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    Associações do sector da construção unem-se para “reforço de liderança” e “afirmação externa”

    AICCOPN e AECOPS assinaram, esta quinta-feira, o Memorando de Entendimento, que define os princípios para constituir uma coligação interassociativa que permita a criação de “uma direcção unitária e comum”

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    AICCOPN e AECOPS assinaram, esta quinta-feira, o Memorando de Entendimento, que define os princípios para constituir uma coligação interassociativa que permita a criação de “uma direcção unitária e comum”

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    Manuel Reis Campos e Ricardo Pedrosa Gomes, em representação das associações AICCOPN e AECOPS, assinaram, esta quinta-feira, o Memorando de Entendimento, que define os princípios para constituir uma coligação interassociativa que permita a criação de “uma direcção unitária e comum”. Mas não só. Na base deste processo estiveram também razões, de reforço de liderança empresarial e de promoção da coesão interna e afirmação externa dos agentes do sector.

    Com objectivos associativos comuns, este foi o primeiro passo para a criação de “uma estrutura unitária e ajustada às necessidades do sector, das empresas e do associativismo em Portugal”, referem em comunicado. Mediante modelo jurídico ainda a definir, a ideia é que ambas as entidades possam partilhar e concentrar serviços numa única estrutura.

    São quatro os  princípios fundamentais que orientarão a actuação futura desta estrutura:

    Contribuir para a valorização e dignificação de um tecido empresarial que ambos representam e que é essencial para o desenvolvimento da economia a para a afirmação nacional e externa do País.

    Valorizar as empresas associadas, pois é manifesto que, na actualidade, o tecido empresarial está diferente – reajustou-se, diversificou-se, redimensionou-se e internacionalizou-se. Os desafios que enfrentam, fruto da revolução digital em curso que afecta todas as indústrias e a Construção também, coloca novas exigências do mercado que precisam de respostas adequadas por parte do sector e de quem o representa.

    Contribuir para a regulação do mercado, uma vez que a redução da intervenção e do papel do Estado na economia, aumentou a responsabilidade das Associações, por um lado, na actividade administrativa de regulação da actividade económica e, por outro, à semelhança do que sucede na maioria dos países comunitários, na promoção de regras tendentes à auto-regulação.

    Ser agente dinamizador de estratégias de actuação global do sector em que as empresas se revejam e inspirem e que o mercado e o poder politico reconheçam e valorizem.

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    Composição digital de árvores e edifícios no London Financial District (Reino Unido)

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    Lisboa recebe fórum europeu sobre eficiência energética em edifícios

    Está a decorrer desde ontem, 20 Novembro, em Lisboa, a  reunião plenária da CA-EPBD 2025 (Concerted Action of the Energy Performance of Buildings Directive). O encontro que traz à capital portuguesa 165 representantes de Estados-Membros da União Europeia, especialistas da Comissão Europeia e da Agência Executiva Europeia para o Clima, Infraestruturas e Ambiente (CINEA)

    Está a decorrer desde ontem, 20 Novembro, em Lisboa, a  reunião plenária da CA-EPBD 2025 (Concerted Action of the Energy Performance of Buildings Directive). O encontro tem como objectivo discutir e promover o desempenho energético dos edifícios, um tema de vital importância para a sustentabilidade e eficiência energética na Europa.

    A CA-EPBD 2025 é uma iniciativa europeia que promove a troca de conhecimentos e experiências entre os países membros na implementação da Directiva sobre o Desempenho Energético dos Edifícios (EPBD), tendo como objectivo central acelerar a transição para edifícios mais eficientes e sustentáveis.

    Na sessão de abertura do encontro que traz à capital portuguesa 165 representantes de Estados-Membros da União Europeia, especialistas da Comissão Europeia e da Agência Executiva Europeia para o Clima, Infraestruturas e Ambiente (CINEA), a Secretária de Estado de Energia, Maria João Pereira, destacou a importância da EPBD como uma “uma oportunidade, não apenas para transformar edifícios, mas para transformar vidas, promovendo a segurança energética, a resiliência económica e a equidade social”. A governante defendeu que a transição energética “deve estar centrada nas pessoas, capacitando indivíduos e comunidades, garantindo que ninguém fique para trás”.
    Por sua vez, o presidente da ADENE, Nelson Lage, anfitrião deste encontro europeu, reforçou a relevância deste encontro como “um catalisador para acelerar a acção climática e promover a eficiência energética em toda a União Europeia”, apelando à colaboração e cooperação entre os Estados-Membros e a Comissão Europeia como “essencial para enfrentarmos os desafios actuais e alcançarmos as metas ambiciosas estabelecidas pela revisão da Directiva de Desempenho Energético dos Edifícios”.

    Refira-se que a CA-EPBD é composta por 9 equipas temáticas, sendo a ADENE coordenadora da “Central Team 2” referente ao tema dos Passaportes de Renovação e dos Certificados Energéticos, áreas de grande relevância para a promoção da eficiência energética nos edifícios.

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    Avelino Oliveira, presidente da Ordem dos Arquitectos

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    Recuo do IVA a 6% na construção para habitação

    Ordem dos Arquitectos lamenta recuo na aplicação da taxa reduzida de IVA aos projectos de construção e critica restrições da União Europeia

    Em comunicado enviado às redacções a Ordem dos Arquitectos manifesta o seu descontentamento com o anúncio de que a proposta do Governo, inserida no Orçamento de Estado para 2025, de aplicar uma taxa reduzida de IVA a 6% aos projectos de construção de condições especiais para resolver a crise da habitação, não avançará devido ao entendimento restritivo da Comissão Europeia. Segundo o Governo, a transposição da directiva europeia, em matéria de benefícios fiscais do IVA, não permite incluir os projectos de construção das novas tipologias de soluções habitacionais na transposição legislativa da proposta de IVA.
    “A Ordem dos Arquitectos, que havia promovido activamente junto do Governo esta medida lamenta profundamente o desfecho e discorda da inflexibilidade da União Europeia. A Ordem dos Arquitectos alerta ainda para o tratamento desigual dentro do sector da construção, numa altura em que a habitação enfrenta uma crise sem precedentes.
    As políticas fiscais inclusivas são amplamente reconhecidas como uma solução eficaz para reduzir os custos do consumidor final mantendo a qualidade, sustentabilidade e equilíbrio económico, portanto, este entrave legislativo europeu é visto como anacrónico, prejudicial ao interesse público e um factor de afastamento dos cidadãos face à União Europeia”, refere a nota que é assinada pelo presidente da Ordem dos Arquitectos, Avelino Oliveira (na imagem).

    Face à decisão, a Ordem dos Arquitectos dirigiu uma carta ao Ministro das Finanças , solicitando esclarecimentos sobre “a fundamentação deste recuo, bem como os documentos e justificações europeias que suportam esta decisão para que fundamente a sua reclamação junto das congéneres europeias”. O organismo sublinha a sua “compreensão pelas cautelas tomadas pelo Governo português, especialmente do Ministério das Finanças, e saúda o Ministério das Infraestruturas e a Secretaria de Estado da Habitação pela defesa e proposta de uma medida amplamente apoiada pelo ecossistema da construção no Orçamento de 2025”.

    Referindo que “a União Europeia faz recorrentemente uma chantagem com a transferência de fundos de coesão do PRR e outros similares quando as disposições legislativas nacionais não são do seu agrado”, a OA  irá escrever aos eurodeputados portugueses para manifestar a sua oposição à acção da EUE no que concerne às políticas europeias que desvalorizam o sector dos serviços ligados à construção, particularmente no que diz respeito aos projectos de arquitectura.

    “Sabemos que a União Europeia só incentiva os Estados-Membros a aplicar taxas reduzidas de IVA de forma limitada a áreas essenciais como bens alimentares, serviços culturais, saúde, educação e habitação. No entanto, no contexto actual, a exclusão dos projectos de arquitectura e especialidades desta medida é incompreensível num sector que enfrenta uma crise com profundas repercussões sociais”, defendem os arquitectos.

    Chamando a atenção ainda para o problema crescente da “desregulação no sector dos serviços de arquitectura”, a OA relembra na mesma nota que “as políticas de matriz economicista tem obtido resultados negativos na arquitectura, bem visíveis desde 2008. Mas continuamos a assistir às consequências das políticas erradas que vão sendo seguidas. Para esse efeito recordamos os documentos públicos desde 2018 onde a OCDE e a Comissão Europeia defenderam que as normas de qualidade e segurança, obrigatórias na encomenda de serviço de arquitectura, deveriam ser abolidas já que os profissionais de arquitectura devem poder competir exclusivamente com base no preço. Tal abordagem, que consta do relatório OECD Competition Assessment – Self-Regulated Professions, desvaloriza a qualidade, a sustentabilidade e a especificidade dos serviços prestados, desiludindo profundamente os profissionais do sector.”

    “A Ordem dos Arquitectos considera lamentável que a União Europeia, que proclama os valores da sustentabilidade e descarbonização, aplique na prática uma legislação centrada apenas no preço e na concorrência sem regulação adequada. E que sempre que os Estados, em articulação com os agentes do sector procurem soluções de compromisso, as destrua, sem a flexibilização que aplica noutras áreas. Para a Ordem dos Arquitectos, este tipo de política vai contra o desígnio de uma Europa comprometida com o interesse público e o bem-estar das futuras gerações.”

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    CONCRETA de portas abertas, entrevista a Reis Campos, passivhaus na edição 519 do CONSTRUIR

    No dia que marca a abertura da edição deste ano da CONCRETA, o CONSTRUIR preparou uma edição especial com um leque alargado de trabalhos, entre os quais uma extensa entrevista ao presidente da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas, Mas há muito mais para ler no CONSTRUIR 519

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    “Este é o momento de agir com um sentido de Estado, criando condições fiscais favoráveis para o mercado da habitação”
    Em entrevista ao CONSTRUIR, o presidente da Confederação da Construção e do Imobiliário passa revista ao ano de 2024 na actividade do Sector e fala dos vários assuntos pendentes que, no entender de Reis Campos, é urgente resolver. O também presidente da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas explica que muitas das medidas que são apresentadas como fundamentais para, por exemplo, dar resposta ao problema da Habitação, requerem medidas de apoio ao tecido empresarial

    “Defendemos que a avaliação da permeabilidade e da estanquidade ao ar seja obrigatória”
    Desempenho, formação e a importância de adaptarmos os requisitos o conceito Passive House à realidade portuguesa, foram alguns dos temas em destaque na 12ª Conferência Passivhaus Portugal 2024, que este ano recebeu mais de 50 marcas e a visita de 438 participantes. Monitorizar o desempenho dos edifícios ao nível da qualidade do ar, como já acontece noutros países estrangeiros foi, também, um dos temas mais abordados, assim como a necessária de paradigma de forma a privilegiarmos o conforto e a saúde e detrimento do que não é essencial. A edição do próximo ano já tem data marcada para os dias 21 e 22 de Outubro

    A digitalização é sinónimo de eficiência
    Quando se fala de digitalização do sector AEC, rapidamente pensamos no estaleiro mas, como em qualquer actividade, a digitalização no sector tem que começar mais acima na organização e naqueles que são as suas actividades básicas: financeiro, recursos humanos, equipamentos, compras, cadeia de abastecimentos, etc.. Para desmistificar esta questão falámos com a Valantic BT, empresa que implemente uma das aplicações de gestão de negócio e IA empresarial, mais usadas por organizações a nível mundial: a SAP

    Numa década mais de 2600 arquitectos pediram para trabalhar no estrangeiro
    Dados são revelados pela Ordem dos Arquitectos, no âmbito da reunião da European Network of Architects’ Competent Authorities (ENACA), entidade que apoia o acesso dos arquitectos à profissão nos países europeus. A regulação profissional e a mobilidade foram alguns dos temas abordados

    “Cada transformação pode ser adaptada, preservando ao mesmo tempo o valor histórico e ambiental da estrutura”
    A segunda edição do Seminário Internacional Arquitectura e Sustentabilidade – SHIFT, que irá decorrer nos dias 22 e 23 de Novembro e que conta com a curadoria do colectivo italiano Park Associati. Metabolismo Urbano, Inteligência Material e Activismo Arquitectónico são as três abordagens através das quais se irá desenrolar o seminário. Arquitectos, académicos e empresas de vários países europeus vão dar voz ao tema e apresentar um ‘futuro’ para a arquitectura adaptativa

    2024 está a revelar-se um ano marcante para a Noronha Sanches
    A promotora imobiliária, que até agora se tem concentrado em investimentos no eixo Cascais/Lisboa, vai alargar os seus investimentos a outros pontos do País. Vila Nova de Gaia é a primeira a avançar, enquanto na Costa Alentejana se efectuam as due dillence. A par destes projectos, já avançou o investimento de 22 milhões de euros em Caxias, no “One Lush”. Pedro Noronha Sanches, partner e CEO da Noronha Sanches, falou com o CONSTRUIR sobre estes e outros investimentos que a empresa tem em carteira, sobre o seu modo de actuação no mercado e o estabelecimento de parcerias, e também sobre o que a Noronha Sanches privilegia num projecto imobiliário

    Vila Galé terá hotel na Golegã em 2026
    Fruto de um acordo de concessão por 50 anos, renovável, a Quinta da Cardiga passará agora por um período de obras, num investimento de 20 milhões de euros. O futuro Vila Galé Collection Tejo – Country Resort Hotel Convention, Spa & Equestrian Sports deverá estar concluído até meados de 2026

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    “Design Funcional” encerra ciclo de conferências da Casais

    No encerramento do ciclo de conferências dedicado ao futuro da construção, o Grupo Casais promoveu a terceira conferência, que teve como mote “Design Funcional”, com o objectivo de desafiar preconceitos industriais através de soluções inovadoras em Portugal

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    Integrada no ciclo de conferências promovido pelo Grupo Casais, decorreu a 15 de Novembro, em Barcelos, a última das três conferências organizadas pelo grupo para debater o futuro da construção em Portugal. O tema “Design Funcional” surge num momento crucial para o sector, onde o confronto entre o aumento das exigências de desempenho funcional dos edifícios e a escassez de recursos é cada vez mais significativo.

    Com o objectivo de desafiar preconceitos industriais, através de soluções inovadoras, a terceira conferência promovida pelo Grupo Casais refletiu sobre a importância do design funcional que, sendo imprescindível, mas pouco visível no dia a dia, acaba por moldar a nossa experiência e produtividade, podendo ser bastante importante na interligação com a construção industrializada e pré-fabricada.

    Neste evento, realizado no auditório Eng. António Tavares (Campus IPCA), em Barcelos, participaram vários intervenientes, como Nuno Baltazar (designer e criador de moda de autor), Filipe Mesquita (This is Pacifica), Luís Jorge ( TISEM), Gabriel Tan (Gabriel Tan Studio) e Jorge Brandão Pereira (Escola Superior de Design do IPCA).

    “Para mantermos a relevância enquanto empresas, precisamos de compreender continuamente as necessidades do mercado, e é nesse contexto que o design funcional ganha destaque. Um bom design é intemporal e sustentável, capaz de atravessar gerações ao aliar funcionalidade e respeito pelo bem-estar das pessoas e do planeta”, afirmou António Carlos Rodrigues, CEO do Grupo Casais.  “No Grupo Casais, temos apostado na prototipagem e na construção industrializada, porque acreditamos que é possível responder às exigências actuais de forma mais ágil e sustentável, garantindo que cada projeto contribui para um futuro mais equilibrado e duradouro”, concluiu o CEO do Grupo Casais.

    A conferência “Design Funcional” encerrou o ciclo de conferências promovido pela construtora e  faz parte do compromisso do grupo em promover debates que contribuam para a evolução do sector da construção em Portugal e que respondam a uma das maiores crises que o país atravessa, a crise habitacional.

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    Grupo Mota-Engil com crescimento no 3º trimestre de 2024

    Níveis recorde de facturação e EBITDA reforçam a convicção para a concretização dos objectivos definidos para 2024, tendo o Grupo assegurado já em carteira 82% da facturação para 2026. O volume de negócios alcançou 4.146 milhões de euros (+3%) e a carteira de encomendas atingiu 14,8 mil milhões de euros (+14% face a Dezembro 2023)

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    O Grupo Mota-Engil publicou o Trading Update com os principais indicadores referentes ao terceiro trimestre de 2024, um período caracterizado por crescimento e melhoria das margens conjugado com rácios de endividamento alinhados com os objectivos estabelecidos para o Grupo, traduzindo um período de crescimento sustentável e de continua afirmação internacional.

    No documento, o Grupo Mota-Engil detalhou ainda os principais acontecimentos num período caracterizado por um elevado dinamismo comercial, impulsionado pela angariação de projectos relevantes em África, em Portugal e no México, bem como outros acontecimentos relevantes após Setembro que permitiram aprofundar a concretização da estratégia em curso, nomeadamente através da rotação de activos prevista no plano estratégico.

    Assim, e analisando os dados publicados relativos à actividade operacional, verifica-se um crescimento no volume de negócios para 4.146 milhões de euros, bem como uma melhoria de 11% no EBITDA para 606 milhões de euros (um recorde absoluto nos primeiros nove meses do ano), melhorando a margem para 15%, sendo a performance operacional decisiva para o crescimento acumulado de 51% no Resultado Líquido face ao período homólogo, alcançando 77 milhões de euros.

    Analisando o desempenho por áreas de negócios, destaca-se o crescimento de 11% na faturação da região da América Latina, bem como o EBITDA gerado na região africana, o que contribuiu decisivamente para a melhoria da rentabilidade global do Grupo.

    A nível comercial merece destaque o novo recorde da Carteira de Encomendas atingido em setembro, no valor de 14,8 mil milhões de euros (não incluindo os recentes contratos de Engenharia Industrial celebrados em África no valor de 1,4 mil milhões de dólares, bem como o primeiro troço de alta velocidade em Portugal). De referir que o Grupo detém contratos celebrados que têm no seu cronograma de execução um valor equivalente a 82% do objetivo de faturação em E&C previsto para 2026, reforçando-se assim a cada trimestre a firme convicção no cumprimento das metas estabelecidas para o último ano do atual Plano Estratégico, designado Building´26.

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    Roteiro para a descarbonização da indústria da construção

    A Plataforma Tecnológica Portuguesa de Construção, PTPC, em conjunto com a Associação Técnica da Indústria do Cimento, ATIC, está a desenvolver o C2Ø – Construction to Zero, o Roteiro de Descarbonização para a fileira da construção. A apresentação das acções a desenvolver terá lugar dia 26 de Novembro

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    A Plataforma Tecnológica Portuguesa de Construção, PTPC, em conjunto com a Associação Técnica da Indústria do Cimento, ATIC, está a desenvolver o C2Ø – Construction to Zero, o Roteiro de Descarbonização para a fileira da construção e actividades industriais associadas.

    É neste âmbito que se vai realizar no próximo dia 26 de Novembro, na sede da AICCOPN, no Porto, a conferência de abertura do projecto, onde serão apresentados publicamente os seus objectivos, áreas de abrangência e resultados iniciais de diagnóstico.

    O C2Ø – Construction to Zero tem como ambição ser um projeto estratégico para Portugal atingir as metas traçadas para 2050, recorrendo a sinergias dentro do sector da construção e com outras indústrias, integrando a inovação tecnológica dos processos e contribuindo para a redução das emissões de GEE. Para isso, pretende traçar cenários de evolução, identificar soluções tecnológicas e processos inovadores que contribuam para a sua transição ecológica e digital, e ainda capacitar de modo transversal e de forma a implementar as soluções de descarbonização.

    Nesta conferência de abertura vão ser dadas a conhecer em maior detalhe as acções que irão ser colocadas em prática e os elementos a serem disponibilizados à indústria da construção, e que contribuirão para a sua descarbonização

     

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    Guimarães entre os finalistas da Capital Verde Europeia 2026

    Lado a lado com Heilbronn, na Alemanha, e Klagenfurt, na Áustria, Guimarães integra a shortlist de cidades candidatas ao título de Capital Verde Europeia 2026. O vencedor será conhecido a 27 de Novembro

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    A dias do anúncio da cidade vencedora do título de Capital Verde Europeia 2026, Guimarães mantém-se confiante na sua candidatura. Após ter sido seleccionada para a shortlist, a cidade continua a demonstrar o seu compromisso com a sustentabilidade, sendo uma das três finalistas, ao lado de Heilbronn, na Alemanha, e Klagenfurt, na Áustria. O vencedor será revelado no dia 27 de Novembro.

    O painel responsável pela avaliação das candidaturas a Capital Verde Europeia 2026, composto por sete especialistas independentes, destacou Guimarães pelo seu desempenho excepcional em sete parâmetros ambientais: “qualidade do ar”; “ruído”; “água”; “biodiversidade, áreas verdes e uso do solo”; “resíduos e economia circular”; “alterações climáticas: mitigação; e “alterações climáticas: adaptação”.

    Guimarães chega novamente, e pela segunda vez consecutiva, à fase final da Capital Verde Europeia, com uma candidatura composta por um amplo portfólio de iniciativas ambientais que já valeram reconhecimento internacional. A título de exemplo, refira-se que o município vimaranense é uma das 100 cidades europeias comprometidas com a neutralidade climática até 2030, evidenciando um esforço conjunto entre a comunidade local, o sector privado, a academia e a administração municipal. Este compromisso reflecte-se no Plano Estratégico e Ecossistema de Governação Guimarães 2030, que promove uma gestão ambiental integrada e multidisciplinar, envolvendo vários sectores da sociedade.

    “Guimarães tem demonstrado resultados tangíveis, como a redução da pegada de carbono, a melhoria da qualidade de vida dos seus habitantes e a criação de emprego sustentável. Estes avanços mostram que é possível conciliar o crescimento económico com a protecção ambiental. Com o anúncio da Capital Verde Europeia 2026 cada vez mais próximo, Guimarães pretende consolidar os progressos já alcançados e continuar a transformar-se numa cidade mais verde, justa e resiliente para as gerações futuras”, destaca Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães

    A candidatura de Guimarães a Capital Verde Europeia é sustentada por uma década de trabalho nas sete áreas de indicadores ambientais definidas pela Comissão Europeia. Neste âmbito, refira-se que Guimarães é signatária do Green City Accord e recebeu o prestigiado Mission Label da Comissão Europeia, no âmbito da EU Mission: Climate-Neutral and Smart Cities. A cidade está ainda envolvida em várias missões europeias relacionadas com os oceanos, solos e alterações climáticas, com projectos já em fase de implementação.

    Nesta fase da candidatura para Capital Verde Europeia 2026, as cidades finalistas apresentarão a sua estratégia de comunicação e o plano de acção que será implementado caso vençam o título. Para além de um troféu, a cidade vencedora receberá um prémio de 600 mil euros para apoiar acções em áreas-chave de sustentabilidade e envolver os cidadãos em eventos de sensibilização.

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    “Defendemos que em Portugal a avaliação da permeabilidade ao ar ou da estanquidade ao ar seja obrigatória”

    Desempenho, suficiência e formação foram alguns dos temas em destaque na 12ª Conferência Passivhaus Portugal 2024, que este ano recebeu mais de 50 marcas e a visita de 438 participantes. Além da obrigatoriedade de monitorização do desempenho dos edifícios ao nível da qualidade do ar, como já acontece noutros países estrangeiros, o encerramento da conferência abordou a necessária mudança de paradigma necessária para privilegiarmos o conforto e a saúde e detrimento do que não é essencial

    Cidália Lopes

    A 12ª Conferência Passivhaus Portugal 2024 reforçou o percurso que a Associação Passivhaus tem percorrido nos últimos anos em prol da construção passiva. O Centro de Congressos de Aveiro, onde têm decorrido todas as iniciativas, recebeu, este ano, mais de 50 marcas e a visita de 438 participantes. Além das conferências no grande Auditório, o evento contou, também, com 65 workshops, entre apresentações de projectos por Passive House Designers e, e uma área dedicada às empresas que “percorria” todos os campos de uma Passive House, desde a envolvente opaca, envolvente transparente, estanquidade ao ar, sistemas e equipamentos, aos construtores. A edição do próximo ano já tem data marcada para os dias 21 e 22 de Outubro.

    O balanço salda-se, assim, “claramente positivo”. No fundo, o nosso objectivo é melhorar sempre de edição para edição, mas também manter aquilo que “já são conquistas deste modelo”, ou seja, “termos as apresentações todas gravadas e disponíveis no site” e, por outro, procurámos “fomentar a discussão alargada a diferentes intervenientes”.

    “Isso é algo que já tínhamos feito noutras edições da conferência e procurámos manter, mas acho que neste ano foi dado uma ênfase maior a essa componente”, destaca João Gavião, arquitecto, consultor, formador e designer Passive House certificado na Homegrid, assim como um dos fundadores da Associação Passivhaus Portugal.

    Interesse das marcas tem aumentado

    Tem também sido notório um maior interesse por parte das empresas e das marcas em estarem presentes na conferência. “Há de facto esse crescimento, esse interesse”, destaca João Gavião. Seja por que as empresas se querem “diferenciar da concorrência ou porque querem estar associados a um padrão de desempenho que é o máximo em termos de desempenho dos edifícios”, isso “é visível no número de componentes certificados”, com certificação passiva, e cuja presença tem aumentado, nomeadamente, nos sistemas de fachadas, sistemas de janelas, sistemas de equipamentos de ventilação ou sistemas de estanquidade ao ar.

    “Muitas vezes essa indicação vem por parte da casa-mãe, quando se trata de multinacionais, exactamente porque têm que cumprir determinados requisitos que no estrangeiro já são obrigatórios. Mas depois há também fabricantes locais, marcas nacionais, que estão connosco, algumas desde o início da criação da Passivhaus. Isto depende muito, também, da mentalidade do sector”, acrescenta João Gavião.

    Basta ver que em Espanha, por exemplo, o desempenho em termos de permeabilidade ao ar ou de estanquidade ao ar já é uma realidade, o que vem mudar por completo a forma de se olhar para esta questão.

    “Defendemos que em Portugal a avaliação da permeabilidade ao ar ou da estanquidade ao ar seja obrigatória, para que possamos começar a olhar e a ter mais consciência sobre esse problema, o que hoje em dia não acontece”, considera.

    Qualidade e não tamanho

    Que uma boa construção e o seu desempenho térmico e energético é bem mais importante que a sua dimensão não é propriamente novidade. Mas ainda assim, esta é uma questão que continua a ter que se falada e abordada se o objectivo for atingir a eficiência energética numa habitação. O conceito da “suficiência” foi já abordado anteriormente pelo arquitecto canadiano Lloyd Alter, que retomou na conferência de encerramento do evento, a ideia de que temos que “prescindir do que não é assim tão essencial numa casa para privilegiarmos o conforto e a saúde”. E deixou uma mensagem final: “Há uma coisa que é absolutamente clara: estão disponíveis as tecnologias e normas necessárias para realmente levar a uma mudança nas questões climáticas, e o único real obstáculo são as políticas e os interesses associados aos combustíveis fósseis”.

    Esta consciencialização deve passar não só pelo cliente final, mas também pelos próprios arquitectos, daí a necessidade de formação, uma das questões também muito abordada na conferência.

    Neste sentido, abriu este ano o Passive House Center, o centro de formação prática para Passive Houses, em Pombal. “Além da comunicação que deve passar para os profissionais do sector, esta está cada vez mais voltada também para o cliente final e assenta na estratégia de “avivar” a consciência do consumidor final, monitorizar o desempenho dos edifícios Passive House para evidenciar a sua qualidade e transmitir confiança”, afirmou João Marcelino, presidente da Passivhaus Portugal.

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    Cidália Lopes

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    Obras públicas e crédito à habitação impulsionam Construção

    Na sua análise a AICCOPN salienta a evolução positiva do sector da construção, quer na vertente obras públicas quer privadas, em especial aquelas financiadas por créditos bancários à habitação que registaram um crescimento homólogo de 34,7% até Setembro

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    No 3º trimestre de 2024, a estimativa rápida do PIB aponta para um crescimento homólogo de 1,9%. Em comparação com o 2º trimestre de 2024, o PIB registou um aumento de 0,2% em volume, impulsionado pelo crescimento do investimento e do consumo privado, apesar de a procura externa líquida ter mantido um contributo negativo. No que diz respeito ao sector da construção, verifica-se também uma evolução globalmente positiva, com especial destaque para o mercado de obras públicas e para o crédito à habitação.

    No segmento das obras públicas, até ao final de setembro, o valor total dos concursos promovidos alcançou 6.532 milhões de euros, representando um aumento de 37% face ao mesmo período de 2023. As empreitadas de obras públicas com contrato celebrado e registadas no Portal Base cresceram 39%, atingindo 3.218 milhões de euros, reflectindo uma aceleração em relação aos meses anteriores.

    Quanto ao crédito à habitação, até Setembro, o montante total concedido pelas instituições financeiras, excluindo renegociações, atingiu 12.311 milhões de euros, o que representa um crescimento de 34,7% em termos homólogos. Já o stock de crédito das empresas do sector da construção, junto das instituições financeiras, manteve-se estável em relação ao ano anterior, com uma ligeira variação de 0,1%, totalizando 6.273 milhões de euros.

    No mercado imobiliário, nos primeiros oito meses de 2024, registou-se uma ligeira contração de 0,6% no total de licenças emitidas pelas Câmaras Municipais. Em relação ao número de fogos licenciados em construções novas, até agosto, apurou-se uma redução homóloga de 3,2%, totalizando 21.329 alojamentos.
    De referir ainda que o consumo de cimento no mercado nacional somou 3.033 milhares de toneladas até ao final de setembro, o que traduz um aumento de 2,6% em relação ao mesmo período do ano passado.

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    Penosil na Concreta Portugal: Soluções Especializadas para Instalação de Janelas e Adesivos de Alto Desempenho

    A Penosil estará presente na próxima edição da Feira Concreta na Exponor ( Porto ), a feira líder de Construção e arquitetura em Portugal

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    Durante o evento, que se realizará de 20 a 23 de novembro, a empresa apresentará a espuma para janelas e portas mais rápida do mercado, a Espuma Ultra Rápida 123, com um tempo de cura de 1 hora e um tempo de corte de 15 minutos.

    Além dos produtos para a selagem de janelas, a Penosil destacará a sua linha de adesivos com tecnologia MS, como o MS-Turbo, uma referência no setor graças ao seu agarre imediato, flexibilidade e durabilidade, ideal para aplicações que exigem um elevado nível de resistência.

    Compromisso com a inovação e a qualidade

    Com esta participação, a Penosil pretende aproximar os profissionais do setor das suas soluções de alta qualidade e responder às exigências atuais de construção e eficiência. A feira será uma oportunidade única para que clientes, fornecedores e parceiros conheçam em primeira mão a aposta na gama Penosil.

    Visite o Stand GAL300 da Penosil na Concreta para descobrir como estas soluções podem transformar e melhorar a eficiência dos seus projetos.

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