Hilti aposta na prevenção da inalação de poeiras
Desde Julho de 2020, que o Decreto-Lei nº 35/2020 estabeleceu uma classificação das poeiras segundo um valor limite de exposição profissional, que corresponde à concentração no ar de poeiras que uma pessoa pode respirar durante 8 horas de trabalho

CONSTRUIR
IP lança concurso de 150M€ para alargar ferrovia Contumil-Ermesinde
CCB quer alcançar a neutralidade de carbono até 2030
Trienal: ‘Conversas et Al’ junta fundador da Noarq e ilustrador Gémeo Luís
Edifício C do projecto em Lordelo do Ouro já está em construção
Edifício Boavista 2949 encontra-se em comercialização
Sandra Daza é a nova CEO do Grupo Gesvalt
“Mais Campera Outlet Shopping” quer modernizar o factory outlet
Preços das casas em Lisboa aumentaram 5,5% em 2024 e vendas cresceram 13,8%
BPI e CBRE em parceria para alavancar sustentabilidade no imobiliário comercial
PortalPRO e AvaiBook em parceria para oferecer serviços aos gestores de alojamentos turísticos
Quando se fala em segurança no trabalho, o tema remete, na maioria das vezes, para situações de perigo físico como quedas ou acidentes, mas há também trabalhos que provocam, a longo prazo, consequências desagradáveis ou até mesmo perigosas para a saúde. Neste âmbito, destacam-se a inalação de poeiras, que podem provocar dificuldades respiratórias, alergias, lesões nasais, efeitos nos pulmões e cancros.
Em Portugal, existem directrizes oficiais sobre os limites de exposição. O Decreto-Lei nº 35/2020 de 13 de Julho de 2020 estabeleceu uma classificação das poeiras segundo um valor limite de exposição profissional (VLEP). Isto corresponde à concentração no ar (miligrama de poeiras/metro cúbico de ar) de poeiras que uma pessoa pode respirar durante 8 horas de trabalho, sem que isso represente um risco para a sua saúde. No caso da poeira de sílica cristalina respirável o valor limite de exposição profissional é de 0,025 mg/m3.
Ferramentas adequadas e formação
Neste sentido, a Hilti tem vindo desde há cerca de 25 anos a apostar no desenvolvimento de “soluções de gestão de pó” através de ferramentas e serviços concebidos para reduzir as poeiras em obra, mas, também, através da sensibilização dos riscos da exposição ao pó.
Ao longo de mais de duas décadas, a Hilti desenvolveu diversos sistemas de aspiração de poeiras (DRS) nomeadamente acessórios e aspiradores, o que lhes permite “contribuir para a manutenção de um local de trabalho mais limpo e sem poeiras”.
“As ferramentas eléctricas da Hilti são projectadas com sistemas de aspiração de poeira (DRS), o que permite maximizar a quantidade de poeira prejudicial removida na fonte e colectá-la, de forma eficiente, com aspiradores de alto desempenho. As brocas ocas, uma das soluções disponibilizadas, permitem uma perfuração e limpeza de furos num só passo no betão e betão armado, resultando assim numa perfuração praticamente sem poeiras”, reforça a empresa.
O trabalho de prevenção quanto à inalação de poeiras faz-se sobretudo no campo da formação que a Hilti disponibiliza sobre a protecção de poeiras. Sendo uma entidade certificada pela DGERT, a formação centra-se nos potenciais riscos, a curto e longo prazo, das poeiras no local de trabalho e o que se pode fazer para ajudar a prevenir o impacto das mesmas. Para cada tipo de trabalho ou aplicação em obra, em que exista pó de sílica no ar, existe, associado, um valor limite de exposição profissional (VLEP). Por exemplo, nos trabalhos de corte, abrir roços e polir, quando o pó de sílica no ar atinge é até 15 mg/m3, o VLEP é excedido 600 vezes o limite. Ao furar paredes ou chão, com valores até 2,5 mg/m2 de pó no ar, o VLEP é excedido em 100 vezes o limite e ao varrer o chão, embora com menor grau mas que pode levantar poeiras até 1 mg/m2, o valor de VLEP excedido é de 40 vezes o limite.