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    Sede da VdA – Vieira de Almeida Advogados

    Arquitectura

    Portugueses distinguidos nos Architecture MasterPrize

    O Architecture MasterPrize anunciou os vencedores da edição deste ano. Na lista, entre prémios e menções honrosas, figuram 6 gabinetes portugueses

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    O Architecture MasterPrize anunciou os vencedores da edição deste ano. Na lista, entre prémios e menções honrosas, figuram 6 gabinetes portugueses

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    Exposição que representou Espanha na Bienal de Veneza passa por Lisboa
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    Sede da VdA – Vieira de Almeida Advogados

    O Architecture MasterPrize anunciou os vencedores da edição deste ano. Na lista, entre prémios e menções honrosas, figuram 6 gabinetes portugueses.

    Os Valdemar Coutinho foram vencedores na categoria de “Recreational Architecture”, Miguel Arruda e Raulino Silva na categoria de “Residential Architecture” e a OPENBOOK Architecture em co-autoria com a PMC Arquitectos na categoria de “Restoration & Renovation” e “Workplaces, com a sede da VdA – Vieira de Almeida Advogados.

    Na opinião de Paulo Jervell, arquitecto e um dos partners da OPENBOOK Architecture, “esta distinção mundial constitui uma honra e um reconhecimento ímpar, em dose dupla, para o nosso atelier. É mais um prémio do nosso sector de actividade que recebemos com muito agrado neste ano de 2018, uma distinção muito desejada pela OPENBOOK Architecture e por todos os profissionais e parceiros de Excelência envolvidos na concretização deste projecto singular da VdA”.

    O Espigueiro-Pombal do Cruzeiro, da autoria do gabinete de Tiago do Vale, foi distinguido com uma Menção Honrosa na categoria de “Small Architecture”. Este é o terceiro ano consecutivo que o Tiago do Vale é distinguido neste prémio.

    © João Morgado

    Receberam também menções honrosas os And-Ré na categoria de “Cultural Architecture”, a Arado na categoria de “Institutional Architecture”, Mário Miguel Meireles, João Paulo Vieira e Mário Martins na categoria de “Residential Architecture” e António Ginestal Machado na categoria de “Restoration & Renovation”.

    O Architecture MasterPrize – antes conhecido como “American Architecture Prize”- é um dos mais respeitados prémios de arquitectura mundiais. Com sede nos Estados Unidos da América, este prémio avalia obras de todo o mundo, distinguidas por um júri eclético que reúne alguns dos mais importantes nomes do meio, como Ben Van Berkel, Sam Jacob ou Joshua Jih Pan.

    A cerimónia de entrega decorrerá em data a anunciar no Museu Guggenheim de Bilbao, Espanha, em 2019.

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    Exposição que representou Espanha na Bienal de Veneza passa por Lisboa
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    Imagem de ‘Strata Incognita. FOUNDATION Episódio © Grandeza Studio + Locument

    Arquitectura

    Exposição que representou Espanha na Bienal de Veneza passa por Lisboa

    FOODSCAPES, com curadoria de Eduardo Castillo-Vinuesa e Manuel Ocaña, é uma viagem pelas arquitecturas que alimentam o mundo. A exposição, que representou Espanha na Bienal de Arquitectura de Veneza o ano passado, vai estar patente no Pólo Cultural da Trienal de 14 de Setembro a 16 de Novembro

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    Cada vez que comemos, conectamos o nosso prato com uma infinidade de lugares remotos: supermercados, estufas, quintas, cadeias de frio, redes logísticas, armazéns e aterros. No entanto, a arquitectura que possibilita estes processos raramente recebe a atenção que merece, permanecendo em grande parte despercebida apesar da sua importância.

    FOODSCAPES é, por isso, uma viagem pelas arquitecturas que alimentam o mundo. A exposição, que representou Espanha na Bienal de Arquitectura de Veneza, inaugura a 14 de Setembro vai estar patente no Pólo Cultural da Trienal até 16 de Novembro.

    Através de um arquivo sob a forma de livro de receitas total e de um projecto audiovisual composto por cinco curta-metragens, elaborados por equipas multidisciplinares de arquitectura e cinema, cada filme foca o contexto agro-arquitectónico espanhol, o motor alimentar da Europa a partir de uma série de vídeos documentais, que mostram o que se esconde por trás dos nossos alimentos, em plena crise energética.

    Com curadoria de Eduardo Castillo-Vinuesa e Manuel Ocaña, Foodscapes estuda a forma como a comida é produzida, distribuída e consumida e olha para o futuro para explorar outros modelos possíveis, capazes de alimentar o mundo sem devorar o planeta.

    Inserida na Mostra de Espanha em Portugal, a exposição encerra a programação de artes visuais do Pólo Cultural da Trienal em 2024, que arrancou em Janeiro com Fertile Futures, a Representação Portuguesa na mesma Bienal de Arquitectura de Veneza.

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    David Adjaye (créditos: Chris Schwagga)

    Arquitectura

    Conversa com arquitecto David Adjaye encerra exposição sobre Paulo Mendes da Rocha

    Para assinalar o fim da exposição “Geografias Construídas: Paulo Mendes da Rocha”, o Espaço Álvaro Siza, recebe dia 7 de Setembro. o arquitecto Nuno Grande em conversa com o arquitecto premiado ganês-britânico, David Adjaye

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    Para assinalar o fim da exposição “Geografias Construídas: Paulo Mendes da Rocha”, que teve a curadoria de Jean-Louis Cohen e Vanessa Grossman e projecto expositivo de Eduardo Souto de Moura e Nuno Graça Moura, a Casa da Arquitectura programou um dia de intensa programação gratuita para o Sábado, 7 de Setembro. Assim, Paulo Mendes da Rocha é o mote da conversa que junta, no Espaço Álvaro Siza, o arquitecto Nuno Grande com o arquitecto premiado ganês-britânico, David Adjaye.

    Sir David Adjaye OM OBE é um arquiteto conhecido por infundir as suas sensibilidades artísticas e o seu espírito em projectos orientados para a comunidade. Em 2000, fundou a sua própria empresa, a Adjaye Associates, que hoje opera a nível global, com estúdios em Accra, Londres e Nova Iorque, realizando projectos que abrangem todo o Mundo. O trabalho da empresa abrange desde casas particulares, coleções de mobiliário por medida, design de produtos, exposições e pavilhões temporários a grandes centros de artes, edifícios cívicos e planos diretores. O seu maior projecto até à data, o Museu Nacional Smithsonian de História e Cultura Afro-Americana em Washington, DC, abriu no National Mall em Washington DC em 2016 e foi nomeado Evento Cultural do Ano pelo The New York Times.

    Em 2017, Adjaye foi nomeado cavaleiro pela Rainha Isabel II e foi reconhecido como uma das 100 pessoas mais influentes do ano pela revista TIME. Adjaye recebeu também a Medalha de Ouro Real do RIBA de 2021, considerada uma das mais altas distinções da arquitectura britânica por contribuições significativas para a área a nível internacional. Em 2022, Adjaye foi nomeado para a Ordem de Mérito, seleccionada por Sua Majestade a Rainha, em reconhecimento de um serviço distinto na sua área. Recebeu também o 27º Prémio Anual Crystal do Fórum Económico Mundial, que reconhece a sua “liderança ao serviço das comunidades, das cidades e do ambiente”.

    Às 18h00, o dia termina com a projecção, também no Espaço Álvaro Siza, do filme “Pele de Vidro” de Denise Zmekhol, que acompanha a jornada da directora Denise Zmekhol após descobrir que a obra mais célebre do seu falecido pai (Roger Zmekhol) como arquitecto, um arranha-céu de vidro modernista no coração de São Paulo, carinhosamente conhecido como Pele de Vidro, foi ocupado por centenas de famílias sem-teto.

    Denise Zmekhol é uma produtora e diretora árabe-brasileira premiada de documentários e projectos de media. Os documentários, anúncios publicitários e projectos transmedia inovadores de Zmekhol têm sido reconhecidos pelo seu estilo visual elegante e pela sua narrativa hábil. “Children of the Amazon”, apoiado pela ITVS e transmitido pela PBS, recebeu vários prémios em festivais de todo o mundo. Zmekhol também coproduziu e corealizou “Digital Journey”, uma série da PBS vencedora de um prémio Emmy.

    Já no domingo, dia 8 de Setembro, último dia da exposição “Construir”, o arquitecto Dietmat Feichtinger faz, a partir das 15 horas, a última visita guiada à exposição patente no Espaço Luis Ferreira Alves.

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    Arquitectura

    Soares dos Reis no Porto recebe ‘Siza, Câmara Barroca’

    As obras de Álvaro Siza seleccionadas para a exposição expõem a afinidade que, desde cedo, as composições do autor estabelecem com a “Ideia de Barroco”, incidindo em trabalhos iniciados nas décadas de 70 e 80. A mostra estará patente de 12 de Setembro a 31 de Dezembro, no Museu Nacional Soares dos Reis

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    A 12 de Setembro inaugura a exposição “Siza, Câmara Barroca”, uma mostra patente até 31 de Dezembro, no Museu Nacional Soares dos Reis, lado a lado com as colecções do Museu e a exposição temporária na extensão projectada por Fernando Távora.

    A exposição resulta do projecto “Siza Barroco”, classificado em primeiro lugar no concurso lançado em 2021 pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, para projectos de IC&DT no âmbito da Arquitectura de Álvaro Siza e encerra a investigação desenvolvida ao longo dos últimos três anos no Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (CEAU/FAUP).

    “Siza, Câmara Barroca” reúne 18 obras do arquitecto Álvaro Siza, atravessando diferentes períodos do seu trabalho, estudado por uma equipa de investigadores coordenada por José Miguel Rodrigues investigador Responsável do projecto e actual director do Centro de Investigação) e Joana Couceiro (investigadora integrada e corresponsável pelo projecto), ambos curadores da exposição com Constança Pupo Cardoso (designer e curadora adjunta da exposição).

    O projecto conta, ainda, com a participação de Ana Tostões (professora catedrática no IST) e Jorge Figueira (professor associado no Departamento de Arquitectura da Universidade de Coimbra) e tem como consultores científicos, Maria Filomena Molder (professora catedrática da FCSH da Universidade Nova de Lisboa e investigadora do IfILNOVA), Juan José Lahuerta (professor titular da ETSAB-UPC e director de la Càtedra Gaudí na mesma Universidade) e Juan Luis Trillo (antigo professor catedrático da ETSA de Sevilla).

    As obras de Álvaro Siza seleccionadas para a exposição expõem a afinidade que, desde cedo, as composições do autor estabelecem com a “Ideia de Barroco”, incidindo em trabalhos iniciados nas décadas de 70 e 80, segundo os investigadores, as mais barrocas ideologicamente.

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    Arquitectura

    Açores: Curadoria da ‘Exposição Itinerante: Concursos de Arquitectura’ entregue a Alban Wagener

    A mostra pretende levar às nove ilhas do Arquipélago dos Açores, o conjunto de trabalhos premiados e distinguidos no âmbito dos concursos de arquitectura a que a SRAZO prestou assessoria técnica e jurídica

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    O arquitecto Alban Wagener foi o escolhido para a curadoria daquela que é a primeira edição da ‘Exposição Itinerante: Concursos de Arquitetura’, promovida pela Secção Regional dos Açores da Ordem dos Arquitectos (SRAZO). A mostra pretende levar às nove ilhas do Arquipélago dos Açores, o conjunto de trabalhos premiados e distinguidos no âmbito dos concursos de arquitectura a que a SRAZO prestou assessoria técnica e jurídica.

    A proposta curatorial tem a sua raiz no conceito de arquipélago, assumindo diferentes ilhas (núcleos expositivos) que correspondem a cada um dos concursos e que, a partir daqui “procurou desenvolver uma narrativa curatorial articulada ao projecto de design expositivo e editorial” no sentido de comunicar os projectos seleccionados, refere Alban Wagener.

    “Partindo de um sistema modular, a solução apresentada adapta-se com facilidade a diferentes contextos e poderá ser reutilizada noutras exposições”, reforça. Ainda de acordo com o autor, “a utilização da cor azul na exposição e catálogo, sugere uma relação com o mar, enfatizando-se de forma simbólica a importância deste elemento no arquipélago, servindo também de elemento agregador de todos os projectos”.

    A segunda classificação foi atribuída a João Valério. Segundo o autor, a proposta é caracterizada por “um conjunto de planos e linhas” que ocupam o vazio, reconfigurando a estrutura espacial do local da exposição. A flexibilidade da solução permite a sua montagem em salas de diferentes formatos e dimensões, adaptando a sequencia expositiva em função dos acessos e circulações existentes. Visualmente, a exposição é um estaleiro – os concursos, início de processos, são evocados na simplicidade e crueza dos materiais”, afirma.

    Recorde-se que a Secção Regional dos Açores da Ordem dos Arquitectos (SRAZO) promoveu este processo para a selecção da melhor proposta conjunta para o trabalho de curadoria da exposição, a concepção do suporte expositivo e a elaboração do catálogo da exposição, que tem como objectivos, por um lado, promover e incrementar boas práticas na aquisição de serviços de arquitectura na região, através da implementação de mecanismos que promovam qualidade e sustentabilidade, e, por outro lado, sensibilizar os decisores políticos e a população, no geral, para as vantagens que estes procedimentos concursais representam para a valorização do território e do património edificado e para a qualidade de vida, bem-estar e saúde dos cidadãos.

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    Passive House Center

    Arquitectura

    Passive House vai passar a integrar formação contínua da Ordem dos Arquitectos

    As inscrições já estão abertas para as edições de 2024, com a primeira edição a acontecer de 8 a 10 de Outubro de 2024 e a segunda edição de 4 a 6 de Novembro de 2024

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    Os princípios ‘Passive House’ vão integrar a formação contínua da Ordem dos Arquitectos, com datas agendadas já no próximo trimestre, anunciou a Associação Passivhaus Portugal.

    Esta acção de formação enquadra-se na “Área 581 – Arquitectura e Urbanismo” e pode ser realizada no âmbito da candidatura a membro efectivo da Ordem dos Arquitectos. ​ ​

    As edições da formação ocorrerão em formato e-learning, com sessões síncronas das 9h30 às 13h30. As inscrições já estão abertas para as edições de 2024, com a primeira edição a acontecer de 8 a 10 de Outubro de 2024 e a segunda edição de 4 a 6 de Novembro de 2024.

    Tratando-se de uma formação de nível 1, destina-se a participantes em início de percurso profissional ou com poucos conhecimentos e competências na temática em desenvolvimento e irá abordar os princípios básicos do padrão Passive House, focado em conforto, qualidade do ar, eficiência energética e ausência de patologias, aplicável a qualquer edifício e clima.

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    Palacio Sinel de Cordes © FG+SG

    Arquitectura

    Trienal prepara rentrée cultural com eventos de Setembro a Dezembro

    Curtas-metragens, música, tertúlias e exposições, das casas de Siza às representações espanholas e portuguesas na Bienal de Veneza, o último trimestre do ano conta com uma programação bastante ecléctica e que prepara o ano de 2025 para as iniciativas culturais do Palácio Sinel de Cordes

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    Setembro dá o mote para o arranque de mais uma rentrée cultural na Trienal de Arquitectura de Lisboa. Até Dezembro há lugar a um novo ciclo de programação da Vídeo-arte à música, da arquitectura aos sistemas alimentares, com formatos diversos e entrada gratuita, dois festivais, quatro tertúlias com ateliers da arquitectura nacional emergentes e duas exposições, uma dedicada a quem habita obras de Álvaro Siza e uma representação oficial de Espanha na última Bienal de Arquitectura de Veneza.

    Fuso
    O polo cultural da Trienal, sediado no Palácio Sinel de Cordes, em Lisboa, volta a abrir portas a 30 de Agosto com uma sessão da 16ª edição do festival internacional de vídeo-arte FUSO, que pelo terceiro ano consecutivo transforma o pátio numa sala de cinema ao livre. Nesta noite de sexta-feira, a sessão A ‘Mera Possibilidade de um Futuro’ com curadoria de Laila Hida (Marrocos), apresenta cinco curtas-metragens e uma conversa entre a curadora e Vítor Belanciano.

    Operafest
    Na semana seguinte, a 5 e 6 de Setembro, é a vez de uma cantata-performance electrónica para um ensemble feminino de 12 vozes a interagir com as centenárias árvores do pátio do Pólo Cultural da Trienal no âmbito do Operafest. Intitulado Tormento, é um espectáculo concebido pelo artista Gustavo Sumpta e com música do compositor Nuno da Rocha para celebrar os 500 anos do nascimento do poeta Luís de Camões dando vida à mítica figura do Adamastor do Canto V d’Os Lusíadas.

    Conversas et al.
    O ciclo de tertúlias Conversas et al. arranca com a primeira de quatro conversas entre o público e uma nova geração de talentos portugueses que fundaram ateliers de arquitectura sediados em diferentes territórios: Porto, São Miguel, Coimbra e Lisboa. Os encontros têm lugar quinzenalmente às quintas-feira. A 19 de Setembro, recebemos o atelier Mero Oficina, seguido pelo Mezzo Atelier, a 3 de Outubro, o Branco del Rio, a 17 de Outubro e KWY, a 31 de Outubro. Cada atelier traz uma pessoa cúmplice e um objecto que ajuda a desconstruir os seus processos criativos.
    “Espaços desenhados” de Álvaro Siza
    ‘Habitar Siza: a arquitectura por quem lá mora’ é uma exposição que analisa o modo como as pessoas que habitam espaços desenhados por Álvaro Siza experienciam e interagem com a disposição espacial dos seus apartamentos, as micro-tecnologias da casa, os espaços públicos dos edifícios e o estatuto de atracção turística dos prédios onde moram.

    Preenchendo a lacuna de investigação existente sobre a obra de Siza, relativa à quase ausência de estudos sobre a recepção e apropriação da sua arquitectura por quem lá mora, o estudo debruça-se sobre três casos a partir de uma metodologia etnográfica: o Bairro da Bouça no Porto, a Malagueira em Évora e Terraços de Bragança em Lisboa, onde vivem populações bem distintas. A exposição inaugura a 10 de Setembro com um conjunto de apresentações.

    Foodscapes
    “Ao comer, digerimos territórios”: Foodscapes, a exposição que representou Espanha na Bienal de Arquitectura de Veneza, tem inauguração marcada a 14 de Setembro e estará patente no Pólo da Trienal até 14 de Dezembro. A partir de vários documentários vídeo foca o contexto agro-arquitectónico espanhol, o motor alimentar da Europa a partir de uma série de vídeos documentais, que mostram o que se esconde por trás dos nossos alimentos, em plena crise energética.
    Com curadoria de Eduardo Castillo-Vinuesa e Manuel Ocaña, Foodscapes estuda a forma como a comida é produzida, distribuída e consumida e olha para o futuro para explorar outros modelos possíveis, capazes de alimentar o mundo sem devorar o planeta.
    Inserida na Mostra de Espanha em Portugal, a exposição encerra a programação de artes visuais em 2024, que arrancou em Janeiro com Fertile Futures, a Representação Portuguesa na mesma Bienal de Arquitectura de Veneza.

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    Arquitectura

    Arquitectura que “transforma” localidades remotas

    A proposta de Tiago do Vale Arquitectos para o Centro Comunitário de Kodidoddi, na Índia, foi distinguida com a ‘Menção Honrosa Especial’ pela sua solução de “baixo custo, técnicas construtivas e materiais locais, modularidade e experiência arquitectónica”. Uma proposta, cuja solução dinâmica, pode ser adaptável a outros locais com requisitos, restrições e contextos diferentes

    Cidália Lopes

    A proposta de Tiago do Vale Arquitectos para o Centro Comunitário de Kodidoddi, na Índia, foi distinguida, entre 50 finalistas, com a ‘Menção Honrosa Especial’ pela sua solução de “baixo custo, técnicas construtivas e materiais locais, modularidade e experiência arquitectónica”.

    O concurso, que teve como objectivo promover uma arquitectura “transformadora” para as localidades de Andhra Pradesh e Telangana, na Índia, foi promovido pela Rural Development Trust, em colaboração com a Vicent Ferrer Foundation, mas que pode ser adaptável a outros locais com diferentes contextos.

    “Através de um desenho como este, esperamos criar oportunidades para a Fundação Vicente Ferrer, o Trust de Desenvolvimento Rural e as próprias Comunidades alcançarem um impacto positivo duradouro em cada indivíduo tocado e favorecer o desenvolvimento das regiões rurais mais empobrecidas da Índia”, afirmou Tiago do Vale.
    A “estrutura compacta” e a “excelente” selecção de materiais, assim como o uso “corajoso” das cores foram destacados pelo júri do concurso que elogiou, ainda, a estratégia “inovadora” de refrigeração do ar, a opção pela construção modular e a estrutura de circulação em forma de H.

    Embora esta proposta se foque em Kodidoddi e nas necessidades de seu povo, a estratégia subjacente é a de uma solução “dinâmica, adaptável a outros locais com diferentes conjuntos de requisitos, restrições e contextos.

    Modular e passivo
    Temperaturas muito altas (que ocasionalmente chegam a 48ºC) e a falta de um fornecimento regular de água (apesar das chuvas intensas durante a estação das monções) foram os principais desafios.
    Optou-se, então, por um sistema modular elevado do chão, isolando os edifícios de possíveis águas subterrâneas excessivas durante a estação das monções, proporcionando melhor protecção contra pequenos animais e expondo toda a superfície do edifício ao ar em movimento, permitindo um melhor controlo da temperatura.
    Cada módulo contém os seus próprios controles térmicos e de ventilação passivos, com tectos altos e um telhado de dupla camada, providenciando um efeito de chaminé térmica pelo aquecimento solar de uma superfície de chapa metálica.

    Combinadas com a chaminé térmica, há aberturas cuidadosamente posicionadas que, através da sua abertura e fecho selectivos, aproveitam os ventos dominantes de cada estação para expulsar o ar quente do interior da construção enquanto, através da ventilação cruzada, admitem ar inferior mais fresco. As janelas de cada módulo são filtradas por um “Jali” de tijolo que permite ventilação permanente, limitando os ganhos solares.
    Todos os módulos são organizados por uma estrutura de circulação em forma de “H” que, com seu sistema de cobertura, é capaz de recolher e distribuir água da chuva por todo o Centro Comunitário, proporcionando sombra em todo o Complexo e criando pátios semi-privados que abrem a porta a outros usos potenciais no Centro.
    Módulos com diferentes funções podem ser anexados em vários pontos deste “H”, tanto interna quanto externamente, criando pátios interiores de diferentes formas e Centros de capacidades e morfologias diversas, respondendo às necessidades individuais de cada aldeia.

    Módulos de água fornecem depósitos de água da chuva (ou água de furo) e instalações de chuveiro, enquanto que as latrinas também contam com um sistema de ventilação passiva, suportado por uma chaminé térmica que simultaneamente desidrata os resíduos, tornando-os úteis para fertilização, e remove odores desagradáveis e moscas.
    Todas as construções são executadas de forma simples, com materiais locais e técnicas construtivas de baixo custo, recorrendo principalmente a betão, blocos de cimento, tijolos cerâmicos e chapas de metal onduladas, e são organizadas por uma grelha simples de implementar, de 5m x 4m, e ligadas por duas varandas sombreadas de 2m de largura.

    Adaptável e partilhado
    À entrada do Centro, a árvore de Neem define um espaço público partilhado, em forma de praça, que permite reuniões comunitárias, quer de forma independente do Centro, quer associadas à sala Polivalente com que confronta, mediada por uma varanda que fornece um espaço sombreado para a comunidade.

    Os dois módulos que constituem a sala Polivalente permitem que esta possa ser facilmente utilizada como sala de aula (as portas dos armários de armazenamento funcionam também como quadros negros), para reuniões, apresentações ou quaisquer outras necessidades comunitárias. Este espaço pode ser expandido em direcção ao espaço público do Centro, aumentando os seus usos potenciais.

    O complexo é encerrado por um Muro Perimetral permeável que modula momentos de transparência e opacidade, dependendo do programa por ele filtrado, e pretende definir os limites do Centro sem que se afirme como uma barreira.

    Embora a praça pública que ele desenha seja aberta e acolhedora, o Centro Comunitário pode ser totalmente contido fechando duas portas no topo de cada galeria.
    Um módulo duplo é dedicado a receber Anganwadis (um género de creche rural), compreendendo uma sala de aula e um espaço privado de alimentação para mães e os seus bebés. Este módulo liga-se a um pequeno pátio interior com uma Horta, que apoia o Anganwadi com provisões de vegetais. Ambas as construções de módulo duplo desenham um pátio entre elas que pode ser usado como Parque Infantil.

    Também se providencia um módulo para um escritório onde consultas médicas, funções administrativas ou outros usos, que requerem um espaço mais privado, podem ser realizados.
    Há um módulo sanitário (com três latrinas separadas, para mulheres, homens e crianças, com três lavatórios e armazenamento), assim como cinco módulos de depósito de água (três deles fornecendo seis plataformas de chuveiro) e que podem ser utilizados com o Sistema de Captação de Água da Chuva ou em conjunto com um Furo.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

    Jornalista
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    Fernão Magalhães 127 Renders

    Arquitectura

    Fernão Magalhães 127: Entre a “coerência arquitectónica” e a “missão de unificar”

    A OODA assina o novo investimento da Avenue no Porto. O empreendimento de uso misto Fernão Magalhães 127 apresenta-se como um elemento unificador numa malha urbana em regeneração e que apresenta uma diversidade de infraestruturas e edifícios de diferentes escalas e funções

    Fernão Magalhães 127, investimento de 150 milhões de euros com que a promotora Avenue reforça a sua presença no Porto, tem a assinatura do gabinete de arquitectura OODA. O empreendimento apresentado há escassas semanas já entrou em comercialização e são vários os argumentos de peso que este projecto cuja arquitectura tem a assinatura do gabinete OODA apresenta. Desde logo a sua localização na zona oriental do Porto, uma zona promissora, actualmente sob um processo de reabilitação e expansão, depois de décadas de abandono.

    O tecido urbano, que agrega várias valências, apresenta uma diversidade de infraestruturas e edifícios de diferentes escalas e funções.  “Do ponto de vista do enquadramento urbanístico o lote está envolvido por um contexto de grande diversidade tipológica, contrastantes cérceas e usos. Nesse sentido, a proposta pretende assumir-se como uma rótula que estabelece uma comunicação integrada das diferentes realidades urbanísticas envolventes, afirmando-se como um marco de ordenamento urbano e de integração arquitectónica e paisagística “, descrevem os arquitectos.

    Longe de ser invasivo, como poderíamos supor de um empreendimento de grande escala – 49 mil metros quadrados (m2) de área residencial, comercial e de escritórios – o projecto apresenta-se como “parte integrante do conceito”, um reabilitador e ao mesmo tempo conciliador, com as suas diferentes volumetrias, (com volumes altos a norte e baixos a sul), que assentam sob uma base de espaços exteriores, públicos e privados, que lhe dão um sentido de comunidade.  Os três pisos que constituem a base do empreendimento, e sob o qual assentam os quatro edifícios de habitação propriamente dita, estão destinados aos programas de comércio e serviços, assim como os acessos independentes aos edifícios habitacionais. “Todos estes acessos organizam-se ao longo de uma promenade exterior pedonal e de carácter público do qual se acede desde a Rua dos Abraços e da Avenida Fernão de Magalhães. Com este gesto pretende-se abrir o lote às potenciais sinergias de passagem e ocupação do espaço público e estabelecer relações directas com a envolvente”, justificam os seus arquitectos

    Longe de ser invasivo, como poderíamos supor de um empreendimento de grande escala – 49 mil metros quadrados (m2) de área residencial, comercial e de escritórios – o projecto apresenta-se como “parte integrante do conceito”, um reabilitador e ao mesmo tempo conciliador, com as suas diferentes volumetrias, (com volumes altos a norte e baixos a sul), que assentam sob uma base de espaços exteriores, públicos e privados, que lhe dão um sentido de comunidade

    Os distintos volumes

    Concentramo-nos agora nos volumes destinados ao programa habitacional com tipologias que variam de T0  a T3 +1 com áreas entre os 35m2 e os 144m2. Quatro edifícios autónomos entre si e com entradas independentes. “Um com escala mais reduzida em altura, estabelece uma lógica formal de integração com a cércea dominante dos lotes vizinhos e pronuncia-se em balanço na Av. Fernão de Magalhães enunciando e convidando o acesso público ao lote. Os restantes apresentam-se cum uma cércea mais elevada, estabelecendo relações formais com o empreendimento Vila Galé, contribuindo, assim, para uma maior coerência urbana”.

    “Do ponto de vista formal, os novos edifícios apresentam uma simplificação volumétrica onde as fachadas são trabalhadas com um forte ritmo estrutural”, para o que contribui a grande variedade de elementos na sua composição – um material neutro na malha exterior e um material cerâmico colorido como segundo elemento.  Daqui resulta “uma imagem de grande coerência arquitectónica e um sentido claro de unificação”. “Desta forma, e num gesto único, aspira-se a uma adequada integração que extravasa os limites do lote constrói pontes com o contexto urbano envolvente, contribuindo para uma percepção mais harmoniosa do ambiente construído, dando, assim, resposta à responsabilidade ordenadora da proposta”, consubstanciam os arquitectos da OODA.

    “Quatro edifícios autónomos entre si e com entradas independentes. Um com escala mais reduzida em altura, estabelece uma lógica formal de integração com a cércea dominante dos lotes vizinhos e pronuncia-se em balanço na Av. Fernão de Magalhães enunciando e convidando o acesso público ao lote. Os restantes apresentam-se cum uma cércea mais elevada, estabelecendo relações formais com o empreendimento Vila Galé, contribuindo, assim, para uma maior coerência urbana”

    A sustentabilidade

    Está prevista a instalação de painéis fotovoltaicos para a produção de energia eléctrica e todos os apartamentos têm estacionamento privativo coberto, com pré-instalação para carregamento de veículos eléctricos e parqueamento de bicicletas. Além de estar dotado de soluções técnicas que facilitam o dia a dia dos seus residentes, desde os acessos às instalações, à gestão dos equipamentos dentro de casa, o empreendimento está preparado para responder de forma activa aos desafios no âmbito da sustentabilidade ao integrar a certificação AQUA+ para todas as fracções, certificação energética A e a certificação Wired Score para uma conectividade digital mais rápida. O Fernão Magalhães 127 dispõe, ainda, zonas de co-working; espaços verdes com jardins e hortas urbanas, ginásio, pista de corrida, campo de Padel, sala de jogos e uma sala de condomínio e eventos.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    IST com dois novos edifícios para criar uma “abertura do Campus à cidade”

    As antigas infraestruturas de creche e jardim de infância serão demolidos para dar lugar a novos espaços, mais integrados na envolvente, assim como a criação de um novo edifício de uso exclusivamente académico e espaços informais de estar e de trabalho são os objectivos desta intervenção, cujas propostas podem ser enviadas até 9 de Agosto

    Cidália Lopes

    O Instituto Superior Técnico (IST), em Lisboa, vai criar novos edifícios, com o objectivo de “responder às necessidades de expansão do campus universitário”. A elaboração para o projecto de arquitectura está neste momento em fase de envio de propostas, até 9 de Agosto, e conta com a assessoria técnica da Secção Regional de Lisboa e Vale do Tejo da Ordem dos Arquitectos. A intervenção tem um custo estimado de 10400 milhões de euros.

    A área de intervenção corresponde a duas zonas que se encontram sem simetria no plano do Campus, o Jardim Norte e o Jardim Sul e onde serão criadas salas de aulas, espaços de investigação, creche e jardim de infância, entre outras valências.

    Mas mais do que isso, pretende-se, também, que seja uma abertura do Campus à cidade através do desenho da área de intervenção, contribuindo para uma articulação clara entre o espaço público e a área do instituto.

    Tendo por base os princípios de sustentabilidade energética e financeira, a opção deve recair em materiais e sistemas construtivos de grande durabilidade e baixa manutenção e implementação de soluções inovadoras de baixa pegada ambiental, assim como optimizar e privilegiar os enquadramentos visuais, tirando partido da orientação solar.

    Jardim Sul

    Com cerca de 3900 metros quadrados (m2), o jardim Sul, está implantado no limite Sul do Campus, a cerca de dois metros de altura face à avenida Rovisco Pais, e cuja intervenção corresponde à totalidade do jardim, sendo que a área de implantação do futuro edifício tem cerca de 1815 m2.

    É neste espaço que já existem os edifícios pré-fabricados onde estão instalados a creche e o jardim de infância, mas cuja demolição está prevista nos termos do concurso.

    O edifício Sul e o respectivo espaço exterior devem estabelecer um diálogo tanto interno com o campus, como externo com a cidade através da quebra do muro junto à avenida Rovisco Pais e deverá ter permeabilidade com o exterior ao nível do piso térreo para dar resposta à creche e jardim de infância e garantir uma área de entrada que possa funcionar como espaço expositivo e multiusos.

    O edifício Sul e o respectivo espaço exterior devem estabelecer um diálogo através da quebra do muro junto à avenida Rovisco Pais e deverá ter permeabilidade com o exterior ao nível do piso térreo para dar resposta à creche e jardim de infância

    Jardim Norte

    Com uma área total de cerca de 3850 m2, o jardim Norte encontra-se a dois metros de altura face à avenida António José de Almeida, cujo muro também deverá ser demolido, sendo que, no entanto, a área de intervenção consiste em cerca de 1780 m2, onde irá ficar o futuro edifício, exclusivamente para uso académico.

    Também no topo Norte da área de intervenção encontra-se, ainda, outro edifício de serviços com uma área de implantação aproximada de 483 m2 e que também deverá ser demolido, sendo que o espaço exterior deverá ser desenhado para permitir a diluição do seu limite com o projecto de requalificação paisagístico em curso.

    Requalificação paisagística

    Além da manutenção das espécies arbóreas existentes, manutenção das escadas a nascente, implantadas no alinhamento do Pavilhão de Electricidade / Torre Norte, assim como do muro em pedra adjacente, o projecto de requalificação paisagística prevê a criação de dois a três espaços de aulas informais, com eventual recurso a soluções de mobiliário integrado, valorização da envolvente da cabine de leitura.

    As novas áreas deverão ter em conta a integração harmoniosa dos percursos, bem como às relações de proximidade com o edificado envolvente e ao fluxo de circulações existentes, incluindo o redesenho da escada secundária, melhoria das acessibilidades, e melhoria da iluminação com implementação de soluções ambiental e energeticamente sustentáveis.

    90 anos e várias ampliações depois

    O campus da Alameda foi originalmente construído entre 1928 e 1935, com o projecto da autoria do arquitecto Porfírio Pardal Monteiro, sendo sobejamente reconhecido pela sua arquitectura modernista e assinalável presença urbanística.

    Na década de 60 destaca-se a construção do Complexo Interdisciplinar no canto sul-poente do campus, da autoria do arquitecto José Maria Segurado, concebido como uma extensão do edifício que projectara, inicialmente, designado Laboratório Calouste Gulbenkian de Espectrometria de Massa, e inaugurado em 1964. Esta ampliação foi iniciada em 1969 e o novo edifício começou a ser ocupado em 1973.

    Ao longo dos anos foram sendo adicionados edifícios ao campus, nomeadamente de acordo o Plano Geral de Remodelação e Ampliação das Instalações do IST, concebido no início da década de 80 por Pardal Monteiro, em virtude do aumento da população escolar, bem como do desenvolvimento da investigação científica, geradores de novas necessidades espaciais e funcionais.

    O Pavilhão de Civil foi concluído no início da década de 90 e insere-se na área prevista pelo Plano Director para os novos edifícios de maiores dimensões, ao longo da periferia poente do campus, junto à rua Alves Redol, onde de resto já havia sido implantado o Complexo Interdisciplinar.

    O Pavilhão de Matemática foi concluído em 1994 e o seu projecto, datado de 1991, filiou-se em grande medida nos princípios compositivos e na expressão formal já adoptados no quase terminado à época Pavilhão de Civil, implantado junto à avenida Rovisco Pais, o projecto contemplou simultaneamente este edifício e o volume contíguo a poente, ainda que a sua construção tenha sido diferida. As Torres de Electricidade e Química foram igualmente erigidas na década de 90.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

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    Italianos Park Associati fazem curadoria da 2ª edição do SHIFT

    A segunda edição do Seminário Internacional de Arquitectura e Sustentabilidade, que se realiza nos dias 27 e 28 de Setembro, no Porto, vai ter como tema a Reutilização Adaptativa investigando o Metabolismo Urbano, a Inteligência Material e o Activismo Arquitectónico

    CONSTRUIR

    A segunda edição do SHIFT – Seminário Internacional de Arquitectura e Sustentabilidade, que se realiza nos dias 27 e 28 de Setembro, no Porto vai contar com a curadoria dos italianos Park Associati.

    Organizado pela Casa da Arquitectura e apoiado pelo Ministério do Ambiente e Energia, o seminário centrar-se-á no tema da Reutilização Adaptativa investigando o Metabolismo Urbano, a Inteligência Material e o Activismo Arquitectónico, segundo consta no site dos arquitectos.

    No âmbito da curadoria do SHIFT, a Park Associati foi incumbida de reunir um grupo de especialistas de diversas áreas – prática profissional, indústria e academia – para se envolverem numa “discussão construtiva” sobre os temas que fazem parte da investigação do Park Plus.

    Fundada em 2000, por Filippo Pagliani e Michele Rossi, o estúdio trabalha em projectos de arquitectónicos, planeamento urbano, design de interiores e design de produto. A primeira casa da Park Associati foi um apartamento convertido num escritório de arquitectura, em Milão, e onde ganharam forma os primeiros projetos residenciais e internacionais, como as agências do Credit Suisse em Milão, Munique, Frankfurt e Berlim.

    Ao longo dos anos, a empresa evoluiu e cresceu, tanto em termos de capacidade como de competências. Em 2013, a Park Associati mudou-se para o primeiro andar de uma antiga fábrica de telefones na área de Città Studi. Ampliado em 2018, este espaço acolhe actualmente quase 100 colaboradores.

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