Missão empresarial à Costa do Marfim arranca dia 7
Uma comitiva empresarial portuguesa inicia no próximo dia 7 de Março uma missão de sete dias à Costa do Marfim, numa organização da AEP.

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A BERD (engenharia e pontes), a Politejo (soluções termoplásticas para redes de infraestruturas), a Tojalmar (pedras naturais), a Mistolin (indústria química), a European Sky (colchões) e Rico Gado (rações e consultoria agro alimentar) fazem parte da comitiva empresarial que inicia no próximo dia 7 de Março uma missão de sete dias à Costa do Marfim, numa organização da Associação Empresarial de Portugal (AEP), em parceria com a Embaixada da Costa do Marfim no país.
O programa de viagem inclui reuniões com entidades e empresas locais, num mercado que apresenta oportunidades em áreas tão diversas como construção, maquinaria e ferramentas, turismo, novas tecnologias, energias renováveis, bens alimentares, produtos farmacêuticos e hospitalares.
A comitiva portuguesa vai visitar Grand-Bassam, uma cidade a leste de Abidjan, integrando o programa organizado pela Embaixada da Costa do Marfim em Portugal, e será recebida pelo Rei de Bassam. Prevista está também a participação na 8ª edição do Fórum CEO AFRICA, após o que estão previstas reuniões nos Ministérios do Ensino Superior, dos Transportes e da Construção, Habitação e Urbanismo.
Para os três últimos dias, o programa da AEP tem previstas reuniões B2B em Abidjan, a capita económica, e noutras cidades, conforme o interesse individual de cada empresa.
Com 20 milhões e habitantes, este país da costa ocidental de África vive dividido entre a herança deixada por Felix Boigny e a fractura provocada pela guerra civil. Aquele que já foi considerado o “elefante” da África Ocidental, procura agora legitimar a sua posição estratégica nas organizações de integração regional em que participa, designadamente a CEDEAO, organização regional de integração económica dos países da África Ocidental, que compreende cerca de 230 milhões de consumidores, e a UEMOA – União Económica e Monetária da África Ocidental, iniciativa sub-regional de integração, ao abrigo da qual foram eliminados os direitos aduaneiros aplicados às trocas comerciais, partilhando uma moeda única, o Franco CFA, entre os seus membros – Benim, Burkina Faso, Camarões, Mali, Níger, Senegal e Togo.
A economia do país, que foi a que mais cresceu na região em 2016, continua a apresentar bons valores. O crescimento real do PIB foi de 7,4% em 2018 e 2019 e poderá permanecer acima de 7% durante 2020-21. A forma como a campanha para as eleições presidenciais for conduzida no próximo outono será crucial para acalmar o clima político e manter o impulso económico.