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    Casais vai construir a nova ala pediátrica do Hospital de São João

    O CHUSJ tinha endereçado convite a 14 empresas de construção para apresentarem candidaturas à empreitada da Ala Pediátrica, obra com especial complexidade técnica

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    O CHUSJ tinha endereçado convite a 14 empresas de construção para apresentarem candidaturas à empreitada da Ala Pediátrica, obra com especial complexidade técnica

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    A Casais foi seleccionada para a construção da Ala Pediátrica do Centro Hospitalar Universitário São João (CHUSJ), projecto elaborado pela empresa Aripa Arquitectos. O CHUSJ irá agora desenvolver todos os procedimentos necessários, nos termos legais em vigor, para a adjudicação formal.

    O CHUSJ tinha endereçado convite a 14 empresas de construção para apresentarem candidaturas à empreitada da Ala Pediátrica, obra com especial complexidade técnica. As empresas foram identificadas pelo Grupo de Trabalho presidido por Joaquim Poças Martins, presidente do Conselho Directivo da Ordem dos Engenheiros–Região Norte e professor da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.

    “Esta abordagem aumentou a exigência com que o Estado encarou este investimento. A coordenação deste Grupo por um representante da Ordem dos Engenheiros pretendeu assegurar a total transparência do processo, bem como o rigor nas decisões técnicas”, assegura o Centro Hospitalar Universitário em comunicado.

    Das 14 empresas a quem foi remetido convite, o Grupo de Trabalho recebeu quatro propostas (uma delas numa associação de duas das empresas convidadas), que analisou tecnicamente de acordo com os requisitos definidos e as exigências fixadas nas especificações técnicas, seleccionando a Casais.

    De notar que em face da urgência da construção da Ala Pediátrica, a Lei do Orçamento de Estado para 2019 autoriza o CHUSJ a recorrer ao procedimento de ajuste directo na contratação da empreitada. Por razões da defesa do superior interesse público, entendeu-se constituir um Grupo de Trabalho que pudesse estabelecer os critérios para seleccionar o conjunto de empresas habilitadas para uma empreitada desta dimensão, a serem convidadas a apresentar propostas para a sua execução, sem atrasar o processo.

    Por outro lado, a parcela de terreno destinada à Ala Pediátrica encontra-se já disponível, após decisão de 5 de junho de 2019 do Tribunal Judicial da Comarca do Porto.

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    Câmara de Lisboa dá ‘luz verde’ ao projecto do Museu Judaico

    A aprovação do projecto para o Museu Judaico é “condicionada” até ao cumprimento das condições expressas em pareceres de várias entidades, incluindo da Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC)

    A Câmara Municipal de Lisboa aprovou o projecto de arquitectura para o Museu Judaico, na freguesia de Belém, em que se prevê “um edifício isolado” na zona da frente ribeirinha, com três pisos acima da cota de soleira.

    Em reunião privada do executivo camarário, o licenciamento da obra de construção do Museu Judaico de Lisboa foi aprovado por maioria, com os votos contra dos Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre) e a abstenção do BE, escreve o Idealista, citando a Lusa.

    Votaram a favor da proposta, subscrita pela vereadora do Urbanismo, Joana Almeida (independente eleita pela coligação “Novos Tempos” PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança), os vereadores de PS, PCP e Livre, bem como da liderança PSD/CDS-PP (que governa sem maioria absoluta).

    A aprovação do projecto para o Museu Judaico é “condicionada” até ao cumprimento das condições expressas em pareceres de várias entidades, incluindo da Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC), no que se refere à arquitectura, e “até à conclusão da operação urbanística”, inclusive quanto à regularização patrimonial.

    Num comunicado enviado após a aprovação da proposta, os vereadores dos Cidadãos Por Lisboa reafirmaram a “concordância total” com a criação do Museu Judaico, mas consideraram “não ser legal” esta votação, por entenderem que a Câmara não deveria aprovar o projecto de arquitectura sem que antes estejam resolvidas as questões sob a propriedade daquele terreno, que dependem do próprio município, designadamente as permutas de terreno ainda dependentes de aprovação do Tribunal de Contas e a constituição do direito de superfície à associação promotora do museu, “sob pena de elevado risco judicial e pecuniário lesivo do interesse público”.

    Em Abril de 2023, a Associação Hagadá submeteu à apreciação da Câmara de Lisboa o licenciamento da obra de construção do Museu Judaico, com base no contrato-promessa de constituição de direito de superfície de um terreno municipal com a área total de 6.678,32 metros quadrados (m2), que confronta a Norte com a Rua de Pedrouços e a Rua da Praia do Bom Sucesso e a Sul com a Avenida da Índia e a Rua Fernão Mendes Pinto, na freguesia de Belém.

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    “O futuro da domótica será mais intuitivo, autónomo e acessível que nunca”

    A Inteligência Artificial (IA), em especial a IA generativa, está a impulsionar uma verdadeira revolução, transformando a forma como construímos e gerimos edifícios e cidades inteligentes. Este avanço tecnológico não só promete maior eficiência e sustentabilidade, mas também uma experiência mais intuitiva e personalizada para os utilizadores. Neste especial, exploramos como a domótica, aliada à IA e à Internet das Coisas (IoT), está a moldar o futuro das nossas casas e cidades, e como as empresas se estão a adaptar a este novo paradigma

    Se noutras edições deste Especial ficou patente que o futuro será tecnológico, os avanços e os investimentos no desenvolvimento da Inteligência Artificial (IA) e em especial na IA generativa, vêm colocar essa afirmação num outro nível. Estaremos sim perante “uma mudança de paradigma”, como afirmou um dos convidados do painel nesta nova ronda de questões que colocámos às empresas que actuam nestes segmentos e às quais pedimos, de tempos a tempos, para reflectir sobre o impacto que os desenvolvimentos da AI trará aos seus negócios, mas, sobretudo, no dia a dia de todos nós, nos edifícios que construímos e na construção de cidades inteligentes.
    “Em 2025, o mercado de domótica está a viver um momento de grande expansão e inovação, reflectindo um crescente interesse por soluções tecnológicas que tornam as casas mais inteligentes, eficientes e seguras”, afirma Fabíola Matos.

    No futuro que se constrói hoje, “os edifícios inteligentes serão mais do que simples sistemas de automação, irão ser capazes de antecipar as necessidades dos utilizadores, ajustando automaticamente a temperatura, iluminação, segurança e, até mesmo, os aparelhos domésticos com base em padrões de comportamento”, sintetiza a marketing manager da Signify Portugal.

    Ainda que a AI esteja nos primeiros estágios de implementação da domótica o seu impacto será enorme. “Estamos a falar de uma mudança de paradigma. Até agora os sistemas de domótica exigiam uma configuração manual detalhada para criar cenários e automações. Com a IA essa barreira vai desaparecer. Imagine entrar em casa e simplesmente descrever como quer que ela funcione: “Quando eu chegar, quero que as luzes se acendam com uma intensidade suave, a temperatura ajuste para 22°C e a música ambiente comece a tocar”. A IA fará o resto, interpretando e programando os dispositivos de forma automática, sem necessidade de conhecimento técnico. Além disso, a IA não só executará comandos, mas aprenderá com os hábitos dos utilizadores. Se percebe que, durante o Inverno, o utilizador costuma aumentar a temperatura às 7h da manhã, o sistema começará a ajustar-se sozinho, garantindo conforto e eficiência energética sem qualquer esforço. O futuro da domótica será mais intuitivo, autónomo e acessível do que nunca”, explica João Lima de Sousa, chief sales officer da JUNG.
    “O momento actual tem tido um grande impacto na nossa actividade, porque a transição energética que Portugal está a viver e todo o investimento na electrificação para a descarbonização implica uma maior utilização da energia eléctrica e nós garantimos a sua melhor utilização, pelo que somos um actor muito relevante nesta transição. O impacto sente-se também de forma positiva, claro, ao aumentar as nossas perspectivas de negócio. O desenvolvimento da IA, que está e estará cada vez mais presente nas nossas soluções, também nos favorece e estamos a fazer uma aposta forte nesta tecnologia”, sustenta Aroa Ruzo, country manager Portugal da Schneider Electric.

    Procura crescente por casas inteligentes
    A expectativa é que este mercado cresça exponencialmente nos próximos anos, deixando de ser um “luxo” e passando a ser uma exigência, em especial em novos empreendimentos.
    “Os promotores imobiliários e clientes procuram soluções inteligentes, eficientes e seguras, que aumentem o valor dos imóveis e ofereçam diferenciação no mercado.
    Algumas das principais exigências que, em nosso entender, são as mais importantes na escolha de soluções de domótica passam pela optimização do consumo energético como resposta às exigências de certificação energética e sustentabilidade, pela iluminação inteligente, pela monitorização de consumos e pela integração com energias renováveis. Paralelamente, o sector imobiliário exige que os sistemas funcionem de forma intuitiva e sem complicações. Para isso, pedem protocolos universais, assistentes de voz e acesso remoto via app, que permite ao seu cliente controlar toda a casa através do seu smartphone independentemente do ponto do globo onde se encontre”, refere Filipe Morgado CEO da Morgado&Ca. Na opinião do responsável. No futuro, é muito provável que o sector imobiliário comece a ser mais exigente ao solicitar soluções que passarão a ser personalizadas de acordo com o perfil do comprador. “A domótica tornou-se um factor diferenciador na valorização de imóveis”, sustenta Filipe Morgado. E isso é válido também no mercado da reabilitação e renovação de imóveis, que está a crescer “impulsionado pela reabilitação urbana, pelos incentivos à eficiência energética e pela procura de maior conforto e segurança”, sustenta Filipe Morgado. Compreendendo o peso mercado a Morgado concebeu soluções de domótica adaptadas à reabilitação, com instalação sem cablagem, com recurso a APP própria para um controlo a partir de smartphone e com WiFi integrado.
    “O mercado de domótica em 2025 continuará a crescer de forma acelerada e as empresas que apostarem em soluções inteligentes, sustentáveis e interactivas vão destacar-se num sector cada vez mais competitivo. As principais tendências passam por uma domótica centrada na eficiência energética, pela segurança e protecção digital, conectividade com o 5G e o Wi-Fi 6 que irão acelerar o crescimento da automação residencial e comercial de forma acessível e escalável”, defende Filipe Morgado.
    Uma das mais recentes entradas no mercado de domótica nacional foi feita pela NOS. A NOS Smart Home comemorou um ano no final de 2024 com um balanço positivo, traduzido num total de 16 empreendimentos assinados e mais de 1700 casas inteligentes. A NOS Smart Home integra, na mesma solução de domótica, funcionalidades nas áreas de segurança, protecção, automação, eficiência energética e controlo. “No sector imobiliário, a domótica tornou-se um factor diferenciador essencial, especialmente em novos empreendimentos, onde a procura por soluções inteligentes tem vindo a crescer de forma significativa. Entre as principais exigências destacam-se a eficiência energética, com sistemas que optimizem o consumo de electricidade e climatização, reduzindo custos e promovendo a sustentabilidade. A conectividade e conveniência também desempenham um papel crucial. Do lado dos promotores é critico o tema do pós-venda e a NOS tem um diferencial importante a apresentar dado o seu histórico de servicing nas telecomunicações”, sublinha Diogo Serras Pereira, director Security and Smart Homes Solutions da empresa.
    “A domótica deixou de ser um privilégio exclusivo para novas construções. Com o avanço da tecnologia sem fios e soluções retrofit, modernizar uma casa ou apartamento nunca foi tão simples”, concorda João Lima de Sousa, da JUNG. Há poucos meses a empresa inaugurou o seu primeiro showroom nacional, em Lisboa, um investimento de peso cujos resultados superaram as expectativas, com o espaço a ser um ponto de encontro para arquitectos, promotores e designers. A marca prepara-se agora para inaugurar um segundo espaço, desta vez no Porto. “Mais do que um simples showroom, criámos um espaço onde os visitantes entendem o que significa ter um sistema de domótica premium. A inspiração para o showroom de Lisboa veio dos lofts nova-iorquinos: um ambiente sofisticado, urbano e minimalista. Este ano, vamos inaugurar um novo showroom no Porto. A estética será completamente diferente, com uma identidade única, mas por agora, mantemos o mistério”, adianta João Lima de Sousa.

    A IoT alavancada com IA
    Os assistentes de voz Alexa ou o Google Home aproximaram a IA da domótica, mas em breve a ligação da Internet das Coisas (IoT) e IA irá criar sistemas inteligentes que não respondem apenas a comandos, antes antecipam as necessidades de utilizadores. “Imagine um sistema que percebe, por si só, que tem visitas em casa e que tem que antecipar a renovação do ar e a temperatura do ar condicionado, sem nunca termos dado qualquer indicação para o fazer. Este é o tipo de evolução que a domótica terá”, exemplifica João Lima de Sousa da JUNG.
    “Em relação à IA no caso da NOS Smart Home, já é amplamente utilizada para melhorar a experiência dos utilizadores e aumentar o valor das soluções oferecidas. Um dos principais exemplos é a utilização de Video Analytics com AI, que reduz os falsos positivos em até 80%. Por exemplo, se o alarme estiver armado e uma aranha passar pela câmara, o sistema consegue identificar que não se trata de uma ameaça real e evita reporte desnecessário para cliente ou para central de monitorização. Outra funcionalidade é a utilização de avisos verbais dissuasores gerados por IA, que proporcionam um nível de segurança mais avançado. Se uma pessoa se aproximar da propriedade de forma suspeita, a câmara pode emitir um aviso descrevendo a roupa da pessoa e alertando que a polícia será chamada caso não se afaste, tornando a dissuasão mais eficaz ao parecer que é o próprio proprietário a falar”, exemplifica Diogo Serras Pereira.
    Além da segurança, a IA também contribui para a eficiência energética, através de notificações sobre alterações nos padrões de consumo de energia e água, permitindo que os utilizadores ajustem os seus hábitos para maior poupança e eficiência. Com base nos dados recolhidos, o sistema pode ainda fornecer recomendações personalizadas, sugerindo funcionalidades e cenários automatizados e alertando para armar o sistema quando se sai de casa, ajustando-se dinamicamente para proporcionar uma experiência mais personalizada e conveniente.
    “Com estas soluções, a IA não só torna as casas mais inteligentes, como também melhora a interacção dos utilizadores com o ecossistema de domótica, consolidando o crescimento deste sector nos próximos anos”, considera o director Security and Smart Homes Solutions da empresa.

    Iluminação inteligente
    No contexto da domótica, iluminação inteligente é uma das áreas mais procuradas. “A Signify tem integrado a IA e a Internet das Coisas (IoT) em várias soluções de iluminação inteligente, sejam elas de uso doméstico ou de nível profissional. A IA veio permitir optimizar o funcionamento dos dispositivos e recolher dados que permitem oferecer uma experiência mais personalizada e eficiente. A IoT permite que os dispositivos de iluminação e outros produtos Signify se conectem entre si e com outras plataformas, isso cria um ecossistema de dispositivos interconectados que podem ser controlados remotamente”, observa Fabíola Matos da Signify Portugal. “A Philips Hue é um dos exemplos mais populares de iluminação inteligente para utilização doméstica que se conecta à IoT. Usando a aplicação Hue é possível conectar o sistema de iluminação ao sistema de automação da casa, permitindo controlo de voz, ajustes automáticos de iluminação, e integração com outros dispositivos inteligentes (como termostatos e câmaras de segurança). A Signify também oferece soluções de iluminação inteligente com sensores que permitem ajustar a intensidade da luz com base na presença de pessoas ou na luminosidade ambiente”, refere Fabíola Matos. A plataforma Interact, ao nível de iluminação profissional ou a Interact Office, para escritórios, são algumas das soluções já disponibilizadas pela marca.
    A Signify oferece ainda soluções para a gestão eficiente de territórios, como o Interact City, que permite implementar sistemas de gestão para controlo de iluminação pública que pode ser monitorizado remotamente através de uma aplicação online centralizada. “Com esta solução, a Signify está a revolucionar as cidades, fornecendo não só iluminação pública inteligente e eficiente em termos energéticos, mas também os meios para fornecer serviços urbanos inteligentes que beneficiam positivamente o ambiente, a economia e os cidadãos”, observa Fabíola Matos. Através da iluminação pública urbana conectada é possível criar uma rede de sensores capazes de recolher dados para implementar as melhores soluções de IA. Os sensores nas luminárias públicas podem monitorizar a qualidade do ar e a temperatura, detectar sons, alertar os socorristas em tempo real, reduzindo a criminalidade e ajudando os cidadãos a sentirem-se mais seguros. Além disso, podem ser utilizados para simplificar a gestão do tráfego, oferecendo informações de trânsito em tempo real e estacionamento inteligente. A conversão de pontos de luz convencionais em LED pode reduzir substancialmente as emissões anuais de carbono. “As cidades inteligentes que levam a sério a sustentabilidade precisam de considerar os benefícios da iluminação conectada, tanto como um facilitador das capacidades de IA como uma solução sustentável”, defende Fabíola Matos.

    E a segurança?
    A maior interconectividade entre dispositivos e o crescente uso de tecnologia no dia a dia levam-nos a colocar a questão como se garante a segurança? “Com hardware robusto, software actualizado, encriptação forte e boas práticas dos utilizadores”, afirma Filipe Morgado. “Empresas que fornecem soluções de domótica devem apostar em dispositivos certificados, suporte contínuo e integração com protocolos seguros que garantam a interconectividade sem comprometer a protecção de dados”, subscreve o CEO da Morgado&Ca.
    Esta não é uma questão simples já que, seja por falta de conhecimento na matéria ou por uma percepção de insegurança, muitos proprietários afirmam não estar prontos para integrar um conjunto mais amplo de dispositivos inteligentes, como mostrou um estudo recente da Schneider Electric (ver caixa “Proprietários às avessas (e avessos) à tecnologia”).
    Para as empresas com quem falámos adoptam várias estratégias para garantir a segurança das suas soluções: criptografia avançada colaboração com especialistas em segurança para antecipar e mitigar riscos, protocolos robustos com arquitectura fechada. O director Security and Smart Homes Solutions da NOS, Diogo Serras Pereira, refere que os equipamentos de segurança utilizam o protocolo PowerG e os equipamentos de automação utilizam o protocolo Z-Wave.
    No caso da JUNG “os nossos sistemas, como o KNX e o JUNG Home, utilizam encriptação AES-128, um dos padrões mais seguros do mundo, amplamente utilizado em sistemas bancários e militares. Com o JUNG Home integramos um sistema de emparelhamento seguro que impede a conexão de dispositivos não autorizados”, explica João Lima de Sousa. “Com a evolução da IA, da IoT e da Cibersegurança, a domótica está a entrar numa nova era, onde os sistemas estão cada vez mais intuitivos integrados e fiáveis”, resume João Lima de Sousa.

     

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Estudo: Proprietários às avessas (e avessos) à tecnologia

    Um estudo da Schneider Electric focou-se nos comportamentos, obstáculos e prontidão para adoptar soluções de poupança de energia. Este ano, e pela primeira vez, o inquérito explorou as atitudes em relação à Inteligência Artificial. O estudo tem por base um inquérito realizado junto de 13 mil pessoas, em 11 países

    A Schneider Electric, divulgou no início deste ano a terceira edição do seu inquérito aos consumidores no white paper “Evolving home energy consumption: Intentions, actions and hurdles to greater home energy efficiency”. O estudo tem por base um inquérito realizado junto de 13 mil pessoas, em 11 países (não incluindo Portugal). Ainda que o documento se foque nas questões relacionadas com eficiência energética doméstica, o mesmo revela ainda comportamentos e opiniões face à sustentabilidade e ao uso da tecnologia de casas inteligentes e ao papel que a IA pode

    O estudo da Schneider Electric focou-se nos comportamentos, obstáculos e prontidão para adoptar soluções de poupança de energia. Este ano, e pela primeira vez, o inquérito explorou as atitudes em relação à Inteligência Artificial (IA).

    “Nos últimos 18 meses assistimos a uma explosão na gama de plataformas de inteligência artificial (IA) disponíveis para o utilizador diário. De plataformas de conteúdo generativo, como ChatGPT, a previsões baseadas em IA em mecanismos de pesquisa populares, a tecnologia que antes era vista como uma reserva de filmes de ficção científica é agora um produto básico do dia a dia”, justifica o estudo da Schneider. Mas apesar de reconhecerem o papel da IA na melhoria da automação e, consequentemente, o seu impacto na maior eficiência energética e conforto dos utilizadores, isso não quer dizer que os proprietários estejam prontos para integrar um conjunto mais amplo de dispositivos inteligentes.

    “A pesquisa descobriu que 44% dos consumidores não estariam dispostos a confiar na IA para gerir automaticamente as tarefas domésticas, enquanto 41% disseram que queriam evitar a IA ‘tanto quanto possível’”. Para além disso, 52% acredita que a tecnologia doméstica inteligente é demasiado dispendiosa, apesar de as casas conectadas poderem permitir poupanças de energia de até 22%.

    Mas à medida que a IA se torna uma faceta cada vez mais omnipresente na nossa vida quotidiana, poderá a familiaridade eventualmente levar a uma maior disponibilidade entre os proprietários para adoptar alguma IA em casa? A conscientização e a educação sobre novas tecnologias são fundamentais para que os consumidores as adoptem sem medo, conclui o estudo.

    Ao CONSTRUIR a empresa sublinha o grande investimento em inovação, para fazer evoluir a digitalização como a conhecemos. “A nossa visão implica a gestão dos edifícios como ativos em plataformas que recriam gémeos digitais dos mesmos, com a intenção de reduzir os custos energéticos durante o funcionamento e a utilização dos edifícios. O maior ‘boom’ tecnológico terá a ver com a continuidade dos dados, o tratamento e a análise dos dados e a utilização da IA”, afirma Aroa Ruzo, country manager Portugal da Schneider Electric.

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    Empresas do sector da construção procuram negócio na Arábia Saudita

    A Associação Empresarial de Portugal (AEP) e dez empresas portuguesas do sector da construção estão para Riade, na Arábia Saudita, para participarem, entre os dias 24 e 27 de Fevereiro, na Big 5 Construct Saudi, que decorre até à próxima sexta-feira

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    A Associação Empresarial de Portugal (AEP) e dez empresas portuguesas do sector da construção estão para Riade, na Arábia Saudita, para participarem, entre os dias 24 e 27 de Fevereiro, na Big 5 Construct Saudi, feira de referência no território saudita para o sector da construção, materiais de construção, pedras, rochas ornamentais e landscape, que decorre de hoje (24 de Fevereiro) até sexta-feira.

    “A participação na Big 5 Construct Saudi insere-se na estratégia de abordagem ao mercado saudita levada a cabo pela AEP nos últimos 14 anos, que consiste em participações regulares em eventos especializados para as fileiras da construção e materiais de construção, evidenciando a aposta num dos maiores e mais promissores mercados do Golfo Arábico. Esta é a quarta vez que a AEP organiza a participação na Big 5 Construct”, explica Luís Miguel Ribeiro, presidente conselho de administração da AEP.

    “Perante o clima de incerteza que se vive no comércio internacional, marcado não só pelo aumento das tarifas alfandegárias por parte dos EUA, mas também pela fragilidade económica dos dois principais mercados da União Europeia (França e Alemanha), as empresas portuguesas devem procurar diversificar mercados, de forma a mitigar riscos, particularmente para mercados mais dinâmicos e menos tradicionais”, refere o presidente do conselho de administração da AEP.

    A Arábia Saudita, à semelhança de outros países do Golfo, também está num processo de diversificação da sua economia. Detentora de um dos maiores fundos soberanos mundiais e com um PIB per capita de aproximadamente 20.000 USD, a Arábia Saudita posiciona-se como a maior potência do mundo árabe e entre as 20 maiores economias mundiais.

    Desde 2015, vários projectos públicos e privados, na ordem dos biliões de dólares, avançaram para dar resposta a exigências de infraestruturas (metro, estradas, residências, hospitais, escolas, rede de fornecimento de água e electricidade). O programa governamental de obras públicas apresenta vastas oportunidades para a comunidade empresarial, nomeadamente para o sector da construção e materiais de construção, fileira casa, saúde e novas tecnologias.

    A Big 5 Construct Saudi, que apresenta uma elevada taxa de crescimento e estima receber 75 mil visitantes profissionais, oriundos de mais de 60 países, conta, logo no primeiro dia (24 de fevereiro) com a presença do Embaixador de Portugal em Riade, que irá visitar ao Pavilhão de Portugal.

    A comitiva portuguesa na Big 5 Construct Saudi 2025 é composta pelas empresas: A Cimenteira do Louro, Castelhano & Ferreira (actividades de acabamento em edifícios), ETMA Empresa Transformadora de Mármores do Alentejo, Magratex Mármores e Granitos para Exportação, MOCAPOR Comércio e Indústria de Mármores, MVC (fabricação de artigos de mármore e de rochas similares), Ruipedra World of Natural Stone, EPW Tecnologia de Extrusão (fabricação de chapas, folhas, tubos e perfis de plástico), Sofalca Sociedade Central de Produtos de Cortiça e PROJEDOMUS (actividades de engenharia e técnicas afins).

    Em 2024, o projecto BOW – Business on the Way promoveu a participação de 180 empresas em 27 acções, entre participações em feiras internacionais e missões empresariais, em 20 mercados distintos.

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    Presidentes de Câmara europeus apelam à União Europeia para soluções urgentes na habitação

    A vereadora da Habitação da Câmara Municipal de Lisboa, Filipa Roseta, juntou-se, em Bruxelas, a representantes de 12 cidades europeias para exigir uma resposta urgente da União Europeia à crise da habitação. Entre as medidas exigidas estão o aumento do financiamento para habitação acessível através do Banco Europeu de Investimento (BEI), bem como empréstimos a longo prazo e taxas fixas e baixas para o movimento cooperativo

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    Na sequência da iniciativa tomada em Dezembro de 2024, quando o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, assinou com outros autarcas europeus uma carta apelando a soluções habitacionais articuladas directamente entre as cidades e a União Europeia, a vereadora da Habitação da Câmara Municipal de Lisboa, Filipa Roseta, juntou-se, em Bruxelas, a líderes de 12 grandes cidades europeias para exigir uma resposta urgente da União Europeia à crise da habitação e o reforço para um plano de acção conjunto apresentado ao Comissário Europeu para a Habitação e Energia, Dan Jørgensen, em Bruxelas.

    As cidades participantes (Barcelona, Leipzig, Lisboa, Lyon, Amesterdão, Bolonha, Paris, Atenas, Budapeste, Roma, Ghent) representam cerca de 15 milhões de cidadãos, uma dimensão que exige acções coordenadas e financiamento directo para combater a generalizada escassez de habitação acessível.

    A participação de Lisboa reforça a mensagem de que as cidades estão na linha da frente da luta pelo direito à habitação acessível. “Precisamos de construir novas casas, mas também de reabilitar o património habitacional que temos. A mobilização de edifícios vazios e terrenos disponíveis é uma oportunidade para oferecer habitação em zonas centrais da cidade, próximas de empregos e serviços”, considera o presidente Carlos Moedas.

    Entre as medidas concretas que os signatários exigem à Comissão Europeia incluem-se o aumento do financiamento para habitação acessível através do Banco Europeu de Investimento (BEI), bem como empréstimos a longo prazo e taxas fixas e baixas para o movimento cooperativo, como defende a vereadora Filipa Roseta.
    O acesso mais directo e simplificado a fundos europeus para as autarquias, a atribuição de pelo menos parte dos fundos de coesão directamente às cidades e a revisão das regras da concorrência para permitir maior investimento público em habitação acessível são outras das medidas defendidas.

    “A Habitação é uma área absolutamente prioritária para este Executivo. Está a ser feito um esforço inédito para dar respostas aos graves problemas com que os lisboetas se debatem nesta área, com medidas concretas e diversificadas. Temos trabalhado em todas as frentes para agilizar respostas, com a construção de novas casas, a reabilitação e a disponibilização de habitações municipais. Assinámos um acordo para investimento em habitação municipal, até 2026, no valor de 560 milhões de euros e um investimento de 142 milhões de euros na Gebalis destinados à reabilitação de habitações municipais devolutas”, relembra o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas.

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    Cantanhede investe 3,3M€ em 24 habitações a custos acessíveis

    Com um investimento superior a 3,3 milhões de euros, a intervenção no edifício prevê a alteração e reabilitação de 15 frações para constituição de um total de 24 fogos

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    O executivo da Câmara de Cantanhede vai avançar com a abertura do concurso público da empreitada de conceção/construção de alteração e reabilitação de 24 fogos na rua Marquês de Pombal, no centro da cidade. O procedimento resulta de um acordo entre o Município de Cantanhede e o IHRU – Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana, que define a programação estratégica das soluções habitacionais a apoiar ao abrigo do Parque Público de Habitação a Custos Acessíveis.

    Com um investimento superior a 3,3 milhões de euros, a intervenção no edifício prevê a alteração e reabilitação de 15 frações para constituição de um total de 24 fogos, de tipologias T1 (20), T2 (2) e T4 (2). O prazo de execução da presente empreitada de concepção-construção é de 360 dias seguidos.

    O edifício em causa tem cerca de 50 anos e está em grande parte desocupado há vários anos. Como tal, apresenta sinais visíveis de degradação, nomeadamente ao nível da conservação de tetos, pavimentos, revestimento exterior e interior de paredes, caixilharias, elementos estruturais e coberturas.

    As paredes interiores, particularmente ao nível do rés-do-chão e 1.º piso, são praticamente inexistentes em virtude da sua ocupação com serviços. Contudo, no que à estrutura e paredes envolventes diz respeito, o imóvel apresenta alguns problemas de salubridade e debilidades ao nível da segurança.

    Para o vice-presidente da Câmara Municipal, Pedro Cardoso, “este procedimento concursal vem, por um lado, reverter a situação de degradação acelerada e irreversível de um edifício marcante numa zona nobre da cidade e, por outro, melhorar o parque habitacional de Cantanhede”.

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    Abrantes lança concurso de 6,5M€ para construção de nova escola superior

    “A nova ESTA terá boas condições para reforçar o desenvolvimento económico da região, já que se vai instalar aqui no Parque de Ciência e Tecnologia”, equipamento classificado recentemente como uma das três zonas livres tecnológicas de Abrantes

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    A Câmara de Abrantes assinalou a abertura do concurso público internacional para a construção das novas instalações da Escola Superior de Tecnologia (ESTA), um objetivo com 25 anos e que representa um investimento de 6,5 milhões de euros.

    “Lançamos o concurso para a construção de uma extraordinária infraestrutura que representa um investimento superior a 6,5 milhões de euros (ME) e conta com o apoio decisivo de fundos comunitários através do Fundo de Transição Justa (FTJ)”, disse esta quinta-feira o presidente da Câmara de Abrantes (Santarém), em cerimónia que decorreu em Alferrarede, no Parque de Ciência e Tecnologia – Tagusvalley, onde vai ser instalada a escola superior.

    Para Manuel Jorge Valamatos, “este FTJ desempenha verdadeiramente este papel de justiça” para com o território.

    “A nova ESTA terá boas condições para reforçar o desenvolvimento económico da região, já que se vai instalar aqui no Parque de Ciência e Tecnologia”, equipamento classificado recentemente como uma das três zonas livres tecnológicas de Abrantes.

    “Uma delimitação que reforça o estatuto deste parque como uma infraestrutura com valências, empresas e organizações que constituem um ecossistema de inovação e tecnologia de excelência” e “um verdadeiro polo de conhecimento e tecnologia que irá permitir aos nossos alunos estarem em contacto direto com as organizações e as empresas”, salientou.

    A nova localização da ESTA, cujas instalações de origem no centro da cidade (1999) “há muito não respondem às exigências do presente e às funções que o ensino superior tem de ter, oferece melhores condições para o crescimento da escola e do número de alunos, e irá reforçar o desenvolvimento económico”.

    O autarca referiu que a nova escola insere-se numa “visão estratégica” que o município tem vindo “a consolidar ao longo dos últimos anos”, sendo a educação entendida como “pilar do desenvolvimento” do concelho.

    “Depois de concretizarmos a requalificação de todo o nosso parque escolar, desde o pré-escolar ao secundário, estamos a construir neste momento uma creche municipal e avançamos para a construção da nova ESTA, as duas peças finais decisivas para termos um parque escolar de grande qualidade”, realçou, tendo feito notar que “a aposta na educação (…) não se esgota nas próprias infraestruturas” escolares.

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    Troino, Setúbal
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    Setúbal: Alterações ao Regulamento de Edificação e Urbanização vão a discussão pública

    A alteração dá, igualmente, resposta às necessidades de requalificação urbanística e do espaço de utilização colectiva e de estímulo a comportamentos que contribuam para melhorar o espaço público e uma correcta inserção urbana das edificações

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    A Câmara Municipal de Setúbal aprovou, esta quarta-feira, dia 19 de Fevereiro, em reunião pública, uma proposta de alteração ao Regulamento de Edificação e Urbanização do Município de Setúbal, que vai ser submetida a um período de discussão pública por trinta dias, após publicação em Diário da República.

    A entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 10/2024, de 8 de Janeiro, que procedeu à reforma e simplificação dos licenciamentos no âmbito do urbanismo, ordenamento do território e indústria, introduziu alterações substanciais ao Regime Jurídico da Urbanização e Edificação que devem ser contempladas no Regulamento de Edificação e Urbanização do Município.

    As alterações legislativas ocorridas, associadas à recente entrada em vigor do novo Plano Director Municipal (PDM) de Setúbal e à necessidade de introdução de aperfeiçoamentos normativos em resultado da experiência da aplicação do regulamento ao longo dos últimos anos, justificou a proposta de alteração do documento, agora apresentado.

    A alteração dá, igualmente, resposta às necessidades de requalificação urbanística e do espaço de utilização colectiva e de estímulo a comportamentos que contribuam para melhorar o espaço público e uma correcta inserção urbana das edificações.

    A proposta de alteração ao Regulamento de Edificação e Urbanização do Município de Setúbal vai ser submetida a um período de discussão pública por trinta dias, após publicação em Diário da República.

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    O ‘Portugal 2030’ na Construção, a expansão do Metro Sul do Tejo, o Masterplan Arcaya e a estratégia da Corum na edição 525 do CONSTRUIR

    Numa semana em que se discutiu o papel da Construção no Portugal 2030, contamos-lhe o que de mais importante aconteceu na conferência promovida pela AICCOPN. Nesta edição, apresentamos as linhas orientadoras da expansão do Metro Sul do Tejo e do projecto da Bondstone para a Quinta do Morgadinho, no Algarve, pela voz do CEO da Batleroig, autora do masterplan. Mas há muito mais para ler nesta edição

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    Sector exige “acções concretas” para responder
    “a desafios sem precedentes”

    Para se evitar erros que comprometeram, em parte, a execução do PRR e prejudicaram as empresas que contavam responder aos desafios propostos pelo Plano, o Sector da Construção defende, mais do que intenções, medidas concretas. Pacto suprapartidário, agilização dos processos administrativos e apoios à industrialização da construção entre as prioridades

    Expansão do Metro Sul do Tejo em discussão
    A 6 de Março serão apresentados os resultados da participação pública e o projecto seguirá, depois, para a fase de consulta pública no âmbito da Avaliação de Impacte Ambiental

    CEO da Batlleiroig apresenta Masterplan Arcaya
    O atelier catalão é responsável pelo desenho do projecto da Bondstone para os 68 hectares da Quinta do Morgadinho, em Vilamoura. Albert Gil Margalef destaca a relação entre a obra e a envolvente

    Corum reforça interesse no mercado nacional
    A gestora de fundos imobiliários alarga o seu portfolio de activos nos Países onde está presente e isso inclui Portugal. Em 2024 tinha adquirido portfolio de ginásio Solinca por 17M€

    Especial: Domótica, Material Eléctrico e Iluminação
    Exploramos como a domótica, aliada à IA e à Internet das Coisas (IoT), está a moldar o futuro das nossas casas e cidades, e como as empresas se estão a adaptar a este novo paradigma

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    Plano de Urbanização de Campanhã avança para discussão pública em Março

    O executivo vota, na reunião de segunda-feira, a prorrogação do prazo para entrega do documento final por um período suplementar de até nove meses. Recorde-se que o prazo para elaboração do PUC era de 24 meses, que se completam em Março. Neste sentido, o Município considera, que todas as entidades envolvidas deveriam proceder a um ajuste ao prazo de elaboração do PUC

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    O Município do Porto prevê submeter a proposta do Plano de Urbanização de Campanhã (PUC) a discussão pública no próximo mês de Março, anunciou esta quinta-feira, dia 20 de Fevereiro. Depois de “alguns impasses e atrasos nas entregas por parte das empresas de prestação de serviços envolvidas”, o executivo vota, na reunião de segunda-feira, a prorrogação do prazo para entrega do documento final por um período suplementar de até nove meses. Recorde-se que o prazo para elaboração do PUC era de 24 meses, que se completam em Março.

    Desta forma, estará salvaguardada a análise de eventuais contributos que surjam durante a auscultação, a posterior aprovação pela Assembleia Municipal e a respectiva publicação em Diário da República.

    No entanto, Pedro Baganha, vereador do Urbanismo e Espaço Público, Pedro Baganha, que assina a proposta de prorrogação, sublinha que “a elaboração dos estudos para o Plano de Urbanização está dependente da interacção e cooperação com a Infraestruturas de Portugal e suas entidades parceiras, tendo originado, por consequência, alguns impasses e atrasos nas entregas por parte das empresas de prestação de serviços”.

    O Município considera, assim, “prudente e clarificador para todas as entidades envolvidas, proceder a um ajuste ao prazo de elaboração do PUC”.

    Além de permitir a integração da “nova estação intermodal central de todo o Norte de Portugal” em Campanhã, a estratégia potenciará “a criação e reforço de uma nova centralidade” a Oriente o que ajudará a resolver um “problema de mobilidade interna naquele território, ou a reforçar a economia urbana e, assim, fixar população e actividades económicas”, afirmava Pedro Baganha.

    Concluído que está o Terminal Intermodal, e com o avançar da requalificação do antigo Matadouro, ao Município caberá, entre outros, a requalificação de escolas e equipamentos desportivos, a beneficiação dos bairros municipais, a melhoria da oferta cultural e a ampliação do Parque Oriental.

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