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A competição de design internacional jumpthegap, organizada pela Roca em colaboração com o BCD, Barcelona Design Centre, revelou os vencedores desta edição especial 2020, focada em novos produtos ou serviços relacionados com saneamento, higiene e bem-estar num ambiente profundamente afectado pela COVID-19.
A começar na primeira edição em 2004 e ao longo de oito edições, jumpthegap apoiou o trabalho de jovens designers e arquitectos através do reconhecimento de projectos inovadores no âmbito do espaço de banho. Hoje, perante a situação causada pela expansão do coronavírus, a competição ampliou o seu foco para incluir ideias que permitam condições perfeitas de higiene pessoal em qualquer tipo de ambiente e, portanto, contribuam para impedir a propagação do coronavírus e vincar a importância de manter a boa higiene pessoal sob quaisquer circunstâncias.
O júri da edição especial jumpthegap foi constituido por Carl Hensman, chefe do programa a Água, Saneamento e Higiene de Bill & Melinda Gates Foundation (EUA); Deborah Seward, directora para a Europa do Centro de Informação das Nações Unidas (Bélgica); Luciano Kruk, fundador da Luciano Kruk Arquitectos (Argentina); Odile Hainaut e Claire Pijoulat, cofundadores do WantedDesign (E.U.A.); Isabel Roig, diretora executiva do BCD – Barcelona Design Center (Espanha); Xavier Torras, Roca Communication e Brand Manager (Espanha); Jordi Corral, Roca Global Innovation Project Manager (Espanha); e Ernest Hernandez, Roca Design Manager (Espanha).
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“Bubble Bump”, por Alina Pshenichnikova (Moscovo, Russia)
Um dispositivo que liberta automaticamente desinfetante líquido em forma de bolhas de sabão para assegurar que as crianças mantêm as mãos limpas e livres do risco de contágio. A sua conceção e funcionamento tornam a lavagem das mãos em algo divertido para um segmento específico da população (entre 1 a 6 anos de idade), menos habituados à higiene regular, mas com grande poder de transmissão da COVID-19. Concebido para jardins de infância e áreas infantis (centros comerciais, hospitais, etc.), tem também um sensor infravermelho para medir a temperatura corporal.
O júri valorizou que “não força um determinado comportamento, mas canaliza-o através de jogos e diversão”, e responde “à prioridade de encontrar uma solução eficiente em ambientes escolares”.
“E-Tapis”, por Hao Wang and Hanyuan Hu (Nanning, China)
Produto de limpeza inteligente para solas de sapato a ser utilizado em espaços que requerem proteção especial (hospitais, escritórios, escolas, etc.), tendo em conta que o vírus pode sobreviver até cinco dias no calçado. O utilizador fica de pé no espaço indicado, enquanto escovas com bicos são levantadas e pulverizam líquido desinfetante que limpa a sola do sapato. O dispositivo inclui também um sistema de desinfeção e limpeza com luz UV para as escovas.
O júri destaca a facilidade de utilização e a sua viabilidade técnica, bem como “a conceção do dispositivo e a sua opção de instalação tanto em espaços particulares como públicos”.
“Lux”, por Juan Restrepo (Eindhoven, Holanda)
Sistema de desinfecção inteligente que utiliza a luz UV para reduzir germes e agentes patogénicos que se podem propagar nos espaços de banho públicos. Tem sensores para controlar o movimento dos utilizadores: ao detetar que a instalação está vazia, diferentes luzes UV localizadas no teto ativam-se automaticamente, com uma capacidade de destruição patogénica de 99%. O membro do júri Odile Hainaut considera que “é uma boa resposta para garantir a segurança e higiene adequadas nas instalações de uso público”.
“OM”, por Rafael Vinader (Valencia, Espanha)
Totem sanitário que inclui um doseador automático de gel desinfetante hidroalcoólico e um sistema de infravermelho para medir a temperatura corporal a partir do pulso dos utilizadores. Apresenta um ecrã LED que mostra a temperatura e é especialmente indicado para a entrada de espaços públicos com bastante movimento.
Jordi Corral assinala que “combina dois elementos (higiene e controlo de temperatura) que vemos sempre separadamente e com muito más soluções de design”.
“UVClean”, por Lidia Grifts (Milão, Italia) e Ekaterina Epifanova (Moscovo, Russia)
Torneira equipada com uma cabine de luz UV para desinfetar objetos, como telemóveis enquanto o utilizador lava as mãos. O projeto foca-se nos objetos que podem espalhar o coronavírus; especificamente, nos telemóveis, definidos como “a terceira mão que nunca lavamos.” O dispositivo é constituído por uma torneira, um dispensador de sabão e um secador, que são ativados através do sistema sem toque, assim como uma pequena cabine para colocar itens pessoais. Enquanto o utilizador lava as mãos, os objetos são desinfetados através do sistema de luz UV, podendo ser recolhidos posteriormente com as mãos limpas e sem contacto com superfícies de risco.
O júri valorizou especialmente “a integração da higiene pessoal com a desinfeção dos objetos de uso diário, utilizando tecnologias já disponíveis no mercado e num dispositivo com uma interface muito fácil de utilizar”.