dstgroup mantém confiança na economia
O grupo anuncia a manutenção dos 1800 postos de trabalho, o apoio à cultura e a confiança no futuro.
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Vivemos um momento excepcional, que exige medidas excepcionais das instituições europeias, do Estado, das empresas, dos cidadãos. Empresas e famílias fazem contas e neste deve, não deve, despede, não despede, há também quem se antecipe e reforce a confiança na economia. Em comunicado enviado aos meios de comunicação social o dstgroup anunciou que irá assumir o pagamento dos salários dos 14 membros da Companhia de Teatro de Braga, nos próximos três meses. Verba que se junta ao subsidio plurianual e o apoio que o grupo lhes presta há já 40 anos. Afinal ,“um país sem cultura não sobrevive”, justifica.
Há muito que este grupo português elaborou o seu plano de contingência perante a nova emergência, o qual tem sido permanentemente actualizado, de modo a proteger os seus trabalhadores. José Teixeira, presidente do Conselho de Administração do dstgroup assumiu já que “independentemente dos recursos colocados à nossa indústria pelo Governo e pela banca, estamos em condições de garantir os salários dos nossos trabalhadores, os compromissos com fornecedores e parceiros sem exaurir o Estado”.
“Somos quase 1800 trabalhadores e, com o tal demónio (Covid -19) a espernear em Fevereiro, admitimos 66 trabalhadores e no presente mês de Março 49 novos trabalhadores. Não despedimos ninguém, nem os que estão à experiência serão dispensados a não ser por razões de desfasamento com a nossa psique e de mau desempenho. Até hoje isso ainda não aconteceu a nenhum.
Neste tempo devastador e imprevisível que atravessamos, assumimos um compromisso com os nossos trabalhadores: queremos chegar ao final da batalha com todos os “soldados” de pé. Como lhes escrevemos: se cairmos, e Deus nos ajude para que isso não aconteça, cairemos todos” garante o empresário.
“Se neste tsunami perderemos dinheiro? Sim perderemos uma parte, mas ficaremos com a restante parte e outra, a principal, aumentada: a confiança dos nossos trabalhadores, dos nossos fornecedores e dos nossos parceiros e isso é valor que não tem preço e nos permitirá surfar as ondas do futuro”, sublinha.
O grupo decidiu tornar público o apoio agora concedido “na esperança que outros encontrem uma entidade de produção de cultura para apoiar neste momento, para todos desesperado, mas muito mais desesperado para os que vão perder o que não têm”, sustenta.