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Marcas e decisores mundiais da fileira casa reúnem-se no Porto

Os principais players nacionais e internacionais da Fileira Casa vão estar reunidos no Portugal Home Week, nos dias 21 e 22 de Junho de 2022, no Centro de Congressos da Alfândega do Porto

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Os principais players nacionais e internacionais da Fileira Casa vão estar reunidos no Portugal Home Week, nos dias 21 e 22 de Junho de 2022, no Centro de Congressos da Alfândega do Porto

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O evento, organizado pela Associação Portuguesa de Indústrias de Mobiliário e Afins (APIMA) com o apoio institucional da AICEP Portugal Global, vai receber profissionais de mais de 40 nacionalidades para debater o futuro de um dos clusters mais exportadores da economia nacional, assim como para apresentar ao mundo as últimas tendências e inovações da Fileira Casa Portuguesa.
O Portugal Home Week conta com dois grandes momentos: Home Show e Home Summit. O Home Show assume-se como a montra por excelência da produção nacional, com a participação de cerca de 60 expositores das indústrias da Fileira Casa Portuguesa: mobiliário e colchoaria, têxteis-lar, iluminação, utilidades domésticas, cerâmica decorativa e utilitária.

O Home Summit, por seu turno, é um fórum de discussão onde serão debatidos o futuro, a inovação, a internacionalização e a sustentabilidade destes sectores. A iniciativa conta com a presença de oradores como Álvaro Siza Vieira, um dos mais reconhecidos e premiados arquitectos mundiais, Ingrid Abramovitch, Editora Executiva da Elle Decor Nova Iorque, Mario Ortega, CEO da BIMObject América Latina e Península Ibérica, e Mário Ferreira, CEO do Grupo Nau, entre muitos outros.

Paralelamente a estes dois eixos vão decorrer várias outras acções, como reuniões entre empresas e importadores (Home B2B), actividades de lazer para os visitantes (Home Fun Trips) e iniciativas desenvolvidas com o intuito de promover o design português e fomentar o reconhecimento da criatividade e da cultura nacional (Partners).

Os participantes internacionais terão ainda a oportunidade de visitar directamente as fábricas e
showrooms das empresas nacionais, no âmbito da iniciativa Home Pro Trips.

“O Portugal Home Week tem como objectivo posicionar a Fileira Casa Portuguesa a nível nacional e internacional como um cluster de qualidade reconhecida, capaz de agregar tradição e inovação”, refere Gualter Morgado. O Director Executivo da APIMA sublinha ainda que “ao contar com a presença de compradores e prescritores de todo o Mundo, este evento permite ainda apoiar as empresas nacionais na penetração em novos mercados, por forma a diversificar as exportações”, conclui.
A segunda edição do Portugal Home Week marca o regresso do evento após uma pausa causada pela pandemia de Covid-19. Na sua primeira edição, a iniciativa reuniu mil profissionais e 50 empresas, gerando um milhão de euros em encomendas e, nos meses subsequentes, negócios no valor de quase 10 milhões de euros.

Este ano esperam-se visitantes oriundos de mercados como os EUA, Canada, França, Espanha, Reino Unido, Alemanha, Áustria, Bélgica e também dos Países Nórdicos. Englobando mais de 60 mil trabalhadores e mais de 7 500 empresas, as indústrias da Fileira Casa Portuguesa correspondem a 4,5% do total das exportações portuguesas, com um volume de negócios de 3,3 mil milhões de euros.

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Leca Portugal conclui transição para uso de biomassa

Com esta mudança, a empresa prevê uma redução das emissões de CO2 de aproximadamente 17 mil toneladas, em 2025, comparativamente a 2022, ano em que iniciou a transição

A Leca Portugal, empresa do Grupo Saint Gobain, concluiu com sucesso a transição para o uso de biomassa como fonte de energia na sua produção industrial. Uma mudança que se enquadra na estratégia global da Saint-Gobain, para eliminar a utilização de combustíveis fósseis até 2025 e alcançar a neutralidade carbónica a longo prazo.

Proveniente de fontes renováveis, a biomassa passa a substituir os combustíveis dos fornos de produção, preservando a qualidade dos produtos da Leca Portugal e assegurando uma redução expressiva das emissões de gases com efeito de estufa.

A transição para a biomassa resultou de um projecto piloto meticulosamente planeado, que permitiu testar e ajustar soluções antes da sua implementação em larga escala.

Durante o processo, a Leca Portugal superou desafios técnicos e logísticos, implementando adaptações nas infraestruturas e garantindo o fornecimento de biomassa, sem comprometer a eficiência operacional.

Para Cristina Freire, directora fabril da Leca Portugal, o “esforço” e “compromisso” da equipa foi “essencial para o sucesso desta mudança”. “Todos os colaboradores demonstraram um elevado compromisso com os objectivos ambientais da empresa e reconheceram a relevância desta transição para o futuro da indústria e para a nossa competitividade no mercado”, acrescentou.

Com esta mudança, a Leca Portugal prevê uma redução das emissões de CO2 de aproximadamente 17 mil toneladas, em 2025, comparativamente ao ano em que iniciou a transição (2022). Esta evolução não só contribui para um sector mais sustentável, como também posiciona a empresa na “vanguarda das exigências ambientais” do sector da construção, onde certificações como LEED e BREEAM têm assumido uma importância crescente.

Para alcançar este objectivo, a Leca Portugal definiu indicadores “claros” para avaliar o impacto da transição para biomassa, com destaque para a redução das emissões de CO2 e a optimização dos custos energéticos. Além disso, a empresa estuda novas fontes de biocombustível para garantir a sustentabilidade e eficiência do processo a longo prazo.

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Exponor recebe EMAF de 27 a 30 de Maio

Naquela que é a sua 20ª edição, a feira internacional de máquinas, equipamentos e serviços para a indústria, EMAF, esgota os seis pavilhões da Exponor e reúne mais de 400 empresas 

De 27 a 30 de Maio, na Exponor, 438 empresas vão responder aos desafios de digitalização rápida e integração das tecnologias inteligentes da indústria 4.0, abraçando a ideia de um futuro mais sustentável. As propostas estendem-se pelos seis pavilhões do recinto, completamente lotados, com a presença de empresas, vindas de paragens tão diferentes como Alemanha, China, Dinamarca, Espanha, Itália, Reino Unido ou Coreia do Sul.

“O elevado número de pedidos de convite já registado demonstra o entusiasmo que a EMAF 2025 está a gerar. Esta será, sem dúvida, uma edição marcante, que permitirá aos expositores não só potenciar oportunidades de negócio, como também estreitar relações e consolidar parcerias com impacto no futuro da indústria”, destaca Diogo Barbosa, director-geral da Exponor.

As empresas expositoras também terão ofertas de trabalho na Bolsa de Emprego da EMAF, que vai para a sua terceira edição. As propostas já disponíveis podem ser consultadas no website da exposição.

Do programa da EMAF constam três conferências que abordarão temas prementes da indústria nacional.

No dia 27 realizar-se-á o seminário «Manutenção Industrial e Gestão de Activos», cuja sessão de abertura estará a cargo de Luís Miguel Ribeiro, presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP) e João Domingues Cruz, presidente da Associação Portuguesa de Manutenção e Gestão de Activos (APMI).

No dia 28 de Naio, a EMAF recebe a 1.ª edição do Future Summit, numa coorganização da AEP, da AIMMAP, EXPONOR e do CEiiA, Centro de Engenharia e Desenvolvimento, onde temas como a nova ordem mundial e as movimentações geopolíticas estarão em destaque, sobretudo nas implicações que daí podem advir no que respeita ao investimento na área da defesa.

A Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal AIMMAP é a entidade responsável pela conferência «A Transformação Digital da Indústria – Upgrade da Automação Exponenciada pela Inteligência Artificial», que se realiza a 29 de Maio, onde temas como os polos de inovação digital e as tecnologias de produção estarão em destaque. Nesta conferência, será também entregue o Prémio Tecnometal, que pretende distinguir os melhores artigos científicos do ano transacto.

Como é já tradicional, a EMAF também será palco da 12.ª edição do Concurso de Inovação, uma coorganização da Exponor e da revista Robótica, que premeia trabalhos que reforcem as componentes de investigação e desenvolvimento (I&D) e inovação, tornando as empresas mais competitivas na área das tecnologias de produção. Destinado aos expositores inscritos no evento, o concurso avalia factores como a concepção, originalidade e operacionalidade dos produtos apresentados.

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Apirac recorda a importância da “literacia energética” para reduzir consumos

“Saber regular a temperatura para atingir conforto térmico, seja para garantir calor nos espaços, seja para manter os ambientes frescos, é fundamental para ter consumos mais eficientes, reduzir desperdícios e contribuir para a descarbonização”, afirma Nuno Roque, director-geral da associação

tagsAPIRAC

A celebrar este ano 50 anos de atividade, a Associação Portuguesa das Empresas dos Sectores Térmico, Energético, Electrónico e do Ambiente (APIRAC), tem na qualificação empresarial e profissional, no suporte e divulgação técnica, na produção normativa e no apoio jurídico, algumas das suas áreas de intervenção mais relevantes.

Neste sentido, a Associação alerta para as eventuais mudanças bruscas de tempo, com impactos no conforto térmico dos ambientes interiores. Manter a temperatura certa em casa, no trabalho ou no carro, é, por isso, “fundamental” para a saúde e para a poupança na factura energética.

De acordo com Nuno Roque, director-geral da APIRAC, “a importância da literacia energética não pode ser lembrada apenas em momentos de crise, já que a mesma produz efeitos directos na saúde e no ambiente, todos os dias.” Ainda para o responsável, “saber regular a temperatura para atingir conforto térmico, seja para garantir calor nos espaços, seja para manter os ambientes frescos, é fundamental para afirmar hábitos de consumo mais eficientes, reduzir desperdícios e contribuir para a descarbonização, com impactos positivos na sustentabilidade ambiental e nos orçamentos familiares”.

Segundo a APIRAC, manter o conforto e o bem-estar sem gastos desnecessários passa por reduzir os diferenciais térmicos, já que quando demasiado elevados entre os ambientes interior e exterior aumentam o consumo energético e a factura da electricidade, podendo ainda ser prejudiciais para a saúde. No Verão se se registarem 35ºC no exterior, basta manter o ambiente interior a 25ºC para garantir conforto.

Já no Inverno, se estiverem 10ºC na rua, subir a temperatura interior para cerca de 20ºC é o ideal. Mais do que isso, além de não trazer conforto adicional, só aumenta o consumo de energia.

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Carmo Wood reorganiza-se em duas áreas de negócio

Sob nova liderança, a empresa de soluções de madeira assume as duas áreas de negócio distintas, Agricultura e Engenharia, e dá-lhes identidade e gestão própria. A CW Farm e a CW Form são próxima etapa do crescimento da Carmo Wood

A Carmo Wood, empresa de referência em soluções de madeira tratada, anuncia uma nova etapa na sua história com o lançamento de uma nova identidade corporativa e a reorganização da sua estrutura em duas áreas de negócio distintas: CW Farm e CW Form.

“A Carmo Wood é uma empresa com uma capacidade de adaptação notável. Esta reorganização permite-nos afirmar com mais clareza dois negócios complementares, mas distintos, cada um com identidade própria, sob o mesmo nome de confiança que é a Carmo Wood”, sublinha Diogo Lino, Chairman da Carmo Wood e accionista de referência no grupo.

Esta reestruturação estratégica marca o início de um processo de rebranding que visa reforçar o alinhamento entre a estrutura da empresa, o seu posicionamento no mercado, e os valores que a definem.
Sob a nova assinatura “Wood we are.”, a empresa reformulou a arquitectura da marca corporativa e integrou duas novas marcas endossadas, referente às duas áreas de negócio.

Com raízes profundas na actividade original da empresa, a até então área de Agricultura assume agora uma nova identidade: CW Farm. Especializada em soluções de madeira tratada para vinhas, olivais e fruticultura, a CW Farm comercializa postes, armações e estruturas de protecção.

“A nossa missão é marcar o campo com a qualidade e eficiência da madeira, e continuaremos a apoiar o sector agrícola com soluções duradouras e sustentáveis. Contamos continuar a crescer em Portugal, Espanha, França e outros mercados internacionais com base no nosso profundo conhecimento da madeira”, afirma Ricardo Diz, CEO da CW Farm.

Já a CW Form representa o crescimento contínuo da empresa no sector da construção e arquitectura em madeira, respondendo à crescente procura por soluções técnicas e sustentáveis. Esta área de negócio foca-se em projectos como grandes obras de engenharia em madeira, habitação modular, fachadas em madeira, camping & glamping, mobiliário de exterior, e madeiras para construção.

“Na CW Form queremos dar forma ao dia-a-dia através da industrialização sustentável da madeira. Com a nova marca diferenciadora reforçamos a nossa posição como parceiros de confiança em Portugal e apostamos numa imagem aliada à estratégia para conquistar os mercados europeus na engenharia e construção em madeira.”, afirma João Figueiredo, CEO da CW Form.

Rebranding inspirado pela natureza
A inspiração para o rebranding veio da própria natureza da madeira, um material que resiste ao teste do tempo, que se adapta e perdura, tal como a Carmo Wood. Esta essência foi traduzida numa nova identidade visual e verbal que honra a tradição, mas que se projecta claramente para o futuro.
O logotipo foi pensado para ter flexibilidade, permitindo a sua adaptação a diferentes contextos e áreas de negócio, enquanto as cores vão buscar inspiração às tonalidades da madeira e da natureza. Com logótipos, cores e identidades visuais próprias, as duas novas marcas reflectem as especificidades de cada área de actuação, sem perder a ligação à “marca-mãe” Carmo Wood.
Este trabalho foi desenvolvido em conjunto com a agência DJ, de Diogo Anahory e João Pacheco, a dupla responsável pela criação do conceito, identidade e storytelling da nova marca.

 

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Ponte D. Luis I (Porto) Créditos : DR
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Que contributo nos trazem as nossas elites?

Portugal regista a maior queda de sempre no índice de qualidade das elites segundo a FEP. O resultado reflecte perda de influência económica e fragilidades estruturais

A Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP) acaba de divulgar a sexta edição do Índice de Qualidade das Elites (EQx2025), o principal ranking global de economia política, que avalia se as elites de cada país criam valor líquido para a sociedade, significando que há mais para distribuir, ou o extraem em benefício próprio, em detrimento da população. O índice é produzido pela Universidade de St. Gallen, na Suíça, em parceria com instituições académicas internacionais, sendo a FEP responsável por analisar Portugal.

O EQx baseia-se na teoria da elite do desenvolvimento económico, em que as elites são definidas como os modelos empresariais dominantes na economia política das nações. A edição deste ano analisou 151 países, tendo em consideração 149 indicadores agrupados em quatro grandes dimensões: poder económico, poder político, valor económico e valor político.

O índice de Portugal teve a maior descida anual desde a sua criação (em 2020), levando a uma queda de cinco posições no ranking, para o 30.º lugar entre 151 países, que iguala os piores registos (de 2023 e 2021). Apesar de tudo, Portugal manteve-se dentro do primeiro quintil de países.

A deterioração do desempenho português no EQx2025 resultou, sobretudo, da evolução negativa no sub-índice de poder, em especial no que diz respeito ao poder económico das elites. Em destaque está o recuo expressivo no pilar de “destruição criativa” – que avalia a renovação dinâmica do tecido económico –, devido à introdução de dois novos indicadores relativos ao investimento privado em inteligência artificial (IA), uma área em que Portugal surge mal colocado. Tal revela dificuldades na captação de investimento em tecnologias cruciais para a inovação.

Também o sub-índice de valor registou um contributo significativo para a queda geral, representando cerca de 49% da deterioração global. Este resultado traduz, sobretudo, a perda de valor económico, com destaque para um conjunto de fragilidades estruturais persistentes, nomeadamente: fraco crescimento da produtividade laboral, elevada taxa de desemprego jovem, fuga de talento, reduzida participação na força de trabalho e dificuldades no acesso à habitação.

Apesar de as componentes de poder e valor político terem tido pouca influência na descida global (a um nível agregado), verificaram-se movimentos relevantes nos seus indicadores, uns positivos e outros negativos, que acabaram por se compensar. No domínio do poder político, os efeitos negativos da degradação de indicadores ligados à corrupção, desigualdade de rendimento, liberdade académica e complexidade regulatória foram compensados, nos respectivos pilares, por melhorias na liberdade de imprensa, empoderamento feminino, distribuição da riqueza, qualidade da regulação e direitos humanos. Por sua vez, no valor político, destaca-se a evolução negativa nos indicadores de serviços públicos online, taxa de mortalidade por abuso de substâncias e eficácia da cobrança de impostos, bem como a manutenção de uma elevada taxa de IRC (continuação na 114ª posição), que são motivo para preocupação. No entanto, verificaram-se progressos em indicadores como o rácio da dívida pública – com Portugal a subir da 137.ª para a 63.ª posição – e o desempenho ambiental.

Em retrospectiva, a evolução da qualidade das elites de Portugal em 2025 confirma uma tendência de deterioração que se vem acentuando desde o período pré-pandemia, reflectindo perdas significativas na capacidade de geração de valor económico superiores aos ganhos no valor político e, em particular, no poder político e económico, ainda que este último tenha sido bastante penalizado nesta edição, como referido. Conclui-se que a tendência de redução da qualidade das elites – ligada a fragilidades estruturais internas que determinam um modelo económico pouco competitivo – dificulta uma resposta eficaz aos desafios globais cada vez mais complexos.

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APAL traz a Portugal nomes internacionais da indústria do alumínio

No próximo dia 14 de Maio de 2025, APAL recebe as reuniões internacionais das entidades Qualanod e Qualicoat. O evento acontece no Hyatt Regency Lisbon, situado na Rua da Junqueira, em Alcântara

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tagsAPAL

A Associação Portuguesa do Alumínio (APAL) vai receber em Lisboa, no próximo dia 14 de Maio de 2025, as reuniões internacionais das entidades Qualanod e Qualicoat, duas das mais relevantes organizações técnicas do sector do alumínio a nível global. Esta iniciativa insere-se nas comemorações dos 200 anos do alumínio, lideradas pela APAL. As reuniões terão lugar no Hyatt Regency Lisbon, situado na Rua da Junqueira, em Alcântara.

Ao trazer este momento internacional a Portugal, a APAL reforça o seu papel enquanto “elo de ligação” entre a indústria portuguesa e os principais fóruns técnicos globais, contribuindo para a “afirmação do alumínio” como um material essencial à arquitectura, engenharia e sustentabilidade.

A Qualicoat é a organização internacional que certifica a qualidade dos revestimentos aplicados ao alumínio, garantindo padrões técnicos exigentes e harmonizados em todo o Mundo. Fundada na Suíça, está presente em mais de 25 países, incluindo Portugal, e tem como missão assegurar a durabilidade e a performance de acabamentos aplicados em componentes arquitetónicos de alumínio. A entidade será representada em Lisboa por Coby Armar, secretário-geral da entidade.

Já a Qualanod, que representada pelo seu presidente, Peter Watts, é responsável por supervisionar e garantir a conformidade da anodização do alumínio com normas técnicas internacionais, promovendo práticas de qualidade e inovação industrial.

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Santander recebe 400M€ do BEI para financiar PME e MidCaps e sector agrícola

75 milhões de euros serão destinados em exclusivo ao sector agrícola, enquanto 325 milhões de euros apoiarão PME e MidCaps. Cerca de 60% dos fundos deverão ser alocados a regiões de coesão

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O Banco Europeu de Investimento (BEI) e o Santander assinaram a semana passada uma operação de financiamento no valor de 400 milhões de euros para impulsionar investimentos de PME e empresas de média capitalização (MidCaps), bem como apoiar o sector agrícola em Portugal. Esta operação visa melhorar o acesso ao financiamento para empresas em sectores estratégicos de forma a potenciar o desenvolvimento agrícola e o apoio às regiões de coesão económica.

A iniciativa inclui um montante de 75 milhões de euros especificamente dedicado ao sector agrícola, no âmbito do Programa Agrícola Pan-Europeu, uma iniciativa do BEI para fortalecer a agricultura e a bioeconomia na Europa – uma das oito prioridades fundamentais do BEI.

Pelo menos 10% desse valor será alocado a jovens agricultores e recém-instalados, com o BEI a permitir a elegibilidade para financiamento de aquisição de terrenos agrícolas. Esta é a primeira operação assinada pelo BEI no âmbito do pacote de 3 mil milhões de euros lançado em 2024 para apoiar empresas agrícolas, com especial atenção às empresas lideradas por jovens empreendedores.

Os restantes 325 milhões de euros serão direccionados ao financiamento de PME e MidCaps em Portugal, esperando-se que cerca de 60% dos fundos sejam alocados a regiões de coesão, promovendo o desenvolvimento económico em áreas com menor acesso ao crédito e incentivando a modernização empresarial.

“Este financiamento reforça o compromisso do BEI com o crescimento económico sustentável, garantindo que as PME, incluindo o sector agrícola, tenham acesso a condições de financiamento mais favoráveis”, referiu Jean-Christophe Laloux, director-geral e chefe de operações do BEI. “Ao apoiar jovens agricultores e projectos inovadores, contribuímos para a resiliência e competitividade da economia portuguesa.”

“É com um enorme sentido de compromisso com as nossas empresas que fechámos mais um acordo com o BEI. Trabalhamos todos os dias para disponibilizar as melhores soluções aos nossos clientes, conscientes de que decisões de investimento sustentáveis são cruciais para o crescimento dos negócios e, consequentemente, para o desenvolvimento do país”, sublinhou Amílcar Lourenço, administrador executivo do Santander Portugal.

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ADENE assina acordo com maior organização energética da América Latina

O acordo assinado pela ADENE e pela OLADE, foca-se na cooperação, coordenação e assessoria técnica em projectos e iniciativas que promovam a eficiência energética, energias renováveis, descarbonização e sustentabilidade

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A ADENE e a Organização Latino-Americana de Energia, OLADE, celebraram, em Quito, Equador, um protocolo de colaboração que assinala “um novo marco na cooperação energética entre Portugal e os países da América Latina e do Caribe”, sublinha a ADENE em comunicado. Este acordo visa reforçar o compromisso conjunto com a promoção da eficiência energética, das energias renováveis e da sustentabilidade a nível ibero-americano.

Este acordo surge num momento em que a Europa enfrenta desafios crescentes relacionados com a segurança do abastecimento, a pressão sobre as redes e a necessidade urgente de acelerar a transição energética, representando uma oportunidade estratégica para aprofundar o diálogo global e partilhar soluções que promovam sistemas energéticos mais resilientes e sustentáveis.

O protocolo, assinado por Nelson Lage, presidente da ADENE, e Andrés Rebolledo Smitmans, secretário executivo da OLADE, tem por objectivo aprofundar a cooperação, a coordenação e a assessoria técnica em projectos e iniciativas que promovam a eficiência energética, as energias renováveis, a descarbonização e a sustentabilidade.

“A ADENE está comprometida em promover a cooperação internacional para enfrentar os desafios energéticos globais. Este protocolo com a OLADE é um passo significativo para fortalecer as nossas acções conjuntas em prol da eficiência energética, das energias renováveis e da sustentabilidade”, afirmou Nelson Lage, presidente da ADENE, acrescentando que “juntos, podemos criar um impacto positivo e duradouro na transição energética e no desenvolvimento sustentável”.

Com 27 países membros, a OLADE é um dos principais organismos intergovernamentais da região no domínio da energia. Este acordo representa para a ADENE uma oportunidade estratégica de partilha de conhecimento, transferência de boas práticas e contribuição activa para o reforço da literacia energética e da capacidade técnica na região ibero-americana.

O protocolo entre a ADENE e a OLADE prevê a realização de acções no domínio da formação e capacitação técnica em eficiência energética nos edifícios, na indústria e nos transportes; Campanhas de sensibilização e promoção da literacia energética; Organização de missões técnicas, eventos e visitas de intercâmbio; Criação de projectos conjuntos, alinhados com as metas climáticas e energéticas nacionais e regionais; e Apresentação de candidaturas a instrumentos de financiamento internacional para acções de interesse comum.

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Fusões e Aquisições movimentam 1,4MM€ até Abril de 2025

Entre Janeiro e Abril número de transacções no mercado de Fusões e Aquisições português registou uma queda de 30%, face ao período homólogo. O sector de real estate foi, uma vez mais, o mais activo no período em análise (Abril). Espanha foi o país que mais investiu no mercado português

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Entre Janeiro e Abril de 2025, o mercado transaccional português viu a concretização de 155 operações, totalizando 1,4 mil milhões de euros. Destas, 41% revelaram seus valores, conforme aponta o mais recente relatório do TTR Data.
Estes números representam uma queda de 30% no número de transacções em comparação com o mesmo período de 2024, assim como uma diminuição de 62% no capital mobilizado.

Em Abril, foram registadas 31 fusões e aquisições, entre anunciadas e encerradas, e um valor total de 461,90 milhões de euros. Em termos sectoriais, o sector de real estate foi o mais activo em 2025, com 27 transacções, seguido pelo sector de internet, software & IT services com 21 operações.

Âmbito Cross-Border
No âmbito Cross-Border, quanto à número de transacções, a Espanha e os Estados Unidos, foram os países que mais investiram em Portugal no período, contabilizando 21 e oito transacções, respectivamente. As empresas portuguesas escolheram a Espanha e Estados Unidos como principal destino de investimento, com oito e cinco transacções, respectivamente.
As aquisições estrangeiras no sector de Tecnologia e Internet caíram em 61% em comparação ao mesmo período de 2024.

Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions

Até Abril de 2025, foram contabilizadas 17 transacções de private equity, representando uma queda de 29% no número de operações em comparação ao mesmo período de 2024.
Em venture capital, foram realizadas 32 rodadas de investimentos e um total de 176 milhões de euros, representando uma diminuição de 38% no número de transacções.

No segmento de asset acquisitions, foram registadas 38 transacções com um valor de 371 milhões de euros, representando uma queda de 32% no número de operações. A transacção destacada pelo TTR Data em Abril de 2025, foi a conclusão pelos CTT Correios de Portugal da aquisição da totalidade do capital social da Compañia Auxiliar al Cargo Expres (CACESA), empresa espanhola do sector aduaneiro de e-commerce internacional. O valor da transacção foi de 106 milhões de euros. A operação contou com a assessoria jurídica em lei portuguesa do escritório Cuatrecasas Portugal. Do lado financeiro, Lazard e Deloitte

Ranking de assessores financeiros e jurídicos

O relatório publica os rankings de assessoria financeira e jurídica até Abril de 2025 em M&A, private equity, venture capital e mercados de capitais, onde a atividade dos assessores é reflectida pelo número de transacções e pelo valor total.

Quanto ao ranking de assessores jurídicos, por número de transacções lidera ao longo de 2025 o escritório Cuatrecasas Portugal com 13 operações. Em valor lidera o escritório Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados contabilizando um total de 166,29 milhões de euros.
No que se refere ao ranking de assessores financeiros, por número de transacções e valor lidera o Banco Bradesco BBI com uma operação e contabilizando EUR 369,68 milhões de euros.

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Deco Prosteste lança “balcão digital” para renovação de casas

A plataforma funciona como um balcão único de aconselhamento energético, o ‘Renovar Casa’, que fornece aos consumidores tudo o que precisam de saber para iniciar a sua renovação e tomar decisões informadas.

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O aumento dos preços da energia levou a maiores casos de pobreza energética, pelo que os consumidores necessitam de apoio para melhorar a sua eficiência energética, assim como para tomar decisões informadas. Nasce, assim, o projecto europeu Horis, desenvolvido pela Deco Proteste, em parceria com o Bureau Veritas, o INEGI, e a Nova FCT.

A plataforma funciona como um balcão único de aconselhamento energético, o ‘Renovar Casa’, que fornece aos consumidores tudo o que precisam de saber para iniciar a sua renovação e tomar decisões informadas.

Esta plataforma fornece conselhos técnicos, jurídicos e financeiros, e informações sobre medidas sustentáveis de reabilitação, como painéis solares, bombas de calor, janelas eficientes, entre outras. Apresenta, também, informações sobre medidas rápidas, isolamento e ventilação, electricidade, climatização e água.

Adicionalmente, direcciona os utilizadores para a ferramenta Assistente de Renovação, que é o primeiro passo para tornar a casa mais eficiente e confortável. Esta ferramenta fornece informação personalizada sobre apoios financeiros públicos e privados disponíveis para a renovação habitacional, bem como soluções específicas de eficiência energética e energias renováveis, após a resposta a algumas perguntas. Uma vez identificadas as medidas de melhoria, é disponibilizado um conjunto de profissionais qualificados e de confiança que o consumidor poderá contactar directamente através da plataforma.

“Muitos cidadãos estão conscientes que a renovação das casas tem múltiplos benefícios, como a redução do consumo e dos custos de energia e a melhoria do conforto, mas muitos também não sabem por onde começar: que custos se deve antecipar? Que subsídios podem obter? Em que profissionais se deve confiar para as obras? É aqui que o Renovar Casa pode ser útil. Numa só ferramenta conseguem aceder a uma rede de profissionais certificados, têm já mapeados os aspectos legais e regulamentares da renovação habitacional e ainda apresenta soluções técnicas e medidas rápidas disponíveis.”, explica Mariana Ludovino, porta-voz da Deco Proteste.

O projecto HORIS, financiado pelo programa LIFE da União Europeia, permitiu à DECO Proteste e às suas congéneres (OCU e Altroconsumo) associarem-se a outras entidades europeias, tais como, centros de investigação, universidades, entidades certificadoras e consultoras para desenvolverem, numa colaboração de 10 organizações de quatro países (Portugal, Itália, Espanha e Países Baixos), três plataformas digitais.

As plataformas foram desenvolvidas no âmbito deste projecto, que ocorre há 18 meses, com o objectivo de apoiar os proprietários de diversos tipos de edifícios através da simplificação do processo de renovação habitacional, ajudando os consumidores a identificar as melhores soluções para as suas necessidades.

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