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    Novo projecto residencial Gaia Hills com investimento belga

    Numa co promoção com os grupos belgas Thomas & Piron e Promiris, o novo projecto residencial representa um investimento de 85 M€ e contempla a construção de oito edifícios, num total de 256 apartamentos

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    Novo projecto residencial Gaia Hills com investimento belga

    Numa co promoção com os grupos belgas Thomas & Piron e Promiris, o novo projecto residencial representa um investimento de 85 M€ e contempla a construção de oito edifícios, num total de 256 apartamentos

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    Na margem esquerda do rio Douro, outrora denominada Quinta do Vale de Amores, em plena zona ribeirinha, Vila Nova de Gaia, está a nascer um novo empreendimento residencial, o Gaia Hills. O projecto prevê construção nova, através da edificação de oito edifícios habitacionais para acolher até 256 apartamentos T0 a T5.

    Projectado ao longo de quatro a cinco pisos, agrega uma área total de construção acima do solo a rondar os 30.500 m2. Gaia Hills conta com a promoção dos grupos belgas Thomas & Piron e Promiris, num investimento total de cerca de 85 milhões de euros. O projecto arquitectónico conta com a assinatura do Gabinete Saraiva + Associados.

    “Gaia Hills é um projecto verdadeiramente diferenciador. A localização prime, na primeira linha de rio, confere a este projecto uma vista impactante sobre o rio Douro, a que acresce toda uma ampla zona verde envolvente. A qualidade da construção, a par da funcionalidade dos apartamentos, as áreas exteriores exclusivas e o estacionamento privativo, são, juntamente com a localização e vistas, sinónimo de qualidade de vida. Acreditamos por isso no seu sucesso”, assegura David Carreira, Senior Project Manager da Thomas & Piron.

    Com uma vista panorâmica sobre o Douro, em plena zona ribeirinha, o projecto materializa-se num empreendimento residencial direccionado para famílias. Os valores dos apartamentos deverão situar-se entre os 150 e os 900 mil euros. Segundo as promotoras, este conceito residencial distintivo está alinhado com as tendências actuais de estilo de vida e pretende atrair residentes que apreciem viver na natureza. Desenvolvido em duas fases, o arranque da construção está previsto para o segundo semestre de 2022.

    “A vista panorâmica sobre o rio Douro, a localização singular e a qualidade de construção, fazem do Gaia Hills a morada ideal para quem procura viver com qualidade e na natureza. É ainda uma oportunidade de investimento seguro, dado o projecto acentuar detalhes de excelência, pelo que estamos confiantes que terá bastante procura”, consubstancia Christian Terlinden, Managing Partner da Promiris.

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    “O nosso plano de expansão reflecte-se na constante diversificação do portfólio”

    Habitação, turismo e agricultura biológica são algumas das áreas onde a Libertas actua. Com dezenas de projectos e uma marca consolidada em diferentes zonas do País, a Grande Lisboa e o Algarve continuam a ser os principais focos de investimento, mas a diversificação dos seus activos segue o rumo das melhores oportunidades, sejam em centros urbanos ou em áreas emergentes

    Cidália Lopes

    Pascal Gonçalves e Cecile Gonçalves, administradores do Grupo Libertas e António J. Gonçalves, CEO do Grupo Libertas

    A Quinta da Trindade, no Seixal, ou a Praia do Sal e, mais recentemente, a reabilitação do antigo Alfoz, em Alcochete, são alguns dos empreendimentos que marcam o percurso do Grupo Libertas. Se o início da actividade da promotora começou com projectos de habitação, actualmente, o seu portfolio é bastante diversificado e tocam não só o segmento residencial, como também a hotelaria, tendo criado a marca Stay Upon, e o turismo residencial, assim como a agricultura biológica, como a produção própria de vinhos, e para onde estão previstos a construção de hotéis rurais.

    Ainda, recentemente, a Libertas marcou os 20 anos de presença no Algarve e anunciou mais um conjunto de investimentos na ordem dos 100 milhões de euros. Mas a sua acção não se centra apenas a Sul.

    Sem, no entanto, revelar valores, Cecile Gonçalves, administradora do Grupo, falou com o CONSTRUIR sobre um conjunto de empreendimentos que a promotora tem, também, em desenvolvimento na Grande Lisboa, nomeadamente, em Belém e do outro lado do Tejo, em Alcochete e Seixal, tanto para habitação como para turismo.

    “Além dos projectos em Lisboa, Alcochete, Seixal, Faro, Albufeira e Ferragudo temos actuação na Figueira da Foz, reforçando a nossa presença estratégica no litoral português”

    O segmento turístico tem sido uma aposta do Grupo nos últimos anos, tendo sido criada uma marca própria. Qual a estratégia para este segmento nos próximos anos?

    Sim, a StayUpon Hospitality Group já conta com quatro unidades, em Lisboa e Alcochete, incluindo o Upon Lisbon Prime Residences, em Benfica, o Praia do Sal Resort e o Upon Vila, na bem preservada vila de Alcochete, o Upon Angels e as Casas da Baixa, no centro de Lisboa. O nosso próximo grande passo será a abertura do Upon Bay Mundet, em 2025, um hotel-apartamentos de quatro estrelas à beira-rio, que se destaca pela sua singularidade e inovação. Este projecto combina a riqueza histórica do local com uma construção de alta qualidade, resultante da renovação da icónica “Fábrica da Cortiça” no Seixal, um edifício com um forte valor patrimonial e cultural.

    Acreditamos que o futuro da hotelaria, tal como no imobiliário, está na intersecção entre inovação, sustentabilidade e experiências diferenciadas, e é nessa linha que todo o Grupo tem moldado a sua estratégia e investimento. Apostamos em criar valor, tanto para os nossos investidores como para os clientes que continuadamente confiam na Libertas para seu parceiro.

    Neste segmento, mas numa vertente diferenciada, o Grupo tem em desenvolvimento dois projectos numa óptica de Sustentabilidade. Por um lado, a Herdade do Alto do Pina (onde já existe a produção de vinhos) e para onde está previsto a construção de um conjunto de moradias, residência de estudantes e um hotel rural e os dois hotéis rurais para a Praia dos Tomates. Em que fase se encontram estes projectos?

    A sustentabilidade tem sido um pilar fundamental em todos os projectos do Grupo, e isso reflecte-se, claramente, no que temos em curso. A Herdade do Alto do Pina é um exemplo concreto do nosso compromisso com práticas ecológicas. Além de já produzir vinhos biológicos da marca “D. Joaquina”, a herdade também inclui pomares e áreas de produção de cortiça, bem como criação de vacas da raça Limousine, tudo gerido de acordo com os princípios da agricultura biológica e certificados pela Certiplanet. Em termos de construção, estamos a avaliar as melhores soluções para desenvolver este local, garantindo que qualquer intervenção respeite a essência ecológica da herdade.

    Procuramos sempre as melhores soluções ambientais nos projectos de construção que desenvolvemos, e a maioria dos nossos empreendimentos conquista certificações ambientais e energéticas (A, A+, Aqua+), reforçando o nosso forte compromisso com práticas sustentáveis.

    Sobre o projecto turístico para a Praia dos Tomates não há, ainda, novidades para já.

    Ainda na óptica do turismo, têm há alguns anos a intenção de desenvolver um projecto junto à Praia de Albarquel, em Setúbal. Em que fase se encontra? Mantém-se o investimento?

    Mantém-se o interesse, apesar da necessária alteração da área de intervenção inicialmente prevista, com a intenção de recuperar as antigas instalações militares que ali se encontram e adaptá-las para um hotel de cinco estrelas. Contudo, também, este projecto está numa fase bastante embrionária, pelo que, de momento, não pretendemos dar mais detalhes.

    Palácio Santa Clara

    Recentemente, apostaram também na reabilitação de um antigo Palácio em Lisboa. Em que fase se encontra este projecto? Estamos a falar de um projecto turístico ou residencial?

    É um projecto misto. O empreendimento residencial Palácio Santa Clara – The Standard Residences foi recentemente concluído e está pronto para habitação. Este condomínio exclusivo situa-se num edifício do século XIX, que outrora serviu como Hospital da Marinha. Paralelamente, estamos a reabilitar uma área para um hotel de cinco estrelas e um hotel-apartamentos, ambos operados pela prestigiada cadeia “The Standard”, com conclusão prevista para 2026.

    A promoção imobiliária deste condomínio privado é fruto de uma parceria entre a Stone Capital e o Grupo Libertas, tendo a construção ficado a cargo do nosso Grupo, por via da empresa Ecoárea.

    À excepção do vosso edifício-sede e do Santa Clara, não têm apostado na reabilitação. Depois deste projecto, têm mais investimentos previstos na reabilitação?

    Sim, estamos a desenvolver outro projecto em Lisboa, o Heritage by Unique Belém, que será anunciado em breve. A reabilitação de edifícios continua a ser uma área de interesse para o Grupo Libertas e, sempre que identificamos oportunidades que se alinhem com os nossos objectivos estratégicos, investimos com empenho.

    “A Quinta da Trindade continua a ser um projecto com participação activa do Grupo Libertas, que se mantém envolvido como accionista, e no desenvolvimento e comercialização da área”

    Um dos vossos projectos mais emblemáticos – a Quinta da Trindade – está actualmente sob gestão da Norfin. A Libertas mantém-se como proprietária ou alienou os empreendimentos? Qual a estratégia para este local?

    A Quinta da Trindade continua a ser um projecto com participação activa do Grupo Libertas, que se mantém envolvido como accionista, e no desenvolvimento e comercialização da área. Este projecto ambicioso tem sido um motor de transformação da área envolvente, contribuindo significativamente para a reestruturação urbana local e isso é um exemplo claro do nosso compromisso, ao longo dos anos, em criar polos de urbanização que atendam às necessidades crescentes das cidades modernas.

    A Quinta da Trindade está a dotar a cidade de novos acessos, facilitando a mobilidade e melhorando a integração da zona entre si com o restante tecido urbano. Além disso, a área está a ser equipada com uma série de infraestruturas que reforçam a qualidade de vida dos residentes. Esta visão integrada de urbanização não só melhora a funcionalidade do espaço, como também contribui para o crescimento e desenvolvimento sustentável da cidade.

    “Acreditamos que o futuro da hotelaria, tal como no imobiliário, está na intersecção entre inovação, sustentabilidade e experiências diferenciadas, e é nessa linha que todo o Grupo tem moldado a sua estratégia e investimento”

    À excepção de Pombal, a vossa actuação tem se cingido à Grande Lisboa e ao Algarve. Que outras localizações estão no radar e em que segmentos?

    Actualmente, além dos projectos em Lisboa, Alcochete, Seixal, Faro, Albufeira e Ferragudo temos actuação na Figueira da Foz, reforçando a nossa presença estratégica no litoral português.

    O nosso plano de expansão reflecte-se na constante diversificação do portfólio e na identificação de oportunidades em regiões com potencial de crescimento, seja em centros urbanos ou em áreas emergentes. O foco do Grupo Libertas está em desenvolver empreendimentos residenciais modernos, integrados e que combinem qualidade superior com soluções ambientalmente responsáveis.

    Embora os nossos empreendimentos já sejam reconhecidos pela sua elevada qualidade, temos também a preocupação constante de fazer crescer a oferta imobiliária em Portugal, naturalmente, de forma equilibrada. O nosso compromisso é então garantir que contribuímos para este aumento, abrangendo vários segmentos, sem comprometer os padrões de conforto e inovação que são pilares essenciais desde a fundação do Grupo Libertas.

    Lux Garden EVO

    Fichas de Projectos:

    Lux Garden Evo – Com 120 habitações em Faro (em frente ao Lux Garden). Lançamento da primeira pedra em Novembro deste ano. Projecto a cargo do gabinete de arquitectura TIP, liderado por Tiago Palmela.

    Unique Albufeira – Primeira fase da construção em Fevereiro de 2025. Com 140 habitações, tem projecto do gabinete TIP, de Tiago Palmela.

    Marina de Albufeira – Projecto ainda numa fase inicial

    Loulé – Projecto ainda numa fase inicial

    Unique Benfica – Com 38 apartamentos, tem previsão de conclusão para o segundo trimestre de 2025. Arquitecto de José Mateus, do atelier ARX e projecto de interiores do 4ponto7 Interiores

    Heritage by Unique Belém – Projecto de reabilitação em Belém, cuja comercialização deverá iniciar em breve.

    Unique Tagus – Em Alcochete, encontra-se em construção e com previsão de entrega no final de 2025.

    Riva – Localizado na Quinta da Trindade, no Seixal, é um empreendimento de primeira linha do rio Tejo. A sua conclusão está apontada para meados de 2027.

    Upon Bay Mundet Seixal – Hotel-apartamentos de quatro estrelas, na Baía do Seixal, com entrega prevista para 2025, sob gestão da StayUpon Hospitality

    Albufeira Garden – Em fase de construção, deverá ser entregue em meados de 2025.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

    Jornalista
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    Green Logistics do Aquila Group conclui construção e venda de complexo logístico no Grande Porto

    A marca de Green Logistics do Aquila Group conclui a construção de uma plataforma logística de 16.570 m2 em Gandra, que foi totalmente arrendada à Olicargo por um período de 20 anos. Após a sua construção, o ativo foi vendido ao Aquila Capital Southern European Logistics Fund (ACSEL)

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    A Green Logistics, unidade de negócios de logística do Aquila Group, anunciou a conclusão do seu projecto logístico em Gandra, na área do Grande Porto. O Gandra North Green Logistics Park, um complexo logístico de última geração com 16.570 m2, foi entregue ao inquilino Olicargo, que assinou um contrato de arrendamento de 20 anos. A instalação reforça o compromisso da Green Logistics em construir infraestruturas sustentáveis e a marca o seu primeiro logístico na região norte de Portugal.

    Localizado num terreno de 40.000 m2 em Paredes, o complexo beneficia de uma localiza- ção logística privilegiada, com excelentes ligações ao Porto (25 km), ao Aeroporto do Porto (26km) e ao Porto de Leixões (29 km). O acesso à A41 fica a apenas 650 metros, proporcionando fácil acesso às principais vias, incluindo a A1 para Lisboa e a A3 para a Galiza.

    “Estamos entusiasmados por anunciar a entrega bem sucedida do nosso armazém de última geração. Esta instalação exemplifica o nosso compromisso em oferecer soluções logísticas de alta qualidade, adaptadas para atender às exigências das cadeias de abastecimento modernas. Com tecnologia de ponta e design sustentável, este armazém está preparado para aumentar a eficiência operacional e apoiar os objectivos de crescimento do nosso inquilino”, refere Jens Höper, Team Head Investment Management Logistics do Aquila Group

    O Gandra North Green Logistics Park foi construído seguindo os critérios mais exigentes de eficiência e sustentabilidade e espera-se que seja galardoado com a certificação BREAM Very Good. Isto reflecte particularmente o compromisso da Green Logistics com a eficiência energética, o uso sustentável da água e a gestão de resíduos. A infraestrutura inclui uma bacia de retenção de água, pavimento permeável para facilitar a infiltração natural de água e infraestruturas que promovem o transporte sustentável, incluindo estações de carrega- mento para veículos eléctricos e estacionamento para bicicletas.

    “Com a entrega bem- sucedida de mais um projecto em Portugal, fortalecemos a nossa posição como referência na área da logística sustentável. Este parque logístico, o primeiro da Green Logistics by Aquila Group no norte do país, reafirma o nosso compromisso em entregar edifícios susten- táveis, eficientes e de alta qualidade. Parques como este permitem-nos apoiar os nossos clientes na optimização das suas operações, enquanto atingem os seus objectivos sociais e ambientais”, afirma Sara Ribeiro, senior development manager do Aquila Group.

    Após a conclusão da sua construção, este ativo logístico de alta qualidade foi vendido ao Aquila Capital Southern European Logistics Fund (ACSEL) da Aquila Capital. O negócio foi concretizado em Setembro de 2024. A RPE, uma consultora de mercados de capitais imobiliários com foco no sul da Europa, actuou como consultora nesta transacção.

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    Valor de negócios efectuados na rede ERA ultrapassa os 495 M€ entre Julho e Setembro

    Número de negócios reportados em Julho, Agosto e Setembro subiu +6% em relação ao mesmo período de 2023, tal como o valor desses mesmos negócios registou um crescimento de +19%

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    A ERA Portugal acaba de divulgar os resultados da operação referentes ao 3º trimestre de 2024. Os principais indicadores mantêm a tendência de subida desde o início deste ano, destacando-se o valor-recorde conseguido com os negócios efectuados pela rede.

    A facturação referente aos meses de Julho, Agosto e Setembro deste ano ronda os 24,9 milhões de euros, o que representa um aumento de +17% em relação ao mesmo período do ano passado.

    “O negócio imobiliário está a viver agora uma boa fase. Depois de um 2023 mais incerto, este ano tem sido de recordes e neste 3º trimestre voltámos a registar um crescimento significativo. A este ritmo é provável que o balanço final do ano supere todas as expectativas iniciais”, considera Rui Torgal, CEO da ERA Portugal.

    Os negócios reportados na rede ERA superaram os 2950 no 3º trimestre (+ 6% vs. o período homólogo).
    No que respeita ao valor dos negócios reportados, o total do 3º trimestre rondou os 495 milhões de euros (+19% vs. período homólogo). Este é mesmo o melhor registo do ano conseguido pela rede.

    Para este registo também contribuiu um novo aumento no ticket médio dos imóveis, que entre Julho e Setembro se fixou nos 190.183.00€ (+8,9% vs 3º trimestre de 2023), tornando-se mesmo no valor mais elevado do ano no que respeita a este indicador.

    Oferta reduzida mantém quebra nas angariações

    Pelo lado negativo, o mercado continua a registar uma queda nas angariações (-6%) e no número de clientes vendedores (-7%) face ao trimestre anterior, mas verifica-se uma certa estabilização em relação ao período homólogo. Por outro lado, o número de clientes compradores continua a subir tanto na comparação com o 2º trimestre deste ano (+14%) como na comparação com o 3º trimestre do ano passado (+17%).

    Portugal continua a ser o país de origem da esmagadora maioria dos clientes compradores da ERA. A uma distância significativa, surgem nacionalidades como Brasil, Reino Unido, França e Estados Unidos da América.

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    Nolon comercializa “Pateo do Chafariz”

    Nolon inicia comercialização do “Pateo do Chafariz”. Com uma área total de 577,75 m² distribuída por 3 pisos, o “Pateo do Chafariz” oferece um conjunto de sete apartamentos

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    A Nolon, marca imobiliária da Finsolutia, vai iniciar a comercialização do seu mais recente projecto em Lisboa: o “Pateo do Chafariz”. Com 30% das obras já concluídas, este empreendimento oferece vistas panorâmicas sobre o rio Tejo e uma localização privilegiada, combinando o encanto histórico da capital portuguesa com a proximidade de serviços e acessos modernos.

    Com uma área total de 577,75 m² distribuída por 3 pisos, o “Pateo do Chafariz” oferece um conjunto de sete apartamentos cuidadosamente projectados para proporcionar conforto, elegância e modernidade. Entre os imóveis disponíveis, destacam-se cinco apartamentos T1, com áreas que variam entre 52,25 e 60,20 m²,  um dos quais com um jardim privativo de aproximadamente 60 m², além de um T2 de 81,77 m² e um T2 duplex, com 122,4 m². Destacam-se os amplos espaços exteriores – jardim, terraço e pátio – para desfrutar das vistas de uma das sete colinas da cidade.

    Situado na Penha de França, o “Pateo do Chafariz” combina o charme da Lisboa histórica, com a proximidade de marcos tradicionais, como o Chafariz do Alto do Pina, e a facilidade de acesso ao centro vibrante da cidade e à animada zona da Alameda.

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    Vendas de casas crescem com subida dos preços a acelerar

    A Confidencial Imobiliário divulgou os dados de transacções e de comportamento dos preços das casas em Portugal Continental relativos ao 3º trimestre. Vendas terão atingido 38.050 unidades, aumentando 6,7% face ao trimestre anterior. A valorização também intensificou

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    O mercado residencial confirma a trajectória de recuperação dos últimos meses, exibindo um novo aumento trimestral do volume de transacções e um crescimento mais rápido dos preços, de acordo com os dados da Confidencial Imobiliário para o 3º trimestre de 2024.

    Neste período, estima-se a venda de 38.050 habitações no país, actividade que aumenta 6,7% face ao trimestre anterior e 16,0% face ao mesmo trimestre do ano passado. Este é o segundo trimestre consecutivo em que as transacções crescem, depois de mais de dois anos marcados por perda de dinâmica. Sem prejuízo de o comportamento mais recessivo das vendas ter-se iniciado após o pico de 44.100 fogos vendidos no 4º trimestre de 2021, o mercado foi especialmente penalizado entre meados de 2022 e meados de 2023, reflectindo a pressão da subida abrupta das taxas de juro e da inflação sobre a procura. Depois de uma quebra acumulada de 18,8% nas vendas em 2023, ainda confirmada no 1º trimestre deste ano, o mercado reanimou no 2º trimestre de 2024, com aumento trimestral de 12,2% nas transacções e consolida a tendência no trimestre em análise.

    O crescimento da procura é acompanhado por uma subida mais intensa dos preços. No 3º trimestre, verificou-se um aumento de 2,5% nos preços da venda das casas face o trimestre anterior, sendo esta a maior subida trimestral do último ano. No 2º trimestre, este indicador foi de 1,8%. A intensificação do indicador trimestral reflecte o comportamento positivo de Agosto e Setembro, que aceleraram as variações mensais para 0,9% e 1,4%, respectivamente.

    Não obstante, a taxa de variação homóloga no 3º trimestre ainda reflecte o comportamento mais contido dos preços ao longo do último ano. De facto, apesar de terem mantido uma trajectória positiva mesmo em contexto de redução das vendas, os preços registaram subidas mensais residuais ao longo do último ano, levando a que a taxa de variação homóloga passasse de 13,6% no 3º trimestre de 2023 para 8,3% no 3º trimestre deste ano. Mesmo assim, este resultado corresponde a uma aceleração de 0,8 pontos percentuais face ao mínimo de 7,5% registado em Julho, o mais baixo dos últimos três anos.

    Em termos absolutos, o mercado transaccionou a uma média de 2.572€/m2 no 3º trimestre deste ano. Nas casas usadas, o preço médio de venda atingiu os 2.344€/m2 e nas novas os 3.967€/m2. Ambos os segmentos registaram incremento de vendas, projectando-se aumentos trimestrais de de 8,1% na transacção de habitação nova (para 4.700 unidades) e de 6,4% na usada (para 33.350).

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    Preços de venda de habitações em resorts estabilizam em alta

    De acordo com o mais recente relatório “Portuguese Resorts Market Report”, produzido pela Confidencial Imobiliário em parceria com a Associação Portuguesa do Turismo Residencial e Resorts, as expectativas dos operadores em relação ao volume de transacções de casas em resorts estão em máximos de 3 anos

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    Além da melhoria da conjuntura macroeconómica, as perspectivas mais optimistas são também influenciadas pela recuperação das vendas no mercado residencial, revela a mais recente edição do “Portuguese Resorts Market Report”, produzido pela Confidencial Imobiliário em parceria com a Associação Portuguesa do Turismo Residencial e Resort. Em relação aos preços, os operadores não alteraram as suas expectativas, com a percepção geral de que os valores dos resorts se irão manter estáveis.

    Este optimismo agora revelado surge depois de um primeiro semestre de 2024 marcado por uma redução da actividade transaccional no mercado de resorts, com uma queda acentuada das vendas deste tipo de habitação face ao semestre anterior. Tal terá sido um efeito do final dos regimes de incentivo ao investimento estrangeiro, nomeadamente os Vistos Gold, uma vez que, a par da redução do número de transacções, se observou também uma redução do leque de nacionalidades activas na maioria dos destinos. De referir o exemplo dos resorts situado na Costa Atlântica, onde no 1ª semestre de 2024 o investimento estrangeiro foi dominado por brasileiros, em contraste com o 2ª semestre de 2023 onde contabilizaram compradores de 9 nacionalidades.

    Pelo contrário, o eixo Albufeira-Loulé, que é o destino de resorts mais consolidados, aumentou o número de nacionalidades compradoras, passando de 5 no 2º semestre de 2023 para 8 no 1º semestre de 2024. Os britânicos são os principais compradores estrangeiros de resorts nesta geografia, mas reduziram a sua quota de 62% para 47% entre os dois semestres em análise.

    No 1º semestre de 2004, os preços de venda da habitação em resorts apresentaram uma subida de 5,9% face ao 1º semestre de 2023. Após um ciclo de fortes subidas que levou os preços a atingirem um aumento homólogo recorde de 26,6% no 1º semestre de 2023, os níveis de valorização dos resorts seguem agora a tendência geral do mercado residencial, possivelmente em resultado dos patamares de preço já atingidos neste mercado em particular.

    De destacar também o reforço dos preços na gama alta, reflexo do maior influxo de fogos novos. No 1º semestre de 2024 o valor das casas nos resorts de luxo aproximou-se dos 11.000€ por metro quadrado, superando pela primeira vez os 10.000€ por metro quadrado em todas as quatro regiões monitorizadas e variando entre um mínimo de 10.450€/m2 no Sotavento do Algarve e um máximo de 12.250€/m2 na Costa Atlântica, o eixo litoral que se estende da região Oeste à Costa Alentejana.

    No 2º trimestre deste ano, Albufeira, Lagos e Loulé, três dos principais mercados residenciais do Algarve, estabilizaram os preços de venda da habitação, exibindo variações residuais face ao trimestre anterior. De acordo com o Índice de Preços Residenciais, Loulé, que é o mercado mais caro da região e um dos maiores em termos de procura (15% das vendas), apresentou uma variação trimestral de 0,2% nos preços de venda, ao passo que em Lagos (quota de 10%) a oscilação de preço ficou em 0,6%.

    No caso de Albufeira, que agrega 12% das vendas regionais, a variação foi igualmente residual, entrando até em terreno negativo, ao atingir -0,5%. O comportamento destes três concelhos, que entre si concentram mais de um terço do mercado de habitação do Algarve em volume de vendas, impactou o desempenho agregado dos preços na região, que no trimestre em causa registaram uma variação em cadeia de 0,4%.

     

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    Santa Maria Park reforça logística last mile em Lisboa

    O empreendimento localizado em Camarate é propriedade da Quinta de Santa Maria de Camarate Investimentos Imobiliários e vai ser comercializado em exclusivo pela Savills O projecto industrial e logístico localizado na zona de Lisboa responderá às necessidades das empresas que procurem soluções last mile, considerando a proximidade ao centro da cidade

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    O departamento de Industrial & Logística da Savills está a comercializar em exclusivo o Santa Maria Park, propriedade da Quinta de Santa Maria de Camarate Investimentos Imobiliários. O empreendimento industrial e logístico da zona de Lisboa apresenta 12 fracções, equipadas com cais e escritórios, com áreas entre os 2.280 e 25.387 m².

    Este projecto responderá às necessidades das empresas que procurem soluções last mile, considerando a proximidade ao centro da cidade, beneficiando das excelentes acessibilidades.

    Construído e equipado com as mais recentes tendências, o Santa Maria Park oferece soluções para instalação de actividades de empresas de diferentes dimensões e várias áreas de negócio.

    O Santa Maria Park beneficia de uma localização ímpar, próxima do centro da cidade e com excelentes ligações às principais circulares da cidade (CRIL, Eixo Norte Sul e CREL) e ligações à A1, A12, A5, A2 e A8. Este novo projecto proporciona condições de excelência para empresas que desenvolvem a sua actividade com ligação a qualquer ponto do país ou no estrangeiro.

    Para os próximos dois anos, a Grande Lisboa conta com um pipeline de cerca 590.000 m², dos quais cerca de metade já tem ocupação assegurada por contratos de pré-arrendamento ou aquisições de projectos para ocupação própria pelo que, o Santa Maria Park vem contribuir para uma maior e melhor oferta no mercado de Lisboa.

    “É para nós um orgulho comercializarmos em exclusivo um projecto com este nível de qualidade, quer ao nível de localização, quer ao nível das especificações. O nosso país tem vindo a registar uma crescente procura por espaços logísticos modernos e bem localizados e o Santa Maria Park responde plenamente a estes requisitos. Congratulamo-nos com o lançamento deste projecto que irá elevar o patamar de excelência neste segmento de produto, no mercado de Lisboa”, refere Luís Rocha, I&L Senior Consultant da Savills.

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    Hugo Santos Ferreira, presidente da Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários (APPII)

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    APPII considera que proposta de OE é “um passo em frente” na resolução da crise da habitação

    A redução do IVA a 6% para todo o tipo de construção é uma das medidas que a Associação destaca, contudo considera que o OE poderia ter “ido mais longe” no que diz respeito à simplificação dos licenciamentos e da conversão dos solos públicos para construção

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    A Associação de Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários (APPII) considera na generalidade que a Proposta de Orçamento de Estado para 2025 traz mais “confiança e estabilidade” ao mercado. Em comunicado, Hugo Santos Ferreira, presidente da APPII apresenta algumas medidas para o sector da habitação, que a “serem efectivadas são um passo em frente, mas ainda tímido, na resolução da crise da habitação” que se vive atualmente no nosso país, considera.

    “Acreditamos que esta proposta de Orçamento traz confiança ao mercado de habitação, dá os primeiros passos no sentido de começar a ser uma solução para a crise habitacional que vivemos. Tem que haver sentido de Estado para que as medidas agora inscritas, sejam aprovadas para que possamos, o mais rápido possível, colocar mais habitação no mercado”, afirma Hugo Santos Ferreira.

    Não obstante, a APPII considera que o OE podia “ir mais longe” no que diz respeito à simplificação dos licenciamentos, com a “introdução de novas medidas que permitam ter casas mais rapidamente, evitando o aumento de custos de contexto”, assim como a conversão de solos públicos para construção, solos esses que fazem falta para podermos aumentar a oferta habitacional e que o OE não contempla.

    De entre todas as medidas positivas, a proposta de redução da taxa de IVA para 6% prevista no documento através de uma autorização legislativa é que merece maior destaque. Além de ser uma “medida há muito reivindicada pela associação”, caso seja aprovada e alargada a todo o tipo de habitação e projecto de casas para a classe média, “pode colocar mais casas no mercado, para venda ou arredamento”. 

    A Associação destaca, também, como positivas a manutenção das medidas de apoio aos jovens através da intenção de IMT e Imposto de Selo na aquisição da primeira casa. Note-se que estas políticas já estão a ter efeitos positivos no mercado, com mais jovens a conseguir ter acesso à sua primeira casa.

    A APPII considera ainda correcta a intenção do Governo em aumentar a oferta pública de habitação, aproximando Portugal dos padrões europeus nesta área.

    No que respeita ao mercado de arrendamento, a APPII considera que é importante trazer mais confiança ao mercado, para que haja mais casas em arrendamento. “Importa por isso perceber qual a posição do Governo em relação às rendas congeladas anteriores a 1990. salvaguardando proprietários e inquilinos, mas dando uma solução para este problema que se arrasta há mais de uma década”, afirma.

    Por outro lado, a APPII considera negativa a manutenção da medida, que transitou do anterior executivo, que limita a actualização a 2% das rendas na transição para novos contratos. Uma medida que “deve ser eliminada”, para que possamos ter um mercado “verdadeiramente confiante e com mais casas para os portugueses”.

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    Fercopor alcança 50% de vendas do empreendimento Lumare em Vilamoura

    “O ritmo de vendas confirma a robustez do mercado imobiliário no Algarve e o forte apelo que projectos de elevada qualidade, como o Lumare e o Serenity, têm para os compradores nacionais e internacionais”, afirma Mário Almeida, administrador da Fercopor

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    Lançado em Julho, o empreendimento Lumare já conta com 31 dos 62 apartamentos vendidos. Este é um de dois projectos de luxo que a Fercopor tem em comercialização junto à Marina de Vilamoura.

    “O ritmo de vendas confirma a robustez do mercado imobiliário no Algarve e o forte apelo que projectos de elevada qualidade, como o Lumare e o Serenity, têm para os compradores nacionais e internacionais”, afirma Mário Almeida, administrador da Fercopor. “A combinação de uma arquitectura contemporânea e de acabamentos de excelência, aliados à localização privilegiada, são factores decisivos para este sucesso”, acrescenta.

    O Lumare é composto por quatro edifícios com apartamentos que oferecem áreas interiores até 195 m² e espaços exteriores que chegam aos 360 m². O projecto inclui três conceitos habitacionais: Garden Residences (com jardim privativo), Essence Residences (com equilíbrio entre áreas interiores e exteriores) e as exclusivas Sky Residences, que incluem seis penthouses com rooftops amplos com piscina privativa.

    Projectado pelo arquitecto João Vieira do Studio JV e com o paisagismo a cargo do Oh!Land Studio, o Lumare oferece ainda um conjunto de comodidades que incluem sala de massagem, sauna, ginásio, lounge e uma piscina inserida nos espaços verdes que ocupam 30% da área do projecto.

    O ritmo de vendas do Lumare vem reforçar a procura pelo primeiro empreendimento da Fercopor em Vilamoura, o Serenity, lançado em 2023 e também localizado a cerca de um quilómetro da Marina de Vilamoura.

    Actualmente em fase de construção, este projecto assinado pelo atelier Saraiva + Associados, conta com tipologias T0 a T4 Penthouse e tem vindo a atrair compradores interessados em viver num refúgio de tranquilidade, que conjuga sofisticação e proximidade com os principais pontos de interesse da região.

    “A localização é essencial para ambos empreendimentos. Não apenas pelo dinamismo trazido pela Marina, mas também pela proximidade das praias, dos campos de golfe e outros centros desportivos. Há uma preocupação com o equilíbrio entre os espaços interiores e exteriores, bem como com as áreas comuns, que permitam desfrutar das potencialidades naturais desta região”, explica Mário Almeida.

    No total, a promotora investiu 100 milhões de euros no desenvolvimento dos empreendimentos Lumare e Serenity, consolidando a sua aposta na região.

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    Investimento imobiliário ultrapassa os 2.100M€ em 2024

     Só nos primeiros 10 dias de Outubro foi captado um valor de investimento imobiliário superior ao total do terceiro trimestre. Preço médio da habitação em Portugal aumentou 106% na última década, totalizando 37 mil transacções no primeiro semestre de 2024

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    O sector imobiliário comercial (não residencial) em Portugal continua a dar sinais de recuperação, com o terceiro trimestre de 2024 a revelar um dinamismo crescente, especialmente nos segmentos de retalho e hotelaria. Durante este período foi captado um investimento de 342M€, num total acumulado, até 30 de Setembro, de 1.014 M€, resultados que estão em linha com o mesmo período do ano passado.

    O cenário até ao final do ano, é particularmente positivo destacando-se que o último trimestre do ano começou de forma promissora, com um volume de negócios transaccionado superior ao trimestre anterior apenas nos primeiros 10 dias de Outubro. A causa destes valores é o fecho de duas grandes transacções de retalho, cada qual na ordem de grandeza das centenas de milhões de euros. Assim, a expectativa é que, em 2024, o desempenho do sector imobiliário comercial termine entre os 2.100M€ a 2.300M€, o que representa um crescimento expressivo face ao ano de 2023, no qual o valor foi de cerca de 1.600M€.

    É de relevo também o segmento de living, que abrange outras alternativas habitacionais como, por exemplo, residências seniores e universitárias, que continua a ganhar destaque no mercado, o que só vem comprovar a necessidade crescente de soluções habitacionais diversificadas.

    “Os sectores de retalho e hotelaria têm-se destacado no panorama imobiliário, beneficiando directamente do boom turístico que Portugal tem vivido. O ano passado quebrámos recordes de visitas e dormidas, impulsionando o crescimento destes segmentos. A hotelaria continua a atrair um investimento significativo, e o retalho tem acompanhado esta tendência, com expectativas de que seja o sector com maior volume transaccionado até ao final deste ano. Estes sectores demonstram uma forte resiliência e capacidade de adaptação, confirmando o seu papel central no dinamismo do mercado imobiliário em 2024″, afirma Francisco Horta e Costa, CEO da CBRE em Portugal.

    As transacções mais significativas até ao momento incluem a aquisição de uma participação do Norte Shopping; o Alegro Montijo pela empresa sul-africana Lighthouse Properties no sector do retalho; a aquisição de uma rede de 12 supermercados Continente com dispersão nacional pela Slate à LCN Capital Partners; a K-Tower pelo fundo alemão Krest Real Estate Investments no segmento de escritórios; e dos hotéis Sofital Lisbon Liberdade pelo fundo francês Extendam e o The Oitavos pelo BTG banco de investimento brasileiro BTG Pactual, ambos no segmento de hotelaria. Destaca-se também a transacção do Home & Go Lisbon PBSA, projecto de residências de estudantes que era detido pela TPG/Round Hill Capital e passou para as mãos da Xior, reforçando a crescente atractividade do sector de living.

    “No segmento dos escritórios, Lisboa e Porto mantêm-se como áreas de elevada procura, especialmente em zonas prime como a zona ribeirinha e as áreas de CBD1 e CBD2. No entanto, a escassez de projectos de qualidade (flight to quality) tem vindo a limitar o mercado”, acrescenta Francisco Horta e Costa, CEO da CBRE em Portugal.

    Até Agosto de 2024, o take-up em Lisboa alcançou 154 mil m² de ocupação, superando os 62,2 mil m² registados no mesmo período de 2023, enquanto no Porto aumentou de 39 mil m² para 48 mil m². A oferta de escritórios de qualidade continua insuficiente, sendo rapidamente absorvida mesmo em áreas menos centrais.

    No que diz respeito ao mercado residencial, observa-se uma tendência de crescimento, com um total de 37 mil transacções realizadas no primeiro semestre de 2024, superando as 33 mil do mesmo período em 2023. O valor total das transacções acumuladas atingiu 14.600M€, em comparação com os 13.700 M€ do ano passado. Este aumento nas transacções reflecte uma elevada dinâmica do mercado, onde, apesar do aumento das taxas de juro, nomeadamente a EURIBOR, o preço médio por fogo continua a subir. Por exemplo, se um imóvel em 2013 valia em média 102.000€, em 2023 o mesmo activo está avaliado em 212.000€, o que representa um aumento no preço de 106%.

    “Em 2022, cerca de 90% dos empréstimos imobiliários activos tinham taxas de juro variáveis, tornando os proprietários particularmente vulneráveis à subida dos juros. Como consequência, o valor das transacções de imóveis residenciais desceu de um máximo histórico de 31.000 M€ em 2022 para 28.000M€ em 2023. No entanto, apesar desta retracção no volume de transacções, os preços das habitações mantiveram uma trajectória ascendente vincada pela falta de oferta, uma tendência que se mantém desde 2013, quando se verificou uma diminuição generalizada na construção de novos imóveis. Esta escassez de oferta continua a sustentar o aumento dos preços, mesmo num cenário de maior incerteza económica”, explica Francisco Horta e Costa, CEO da CBRE.

    Adicionalmente, o mercado de arrendamento está também em ascensão, com o valor médio em Portugal fixado em cerca de 8€ por m². Comparando com o ano anterior, Lisboa viu os preços aumentarem de 14,54€ para 16€ por m², enquanto o Porto teve uma subida de 11,95€ para 12,85€ por m². No entanto, esta tendência crescente não se restringe às grandes capitais, e tem sido transversal um pouco por todo o país.

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