Lisboa e Porto perderam mais de 5 mil fogos de alojamento local desde 2019
Freguesias de Santa Maria Maior e Misericórdia, em Lisboa, foram as que perderam mais unidades. Já no Porto, cerca de 1500 das unidades que saíram da oferta situam-se no Centro Histórico

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O universo de fogos T0 e T1 activos no Alojamento Local (AL) em Lisboa e Porto caiu para metade nos últimos dois anos. Os dados são revelados pela Confidencial Imobiliário, em resultado da análise ao SIR-Alojamento Local, e dizem respeito aos fogos listados nas plataformas de reserva e que exibem uma actividade de ocupação regular.
Assim, no 4º trimestre de 2021, Lisboa registava cerca de 2.800 fogos desta tipologia activos no Alojamento Local, numa redução de cerca de 3.000 fogos face aos 5.850 disponíveis no 4º trimestre de 2019, enquanto no Porto, contavam-se cerca de 2.050 T0/T1 activos, ou seja, cerca de menos 2.100 unidades do que as 4.150 contabilizadas na mesma altura em 2019.
Desde 2019, a freguesia de Santa Maria Maior, em Lisboa, perdeu mais de 700 unidades de AL, contabilizando actualmente cerca de 1050 e na Misericórdia, que perdeu também perto de 700 fogos, tem disponível cerca de 600 fogos para AL.
A tendência de retirada de fogos ocorreu em todas as freguesias da cidade, sem excepção. Em destinos como a Estrela e Arroios, que são os mais procurados a seguir ao Centro Histórico (agregaram, respectivamente, 7% e 4% da procura em 2021), a oferta está agora em menos de metade, com um universo de fogos em AL entre as 100 e as 200 unidades.
No Porto, cerca de 1500 das unidades que saíram da oferta situam-se no Centro Histórico, onde se encontravam activos no final de 2021 cerca de 1750 apartamentos das referidas tipologias. Os seis quarteirões mais procurados perderam, em conjunto, quase 1000 unidades de Alojamento Local entre os dois anos, com os quarteirões de Mouzinho/Flores, Almada, Aliados e Batalha a registarem a retirada de entre 150 e 250 do AL nesse período.