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    Pedro Mêda

    Engenharia

    GrowingCircle: Trabalhar a economia circular a partir da informação e dos dados

    O projecto Growing Circle pretende sensibilizar os agentes do sector da construção para o papel fundamental dos “Data Templates”e da digitalização. A ideia passa por ter mais conhecimento sobre os materiais, seja os que estão em fim de vida, seja os que estão agora a iniciar a sua utilização, e perceber de que forma é que, através do conhecimento desta informação, é possível melhorar a economia circular

    Cidália Lopes

    Pedro Mêda

    Engenharia

    GrowingCircle: Trabalhar a economia circular a partir da informação e dos dados

    O projecto Growing Circle pretende sensibilizar os agentes do sector da construção para o papel fundamental dos “Data Templates”e da digitalização. A ideia passa por ter mais conhecimento sobre os materiais, seja os que estão em fim de vida, seja os que estão agora a iniciar a sua utilização, e perceber de que forma é que, através do conhecimento desta informação, é possível melhorar a economia circular

    Cidália Lopes
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    Cidália Lopes
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    O sector da construção tem um papel fundamental para as economias dos países, mas carece de modernização de modo a ser mais eficiente e ter menores impactos no ambiente. Estas preocupações têm encontrado eco em documentos estratégicos para o sector que sistematizam duas grandes áreas de actuação: a digitalização e a sustentabilidade e, nomeadamente, a implementação de iniciativas que abordem as sinergias existentes entre ambas. O projecto Growing Circle é uma dessas iniciativas. Ao Construir, Pedro Mêda, engenheiro pela FEUP e com funções de investigador no Instituto da Construção (IC), fala-nos deste projecto e do caso de estudo que estão a acompanhar em conjunto com a Matosinhos Habit e que irá permitir cumprir critérios de eficiência através da melhor relação custo-preço, além de contribuir para o catálogo de produtos que o projecto também pretende desenvolver

    Como é surgiu o projecto Growing Circle?

    Este projecto surge no âmbito do programa que é o EEA Grants, um programa de financiamento bilateral que tinha como objectivo a melhoria e a implementação de práticas de economia circular no sector da construção. Um dos aspectos, uma das dinâmicas que nós identificamos como necessárias e que até estava no seguimento daquilo que são as preocupações da gestão de informação que nós temos é que a economia circular na construção só poderá existir na sua plenitude se nós tivermos uma circularidade da informação e dos dados da construção. A ideia surgiu na sequência de várias parcerias com outros países e outras entidades e do contacto com o professor Eilif Hjelseth, da NTNU, que na altura estava na Universidade de Oslo, na Noruega, e que actualmente trabalha na Universidade de Trondheim.

    Digamos que vimos aqui uma oportunidade de trabalhar a economia circular, não do lado da reutilização dos materiais, mas do conhecimento, da informação e dos dados e de que forma é que esse conhecimento poderia alavancar práticas mais circulares. A nossa ideia é ter mais conhecimento sobre os materiais, seja os que estão em fim de vida, seja os que estão agora a iniciar a sua utilização, e perceber de que forma é que, através do conhecimento desta informação, conseguimos melhorar a economia circular.

    De que forma é o projecto prevê transformar a informação através dos “data templates”?

    Há muita pressão por parte da UE para que sejam adoptadas práticas mais ecológicas e a economia circular no sector da construção é uma parte dessas práticas. Por outro lado, existem as tendências da indústria 4.0 que se materializam na digitalização. Aquilo que fizemos no Growing Circle e uma vez que o objectivo era a sustentabilidade, ou seja, maiores práticas de economia circular, nos pegámos no sector da digitalização e dos dados e congregamos os dois para que produzissem sinergias e mais valias que pudesse acumular nos desideratos e os objectivos do sector da construção.

    Como é que isso se faz?

    Os “data templates” são estruturas, são esqueletos que podem ser interpretados por máquinas e, portanto, são interoperáveis e são verdadeiramente digitais. Basicamente o que se pretende é que através dessas estruturas de metadados se consiga caracterizar produtos de construção, que depois estabelecem uma ligação com softwares e com sistemas que me fazem uma análise de desempenho ambiental, uma análise de eficiência energética e outras. Por exemplo, no âmbito de um projecto de engenharia, quando faço uma análise para ter um certificado energético, tenho que dizer que tenho lá uma parede dupla. Na realidade, deixamos de ter esta inserção da informação, mas ela passa a estar ligada às características dos produtos. Portanto, a metodologia BIM, do lado da digitalização, permite-me fazer isso, ou seja, em vez de eu estar a fazer o modelo 3D e de estar a colocar a informação ‘à mão’, através dos “data templates”, eu consigo que exista uma comunicação entre o modelo tridimensional e o catálogo de produtos, que são os produtos que eu vou utilizar na construção.

    Em que é que isto permite melhorar a economia circular?

    Permite porque, além de fazer a análise da eficiência energética de uma forma mais rápida, consigo fazer outro tipo de análises, como por exemplo, a composição dos materiais, o potencial de reciclagem desses materiais logo no início. Ou seja, se eu escolher um cerâmico no final de vida esse produto vai para determinados usos ou até pode ser reutilizado. É esta ligação que quisemos estabelecer e estamos a estabelecer através dos “data templates”. Claro que o projecto, além de fazer esta ligação, tem uma componente que é fundamental, que é explicar isto às pessoas, explicar isto ao sector da construção.

    A ideia é que quando se vai fazer o projecto em BIM, por exemplo, a informação dos materiais já esteja disponível e descarregada é isso?

    É exactamente isso. Ou seja, hoje em dia quando estamos a iniciar um projecto temos que inserir as propriedades à mão dos produtos e as suas características. Do ponto de vista geométrico as aplicações já fazem isso porque ao desenhar eu já estou a ter as dimensões, mas depois há que caracterizar, ao nível do coeficiente de transmissibilidade térmica, da cor, entre outros. Há uma série de parâmetros que eu posso “arrumar” em vários sítios e descrever de várias formas, dependendo até da zona ou região do País. O facto de eu ter estes metadados interpretáveis por máquinas, organizados, permite-me fazer essa associação directa e sem qualquer perda de informação ou má interpretação dessa informação. Isto aplica-se na fase de projecto, mas também na fase de construção, se tiver que substituir alguma coisa, e até na fase de utilização da obra. Isto funciona como fonte de informação, algo que ainda não é comum em Portugal, mas que foi introduzido em Inglaterra depois do incêndio na Torre Grenfell, em Londres, em 2017 e que veio demonstrar a necessidade de existir aquilo a que os que os especialistas chamam de Golden Thread Information, que basicamente é assegurar que não se perde informação e que se consegue perceber ao longo do processo construtivo quando é que existe alterações de informação e como é que elas ocorreram e quem é o responsável.

    Até agora que feedback é que tem sentido por parte das empresas em relação ao Growing Circle? Há uma maior preocupação em relação a estas matérias?

    Há vários níveis de preocupações e de situações. Uma é que os agentes, independentemente de onde estão, e estou a falar de toda a fileira da construção, desde os produtos até a quem gere activos, todos têm a noção de que é preciso passar para a digitalização, por um lado, e implementar práticas mais circulares, por outro. Outra dificuldade tem a ver com outra componente tecnológica, que é facto de muitas vezes termos os sistemas em silos, ou seja, funcionam bem para um determinado tipo de obra, mas se tentamos generalizar não conseguimos. Mostrar também que tem que se optar por tecnologias que sejam abertas, interoperáveis e que permitam outra evolução. Ou melhor, outra escalabilidade. Depois há uma outra questão que é conhecimento, a formação e a disponibilidade para, digamos, de uma forma quase altruísta, abraçar estes desafios. Há agentes que já estão a perceber para onde é que isto vai e já estão a tomar decisões que têm que ser tomadas, há outros que ainda não. Não há milagres, isto é sempre um processo que obriga a dedicação, obriga a conhecimento e obriga a alteração de práticas.

    A Growing Circle está a desenvolver um caso de estudo em conjunto com a Matosinhos Habit. No que é que consiste este processo?

    Os produtos que iremos colocar nesse catálogo serão os que forem necessários à reabilitação de um conjunto habitacional que é da Matosinhos Habit. Portanto, a partir deste trabalho preliminar vamos fazer vários casos de estudo, com diferentes tipos de análises. Portanto, nós temos o catálogo de produtos e vamos carregar esse catálogo e depois vamos desenvolver uma serie de análises. Uma delas é perceber qual é a informação, outra é perceber quais são os “data templates” mais importantes do ponto de vista ambiental, do ponto de vista económico. Porque isso ajuda um dono de obra ou um projectista quando tem que escolher os materiais. Portanto, o que vamos fazer e de acordo com este documento e para cumprir com estes requisitos podemos fazer um edifício mais eficiente, mas isso vai ter um custo muito maior, e por isso o que vamos fazer através da melhor relação custo-preço atingir as metas de eficiência energética e de habitabilidade.

    Por exemplo, se conseguirmos mudar o revestimento da cobertura, que representa 80% do valor do investimento, então se calhar é por aí que vamos começar a reabilitação. Se a cobertura tem esse ganho, ajuda-me a fazer as análises e eu consigo e ajuda-me a fazer só um “data template” porque é só um produto, eu vou então escolher esse produto, vou digitalizar esse produto e vou incorporar no meu projecto, em vez de estar a digitalizar um conjunto maior de produtos.

    Neste caso, como é o dono de obra que está a fazer um processo de reabilitação e que depois vai gerir o edifício, é perceber de que forma é que ele consegue ficar com um maior conhecimento do edifício e para a longo prazo de essa informação para a própria gestão do seus activos. Por exemplo, saber quando é que é preciso fazer operações de manutenção ou substituição de materiais e saber que quando chegar a esse momento, aquele objecto ou produto que vai ser removido para onde é que pode ir e como é que é constituído. Isto é mais difícil nos edifícios, mas é mais fácil nas infraestruturas, nomeadamente nas ferrovias onde estão as ser feitas várias obras de reabilitação em várias linhas em todo o País. Nestes casos, os agregados podem ser reutilizados noutro sítio ou na própria obra, se for uma renovação de via. Da mesma forma é possível perceber em relação às travessas, em betão, em ferro ou madeira, que destino é que posso dar-lhes ou que reutilização é que podem ter. Este é um dos casos em que nós queremos demonstrar como uma infraestrutura pode ter elevadíssimos índices de reutilização ou de reciclagem.

    Sendo este programa realizado com países do Norte da Europa, que normalmente são conhecimentos como sendo mais pioneiros neste tipo de práticas e de soluções no que diz respeito à construção e à sustentabilidade, em que medida é que Portugal pode aprender com estes países?

    Eu diria que a principal diferença está no investimento nos sectores da construção dos diferentes países. Nós passamos por uma crise muito grande na construção e durante esse período este sector perdeu “gás” para inovar, enquanto outros países não. Por exemplo, países como a Noruega está muito mais organizada naquilo que diz respeito à digitalização e que está muito à frente de Portugal, até porque já têm um impulso e requisitos que o Governo coloca que nós cá não temos. Esse é um aspecto. Depois em termos de economia circular, como a Noruega está fora do perímetro europeu não recebe este empurrão que nós estamos a receber em termos de práticas de economia circular, embora sejam positivamente contaminados com esta influência, porque são um país periférico espaço europeu, mas têm uma presença dentro do espaço económico europeu que percebe que esta dinâmica é necessária.

    De certa forma estes projectos são o olhar mais prático do lado mais teórico dos vectores….

    As práticas de economia circular são como uma escadaria, ou seja, podemos galgar os degraus todos ou ir passo a passo e o nosso objectivo aqui é subir passo a passo de forma consistente e de forma que se perceba que há coisas muito simples que trazem um grande benefício. Não estamos aqui a entrar em disrupções, mas em evoluções que de forma muito simples permitem cumprir os objectivos. Depois estamos a tentar cumprir estes objectivos tendo como background uma das melhores universidades da Noruega, estamos sempre em contacto com os projectos que estão a decorrer a nível europeu que estão a trabalhar estas matérias. Temos estado, de certa forma, a acompanhar, dentro da Comissão Europeia, quais vão ser as políticas e já a tentar trazer essas directrizes e articulá-las e temos, também, estado a fazer alguma formação à própria CE no sentido de demonstrar que aquilo que têm sido os vectores da digitalização e da sustentabilidade têm que também estar consolidados e que os documentos que vêm emitidos têm que olhar para estas duas perspectivas.

    Já conseguimos demonstrar que aquilo que é o vector da digitalização e o vector da sustentabilidade, sem prejuízo de poderem ser trabalhados de forma individual e em silo, que se cruzam e que são muito relevantes e que podem ajudar e muito na implementação de práticas mais circulares. Fizemos um trabalho científico que foi apresentado a algumas pessoas da CE e por isso a CE está também ela mais atenta que quando faz um documento que olha para a economia circular tem que conseguir colocar lá algumas coisas consistentes sobre digitalização.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

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    OE lança Engineers HUB

    O projecto tem a chancela da Ordem dos Engenheiros, Região Sul, em parceria com a Unicorn Factory, e será apresentado já no próximo dia 15 de Janeiro

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    O Engineers HUB é um projeto que nasce de uma parceria com a Unicorn Factory Lisboa, “um HUB de inovação que se destacará pela promoção de um ambiente dinâmico e colaborativo”. Os dois pólos que vão nascer  na Sidónio Pais e na Fontes Pereira de Melo tem a assinatura do atelier Leónidas Arquitectos, estarão preparado para incentivar a criação e o desenvolvimento de ideias e soluções em engenharia, com acesso ao ecossistema necessário para transformar projectos em realidade.

    Destinado a membros inscritos na Região Sul, o Engineers HUB disponibilizará um espaço de trabalho partilhado e uma vasta gama de serviços que visam apoiar o crescimento sustentável no mercado, designadamente, “mentoria técnica, programas de aceleração e incubação no ecossistema da Unicorn Factory Lisboa e oportunidades de networking com empreendedores, investidores e parceiros”. O Engineers HUB integrará tecnologias de informação para criar valor e optimizar recursos através de sinergias.

    O projecto será apresentado no dia 15 de Janeiro. Neste dia será também lançada a Bolsa de Mentores, que permitirá a membros sénior integrar uma pull de mentores para apoiar e mentorar ideias e projectos inovadores.

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    Estrada Nacional nº1 (EN1)

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    Elaboração de estudos e projectos para estrada prioritária em São Tomé adjudicada à Prospectiva

    A Estrada Nacional nº1 (EN1) é a principal via de ligação em São Tomé e Príncipe, com 48,40 km, conectando a capital São Tomé a Ponta Furada, no distrito de Lembá, apresenta condições precárias e tráfego médio de 1.500 veículos/dia, incluindo camiões pesados

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    Foi recentemente adjudicado à Prospectiva, em consórcio com a Prospectiva STP, pela Agência Fiduciária de Administração de Projetos (AFAP) a realização de serviços de actualização e elaboração de instrumentos ambientais e sociais para a reabilitação da EN1 (Guadalupe-Neves) e Marginal I. O principal objectivo da consultoria é elaborar estudos e projectos detalhados de concepção de estrada prioritária.

    A Estrada Nacional nº1 (EN1) é a principal via de ligação em São Tomé e Príncipe, com 48,40 km, conectando a capital São Tomé a Ponta Furada, no distrito de Lembá, apresenta condições precárias e tráfego médio de 1.500 veículos/dia, incluindo camiões pesados.

    A estrada passa por várias localidades, incluindo Guadalupe, Neves, Diogo Vaz e Santa Catarina, e serve aproximadamente 60% da população são-tomense, conectando cerca de 110 mil habitantes em áreas urbanas e rurais.

    O projecto de reabilitação dos troços S1 e S2 é financiado pelo Banco Mundial como parte de iniciativas de desenvolvimento e protecção costeira, com foco na segurança e resiliência às mudanças climáticas.

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    Acciona Energia Pavilhão

    Engenharia

    Arquitectos catalães assinam construção efémera com carbono negativo

    A madeira e os têxteis reciclados incorporados no pavilhão da Acciona Energia, em Barcelona, permitiu reduzir a pegada de carbono na sua construção até 50 vezes menos, do que se tivesse sido fabricado com materiais tradicionais. Além disso, a sua modularidade garante que este possa ser reutilizado em eventos futuros

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    Localizado no Moll de la Fusta, no Porto de Barcelona, ​​​​o pavilhão da Acciona Energía é uma plataforma física e digital pensada para interagir com os visitantes. Aproveitando o seu design modular e leve, a estrutura pode ser montada e desmontada com facilidade, segundo o conceito de arquitectura efémera.

    A instalação, projectada e construída pelo Instituto de Arquitectura Avançada da Catalunha (IAAC), com 100 metros quadrados, destaca-se pelo seu design vanguardista que capta o movimento do vento, a circularidade dos materiais e a utilização de energias renováveis. Entre os elementos mais inovadores da estrutura estão as pás recicladas do parque eólico El Cabrito, em Tarifa (Cádiz), um dos mais antigos de Espanha, que foram reutilizadas como parte da estrutura, mostrando como as pás dos aerogeradores podem ter uma segunda vida em novas infraestruturas.

    O IAAC é um centro de investigação, formação, produção e comunicação, localizado em Barcelona com 22 anos de actividade e que tem como objectivo “liderar a missão de imaginar o futuro habitat” da sociedade.

    Instalação temporária com impacto duradouro

    O primeiro piso do Pavilhão é um espaço acolhedor com exposições interactivas, enquanto oferece um refúgio do sol do Mediterrâneo. O nível superior está reservado para convidados e reuniões corporativas.

    Embora o pavilhão seja uma instalação temporária, transporta uma mensagem com um impacto duradouro. Os seus princípios de design ecológico, a utilização de materiais biológicos e o foco na circularidade reflectem uma visão para o futuro da arquitetura, uma visão onde os edifícios não sejam apenas estruturas, mas actores responsáveis ​​no desafio climático.

    Além disso, a modularidade do pavilhão garante que este possa ser reutilizado em eventos futuros.

    A instalação, projectada e construída pelo Instituto de Arquitectura Avançada da Catalunha (IAAC), com 100 metros quadrados, destaca-se pelo seu design vanguardista que capta o movimento do vento, a circularidade dos materiais e a utilização de energias renováveis

    Pegada de carbono até 50 vezes menos

    A utilização de um material natural como a madeira e os têxteis reciclados fez com que a construção deste pavilhão tivesse uma pegada de carbono até 50 vezes menor do que se tivesse sido fabricado com materiais tradicionais como o aço, o alumínio, os plásticos e os têxteis não reciclados. Além disso, a integração de painéis fotovoltaicos na cobertura permite ao pavilhão gerar a sua própria energia, um gesto de auto-suficiência que reflecte o espírito de produção de energia renovável.

    A madeira utilizada na construção do pavilhão provém de florestas geridas de forma sustentável, sendo o CLT da Xilonor utilizado no pódio e o Glam da Madergia na estrutura principal.

    Estas escolhas de design resultam num pavilhão com carbono negativo, que armazena mais CO2 do que o emitido durante a sua construção.

    As emissões geradas na construção do pavilhão são de aproximadamente 25 toneladas de CO2. Um valor muito abaixo do que seria de esperar ao fazê-lo com outros materiais como o alumínio, o aço, os têxteis não reciclados e o plástico, que teriam atingido emissões até 50 vezes superiores.

    Além da construção em madeira, o Acciona Energia incorpora outras estratégias que permitem contribuir para a sua sustentabilidade. As pás de turbinas eólicas são reutilizadas contribuindo para o design circular ao reaproveitar componentes desativados e o design do pavilhão maximiza a utilização do fluxo de ar natural do mar próximo, reduzindo a necessidade de sistemas de arrefecimento com utilização intensiva de energia. As aberturas da fachada e um pódio elevado potenciam ainda mais o efeito de arrefecimento, garantindo conforto térmico aos visitantes.

    Números:

    – 28 mil kg de madeira laminada de abeto que absorveu mais de 70 toneladas de CO2 durante o seu ciclo de vida

    – 110kg de tecido de poliéster reciclado de alta tenacidade

    – Quatro pás eólicas que evitaram 2.045 toneladas de CO2 cada uma durante a sua vida útil

    – Uma instalação solar na sua cobertura com uma capacidade de 12kWp

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    Prospectiva STP ganha consultoria para concepção e construção de pontes em São Tomé

    O consórcio assumirá a função de ‘engenheiro” da FIDIC e terá como principais tarefas a revisão da documentação de projecto e concurso, o controle e supervisão da construção das pontes de Lembá e Brigoma, assim como a assistência técnica ao período de garantia

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    A Agência Fiduciária de Administração de Projectos (AFAP) de São Tomé e Príncipe, assinou contrato com a Prospectiva, em consórcio com a Prospectiva STP, tendo adjudicado serviços de consultoria para supervisão de engenharia e construção para concepção e construção das pontes de Lembá e Brigoma, no distrito de Lembá, São Tomé.

    O consórcio assumirá a função de ‘engenheiro” da FIDIC e terá como principais tarefas a revisão da documentação de projecto e concurso, o controle e supervisão da construção e a assistência técnica ao período de garantia.

    Com apoio do Banco Mundial, o Governo de São Tomé e Príncipe elaborou um Plano de Acção de Emergência para reabilitar as pontes danificadas, como parte do Projceto de Desenvolvimento do Sector dos Transportes. A Ponte ‘Paga Fogo’ já foi reconstruída, e o foco actual está na reabilitação das pontes Lembá e Brigoma, divididas em dois lotes. Os projectos de execução deverão ser elaborados pelo contratado, com estudos preliminares confirmados e aprovados pelas autoridades competentes antes do início das obras.

    De recordar que a Ponte do Lembá conta com um comprimento total de 110 metros, com duas faixas de quatro metros cada, calçadas laterais de 1,5 metros e acessos de 250 metros reabilitados. A estrutura é composta por vigas de betão armado e pré-esforçado, com fundações baseadas em blocos de concreto ciclópico. Já a Ponte Brigoma tem um total de 68,3 metros, com duas faixas de 3,5 metros cada e calçadas laterais de um metro. Também com a estrutura com vigas de betão armado, os pilares centrais são em blocos de concreto ciclópico, além de 200 metros de acessos reabilitados.

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    Concluído primeiro edifício do projecto Sines Data Center

    Este edifício piloto é o menor de um total de seis edifícios planeados para o campus, que no seu estágio final contará com 1,2 GW de capacidade instalada e um investimento superior a oito mil milhões de euros

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    O primeiro edifício do projecto Sines Data Center, o SIN01, já se encontra concluído. Numa operação coordenada pela Engexpor, o que reforça a posição da empresa “como referência em projectos de elevada complexidade técnica e impacto global”.

    Destacando-se pela integração de tecnologia de ponta e soluções sustentáveis, este primeiro edifício marca o início de um dos maiores data centers da Europa, desenvolvido pela Start Campus, que se encontra a nascer na Zona Industrial e Logística de Sines (ZILS).

    “Este projecto destacou-se não apenas pela sua complexidade técnica, mas também pelo seu impacto global. A dedicação da nossa equipa foi determinante para garantir o sucesso da obra.” afirma Tiago Barros, managing director da Engexpor em Portugal. “O Sines DC é um projecto diferenciador que coloca Portugal na vanguarda da transformação digital e da sustentabilidade. Na Engexpor, estamos empenhados em entregar soluções integradas e especializadas que atendam aos desafios do presente e do futuro”.

    Com uma área de 21.600 metros quadrados (m2), distribuída em um único piso, e uma capacidade instalada de 14 MW, o SIN01 oferece diversas zonas funcionais, incluindo áreas informáticas, eléctricas, mecânicas e de apoio.

    Este edifício piloto é o menor de um total de seis edifícios planeados para o campus, que no seu estágio final contará com 1,2 GW de capacidade instalada e um investimento superior a oito mil milhões de euros.

    “A conclusão do SIN01 é um marco que posiciona Portugal como líder em inovação e sustentabilidade nos data centers. Trabalhar com a Engexpor permitiu-nos concretizar com sucesso um projeto certificado LEED, desde o conceito até à conclusão, gerindo desafios diários com fornecedores e empreiteiros. A flexibilidade, a mente aberta e a resiliência da Engexpor foram cruciais neste processo”, destaca, também, Rob Dunn, chief executive da Start Campus.

    O Sines DC será o mais extenso e ambientalmente sustentável ecossistema de dados na Europa, que irá oferecer uma ampla gama de opções aos clientes, incluindo soluções powered shell, turn-key e build-to-suit. Adaptado para atender à crescente procura no setor, as ofertas de última geração da empresa estão preparadas para a Inteligência Artificial e incorporam as mais avançadas tecnologias de refrigeração líquida num modelo versátil e evolutivo.

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    Fotografias cedidas pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua

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    IP Engenharia reforça cooperação internacional com São Tomé e Príncipe

    A iniciativa, apoiada pela Cooperação Portuguesa enquadra-se no Programa Estratégico de Cooperação Portugal – São Tomé e Príncipe (2021-2025), que prevê o desenvolvimento de acções de capacitação nas áreas da gestão da rede de estradas e de transportes

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    A IP Engenharia (IPE), do grupo Infraestruturas de Portugal (IP), celebrou um acordo pioneiro com o Camões – Instituto da Cooperação e da Língua e o Ministério das Infraestruturas, Recursos Naturais e Ambiente de São Tomé e Príncipe, para a realização dum programa de formação destinado ao Instituto Nacional de Estradas (INAE) de São Tomé e Príncipe.

    Este projecto marca um novo capítulo na cooperação portuguesa, evidenciando o impacto da partilha de conhecimento técnico para o desenvolvimento sustentável das infraestruturas de transporte e que tem perspectivas de alargamento a outros países de língua portuguesa.

    A iniciativa, apoiada pela Cooperação Portuguesa enquadra-se no Programa Estratégico de Cooperação Portugal – São Tomé e Príncipe (2021-2025), que prevê o desenvolvimento de acções de capacitação no âmbito das infraestruturas, incluindo na área da gestão da rede de estradas e de transportes.

    A desenrolar-se durante 2025, as acções formativas, com vista à capacitação técnica dos quadros do INAE, serão realizadas em território santomense e português e têm como objectivo contribuir para que as estradas de São Tomé e Príncipe possam ser “mais eficientes, mais resilientes e alinhadas com as necessidades socioeconómicas locais”.

    Os participantes terão acesso a conhecimentos especializados no contexto da área da Gestão de Activos, que lhes possibilitem desenvolver ferramentas com as quais possam enfrentar os desafios da gestão de uma rede viária em desenvolvimento, com recursos limitados, e sob forte pressão climática.

    Na cerimónia de assinatura, Florbela Paraíba, presidente do Instituto Camões, destacou a importância de iniciativas como esta para “alavancar a cooperação na área das infraestruturas, sector essencial para a alavancagem económica dos países”. Por sua vez, Alexandra Barbosa, administradora da IP/IPE, reforçou o compromisso do Grupo em contribuir com a sua experiência técnica para a melhoria da gestão e da sustentabilidade dos sistemas de transporte na CPLP – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

    A assinatura do acordo contou, ainda, com a presença de Gonçalo Oliveira, gestor da Representação e do Negócio Internacional da IP/IPE, e em representação do Instituto Camões, Pedro Oliveira, vice-presidente, Carolina Estoia, directora de Serviços de Cooperação Bilateral, e Ana Pereira, chefe da Divisão de Assuntos Bilaterais.

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    Prospectiva e Sondeos fiscalizam construção de dessalinizadora no Algarve

    A futura dessalinizadora do Algarve deverá estar construída no final de 2026 ou início de 2027, depois de a obra ter sido adjudicada a um consórcio luso-espanhol de empresas, anunciou a Águas do Algarve

    Ricardo Batista

    A Prospectiva e a Sondeos vão ser responsáveis pelos trabalhos de fiscalização, gestão de qualidade, coordenação de segurança em obra, gestão ambiental e acompanhamento arqueológico das empreitadas de concepção-construção do Sistema de Dessalinização na região do Algarve (edam) e da central fotovoltaica para autoconsumo (upac), com um prazo previsível de 1.245 dias, pelo valor de 2,9 milhões de euros.

    A adjudicação agora revelada faz parte de um conjunto de trabalhos promovidos pela Águas do Algarve avaliados globalmente em 108 milhões de euros e que têm como principal objectivo dotar o Sistema Municipal de Abastecimento de Água e de Saneamento do Algarve de uma maior resiliência, ao adoptar uma nova origem de água para abastecimento de agua para consumo humano a agua do mar, origem de agua robusta, que não se encontra dependente de situações de escassez hídrica, considerando-se uma fonte inesgotável.

    O objectivo único do projecto baseia-se na necessidade de uma solução integrada que garanta, de forma sustentada, o abastecimento público de água na região do Algarve, necessidade já há muito identificada

    Solução integrada e sustentada de abastecimento

    O objectivo único do projecto baseia-se na necessidade de uma solução integrada que garanta, de forma sustentada, o abastecimento público de água na região do Algarve, necessidade já há muito identificada. A principal razão para a concretização deste projecto é, segundo a Águas do Algarve, a necessidade de criar uma alternativa capaz de garantir a resiliência do abastecimento público à população da região, mesmo em períodos de seca prolongada. A construção de uma dessalinizadora no concelho de Albufeira é uma das medidas de resposta à seca que afecta a região sul de Portugal. A infra-estrutura terá como capacidade inicial 16 milhões de metros cúbicos (m3), mas a empresa está a projectá-la para que tenha capacidade para tratar até três vezes mais do que esse volume, ou seja até aos 24 milhões m3 de água.

    A região do Algarve sofre, ao longo dos últimos anos, ciclos de seca prolongada associada a uma situação de escassez hídrica já considerada estrutural, resultando numa diminuição dos volumes de água armazenada nas várias origens disponíveis. O Sistema de Dessalinização a implementar na Fase 1 (Ano 0, ou Ano de Arranque da instalação) permitirá a produção de 500 Us = 1800 m3/h = 43.200 m3/dia = 16 hm3/ano de água potável.  O sistema ficará preparado para ser ampliado no futuro (Fase 2 – Ano Horizonte), através da instalação dos equipamentos necessários na estacão elevatória de água bruta (EE1) e Estacão de Dessalinização de Água do Mar (EDAM), para a produção de 750 Us = 2.700 m3/h = 64.800 m3/dia = 24 hm3/ano de água potável.

    Toda a construção civil, captação, condutas de água bruta e água tratada e restantes infraestruturas serão desde ja executadas para a Fase 2. O sistema de captação e transporte de água bruta compreende duas estruturas de tomada de água, situadas no mar, a cerca de 2 km da costa, protegidas com grelhas contra a entrada de corpos de grande dimensão e por duas condutas em PEAD, com diâmetros DN1000 e DN1200, entre as tomadas de água e a estação elevatória de água bruta (EE1) situada a curta distância da praia. O transporte da salmoura até ao mar será feito por uma conduta (emissário) com origem no reservatório de salmoura na EDAM com diâmetro DN 1200 na zona terrestre e DN 1000, no troço offshore, com um comprimento de 2,130 km de extensão.  A conduta de ligação de água tratada ao SMAAAA será executada em ferro fundido DN700, com um comprimento estimado de 250 metros.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

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    Colt e Ciena estabelecem novos standards de conectividade transatlântica

    As duas empresas alcançaram um novo marco histórico ao ultrapassarem os limites de velocidade e de capacidade de rede em cabos submarinos transatlânticos de 6.400 km, ao concluírem com sucesso o primeiro teste do mundo de transmissão de comprimento de onda de 1,2 terabits por segundo (Tb/s) através do Atlântico e ao reduzirem em 50% o consumo de energia

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    A Colt Technology Services (Colt), empresa líder mundial em infraestruturas digitais, e a Ciena (NYSE: CIEN), líder global em sistemas, serviços e software de rede, acabam de anunciar um novo marco na conectividade transatlântica ao concluírem com sucesso o primeiro teste de transmissão de dados em comprimento de onda de 1,2 Tb/s através do Atlântico, usando o cabo submarino Grace Hopper da Colt. O teste recorreu à tecnologia avançada, coerente e programável de 1.6Tb/s da Ciena WaveLogic 6 Extreme (WL6e) e teve como principal objectivo estabelecer novos standards de desempenho e eficiência energética nas redes submarinas transatlânticas.

    O sucesso desta transmissão assinala uma evolução determinante na infraestrutura de telecomunicações à escala mundial, já que ao utilizar a tecnologia WL6e, a Colt conseguiu duplicar a capacidade de comprimento de onda por comparação com os resultados obtidos nos testes com a tecnologia coerente da geração anterior, reduzindo adicionalmente o consumo de energia em 50%. Este avanço estabelece um novo marco nas redes transatlânticas, não só melhora os níveis de eficiência espectral (quantidade de informação transmitida através da rede), mas também otimiza a capacidade total da rota em cerca de 15%.

    Buddy Bayer, chief operating officer da Colt Technology Services, referiu a este propósito: “temos um longo histórico em testes e no fornecimento de tecnologias pioneiras de infraestrutura digital. É fantástico podermos ampliar estas valências aos nossos recursos submarinos com este teste. Actualmente é essencial que disponibilizemos tecnologias capazes de equilibrarem menores consumos de energia e níveis mais elevados de desempenho. Ao fazê-lo, estamos a capacitar as empresas para prosperarem na economia digital, sem deixarem de ser ambientalmente responsáveis”.

    O cabo submarino Grace Hopper, assim apelidado em homenagem à cientista pioneira em computação e oficial da marinha dos EUA, liga o Reino Unido aos EUA, através de uma estação de amarração em Bude, na Cornualha, e desembarca em Nova York. Este é um dos dez sistemas submarinos e as doze estações de amarração que a Lumen EMEA detinha e que integram agora os activos da Colt, após a conclusão da aquisição em Novembro de 2023.

    A significativa capacidade de comprimento de onda na rota Grace Hopper da Colt, oferece aos clientes a possibilidade de acederem a serviços comerciais de 400Gbe, e está pronta para serviços de 800Gbe com potencial para incluir ofertas Optical On Demand no futuro. As melhorias alcançadas na largura de banda e na eficiência espectral em toda a rede, também permitiram operar a rede de forma mais económica, reduzindo os custos dos clientes finais.

    “A colaboração entre a Colt e a Ciena neste teste de transmissão através do Grace Hopper produziu resultados sem precedentes no que diz respeito ao desempenho da rede transatlântica e à eficiência energética. Ao duplicarmos a capacidade e reduzirmos para metade o consumo de energia, elevámos a fasquia no fornecimento de soluções inovadoras e sustentáveis que respondem às necessidades das empresas em constante evolução”, sublinhou  Jamie Jefferies, VP and general manager, international, da Ciena, sublinhou

    O WL6e da Ciena é a primeira solução ótica coerente de banda larga da indústria. Usando a mais avançada tecnologia de silício 3nm de última geração, tem capacidade para transportar até 1,6 terabits por segundo.

    O sucesso deste teste da Colt numa das rotas submarinas mais populares do mundo demonstra a viabilidade da tecnologia WL6e no mercado e sublinha as capacidades de transporte de largura de banda larga na rota transatlântica, introduzindo os melhores recursos da rede de fibra óptica da Colt para ligar os mercados europeu e norte-americano.

    Após o teste bem-sucedido, a Colt planeia implementar o WL6e na sua rede de produção para que os clientes possam aceder aos vários serviços de 400Gbe e aos de 800Gbe no futuro, acelerando assim os planos de transformação dos seus negócios.

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    ‘Brick to Innovation’ desafia futuro da habitação 

    Competição criada pela OERS incentiva estudantes de engenharia civil a desenvolver soluções inovadoras para a habitação sustentável, com recurso a tecnologias avançadas como impressão 3D, inteligência artificial ou realidade aumentada

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    A Ordem dos Engenheiros – Região Sul (OERS) lança a ‘Brick to Innovation’, uma competição desafia estudantes de engenharia civil a “pensar e a construir” o futuro da habitação, com foco na “sustentabilidade e na inovação”. A sessão de apresentação desta competição vai decorrer no dia 19 de Novembro, às 18 horas, no auditório da OERS.

    ‘Brick to Innovation’ oferece aos estudantes a oportunidade de aplicar os seus conhecimentos académicos e desenvolver competências essenciais para o mercado de trabalho, como análise de custos, colaboração interdisciplinar com arquitectos, engenheiros e profissionais de áreas relacionadas, bem como apresentação de projectos.

    Com recurso a diversas tecnologias avançadas como impressão 3D, inteligência artificial ou realidade aumentada, esta competição visa encontrar soluções energeticamente eficientes e económicas para a habitação, desenvolver ambientes interiores mais saudáveis e reduzir a pegada de carbono comparativamente às soluções tradicionais.

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    Canal condutor geral do Mira

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    Reabilitação de canal de rega no Alentejo a cargo da Sotecnisol

    A obra, com um valor de 4,1 M€, contempla a impermeabilização do canal condutor geral, numa extensão de 18 km, o que corresponde a uma área total de intervenção de 180 mil m2

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    A Sotecnisol Engenharia & Ambiente foi a empresa vencedora do concurso público para a reabilitação do canal de rega e abastecimento para águas públicas do Alentejo, um projecto da responsabilidade da Associação de Beneficiários do Mira.

    A obra, com um valor de 4,1 milhões de euros, contempla a impermeabilização do canal condutor geral, numa extensão de 18 km, o que corresponde a uma área total de intervenção de 180 mil metros quadrados (m2).

    O projecto, que teve início em Setembro de 2024, apresenta um prazo de execução de oito meses, prevendo-se a sua conclusão em Abril de 2025. A reabilitação deste canal é fundamental para garantir a eficiência e a sustentabilidade do sistema de rega, que irá contribuir para a otimização dos recursos hídricos na região.

    “Estamos muito orgulhosos por contribuir para a modernização da infraestrutura hídrica do Alentejo. Esta obra permitirá uma gestão mais eficiente e sustentável da água, um recurso tão precioso para a região. Trabalharemos em estreita colaboração com a Associação de Beneficiários do Mira para garantir que esta obra seja concluída dentro do prazo e com os mais elevados padrões de qualidade”, comenta José Luís Castro, CEO do Grupo Sotecnisol.

    A obra terá um impacto significativo na região ao contribuir para o aumento da eficiência do sistema de rega uma vez que irá reduzir as perdas de água, melhorar a qualidade da água fornecida aos agricultores, promover a sustentabilidade ambiental, através da preservação dos recursos hídricos e dinamizar a economia local, com a criação de emprego na região.

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