Century 21 Portugal: Facturação da rede em 2020 superou os 49 M€
Número que representa uma subida de 4,5% face aos 46,9 milhões de euros registados no mesmo período do ano anterior
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Entre Janeiro e Dezembro de 2020, a facturação da rede imobiliária Century superou os 49 milhões de euros, o que representa uma subida de 4,5% face aos 46,9 milhões de euros registados no mesmo período do ano anterior. Também o volume de negócios mediado directamente pela rede Century 21 Portugal e em partilha com outros operadores – onde um agente imobiliário representa o proprietário e outro, de outra empresa, representa o comprador – registou um ligeiro aumento de 1,6 % para os 1.977.845.908 euros, um indicador que também reflecte o contexto geral do mercado imobiliário, num ano marcado pela pandemia.
Nos doze meses de 2020, foram realizadas 12 565 transacções de venda de imóveis na rede nacional Century 21 Portugal, o que traduz uma quebra de 4,5% em relação às 13160 efectuadas em 2019. O trimestre que mais contribuiu para a diminuição de operações de venda foi o segundo, que coincide também com os meses mais impactados pela crise pandémica, ao longo de 2020.
O número de operações de arrendamento registou uma subida de 5%, seguindo a tendência crescente do ano anterior. Em 2020, foram realizadas 2685 operações de arrendamento, mais 127 do que as 2558 efectuadas em 2019. Contudo, o último semestre de 2020 revelou os níveis mais elevados de transacções de arrendamento dos dois últimos anos.
As habitações mais procuradas pelos portugueses em 2020 continuaram a ser os apartamentos T2 e T3, mantendo-se, assim, o comportamento dos consumidores em termos zonas preferidas, tipologias e dimensões dos imóveis transaccionados. Registou-se uma subida de 6,9 % no valor médio dos imóveis transaccionados na rede Century 21 Portugal, em comparação com o ano anterior, e o valor médio fixou-se nos 170.5 mil euros, a nível nacional. A dinâmica do mercado e a variação do valor médio transaccionado foi similar em todo o território, como se pode verificar neste gráfico.
“Esta subida do valor médio dos imóveis transaccionados é uma consequência directa da falta de oferta no segmento médio e médio baixo, uma situação que coloca ainda maior pressão na taxa de esforço dos portugueses para aquisição de casa. Salienta-se, também, uma maior dinâmica do mercado imobiliário nas cidades e zonas suburbanas da Área Metropolitana de Lisboa e da Área Metropolitana do Porto, onde registamos níveis superiores de procura e do número de transacções efectuadas, com as famílias e jovens a serem obrigados a procurarem novas zonas, mais ajustadas ao seu poder de compra. Contudo, esta dinâmica provocou nessas cidades um aumento do valor médio dos imóveis transaccionados, como podemos verificar, por exemplo, em Setúbal, onde se verificou um crescimento de 22% do valor médio dos imóveis transaccionados. Por outro lado, nas cidades e regiões mais alavancadas pelo turismo e pelas transacções internacionais verificou-se uma ligeira descida do valor médio dos imóveis transaccionados, como é o caso de Faro”, afirma Ricardo Sousa, CEO da Century 21 Portugal.
Evolução do mercado residencial na rede Century 21Portugal | Arrendamento
No que diz respeito ao sector do arrendamento, segundo a rede Century 21 Portugal, o valor médio, a nível nacional, fixou-se nos 817 euros, o que revela uma descida de 3,5 % face à média nacional de 847 euros verificada em 2019.
“Esta descida é uma consequência do perfil de procura, com menor capacidade económica, bem como de famílias e jovens que procuram uma solução flexível e temporária de habitação, que optam pelo arrendamento como a alternativa possível. O ano anterior foi também marcado pela transferência de muitos imóveis alocados ao Alojamento Local para o arrendamento de longa duração, o que influenciou o aumento da oferta e um maior ajuste do valor médio de renda nos imóveis transaccionados em mercados como Lisboa e Porto, com a Cidade Invicta a registar quebras de quase 40% no valor médio de arrendamento, e onde os proprietários tiveram que se adaptar para arrendarem rapidamente os seus imóveis”, acrescenta o responsável.
Ricardo Sousa salienta ainda que, ” a taxa de esforço para arrendar habitação nas principais cidades portugueses contínua elevadíssima e pouco competitiva, comparativamente com a opção de compra de casa. Esta transferência de imóveis do AL para o mercado de arrendamento não é a solução para as famílias portuguesas, porque na sua maioria são tipologias e localizações que não estão ajustadas à procura. Neste sentido, é expectável uma maior aposta por parte de promotores e investidores em soluções built to rent pensadas de raiz para a procura actual, as suas necessidade e poder de compra”.
Apesar de 2020 ter sido um ano com desafios económicos e sociais sem precedentes, a Century 21 Portugal consolidou a sua estratégia de expansão nacional e registou um crescimento de 5% das unidades em operação. Iniciaram actividade 20 novas lojas, foram integrados 589 novos elementos e a marca conta agora com 180 unidades suportadas por uma equipa de mais de 3420 colaboradores, a nível nacional.
Além disso, registou-se um incremento de 25% do tráfego online impulsionado pela estratégia de digitalização da marca para os processos de transações imobiliárias e pelo lançamento da sua app mobile, no final de 2019, o que se revelou uma opção estratégica de sucesso, proporcionando aos consumidores e colaboradores uma experiencia digital relevante, ágil e transparente.