Edição digital
Assine já
    Engenharia

    EDP Renováveis ganha contrato no México

    O projecto solar de Los Cuervos, localizado no México, deverá começar as suas operações no início de 2021.

    CONSTRUIR
    Engenharia

    EDP Renováveis ganha contrato no México

    O projecto solar de Los Cuervos, localizado no México, deverá começar as suas operações no início de 2021.

    CONSTRUIR
    Sobre o autor
    CONSTRUIR
    Artigos relacionados
    Americanos “impulsionam” procura no mercado de luxo em Portugal
    Imobiliário
    Teixeira Duarte lança novo projecto residencial em Benfica
    Imobiliário
    Projecto ‘Parceiros da APAL’ visa reforçar e capacitar a indústria
    Empresas
    Príncipe Real recebe nova loja da Manteigaria
    Imobiliário
    Hempel apresenta nova solução para protecção contra a corrosão
    Empresas
    Risco de crédito no sector da construção aumenta face aos desafios
    Construção
    Mercado das obras públicas acelera em 2025
    Construção
    Novo campus da Hovione no Seixal entra na fase final de construção
    Empresas
    Penha Living é o novo projecto da ADDSOLID em Lisboa
    Imobiliário
    Velto e QEnergy estabelecem parceria para desenvolver projectos de energia renováveis
    Empresas


    A EDP – Energias de Portugal através da sua subsidiária EDP Renováveis, assegurou um novo contrato de venda de electricidade no México. O contrato foi estabelecido em dólares americanos e tem um período mínimo de 15 anos. Em comunicado a empresa informa que o “Contrato de Compra de Energia (“CAE”) a Ammper Energía S.A.P.I. de C.V. para a venda da eletricidade a ser produzida pelo parque solar PV Los Cuervos de 200 MW.”

    O projecto solar de Los Cuervos, localizado no México, deverá começar as suas operações no início de 2021. Considerando a capacidade instalada no país e os projectos já assegurados, o portfólio da EDP no México alcançará 0,5 GW de capacidade instalada em 2021. Dados os actuais activos solares operacionais da EDP e os 1,2 GW de projectos solares já contratados, o portfólio da EDP aumentará a sua diversificação tecnológica e alcançará 1,5 GW de capacidade solar em 2022.

    Actualmente, a EDP tem assegurado 80% dos 7,0 GW de capacidade build-out eólica e solar prevista para o período de 2019-2022, conforme anunciado no Strategic Update de Março de 2019. A EDP assegura ainda que “continuará a analisar e desenvolver projectos que se enquadrem nos seus critérios internos de risco e rentabilidade”.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Artigos relacionados
    Americanos “impulsionam” procura no mercado de luxo em Portugal
    Imobiliário
    Teixeira Duarte lança novo projecto residencial em Benfica
    Imobiliário
    Projecto ‘Parceiros da APAL’ visa reforçar e capacitar a indústria
    Empresas
    Príncipe Real recebe nova loja da Manteigaria
    Imobiliário
    Hempel apresenta nova solução para protecção contra a corrosão
    Empresas
    Risco de crédito no sector da construção aumenta face aos desafios
    Construção
    Mercado das obras públicas acelera em 2025
    Construção
    Novo campus da Hovione no Seixal entra na fase final de construção
    Empresas
    Penha Living é o novo projecto da ADDSOLID em Lisboa
    Imobiliário
    Velto e QEnergy estabelecem parceria para desenvolver projectos de energia renováveis
    Empresas
    Engenharia

    IP recebe delegação da Ucrânia para intercâmbio sobre PPP’s

    A visita faz parte do projeto EU4PFM, “Extension of Public Finance Management Support Programme for Ukraine”

    CONSTRUIR

    Uma delegação ucraniana foi recebida pela Infraestruturas de Portugal (IP) no âmbito de uma visita de estudo a Portugal organizada pelo projecto EU4PFM – “Extension of Public Finance Management Support Programme for Ukraine”, financiado pela União Europeia.

    Em comunicado, a IF indicou que a reunião teve como objectivo um “intercâmbio de conhecimentos e experiências sobre a harmonização do sistema jurídico nacional com as Directivas Europeias de Contratação Pública”, implementação de Parcerias Público-Privadas (PPP) e Concessões, e a modernização dos processos de contratação electrónica e centralizada.

    Com este encontro, a IP reafirma o seu “compromisso” com  a partilha de conhecimento e solidariedade com a Ucrânia, reconhecendo a “importância de soluções inovadoras para a recuperação e modernização das suas infraestruturas”.

    A delegação era composta por representantes do Ministério da Economia da Ucrânia, do Tribunal de Contas, do Serviço Estatal de Auditoria, do Comité anti-monopólio e do Parlamento Ucraniano.

    O grupo foi liderado por Eriks Mezalis, team leader do EU4PFM, da Central Project Management Agency (CPMA), entidade lituana que está a coordenar o projecto de apoio à Ucrânia, e por Shergin Valerii, director do Departamento de Contratação Pública do Ministério da Economia da Ucrânia.

    O encontro foi aberto por Miguel Cruz, presidente da IP, que destacou a importância do intercâmbio internacional e apresentou a Infraestruturas de Portugal. Gonçalo Oliveira, Representante Internacional da IP, enquadrou a participação da empresa em associações técnicas globais. De seguida, Helena Matos e João Fernandes, gestores do projecto de Alta Velocidade, sob coordenação de Carlos Fernandes, vice-presidente, abordaram os desafios e soluções da linha Lisboa – Porto – Vigo.

    O programa da visita a Portugal incluiu, ainda, encontros com diversas entidades públicas e privadas, tendo em conta as questões relacionadas com a gestão centralizada de compras e a implementação de PPP em Portugal.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    1º Prémio ATEG 2023
    Engenharia

    ATEG abre Open Call para edição de 2025

    Inscrições para a 10ª edição dos Prémios ATEG 2025 de Arquitectura, Engenharia e Arte Otilio García decorre até 17 de Outubro deste ano

    CONSTRUIR
    tagsATEG

    A Associação Técnica Espanhola de Galvanização (ATEG), anuncia a 10ª edição dos Prémios ATEG 2025 de Arquitectura, Engenharia e Arte Otilio García, um evento que premeia o uso “inovador, sustentável e diferenciado” de aço galvanizado por imersão a quente nas áreas nas três a concurso. A inscrições encerram a 17 de Outubro de 2025, podendo os projectos ser enviados até 30 de Novembro deste ano. A decisão do júri, composto por profissionais da arquitectura, entidades de classe e administração, ocorrerá no início de 2026.

    O prémio, com mais de 460 projectos submetidos a concurso desde a sua primeira edição em 2000, é dirigido a todas as obras realizadas em Espanha e Portugal que incorporam aço galvanizado, de forma relevante, “destacando o importante contributo deste material na arquitectura e engenharia sustentáveis, bem como o seu contributo para o cumprimento dos objectivos da economia circular”.

    Na categoria Arte, ATEG quer destacar o “fino acabamento” proporcionado pelo aço galvanizado que faz com que cada vez mais artistas recorram a este material.

    As obras devem ter sido concluídas entre 1 de Janeiro de 2021 e 15 de Outubro de 2025. Na categoria Arte, as obras estão isentas deste requisito, apenas devem ter sido galvanizadas antes de 15 de Outubro de 2023. Não poderão participar obras que tenham concorrido em edições anteriores.

    Serão atribuídos três prémios: Prémio ATEG 2025 de Arquitectura, Engenharia e Arte Otilio García de 6 mil euros; o Prémio Especial Zinc Asturiana de 3.500 euros e um segundo prémio de dois mil euros.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Fórum do projecto
    Engenharia

    UC recorre a tecnologias imersivas para promover bem-estar nos ambientes de trabalho

    O “WinWork: “Criação de Ambientes de Trabalho Saudáveis para a Promoção de Qualidade de Vida e Bem-estar nos Locais de Trabalho” é um projecto transfronteiriço, cofinanciado pela União Europeia através do Programa de Cooperação Interreg VI-A Espanha-Portugal. O projecto inclui intervenções piloto em seis organizações de Portugal e Espanha, em três sectores: indústria, serviços e saúde

    CONSTRUIR

    A Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) integra projecto que utiliza tecnologias imersivas para promover ambientes de trabalho saudáveis e bem-estar laboral. O “WinWork: “Criação de Ambientes de Trabalho Saudáveis para a Promoção de Qualidade de Vida e Bem-estar nos Locais de Trabalho” é um projecto transfronteiriço, cofinanciado pela União Europeia através do Programa de Cooperação Interreg VI-A Espanha-Portugal.

    O WinWork inclui intervenções piloto em seis organizações de Portugal e Espanha, que abrangem três sectores: indústria, serviços e saúde, com acções que envolvem a aplicação de metodologias participativas e sessões de capacitação para trabalhadores e gestores.

    “Este projecto tem como objectivo melhorar a saúde e o bem-estar no ambiente laboral, recorrendo a intervenções multidisciplinares e tecnologias imersivas, como a realidade virtual, com enfoque na cocriação e participação activa das partes interessadas. A Universidade de Coimbra (UC) desempenha um papel central no projecto”, afirma Ana Luísa Pinto, professora do Departamento de Engenharia Mecânica (DEM) e líder do projecto na UC.

    A equipa da UC, liderada por Ana Pinto, conta com a colaboração de Paulo Menezes e Helder Araújo, professores do Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores/ investigadores do Instituto de Sistemas e Robótica, Carla Carvalho e Lisete Mónico, professoras da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, e os investigadores José Pinto Gouveia, Bárbara Monteiro, Telma Alves e Nuno Moita.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Engenharia

    LNEG e IGTL avaliam potencial mineral de Timor-Leste

    Cooperação internacional entre os Serviços Geológicos de Portugal e Timor-Leste procura inventariar potencial mineral de Timor Leste. Já identificado potencial para crómio, níquel, cobre e ouro 

    CONSTRUIR

    O LNEG, enquanto Serviço Geológico de Portugal está a colaborar com o Instituto de Geociências de Timor-Leste (IGTL) na avaliação do potencial mineral do país. O trabalho é liderado por Igor Morais, da Unidade de Recursos Minerais e Geofísica do LNEG, e pretende dar um contributo decisivo na inventariação e estudo sistemático das verdadeiras potencialidades de Timor-Leste.

    A indústria extractiva, em particular a dos recursos minerais metálicos, apresenta um factor decisivo no desenvolvimento sustentável das sociedades modernas. A crescente procura por matérias- primas “metálicas” resulta, principalmente, do crescimento da população mundial, aliado ao anseio de muitos de querer atingir um melhor nível e qualidade de vida.

    Aliados a este crescimento na procura, estão os crescentes riscos no seu suprimento, nomeadamente na União Europeia, cuja economia é altamente deficitária para um grande conjunto destas substâncias. Conflitos armados, tensões políticas e geopolíticas, como a que vivemos actualmente, colocam uma pressão cada vez maior na comunidade científica, em particular na área da Geologia, para a descoberta de novos depósitos minerais.

    É neste contexto e pelo fato de os recursos minerais serem um fator preponderante no desenvolvimento de um país, que surge a cooperação entre o LNEG, enquanto Serviço Geológico de Portugal e o IGTL. Esta é uma área o LNEG tem larga experiência, tanto em projectos nacionais como internacionais (África e América do Sul).

    “Numa primeira abordagem, existe a necessidade de ser feita a inventariação de qual ou quais as principais “commodities” existem no território. Esta inventariação está a ser feita por equipas do IGTL e do LNEG através de extensas campanhas de reconhecimento de campo. Existe depois a necessidade de colocar toda essa informação em mapas de escalas adequadas como já foi feito com a publicação preliminar dos três primeiros mapas de Ocorrências Minerais. Numa segunda fase estudos detalhados devem ser realizados em áreas de maior detalhe aplicando todo o “know-how” das equipas através de técnicas inovadoras”, explica Igor Morais. Segundo o investigador, “existe potencial já identificado para crómio, níquel, cobre e ouro”.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Engenharia

    Mammoet apoia obra de renovação de telhado do estádio olímpico de Montreal

    A Mammoet, com outros parceiros da GCPC, levará a cabo este “arrojado” projecto de engenharia através do fornecimento de gruas móveis para apoiar a demolição do telhado antigo, que será substituído por uma nova estrutura fixa, com vidro transparente

    CONSTRUIR

    A Mammoet ganhou o contrato para dar apoio ao Groupe Construction Pomerleau-Canam (GCPC), um consórcio de empresas constituído pela Pomerleau e pela Canam Group, com a renovação do novo telhado do estádio olímpico de Montreal, no Canadá.

    A Mammoet, com outros parceiros da GCPC, levará a cabo este “arrojado” projecto de engenharia através do fornecimento de gruas móveis para apoiar a demolição do telhado antigo, que será substituído por uma nova estrutura fixa, com vidro transparente para permitir a entrada da luz natural no estádio.

    Grande parte desta operação será gerida pela subsidiária da Mammoet no Canadá Oriental, em Ontário e no Quebeque e que emprega cerca de 500 especialistas em transporte e elevação de cargas pesadas. De facto, um número significativo da sua força de trabalho operacional e frota de equipamentos de gruas estão actualmente no local, removendo painéis de telhado antigos.

    A nova cobertura será construída no interior do estádio sobre suportes temporários. Quando estiver concluída, a Mammoet utilizará o seu sistema Mega Jack 5200 para elevar a estrutura a 50 metros no ar e colocá-la no lugar.

    O Mega Jack é um grande sistema de elevação que utiliza vigas carregadas ao nível do solo para elevar algumas das cargas mais pesadas do mundo. Seis torres Mega Jack serão utilizadas para realizar o içamento.

    Além do sistema Mega Jack, serão utilizados macacos de vertente para estabilizar o telhado enquanto este é levantado.

    A Mammoet também concebeu dispositivos especiais de ajuste final para ficarem no topo de cada torre de elevação. Assumindo a forma de carris de deslizamento em miniatura, permitem o posicionamento preciso do telhado quando este atinge a altura necessária.

    O tecto permanecerá elevado nos sistemas de elevação por um período de dois meses. Isto permitirá que o trabalho de instalação final aconteça, como a fixação com cabos à famosa torre inclinada de 550 pés do estádio (La Tour de Montréal).

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Engenharia

    OERS debate projectos de biocombustíveis e hidrogénio verde para Sines

    Os projectos de HVO (Óleo Vegetal Hidrotratado) e de Hidrogénio Verde da Refinaria de Sines da Galp, que pertencem à ZIL de Sines e representam um investimento total de 650 milhões de euros. A iniciativa terá lugar esta quinta-feira, dia 27 de Fevereiro, no Sines Sea View & Leisure Hotel

    CONSTRUIR

    A Ordem dos Engenheiros Região Sul (OERS) traz a debate os projectos biocombustíveis e de hidrogénio previstos para Sines. A iniciativa terá lugar esta quinta-feira, dia 27 de Fevereiro, no Sines Sea View & Leisure Hotel.

    O jantar organizado pelo Polo de Sines da OERS que visa aprofundar o conhecimento sobre os projectos de HVO (Óleo Vegetal Hidrotratado) e de Hidrogénio Verde da Refinaria de Sines da Galp, que pertencem à Zona Industrial e Logística de Sines, e representam um investimento total de 650 milhões de euros.
    Com foco no contributo para a descarbonização do sector energético e dos transportes, este jantar-debate conta com a presença de André Vilelas, delegado distrital de Setúbal e coordenador do Polo de Sines da Ordem dos Engenheiros Região Sul e de porta-vozes da Galp estreitamente ligados a estes projectos, tais como Hugo Carabineiro, head of Refining Technology, Ivo Santos, head of Renewables Technology ou Fernando Naves, head of Startup Readiness Team, entre outros.
    O projecto HVO Galp tem como objectivo construir uma instalação industrial inovadora para produzir biocombustíveis – designadamente gasóleo renovável, jet renovável e bionafta – para utilizar na descarbonização do transporte rodoviário e aéreo.
    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Antigo bastonário da Ordem dos Engenheiros, Carlos Matias Ramos e o actual bastonário Fernando de Almeida Santos
    Engenharia

    Carlos Matias Ramos homenageado pelo seu percurso “profissional e cívico”

    Carlos Matias Ramos, foi distinguido pelo seu percurso “notável”, que inclui a presidência do LNEC, o exercício do cargo de Bastonário da OE entre 2010 e 2016, assim como pelo seu papel activo na defesa do aeroporto em Alcochete

    CONSTRUIR

    A Ordem dos Engenheiros (OE), a Câmara Municipal do Seixal e a Plataforma Cívica “Aeroporto BA6 Montijo Não!”, prestaram homenagem ao anterior Bastonário, o engenheiro Carlos Matias Ramos, por ocasião do seu 80º aniversário, numa cerimónia que decorreu na Sociedade Filarmónica União Seixalense.

    Carlos Matias Ramos, uma personalidade “marcante” na engenharia em Portugal, foi distinguido pelo seu percurso notável, que inclui a presidência do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) e o exercício do cargo de Bastonário da Ordem dos Engenheiros entre 2010 e 2016, período em que se destacou pela “promoção da ética” e pelo “fortalecimento” da profissão.

    O evento, intitulado “Uma vida ao serviço da técnica, da ciência, do interesse público e da cidadania”, contou com a presença de Fernando de Almeida Santos, actual bastonário da OE e dos anteriores bastonários, Carlos Mineiro Aires e Fernando Santo, bem como dos também anteriores vice-presidentes nacionais, Victor Gonçalves de Brito, José Vieira e Carlos Loureiro, com quem o Matias Ramos partilhou a direcção da Ordem, bem como com outras figuras de relevo da engenharia e da sociedade civil.

    Durante a cerimónia, foram recordadas as inúmeras contribuições para o desenvolvimento técnico e científico do País, bem como a sua dedicação à defesa do interesse público e ao bem-estar social, onde se destaca o seu papel activo na defesa da solução para a construção de um novo Aeroporto de Lisboa, em Alcochete.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Projecto de obra ESECS
    Engenharia

    Politécnico de Leiria investe cerca de 3 M€ em novo revestimento

    A empreitada de substituição do revestimento em fibrocimento da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS) compreende a retirada do amianto e substituição integral do revestimento, quer da cobertura, quer das fachadas, e de todos os vãos envidraçados, numa área total de 7.700 m2

    CONSTRUIR

    A empreitada de substituição do revestimento em fibrocimento da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS) do Instituto Politécnico de Leiria (IPLeiria) vai permitir transformar aquela escola num espaço “moderno” e adaptado às actuais necessidades, “disponibilizando maior conforto para todos os seus utilizadores”, afirmou Carlos Rabadão, presidente da instituição, durante a cerimónia de consignação da obra, que decorreu esta segunda-feira, dia 17 de Fevereiro, em Leiria.

    A intervenção, com uma duração prevista de quatro meses, representa um investimento de cerca de três milhões de euros, financiados através do Fundo de Reabilitação e Conservação Patrimonial, e ainda de receitas próprias do Politécnico de Leiria.

    A obra incide em todo o Edifício A, construído na década de 80, que apresenta hoje “várias fragilidades”. “Nos últimos anos, o edifício tem vindo a revelar vários problemas de deterioração, pelo que, apesar da manutenção realizada, era urgente e inadiável efetuar esta intervenção”, salientou Carlos Rabadão, destacando que o arranque do ano letivo 2025/2026 decorrerá já com as instalações totalmente renovadas.

    Actualmente, o revestimento é integralmente composto por chapas de fibrocimento que contêm partículas de amianto, ao passo que os vãos envidraçados possuem janelas e portas de alumínio com vidro simples, sendo completamente ineficientes do ponto de vista energético e acústico. Neste sentido, a intervenção compreende a retirada do amianto e substituição integral do revestimento, quer da cobertura, quer das fachadas, e de todos os vãos envidraçados, numa área total de 7.700 metros quadrados (m2). Estão ainda previstos trabalhos de melhoria em infraestruturas existentes, nomeadamente nos sistemas de drenagem de águas pluviais, contribuindo para uma maior eficiência energética do edifício, além do reforço da segurança.

    A nova solução arquitectónica, materializada por uma malha metálica distendida, a ser implementada tem em consideração o cariz do edifício, ligado à educação, formação, conhecimento, investigação e inovação, assentando no conceito de “teia do conhecimento”.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Engenharia

    Um teste à renovação de edifícios

    Durante os últimos quatro anos um projecto piloto europeu procurou abrir caminho e comprovar que a renovação rápida de edifícios domésticos existentes, integrando tecnologias pré-fabricadas inovadoras, económicas e sustentáveis é possível. O resultado é um roteiro valioso para o futuro das renovações de edifícios na Europa

    O SUREFIT arrancou no segundo semestre de 2020 e tem a sua conclusão neste mês Fevereiro. Com um financiamento de quatro milhões de euros, o projecto piloto, coordenado pelo Instituto de Soldadura e Qualidade (ISQ), juntou onze parceiros, entre universidades, empresas e instituições, de oito países europeus, que desenvolveram tecnologias e soluções, que visam atingir a meta de energia quase nula reduzindo as perdas de calor da envolvente do edifício e do seu consumo de energia através do aquecimento, arrefecimento, ventilação e iluminação, que depois foram testadas em diferentes edifícios já existentes, localizados em vários países europeus e, por isso, sujeitos a diferentes climas e temperaturas.

    Para compreender a importância e o impacto do projecto importa relembrar que a União Europeia tem como meta ser o primeiro continente com impacto neutro no clima até 2050. Este objectivo levou a um aumento de iniciativas de construção ecológica e de incentivos à modernização do parque habitacional. A modernização dos edifícios é, aliás, fundamental para este objectivo. O sector da construção na UE é responsável por cerca de 36% das emissões de dióxido de carbono. A maioria dos edifícios da EU, cerca de 66%, foi construída antes da década de 1970, pelo que a sua modernização e a sua transformação em edifícios eficientes são um factor crucial para atingir as metas traçadas. Os números são conhecidos da indústria: cerca de ¾ dos edifícios residenciais europeus tem um mau desempenho energético, e a taxa de renovação é baixa. Um cenário que não é estranho a Portugal.

    Neste contexto percebe-se a urgência de programas e iniciativas que acelerem e incentivem a modernização dos edifícios e imprimam maior sustentabilidade ao sector da construção, como o SUREFIT que agora termina e está pronto para lançar no mercado novos produtos que ajudam a tornar as nossas velhas casas em casas eficientes, com maior conforto e segurança para quem nelas habitam, porque a par das metas europeias, nunca é demais recordar, que em Portugal ainda se morre por causa do frio e do calor.

    Tecnologia de ponta para edifícios antigos
    “O programa SUREFIT realizou com sucesso uma série de modernizações energéticas em vários edifícios na Europa, mostrando o potencial dos sistemas inteligentes de edifícios, a integração de energias renováveis e as soluções avançadas de isolamento. Estes projectos piloto estabeleceram um novo padrão para a habitação sustentável e forneceram insights valiosos sobre como edifícios mais antigos podem ser modernizados para atender às exigências de um futuro mais verde”, referem as conclusões do SUREFIT.
    A tecnologia foi instalada em edifícios em Portugal (o município de Mafra associou-se ao projecto), Espanha, Grécia e Finlândia. Os diferentes projectos piloto registaram uma significativa redução no consumo de energia e nas emissões de CO2, devido à integração de tecnologias de ponta, como sejam vidros a vácuo fotovoltaicos, sistemas solares térmicos, bombas de calor, acoplados a sistemas de controlo inteligente. O seu impacto permitiu a uma redução entre os 54 e 61% no uso de energia e nas emissões de CO2 em todas as instalações. “Esta redução não só melhora a sustentabilidade ambiental, como proporciona economias significativas aos seus proprietários, ao reduzir as contas de energia”.

    As medidas avançadas de isolamento, incluindo a instalação de painéis térmicos, persianas de luz natural e melhorias nas fachadas, ajudaram a melhorar o desempenho térmico dos edifícios, criando ambientes de vida mais confortáveis e, simultaneamente, reduzindo a necessidade de aquecimento e arrefecimento. A introdução de sistemas inteligentes de edifícios garantiu que o uso de energia fosse optimizado em tempo real, tornando o aquecimento, o arrefecimento e o consumo de electricidade mais eficientes.

    Outro dos objectivos dos projectos SUREFIT era melhorar o conforto térmico dos residentes. Nessa perspectiva, os edifícios intervencionados “registaram uma redução notável nas variações de temperatura ao longo das estações. Os residentes relataram uma mudança de Invernos frios e Verões excessivamente quentes para condições interiores mais estáveis e confortáveis. O desempenho do aquecimento e do arrefecimento melhorou significativamente, com os tempos de aquecimento a tornarem-se mais rápidos e mais eficientes”, referem as conclusões.

    Além do controlo de temperatura, a qualidade do ar interior também registou melhorias consideráveis graças à “instalação de sistemas de recuperação de calor nas janelas e as capacidades melhoradas de ventilação ajudaram a criar ambientes interiores mais frescos e saudáveis, melhorando o bem-estar geral dos residentes”.
    O SUREFIT também se concentrou na integração de soluções de energias renováveis no design dos edifícios. “A instalação de sistemas solares térmicos ajudou a gerar electricidade e água quente doméstica, reduzindo a dependência de fontes de energia convencionais. Em alguns casos, também foram introduzidos painéis fotovoltaicos, contribuindo ainda mais para as economias de energia. A combinação de geração de energia solar e sistemas térmicos não só reduziu a pegada de carbono dos edifícios, como também tornou essas casas auto-suficientes e resilientes às oscilações dos preços da energia”.

    Oportunidades para a indústria
    Uma das preocupações do programa, a par da sustentabilidade ambiental, é o impacto económico que toda esta nova tecnologia terá. Algo que não pode ser medido a curto prazo. “Embora algumas das tecnologias, como o vidro a vácuo PV e os painéis de isolamento prefabricados, tenham custos iniciais mais elevados, evidenciou-se que, a longo prazo, são financeiramente vantajosas, com um período de retorno de cerca de cinco a dez anos. Para sistemas mais convencionais, como membranas respiráveis e soluções solares térmicas, o período de retorno foi ainda mais curto. Uma análise de custos ao longo do ciclo de vida demonstrou que, com o tempo, estas tecnologias de eficiência energética são altamente competitivas com os sistemas de construção tradicionais”.

    O impacto económico será a médio/longo prazo, à medida que haja também um maior envolvimento da indústria que garanta uma maior disseminação das soluções, mas os seus impactos medem-se no imediato para os residentes das habitações que fizeram parte do projecto: “Muitos relataram que as suas casas se tornaram significativamente mais confortáveis, com melhor regulação térmica, eficiência optimizada de aquecimento e arrefecimento e redução do ruído externo. Ao longo da renovação, os residentes também notaram uma melhoria substancial na sua qualidade de vida, já que as casas modernizadas proporcionaram não apenas economias de energia, mas também um ambiente mais saudável e confortável”.

    Para os responsáveis pelo SUREFIT, este é “uma demonstração clara de como as tecnologias modernas e as estratégias de modernização podem dar nova vida a edifícios mais antigos, tornando-os eficientes em termos energéticos, confortáveis e sustentáveis. Estes projectos fornecem um roteiro valioso para o futuro das renovações de edifícios, oferecendo uma solução adaptável para as comunidades que procuram alcançar as metas de eficiência energética e reduzir as suas pegadas de carbono”, atestam.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

    Mais artigos
    OERS: Mandato 2025-2028
    Engenharia

    António Carias de Sousa reeleito presidente da OERS

    A equipa liderada por Carias de Sousa, conta, ainda, com Elisa Maria Silva como vice-presidente, Rita Moura como secretário e Pedro Coelho como tesoureiro. Carla Melfe, Daniel Silva e Susana Serôdio vão desempenhar cargo de vogais, no Conselho Directivo

    CONSTRUIR

    António Carias de Sousa foi reeleito presidente do Conselho Directivo da Ordem dos Engenheiros Região Sul (OERS) para o mandato 2025-2028. A Lista RA, presidida por Carias de Sousa venceu as eleições com uma estratégia assente em quatro vectores principais: Valorizar, Prestigiar, Atrair e Agilizar e reafirma a confiança dos engenheiros inscritos na Região Sul.

    A equipa liderada por António Carias de Sousa, conta, ainda, com Elisa Maria Silva como vice-presidente, Rita Moura como secretário e Pedro Coelho como tesoureiro. Carla Melfe, Daniel Silva e Susana Serôdio vão desempenhar cargo de vogais, no Conselho Directivo. A Assembleia Regional será presidida por Lídia Santiago, acompanhada por António André e João Almeida Fernandes, como secretários.

    Foram, ainda, eleitos os representantes da seis delegações distritais que integram a OERS, entre os quais os Jacinto Franco, por Beja, Nazaré Toureiro por Évora, António Mortal, por Faro, Cristina Pascoal Milheiro, por Portalegre, Ana Luís, por Santarém e André Vilelas, por Setúbal.

    António Carias de Sousa, presidente da Ordem dos Engenheiros Região Sul reforça que, a missão de ‘Valorizar Engenheiros para Valorizar Portugal’ se mantém, e adianta, ainda, que “a confiança demonstrada pelos nossos colegas reforça o compromisso desta equipa em liderar a OERS, enfrentando os desafios do futuro – da transformação digital à sustentabilidade – com a experiência e conhecimento que nos caracterizam”.

    Para prestigiar a engenharia, a equipa aposta na criação de parcerias estratégicas e na valorização da experiência dos engenheiros seniores. A atracção de novos talentos será promovida através de programas de mentoria, iniciativas de acolhimento para novos membros e a promoção da igualdade de oportunidades e inclusão. Finalmente, para agilizar os procedimentos da OERS, a lista defende a simplificação e modernização de processos, a desburocratização e descentralização, apostando na transparência e na delegação de competências.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB

    Navegue

    Sobre nós

    Grupo Workmedia

    Mantenha-se informado

    ©2024 Construir. Todos os direitos reservados.