casa Aurora” de André Azevedo, “Casa Luzim” de Juliano Ribas e Cíntia Guerreiro, e “Ladeirinha” de Elói Gonçalves, seleccionadas entre um total de 32 candidaturas.

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Deco Out estreia-se com “expressiva” adesão e “envolvimento” de profissionais do sector

Durante os três dias de evento, os profissionais tiveram a oportunidade de explorar, in loco, as colecções exclusivas de marcas nacionais e internacionais e conhecer, em primeira mão, as últimas inovações e tendências das áreas da indústria têxtil, papel de parede, revestimento de parede e chão, e acessórios decorativos

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Entre 19 e 21 de Março de 2025, Lisboa acolheu a primeira edição do Deco Out, um evento dedicado exclusivamente à decoração de interiores. Com mais de 500 inscrições, a primeira edição do certame distinguiu-se pelo seu “êxito”, evidenciado pela “expressiva” adesão e “envolvimento” dos profissionais do sector. Desta forma, esta primeira edição “superou as expectativas” e estabeleceu uma “base sólida para o crescimento da Deco Out”, com perspectivas promissoras para as edições futuras.

Desenhado para ser uma montra da melhor produção nacional, o Deco Out Lisboa proporcionou uma imersão “única”, com o formato de Open Showroom Experience, nos principais showrooms das 11 empresas de renome nacionais: Aldeco, Barreiros & Barreiros, Damaceno & Antunes, Fernando Roda, Forma & Enredo, Henriques & Rodrigues, Microcrete, Pedroso & Osório, Settes, Showroom Lisboa – Antoniela Leone e Tramas & Texturas.

Durante os três dias de evento, os profissionais tiveram a oportunidade de explorar, in loco, as colecções exclusivas de marcas nacionais e internacionais. Através de uma imersão completa, os participantes puderam conhecer, em primeira mão, as últimas inovações e tendências das áreas da indústria têxtil, papel de parede, revestimento de parede e chão, e acessórios decorativos. 

O evento destacou-se pela valiosa oportunidade de networking, que permitiu aos participantes estabelecer parcerias comerciais estratégicas e desenvolver colaborações. Segundo a organização: “O Deco Out foi mais do que um evento, foi uma plataforma única para o sector, onde não só se exploraram novas colecções, mas também se abriram portas para oportunidades de negócios e parcerias estratégicas”. 

Paralelamente, o certame proporcionou ainda experiências exclusivas, como workshops imersivos e sessões de discussão com especialistas, abordando uma vasta gama de materiais, tecidos e revestimentos, fundamentais para enriquecer projectos de design de interiores e arquitectura.

 O sucesso desta primeira edição foi além do próprio evento. “Os resultados continuam a manifestar-se no pós-evento, com diversas oportunidades concretizadas a partir das interacções e conexões estabelecidas ao longo dos três dias”, afirmou a organização.

Para facilitar o acesso aos diversos espaços, a organização disponibilizou shuttles gratuitos. Além disso, nos showrooms que não estavam na rota do transporte disponibilizado, foi oferecido estacionamento gratuito.

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Cosentino apresenta primeiro relatório global de tendências para a arquitectura e design

Intitulada “Shaping Tomorrow: Future Design & Architecture”, a publicação identifica as tendências que irão definir os próximos anos e partilha ideias e inspiração de alguns dos melhores designers e arquitectos do mundo

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A Cosentino Portugal apresentou o relatório em dois eventos realizados no dia 2 de Abril, no Cosentino City Porto, e 4 de Abril, no Cosentino City Lisboa. Ambos os encontros contaram com a presença da reconhecida designer de interiores Nini Andrade Silva, que partilhou a sua visão sobre o futuro do design e da arquitectura, em sintonia com os temas abordados no relatório. Os eventos reuniram profissionais do sector e proporcionaram momentos de inspiração, troca de ideias e descoberta de novas perspectivas criativas,

“Ser convidada para integrar o Trend Report da Cosentino é um reconhecimento muito especial. Acredito que o design deve desafiar fronteiras e inspirar novas formas de pensar os espaços. Esta participação permite-me partilhar essa visão com um público global e reforçar a importância da criatividade e da inovação no futuro do design e da arquitectura”, refere Nini Andrade Silva.

A Cosentino, líder mundial na produção de superfícies sustentáveis para arquitectura e design, está mais uma vez na vanguarda do sector ao lançar o seu primeiro relatório global de tendências para arquitectura e design. “Shaping Tomorrow: Future Design & Architecture” é um estudo ambicioso e inspirador que constitui um guia essencial para os profissionais e entusiastas do design que procuram estar a par das tendências mais inovadoras e transformadoras.
Nas suas mais de 400 páginas, o livro identifica e estrutura-se em cinco macro tendências-chave: Origem, Refúgio, Natura, Urban e Wonder. Cada capítulo analisa os seus conceitos através de textos informativos, moodboards inspiradores, palavras-chave, microtendências, case studies do mundo inteiro, uma selecção de materiais e entrevistas com designers, arquitectos e criativos de renome que partilham a forma como aplicam estas novas perspectivas de design. Além disso, para dar vida às novas ideias de living e arquitectura, à paleta de cores e aos materiais de tendência, artistas digitais, ilustradores, fotógrafos e stylists trabalharam para interpretar visualmente as cinco tendências, ligando a teoria à prática.

A metodologia deste estudo foi mista, combinando abordagens qualitativas e quantitativas. Foi efetuada uma pesquisa exaustiva utilizando técnicas de coolhunting, complementada por entrevistas individuais. Além disso, foram consultados cerca de 200 profissionais de todo o mundo, abrangendo áreas-chave do design, da arquitetura e do produto, cruzando perspetivas perspetivas de nível local e global. A publicação foi dirigida pelo jornalista e editor Enric Pastor e pela especialista em cores e tendências e fundadora da The Color Authority, Judith van Vliet.

Entre os diferentes profissionais que participam e são entrevistados na publicação encontram-se os designers britânicos Tom Dixon e Tom Faulkner; a designer milanesa Serena Confalonieri; Kathryn Gustafson, fundadora do estúdio Gustafson Porter + Bowman; o designer mexicano Fernando Laposse; Ana Milena Hernández Palacios e Cristophe Penasse do estúdio Masquespacio; o arquiteto brasileiro João Armentano; os espanhóis Patricia Bustos, Héctor Ruiz Velázquez, e Javier Jiménez Iniesta do Studio Animal; e a designer portuguesa Nini Andrade Silva.

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Casa da Arquitectura (créditos: Romullo Baratto Fontenelle)
Arquitectura

Casa da Arquitectura atribui 10 bolsas de doutoramento para estudo de acervos da instituição

A decorrer até 3 de junho 2024 (hora de Lisboa), as candidaturas para as bolsas destinam-se às áreas de Arquitectura, Urbanismo, Território, com especial relação aos acervos, espólios e colecções da Casa da Arquitectura

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A Casa da Arquitectura abriu concurso para a atribuição de 10 bolsas de investigação para doutoramento, financiadas pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), ao abrigo do protocolo de Cooperação para Financiamento do Plano Plurianual de Bolsas de Investigação para estudantes de doutoramento celebrado entre as duas entidades.

A decorrer até 3 de junho 2024 (hora de Lisboa), as candidaturas para as bolsas de investigação para doutoramento destinam-se às áreas de Arquitectura, Urbanismo, Território, com especial relação aos acervos, espólios e colecções da Casa da Arquitectura e conteúdos relacionados com a teoria, história e prática da arquitectura, tecnologia construtiva, sustentabilidade e economia energética ao abrigo do Regulamento de Bolsas de Investigação da FCT (RBI) e do Estatuto do Bolseiro de Investigação (EBI).

As bolsas de investigação para doutoramento destinam-se a financiar a realização, pelo bolseiro, de actividades de investigação conducentes à obtenção do grau académico de doutor em universidades portuguesas, em programas de doutoramento acreditados nas áreas científicas relacionadas com os tópicos descritos no presente Aviso.

As atividades de investigação conducentes à obtenção do grau académico de doutor dos bolseiros selecionados devem estar enquadradas no plano de atividades e estratégia da Casa da Arquitectura – Centro Português de Arquitectura.
O plano de trabalhos decorrerá integralmente numa instituição nacional (bolsa no país). A duração das bolsas é, em regra, anual, renovável até ao máximo de quatro anos (48 meses), não podendo ser concedida bolsa por um período inferior a três meses consecutivos.

As Bolsas de Investigação para Doutoramento destinam-se a candidatos inscritos ou a candidatos que satisfaçam as condições necessárias para se inscreverem num Programa de Doutoramento e que pretendam desenvolver atividades de investigação conducentes à obtenção do grau académico de doutor, conferido por universidades nacionais.

Cada candidato poderá submeter apenas uma candidatura, sob pena de cancelamento de todas as candidaturas submetidas.

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A arquitectura nacional em destaque em Osaka

A contagem decrescente para a abertura da Expo 2025 Osaka, no Japão, já começou. A exposição arranca a 13 de Abril e decorre até 13 de Outubro. O Pavilhão de Portugal tem a assinatura de Kengo Kuma, reafirmando a ligação intrínseca entre os dois países através da arquitectura. Talvez para compensar a falta de assinatura nacional no pavilhão, a organização fará da arquitectura nacional um tema de destaque

Durante seis meses deverão visitar a ilha de artificial de Yumeshima, palco da exposição, cerca de 28 milhões de visitantes, contando-se em 160 o número de países ali representados. Os 155 hectares, organizados em círculo, estão divididos em distritos: Saving Lives, Connecting Lives e Empowering Lives. É neste último que o Pavilhão de Portugal ficará localizado.
Projectado pelo arquitecto japonês Kengo Kuma, o Pavilhão de Portugal, é um convite a descobrir o oceano, um tema central da participação de Portugal num evento que é grandemente dedicado ao tema “Desenhar as sociedades do futuro”, à promoção dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável e à estratégia japonesa Sociedade 5.0, que defende um sistema socioeconómico sustentável e inclusivo. Uma das características mais distintivas desta exposição internacional será o esforço para dar uma imagem realista de uma sociedade futura não apenas através do pensamento, mas também através da acção. Posicionando o recinto como um laboratório onde serão testadas, e aplicadas, novas tecnologias e sistemas.
O tema da participação portuguesa, “Oceano Diálogo Azul” cruza o universo da Expo’98 de Lisboa, com o passado histórico que ligou Portugal e o Japão e a projecção do país actual, que quer liderar em políticas marítimas.

O Pavilhão
O projecto arquitectónico expressa a dinâmica do movimento oceânico através da desconstrução do espaço, utilizando cordas suspensas e redes recicladas para criar um efeito perene e exposto aos elementos naturais como o sol e o vento.
O volume do Pavilhão é marcado por uma instalação cénica que simboliza a praça superior suspensa como uma onda, criando uma imagem marcante para quem visita e para quem passa no exterior.
Situado na zona ‘Empowering Lives’ do recinto da Expo 2025 Osaka, perto do pavilhão do Japão, o Pavilhão de Portugal beneficia de uma localização estratégica, oferecendo também um espaço único de interacção com o “Grand Ring” da Expo 2025 Osaka.
Além do espaço para exposições, terá uma loja, um espaço de restauração dedicado à promoção da gastronomia portuguesa e um espaço multiusos preparado para acolher eventos de diversas tipologias.
A loja terá um conceito adaptado ao tema da participação de Portugal na Exposição, centrado no oceano e na sua conservação, promovendo produtos de design ecológico, feitos a partir de materiais naturais de origem portuguesa e de forte cariz identitário, como a cortiça, o burel e o vime.

A arquitectura
O facto do Pavilhão de Portugal não ser assinado por um arquitecto português deixa algum desconforto e gerou críticas junto da Aicep Portugal Global, ainda que o mesmo tenha a assinatura do arquitecto japonês que ao longo dos últimos anos se vem afirmando em terreno nacional. Este é mais reforço na já forte ligação de Kengo Kuma a Portugal. Mas Portugal, país de Arquitectos, marcará presença em Osaka com a organização a reservar-lhe espaço na agenda. Ao longo de seis meses Portugal vai apresentar exposições, workshops e concertos que abrangem várias áreas artísticas e culturais, entre elas destaque para as exposições sobre arquitectura portuguesa que levará ao Japão os trabalhos de Siza Vieira, Manuel Aires Mateus, Ricardo Bak Gordon e Inês Lobo. A nova geração de arquitectos portugueses também estará em destaque numa exposição que tem a curadoria de Andreia Garcia e que envolve mais de duas dezenas de ateliers – Atelier Local; Sami; Atelier Cru; Luísa Bebiano, Rita Aguiar-Rodrigues; Diogo Aguiar; Pura Atelier; Nuno Melo Sousa; Summary; Miguel Marcelino; JQTS; Cabinnet; Circunflexo; Barão-Huter; In vitro; Mero; Inês Pimentel; Campo Arquitectura, Conde Paradela; Patrícia da Silva; SIA; fala; e Branco del Rio.
Também o design gráfico, através de uma exposição do Atelier Barbara Says, as astes e ofícios, com o programa Saber Fazer da DG Artes, e vários artistas plásticos, como Fernanda Fragateiro, Daniel Blaufuks, Ana Aragão, Ass Fuel ou Vanessa Barragão vão marcar presença em Osaka. A programação do Pavilhão de Portugal abrange ainda a música, cultura, economia, arte e gastronomia nacionais.

Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

Manuela Sousa Guerreiro

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Arquitectura

Archi Summit abre última fase de candidaturas a expositores

O maior festival de arquitectura do País está de volta à capital para a 8ª edição. Nos dias 9, 10 e 11 de Julho, o Beato Innovation District transforma-se num espaço de partilha de conhecimento sobre arquitectura e outras áreas do sector da construção para receber a 8ª edição do Archi Summit

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Após duas edições no Porto, o festival de arquitetura Archi Summit está de volta a Lisboa para a sua 8ª edição. Durante os dias 9, 10 e 11 de Julho, o Beato Innovation District, sob a curadoria dos arquitectos Joanna Helm e António Choupina, recebe um espaço de partilha de conhecimento e de aprendizagem, networking e inspiração para os participantes, reunindo grandes nomes da arquitectura nacional e internacional.

“Estamos muito entusiasmados por regressar a Lisboa e por levar a 8ª edição do Archi Summit ao Beato Innovation District. Contamos ter ainda mais participantes do que nos anos anteriores, esperando mais de dois mil arquitectos, dos vários ramos da arquitectura, e outros profissionais das áreas da construção, para trocar experiências e conhecer novas técnicas. O objectivo é juntar ainda mais valências até à data, como a cerâmica, a iluminação, revestimentos, mobiliário urbano, impermeabilização, carpintaria, para que os participantes encontrem aqui tudo o que precisem para os seus projectos”, explica Bruno Moreira, arquitecto e mentor do Archi Summit.

O evento, que ao longo dos últimos 10 anos tem procurado expandir o debate sobre a actuação da arquitetura, conta já com oradores de excelência, como Amanda Ferber, arquitecta brasileira, fundadora e CEO da Architecture Hunter, uma plataforma dedicada à arquitectura que conta com mais de três milhões de seguidores, e que foi nomeada para a lista Forbes 30 Under 30 em 2020. Apesar de ainda não estar fechado, o cartaz conta com oradores como Fran Silvestre, arquitecto espanhol, Romullo Baratto, arquitecto e urbanista brasileiro, Gabriela Carrillo, arquitecta mexicana, Gloria Cabral, arquitecta paraguaia-brasileira e Martha Thorne, reitora da IE School of Architecture and Design, em Madrid, e directora-executiva do Prémio Pritzker de Arquitectura, conhecido como o “Nobel da Arquitetura”.

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Luxury villa detail with pool

Prepare a sua piscina antes da chegada do Verão com o Grupo Puma

A cada ano, com a aproximação do verão, todos pensamos na manutenção de nossas piscinas, sejam elas particulares, públicas
ou comunitárias. Em outros casos, encontramos piscinas de nova construção que precisam de um tratamento completo de impermeabilização.

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Neste artigo, Selena Dorado, do Departamento Técnico do GRUPO PUMA, disponibiliza as principais orientações para realizar a melhor impermeabilização das nossas piscinas, qualquer que seja o caso de aplicação, com o Sistema Drypool.

PISCINAS A REABILITAR OU DE NOVA CONSTRUÇÃO

Em qualquer um dos casos, o primeiro ponto a ser trabalhado e, provavelmente, o mais importante de todos, é o tratamento do suporte.

Para o correto funcionamento de qualquer sistema de impermeabilização, o suporte deve estar limpo, seco e livre de poeira ou elementos mal aderidos.

Em ambos os casos, devemos levar em conta a porosidade do suporte, pois é importante que esteja suficientemente liso para evitar um consumo excessivo de material, mas também que não tenha uma resistência superficial à tração insuficiente, o que poderia afetar a aderência dos produtos de impermeabilização.

ESCOLHA DOS PRODUTOS MAIS ADEQUADOS

Para piscinas de nova construção (suporte de betão)

Antes de iniciar a instalação, devemos preparar os pontos críticos (como mudanças de plano, elementos da instalação, etc.) com nossa banda elástica Bandtec.

Em primeiro lugar, aplicaremos a membrana impermeabilizante cimentícia contínua Morcem Dry SF Plus em duas camadas reforçadas com a Malha Drypool antialcalina.

Uma vez seca a membrana impermeabilizante, instalaremos o nosso revestimento cerâmico com o adesivo cimentício de alto desempenho Pegoland Profesional Flex e, para o rejuntamento das peças, utilizaremos a argamassa para juntas Pegoland Profesional Junta ou Morcemcolor Epóxi.

Para renovação de piscinas existentes (suporte cerâmico)

Da mesma forma que numa obra nova, antes de iniciar a instalação, devemos preparar o suporte e reparar os danos encontrados com a argamassa de reparação Morcemseal Todo 1. Também será necessário preparar os pontos críticos (como mudanças de plano, elementos da instalação, etc.) com nossa banda elástica Bandtec.

Em primeiro lugar, aplicaremos a membrana impermeabilizante cimentícia contínua Morcem Dry Fix em duas camadas reforçadas com a Malha Drypool antialcalina.

Uma vez seca a membrana impermeabilizante, o processo de revestimento é o mesmo que para uma obra nova: instalaremos nosso revestimento cerâmico com o adesivo cimentício de alto desempenho Pegoland Profesional Flex e, para o rejuntamento das peças, utilizaremos a argamassa para juntas Pegoland Profesional Junta ou Morcemcolor Epóxi.

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Arquitectura

Garagem Sul no CCB reabre Centro de Arquitectura

O espaço da Garagem Sul foi reconfigurado para acolher exposições, mas também espaços de trabalho, programação e convívio, num projecto da autoria do atelier suíço-português Bureau. O primeiro ciclo programático será dedicado ao tema Interespécies, que “explora o desejo humano de compreender, conectar-se e viver com outras espécies”

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Vai reabrir ao público, a 2 de Abril, o Centro de Arquitectura do Museu de Arte Contemporânea (MAC) do Centro Cultural de Belém (CCB). O espaço da Garagem Sul foi reconfigurado para acolher exposições, mas também espaços de trabalho, programação e convívio, num projecto arquitectónico da autoria do atelier suíço-português Bureau, de Daniel Zamarbide, Carine Pimenta e Galliane Zamarbide.

A partir de uma perspectiva interdisciplinar e com carácter experimental, o Centro de Arquitectura abre espaço para ensaiar e testar possibilidades, com a intenção de materializar espaços conviviais, mais-do-que-humanos e interseccionais.

A este pretexto, o primeiro ciclo programático do Centro de Arquitectura será dedicado ao tema Interespécies. Uma exposição que “explora o desejo humano de compreender, conectar-se e viver com outras espécies” e que decorre em três passos: aproximar , coabitar e conspirar.

A arquitectura é aqui celebrada para lá da sua função utilitária, nas suas funções relacionais e críticas. Uma vez que os materiais, as técnicas e os modos de intervenção no espaço moldam sempre conexões entre lugares, pessoas e seres, considera-se que os “usuários” da arquitectura são humanos, pássaros, plantas, minerais e outros.

Com curadoria de Mariana Pestana, a equipa de investigação é composta por Anna Bertmark, Fernanda Costa, Valentina Demarchi, Bernardo Gaeiras, Mathilde Gouin, Katerina Iglezaki, Carlos Pastor e Mariana Simões, que integram também, o grupo de investigação Bauhaus of the Seas.

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