Construção do novo aeroporto vai empregar mais de 4700 trabalhadores
A luz verde ao novo Aeroporto do Montijo vai dar início a uma obra controversa pelo seu impacto ambiental, mas que irá fazer fervilhar a região durante os próximos anos.

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A luz verde da Agência Portuguesa do Ambiente ao novo Aeroporto do Montijo vai dar arranque a um projecto controverso pelo seu impacto ambiental, mas que irá fazer fervilhar a região durante os próximos anos ou não estivesse o recurso a mão de obra local e a empresas locais, entre as 160 medidas de minimização e compensação exigidas pela Agência, as quais terão um custo superior a 48 milhões de euros.
O novo aeroporto deverá entra em funcionamento em 2022 com uma capacidade para acolher 7,8 milhões de passageiros e 46 mil movimentos de aeronaves por ano. Em 2032 a capacidade prevista é de 10 milhões de passageiros e em 2054 deverá atingir a sua plena capacidade operacional, com uma capacidade de acolher 17,4 milhões de passageiros e 85 mil movimentos de aeronaves por ano. O horizonte temporal considerado para o Aeroporto do Montijo é 2062, ano em que termina a actual concessão atribuída à ANA.
A área de intervenção do novo aeroporto abrange um total de 197 hectares. Estima-se que ao longo das obras de implementação da primeira fase do projecto estejam envolvidos mais de 4700 trabalhadores. O projecto identifica aqueles que são os principais elementos funcionais do futuro aeroporto, entre eles a expansão da actual pista para os 2 400 metros, não estando ainda decidido qual das três soluções apresentadas para o fazer será a escolhida. A construção do Terminal de Passageiros, que terá uma área de implementação de 45 mil m2, será composto por uma estrutura de 3 pisos, apresenta-se como “uma oportunidade para a criação de um edifício único, com uma arquitectura excepcional na região metropolitana de Lisboa”.
Do lado terra o futuro Aeroporto ocupará uma área total de 45 hectares, composto por via de acesso, praça do terminal, parques de estacionamento e áreas verdes. O acesso ao Aeroporto irá fazer-se através do acesso à A12 e da beneficiação do acesso ao terminal Fluvial do Cais do Seixalinho, cujas obras têm uma duração prevista de dois anos, menos seis meses que o aeroporto propriamente dito. Estão previstos parques de estacionamento, de curta e de longa duração, para passageiros, funcionários e viaturas de aluguer, estando previstos um total de 5 384 lugares para o ano de 2022 e 8765 em 2062.
O projecto contempla ainda espaço para a implementação futura de um hotel (6500 m2) e um centro de escritórios (6000 m2).