CICCOPN qualifica profissionais da construção que trabalham na Suíça
Projecto Portugal nasceu de um protocolo entre a Sociedade Suíça dos Empresários, o Instituto de Apoio à Emigração e às Comunidades Portuguesas e o Instituto do Emprego e Formação Profissional. O curso deste ano conta com 31 participantes
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O CICCOPN (Centro de Formação Profissional da Indústria da Construção Civil e Obras Públicas do Norte) está a realizar um curso de formação para 31 profissionais da construção da Suíça, nas áreas de alvenarias, cofragens e armaduras, canalizações e entivações. Nestas actividades de formação, concebidas para portugueses que trabalham na indústria da construção helvética, são utilizados materiais de construção especificamente trazidos da Suíça.
O Projecto Portugal, designação oficial desta formação, nasceu de um protocolo estabelecido entre a Sociedade Suíça dos Empresários (SSE), de Zurique, o Instituto de Apoio à Emigração e às Comunidades Portuguesas, do Ministério dos Negócios Estrangeiros, e o Instituto do Emprego e Formação Profissional.
Nesta edição de 2022, a situação pandémica e o período de contenção decretado para a primeira semana de Janeiro adiaram o arranque da formação para o dia 10 desse mês. Com um total de 320 horas, os participantes têm aproveitado o abrandamento sazonal na construção na Suíça, devido às condições climatéricas próprias do inverno naquele país, para se deslocarem a Portugal para fazerem a formação.
No final deste curso, estes trabalhadores passam a ser considerados qualificados, o que lhes proporciona uma significativa evolução na carreira profissional e uma substancial melhoria salarial associada. Tal como nas edições anteriores, o Projecto Portugal teve imensa procura por parte dos trabalhadores da construção na Suíça.
Na Suíça, durante os últimos anos, o número de trabalhadores não qualificados da construção tem vindo a diminuir, a par da crescente procura por mão de obra qualificada, tendo em conta a cada vez maior especialização do trabalho de construção. De acordo com dados disponíveis em 2020, cerca de 31% dos trabalhadores da construção naquele país são portugueses, constituindo a principal força de trabalho de nacionalidade estrangeira, numa área que tem vindo a ser uma das que oferece o salário mínimo mais elevado.