Jamestown altera nome do edifício JQOne para IDB Lisbon – Innovation & Design Building
Edifício de escritórios com 48 mil m2, conhecido como antigo Entreposto, será reposicionado como polo de inovação e centro para a comunidade local
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A empresa de investimento e gestão imobiliária Jamestown que ingressou no mercado português em 2021, anunciou o rebranding do edifício JQOne para IDB Lisbon – Innovation & Design Building Lisbon. O novo nome “reflecte a visão da empresa” para o edifício de escritórios com 48 mil metros quadrados, anteriormente conhecido como Entreposto, e que “agora passará a ser um hub para empresas inovadoras e com um forte foco em design”, explica a empresa.
“A nossa visão para o IDB Lisbon passa por tornar este espaço num ecossistema de interconexão de negócios, onde um ambiente colaborativo e inclusivo permitirá gerar inovação e criatividade”, explica Michael Phillips, presidente da Jamestown. “Além dos espaços de trabalho revolucionários, o IDB Lisbon será também um ponto de encontro para a comunidade local, onde serão proporcionadas experiências de arte e cultura. Contamos com um histórico de desenvolvimento de ambientes criativos e dinâmicos nos Estados Unidos, e estamos ansiosos por trazer este conceito para Lisboa”.
Nos Estados Unidos, a Jamestown é conhecida pelos seus projectos de reabilitação de edifícios, tais como o Industry City em Brooklyn, o Ponce City Market em Atlanta, e o The Innovation and Design Building (The IDB) em Boston. Na sequência das iniciativas de curadoria de espaços da Jamestown, o The IDB em Boston tornou-se uma âncora da economia de inovação da cidade e o lar de centenas de inquilinos de diversos sectores de actividade, incluindo design, biotecnologia, investigação e engenharia. A Jamestown pretende recriar esse sucesso com o IDB Lisbon, que consiste no primeiro investimento da empresa no mercado ibérico.
O novo nome é o primeiro passo de uma série de mudanças que a Jamestown planeia para o edifício, quer ao nível das suas funcionalidades, quer da sua imagem global. A empresa pretende melhorar a experiência global do edifício através da oferta de melhores instalações e áreas comuns mais envolventes, para além de utilizações adicionais em toda a propriedade, como forma de criar um melhor ambiente para inquilinos e visitantes.
As mudanças incluem, também, uma nova utilização do rooftop do edifício, que incluirá um restaurante, actividades desportivas e culturais. A abertura ao público deste novo rooftop está prevista para Julho. O IDB Lisbon será, também, palco de uma exposição do MUDE FORA DE PORTAS intitulada “O mundo vai continuar a não ser como era! – 100 anos de design de publicidade na Colecção Carlos Rocha”. Organizada pela Câmara Municipal de Lisboa/MUDE – Museu do Design e da Moda, a mostra gráfica irá estar disponível ao público, de 21 de Julho a 27 de Novembro reunindo uma selecção de obras que evidenciam as grandes mudanças na vida quotidiana em Portugal e os seus diferentes contextos políticos e socioeconómicos, desde 1930 até ao início do século XXI.
A aposta da Jamestown nesta colaboração com o MUDE – Museu do Design e da Moda realça a estratégia definida pela empresa em tornar o IDB Lisbon num espaço promotor da arte nacional, evidenciado também pelo conjunto de instalações artísticas presentes no edifício que fazem parte do Collision Project. utilização do espaço construído como tela, tornando a arte numa experiência.
O IDB Lisbon faz parte da estratégia de expansão da Jamestown na Europa, que agora inclui mais de 1,1 mil milhões de euros em activos sob a sua gestão desde 31 de Março de 2022. No ano passado, a empresa garantiu um mandato para administrar um portefólio de propriedades em toda a Europa em nome de um de seus parceiros de investimento institucionais e co-investidores, o E.ON Pension Trust, fundo de pensões de uma das maiores empresas de energia alemãs. Já em 2020, a Jamestown havia comprado dois edifícios em Amesterdão e um activo de escritórios composto por três edifícios em Colónia, na Alemanha e, em 2019, adquiriu o icónico Groot Handelsgebouw em Roterdão, um dos maiores edifícios de uso misto na Holanda, que actualmente acolhe mais de 450 empresas.