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    Mota-Engil entra na Argentina com contrato de construção e concessão rodoviária

    O consórcio vai concessionar 247 km do Corredor Sur, em Buenos Aires. O investimento ronda os 770 milhões de euros

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    A MOTA-ENGIL S.G.P.S., S.A., através da MOTA-ENGIL LATIN AMERICA, anunciou a adjudicação, a um consórcio por si detido em 33%, de um contrato de construção e de concessão do Corredor Sur na Província de Buenos Aires, Argentina. A MOTA-ENGIL ganhou este contrato no âmbito do concurso de PPP Vias Seguras patrocinado por o Governo da Argentina.

    De acordo com o anúncio feito à CMVM, “a concessão tem uma extensão de 247 km, incluindo a ligação ao aeroporto de Buenos Aires, um tráfego médio diário de cerca de 250.000 veículos e um período de vigência de 15 anos”.

    O Concessionário terá de “assegurar trabalhos de construção em 20 km de área urbana e em 227 km de área rural num valor que excede os USD 900 milhões (cerca de 770 milhões de euros), sendo mais de 95% daquele montante correspondente a alargamentos de vias e/ou a reabilitações. Os trabalhos de construção mais significativos terão uma duração de 5 anos”.

    Segundo o comunicado, o perfil financeiro da concessão inclui pagamentos por disponibilidade, os quais asseguram o valor das obras de reabilitação e de alargamento em 80% do investimento total, sendo o restante investimento e os gastos de operação cobertos por a cobrança de portagens.

    O pagamento por disponibilidade é assegurado por um trust, propriedade do Governo da Argentina, o qual irá receber os impostos sobre combustíveis, bem como o recebimento parcial de algumas portagens com a obrigação contingente do Governo de suprir qualquer insuficiência verificada. Este tipo de concessões Público-Privadas foi acordado recentemente nas negociações mantidas entre o Governo da Argentina e o Fundo Monetário Europeu.

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    Município de Albergaria investe perto de 2 M€ em novas habitações

    A construção das 19 habitações a custos controlados visa dar resposta às necessidades das famílias vulneráveis identificadas no âmbito da Estratégia Local de Habitação

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    O Município de Albergaria-a-Velha vai construir 19 habitações a custos controlados na zona do Alto do Assilhó. O investimento de 1 813 000 euros (acrescido de IVA), visa dar resposta às necessidades das famílias vulneráveis identificadas no âmbito da Estratégia Local de Habitação.

    Vão ser construídas casas de diferentes tipologias – cinco T1; sete T2; e sete T3 – num terreno com uma área de 6500 metros quadrados (m2). Cada habitação terá um pátio em logradouro na área posterior e um lugar de estacionamento.

    A construção das habitações terá em consideração a adaptação às alterações climáticas, pelo que estarão preparadas para enfrentar os riscos físicos associados ao clima, dando uma melhor resposta de conforto térmico e segurança aos habitantes.

    De forma a promover a economia circular, serão, também, incorporados materiais resultantes de reciclagem ou de produtos que integrem nos seus processos de produção conteúdos de material reciclado. A complementar os lugares de estacionamento individuais em cada casa, haverá estacionamento público na urbanização e um ponto de carregamento de veículos elétricos, cumprindo desta forma os requisitos de electromobilidade.

    A Estratégia Local de Habitação do Município de Albergaria-a-Velha partiu da identificação e caracterização da carência habitacional e engloba, actualmente, um conjunto de acções de reabilitação e construção, com financiamento através do PRR, no âmbito do Programa de Apoio ao Acesso à Habitação.

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    Remax Collection comercializa empreendimento Vision Areeiro

    Cada apartamento foi desenhado para “oferecer um ambiente contemporâneo e acolhedor”. Dos 74 apartamentos, apenas 44 estão ainda disponíveis

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    A Remax Collection está a comercializar, em exclusivo, o empreendimento Vision Areeiro. Situado na Avenida Afonso Costa, junto ao Areeiro, este é mais do que um simples empreendimento residencial, “é um convite para uma nova forma de viver, onde a inovação e o conforto coexistem em perfeita harmonia”, refere a mediadora.

    Com tipologias que variam entre o T0 e o T4, o projecto conta com 74 apartamentos, dos quais 44 estão ainda disponíveis, e destaca-se pela “arquitectura moderna, pelo conforto e pela forma como se adapta às diferentes necessidades e estilos de vida dos seus moradores”.

    “Este é mais um excelente empreendimento que faz parte do portfolio da Remax Collection, destacando-se pela elegância, modernidade, comodidade e ótima localização. Cada apartamento foi desenhado para oferecer um ambiente contemporâneo e acolhedor, onde o conforto é uma prioridade. Desde os acabamentos de primeira linha às cozinhas totalmente equipadas, todos os detalhes foram pensados para proporcionar a melhor experiência de vida possível. Os grandes vãos envidraçados permitem que a luz natural inunde os espaços, criando uma atmosfera ampla e confortável. Todas as unidades contam com estacionamento privado, equipado com tomadas para veículos eléctricos, reforçando um compromisso sério com a sustentabilidade e o futuro. Estamos muito felizes com a dinâmica do Vision Areeiro no mercado. Até agora, já comercializámos perto de 60% do empreendimento e acreditamos que todas estas particularidades distintivas, somadas ao bom trabalho que estamos a desenvolver, farão com que os restantes apartamentos também se vendam rapidamente”, destaca Beatriz Rubio, CEO da Remax Collection.

    Com um sistema de videovigilância (CCTV), portas corta-fogo, sprinklers e ventilação mecânica nas caves, o edifício está preparado para responder a qualquer eventualidade. Um gerador de emergência garante o funcionamento das funções vitais do edifício em caso de falha de energia, enquanto a tecnologia antissísmica incorporada na construção oferece uma tranquilidade adicional.

    No que diz respeito a comodidades, o Vision Areeiro conta com um ginásio equipado, ideal e um espaço de co-working.

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    Grupo Arliz: Imobiliário, construção e hotelaria geram crescimento em 2024

    O último projecto imobiliário do grupo, um investimento de 60 milhões de euros em Espinho, é fruto de uma parceria, mas o grupo continua apostado no lançamento de projectos próprios, e não só no imobiliário. O crescimento do volume de negócios em 2024, mais 65% face a 2023, revela o dinamismo das várias área de interesse do grupo gerido por Domingos Correia

    O investimento de 60 milhões de euros na reconversão do antigo campo de futebol do Sporting Clube de Espinho num complexo habitacional, o “Espinho Beach Residences”, é a mais recente aposta do Grupo Arliz. O grupo de braga não está sozinho no projecto já que o investimento será realizado pela DTCN Business, veículo que nasce de uma parceria, 50/50, com a Mojidad, do empresário António Nathooram, que assume a administração da empresa.
    O empreendimento vai lançar no mercado 240 novos apartamentos, divididos por cinco blocos residenciais. A primeira fase do projecto irá resultar de um investimento de de 16,8 milhões de euros e abrange a construção dos dois primeiros edifícios (lote 4 e 5), entretanto já em curso pela Arlo, a empresa de construção do universo Arliz.
    Esta não é a primeira parceria entre o grupo dirigido por Domingos Correia e o empresário António Nathrooram, que em Agosto anunciou o lançamento do condomínio São Francisco em Setúbal, um investimento de 45 milhões de euros, que totalizará 135 fracções habitacionais.

    “O São Francisco Condominium e o Espinho Beach Residences estão a atrair um perfil de comprador semelhante: locais, portugueses oriundos de outras cidades, cidadãos estrangeiros e investidores nacionais e internacionais. Na verdade, as cidades de Setúbal e Espinho e a localização dos dois empreendimentos acabam por ter alguns pontos comuns entre si, como a localização a dois passos do mar e os serviços oferecidos pelos respectivos municípios”, sublinha Domingos Correia, CEO do grupo português.

    “O Grande Porto, a Grande Lisboa e Ponta Delgada são mercados onde o Grupo Arliz investe continuamente há vários anos. No entanto, estamos sempre disponíveis para analisar propostas e estudar a potencialidade de projectos em novos mercados, como aconteceu, aliás, com o São Francisco Condominium e o Espinho Beach Residences”, avança ao CONSTRUIR o responsável.

    Domingos Correia reitera que, não obstante as parcerias pontuais, “o Grupo Arliz sempre teve os seus próprios projectos, com 100% de capital. Pontualmente, estabelecemos algumas parcerias estratégicas em projectos onde optamos por dividir o risco”, justifica.

    Entre o universo de projectos imobiliários do grupo actualmente em curso constam o Platinum Terrace Apartments, em Leça do Balio, e o Conde Redondo Residences, em Lisboa, ambos em fase de conclusão. Acresce à lista o condomínio Casal de Passos, na Foz do Douro, actualmente em fase de acabamentos, o Oporto Luxury Residences, no Porto, e o empreendimento VerdoMar, em Ponta Delgada, que está já em fase de especialidades. Em Outubro o grupo anunciou ainda o lançamento do projecto residencial Golden Hill, em Santo António dos Cavaleiros, Loures.

    Crescimento com forte ritmo
    A promoção imobiliária é uma das três áreas chave de Grupo Arliz, sendo a hotelaria e a construção os dois outros alicerces da actividade. O grupo vai fechar 2024 com um forte crescimento em todas as suas áreas de actuação. Um crescimento influenciado por diferentes factores. “O crescimento das áreas de hotelaria e construção está directamente ligado às conjunturas do mercado vs. aposta de investimento do Grupo. Já a promoção imobiliária é influenciada pelo tempo de produção dos imóveis e a sua venda”, considera Domingos Correia. “Na área imobiliária, os picos de produção de venda estão desencontrados em termos de anos civis, o que se reflecte em crescimento de rendimentos e decréscimo dos mesmo de acordo com os ciclos de produção”. Assim, “neste ano, em comparabilidade com o ano de 2023, tivemos um aumento superior a 30 milhões de euros em investimentos produtivo. No que concerne a venda relacionada com ciclos produtivos de anos anteriores, verifica-se um aumento de aproximadamente 70%, com rentabilidades líquidas na ordem dos 30%”, avança o CEO do grupo.

    No caso da indústria da construção, entre 2023 e 2024 o grupo registou um crescimento de rendimentos na ordem dos 60%, o que, em termos absolutos, se reflecte num aumento de 28 milhões de euros. “No que toca a resultados líquidos do negócio, o crescimento foi superior a 35%, uma subida influenciada pelo aumento dos rendimentos, mas, acima de tudo, pelo aumento da margem bruta de lucro, por sua vez directamente relacionada com o crescimento da estrutura produtiva, que se traduz numa eficiência de escala, aliado a um processo de gestão Toyotita, também chamado de sistema de produção flexível”, explica o CEO do grupo.

    Hotelaria é para reforçar em 2025
    2024 foi também um ano de crescimento na área da hotelaria. São marcos da actividade a aquisição do Ecork Hotel, em Évora, e a abertura do The Lince Santa Clara, em Vila do Conde. “No caso da indústria hoteleira, o crescimento é superior a 58% em termos de rendimentos, o que, em termos absolutos se reflecte num aumento de 4,3 milhões de euros. Este valor está relacionado com duas razões: primeiro, o crescimento do turismo em Portugal continental e ilhas e o aumento do preço médio por pessoa; segundo, um grande investimento do Grupo Arliz com a abertura de duas novas unidades hoteleiras”, confirma Domingos Correia.

    Para 2025 está prevista a cadência de aberturas deverá manter-se, com o The Lince Braga, Falperra, a fazer as honras já nos primeiros meses do próximo ano. “O The Lince Santa Clara tem-se revelado um sucesso, sobretudo ao nível da restauração. O Oculto, um restaurante inserido num piso descoberto durante as obras de reabilitação do Mosteiro de Santa Clara, acabou de se destacar entre os 10 melhores restaurantes, na 19 edição dos TheFork Awards, apenas 6 meses após a sua abertura. Estamos convictos de que o The Lince Braga será outra aposta de sucesso, que vai rejuvenescer a zona da Falperra e acrescentar valor à oferta hoteleira da cidade”, considera.

    Os votos para 2025 assentam na “consolidação da nossa presença em cada uma das áreas em que estamos presentes, mas, também, expandir-nos para novas áreas de negócio, para que possamos ter mais controlo sobre as diferentes fases de construção dos nossos projectos e, assim, oferecer uma melhor qualidade”. “A título de exemplo”, continua Domingos Correia, “além de determos, há sensivelmente quatro anos, uma empresa de metalomecânica, a Beetsteel, acabamos de adquirir participação numa empresa de climatização e hidráulica, a NDR”.

    Ao nível do Grupo este irá fechar 2024 com um volume de negócios de 70 milhões de euros, que compara com os 42 milhões de euros, registados em 2023, um crescimento superior a 65%.

     

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Alberto Couto Alves arranca com trabalhos de construção da nova ponte sobre o Rio Lima

    Este investimento cirúrgico em fatores de competitividade que vão permitir desenvolver a atividade económica de Viana do Castelo, apoiar as empresas locais e facilitar a mobilidade de todos os vianenses, junta-se à construção da nova Via do Vale do Neiva, que também é financiada pelo PRR

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    “Histórica”. É assim que o presidente da Câmara de Viana do Castelo classifica a consignação da futura ponte sobre o rio Lima à Alberto Couto Alves, naquela que é a maior infraestrutura alguma vez realizada pela autarquia. A empreitada de mais de 20 milhões de euros, que deverá arrancar na próxima semana, é financiada pelo PRR e vai “melhorar todos os indicadores do concelho”, que se encontra em franco desenvolvimento.

    A cerimónia, que começou com uma curta intervenção do responsável da ACA, que vai executar a empreitada em 510 dias e que a classificou como “um projeto vital para o concelho”, ficou marcada pelas palavras do autarca de Viana do Castelo, que não poupou elogios aos que, de alguma forma, contribuíram para este “projeto complexo” que, agora, entra numa nova fase e que resulta de uma política de fomento da economia local.

    “A governança e a proximidade permitem que se consigam infraestruturas que são determinantes para que se capte investimento para esta região”, explicou Luís Nobre, sublinhando que esta integra “um modelo de desenvolvimento assente na sustentabilidade, onde a mobilidade se mostra fundamental para o sucesso dos investimentos”. Este momento “histórico” vai permitir criar “uma infraestrutura absolutamente necessária para a conectividade do concelho porque une parques empresariais e apoio os agentes económicos”, vincou o autarca, terminando com a convicção de que “esta vem igualmente trazer inovação, modernidade e um futuro mais atrativo para que Viana do Castelo continue a crescer”.

    A empreitada de “Construção da Nova Travessia do Rio Lima entre E.N.203 – Deocriste e a E.N. 202 – Nogueira” inicia junto ao campo de futebol da Torre, com a reformulação da interceção giratória de acesso à área de localização empresarial de Nogueira e à autoestrada A27, no sentido Viana do Castelo-Ponte de Lima. A travessia desenvolve-se na maior parte do percurso em tabuleiro de betão pré-esforçado, numa estrutura que permite minimizar os impactos na galeria ripícola e habitats incluídos na Rede Natura 2000.
    A via termina na interceção giratória da EN 203, zona industrial de Deocriste, junto à empresa de produção de papel DS Smith (antiga Portucel), permitindo desviar o tráfego de viaturas pesadas da estrada nacional que tem sofrido com o aumento de tráfego provocado pela crescente atividade industrial deste complexo. Esta nova via permitirá sobretudo que as empresas situadas nas áreas de localização empresarial abrangidas pela nova travessia possam aumentar a sua capacidade expansionista com os novos investimentos previstos, apoiando particularmente a DS Smith, empresa britânica do setor da embalagem à base de fibra de papel.

    Este investimento cirúrgico em fatores de competitividade que vão permitir desenvolver a atividade económica de Viana do Castelo, apoiar as empresas locais e facilitar a mobilidade de todos os vianenses, junta-se à construção da nova Via do Vale do Neiva, que também é financiada pelo PRR.

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    Município de Lamego adjudica construção do novo Parque da Saúde

    O programa funcional prevê a concentração, num único edifício, de diversos serviços alojados em espaços dispersos pela cidade que não possuem condições físicas satisfatórias, nomeadamente as unidades de saúde familiar e a Unidade de Saúde Pública, entre outros

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    O MUnicípio de Lamego aprovou a adjudicação da empreitada de construção do novo Centro de Saúde à empresa “Costa & Carreira”, investimento estimado em 6,7 milhões de euros e que tem um prazo de execução de 18 meses. A nova infraestrutura será erguida na Av. das Acácias, junto ao antigo Hospital Distrital de Lamego, com o objetivo de melhorar a prestação de cuidados de saúde primários à população.

    O novo Parque da Saúde Lamego tem financiamento assegurado no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). A dotação deste instrumento financeiro para a construção desta nova infraestrutura é a segunda maior do país a aplicar em novas unidades de saúde, o que mostra a grandeza do investimento a concretizar.

    Com a criação do futuro Parque da Saúde, os lamecenses vão beneficiar de uma melhoria significativa das condições de acesso à saúde, em resposta às suas legítimas aspirações. O programa funcional prevê a concentração, num único edifício, de diversos serviços alojados em espaços dispersos pela cidade que não possuem condições físicas satisfatórias, nomeadamente as unidades de saúde familiar e a Unidade de Saúde Pública, entre outros.

    Para o efeito, a autarquia expropriou o terreno que era propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Lamego onde será erguido o novo edifício. O projeto cumpre os parâmetros urbanísticos previstos no Plano Diretor Municipal e garante uma boa relação urbanística e paisagística com a zona envolvente.

    “A prestação de cuidados de saúde em proximidade e o bem-estar dos lamecenses estão no topo das nossas preocupações. A Câmara de Lamego vai fazer um esforço muito grande para garantir a igualdade de acesso a cuidados de saúde a todos os cidadãos, permitindo que sejam atendidos em instalações dotadas de boas condições de conforto, quer para os profissionais, quer para os utentes”, fundamenta o Presidente Francisco Lopes.

    De acordo com o programa funcional, o Parque da Saúde de Lamego terá uma área total de intervenção de 6 622,65 metros quadrados, com cinco pisos em altura. Vai dispor de uma área técnica muito grande, cumprindo todos os requisitos ao nível da eficiência energética, com a instalação, por exemplo, de painéis solares na cobertura. A fachada envidraçada também procurará assegurar a imagem de sobriedade com a colocação de painéis coloridos em tons de cinzento.

    Para melhor servir os utentes e as pessoas que procuram outras instituições e empresas existentes nas imediações será construído um parque de estacionamento junto ao edifício. Terá lugares próprios para pessoas com mobilidade condicionada e para parqueamento de ambulâncias. Como complemento, também serão criados novos lugares de estacionamento na Calçada da Guerra e um estacionamento interior privativo para médicos e funcionários.

    O reforço dos cuidados de saúde primários no concelho será acompanhado pela melhoria significativa da mobilidade na zona envolvente do Parque da Saúde.

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    Vic Properties recebe ‘luz verde’ para mega empreendimento na Matinha

    A reabilitação dos 30 hectares da antiga Fábrica de Gás da Matinha trará a Lisboa cerca de duas mil novas habitações, 120 mil metros quadrados (m2) de espaços verdes, uma nova escola, novas zonas de lazer, escritórios e retalho

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    A Câmara Municipal de Lisboa (CML) aprovou a Unidade de Execução da Matinha e a minuta do respectivo Contrato de Urbanização, aprovação esta que permitirá à VIC Properties concretizar a reabilitação dos terrenos da antiga Fábrica de Gás da Matinha. Começará assim uma nova vida na Frente Ribeirinha de Marvila, naquele que será um dos maiores projectos imobiliários residenciais e de uso misto de sempre do País.
    “O projecto da Matinha irá concluir a maior e mais impactante requalificação urbana feita por capitais privados após a Expo 1998 em Lisboa. Estamos extremamente orgulhosos por sermos a força motriz da transformação desta área nobre da capital, concretizando grande parte da regeneração destes desafiantes e esquecidos terrenos industriais, introduzindo todo um novo bairro em Lisboa, enquanto voltamos a ligar esta zona ao rio Tejo”, afirma João Cabaça, co-fundador e CEO da Vic Properties.
    A reabilitação dos 30 hectares da antiga Fábrica de Gás da Matinha trará a Lisboa cerca de duas mil novas habitações, 120 mil metros quadrados (m2) de espaços verdes, uma nova escola, novas zonas de lazer, escritórios e retalho, criando assim mais de três mil postos de trabalho num projecto de valor estimado em dois mil milhões de euros.
    Situada na primeira linha do Rio Tejo, entre o Parque das Nações e Marvila, esta antiga zona industrial dos anos 40 esteve abandonada durante mais de 25 anos, ‘cortando’ a ligação da Zona Ribeirinha Oriental com o centro da cidade de Lisboa.
    Hoje, este terreno representa a última zona disponível da Frente Ribeirinha que pode ser “reinventada de forma integrada, criando uma área dinâmica, moderna e centrada nas pessoas”, indica a promotora.
    Como parte desta requalificação, os terrenos da antiga Fábrica de Gás serão descontaminados, completando um processo cuja primeira de três fases já foi concluída pela VIC Properties em 2021. A recuperação desta área industrial de grande escala permitirá criar uma comunidade energeticamente eficiente e amiga do ambiente, onde a sustentabilidade, acessibilidade e a conveniência abraçarão verdadeiramente o modelo de urbanismo da ‘Cidade dos 15 Minutos’.
    O projecto da Matinha insere-se no papel pioneiro que a Vic Properties tem desenvolvido na reabilitação desta área nos últimos seis anos, o que inclui o icónico Prata Riverside Village, de 13 hectaresm desenhado por Renzo Piano, e que é ‘vizinho’ do projecto da Matinha.
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    Impressão 3D acelera construção de habitação social na Irlanda

    Neste país europeu ficou recentemente concluído o primeiro projecto de habitação social construído pelo método de impressão 3D, segundo a nova norma ISO/ASTM para fabricação aditiva, já adoptada pela Irlanda

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    O primeiro projecto de habitação social em 3D da Europa, totalmente em conformidade com a norma internacional ISO/ASTM 52939:2023, foi construído na Irlanda utilizando a impressora de construção em 3D BOD2 da COBOD.

    De acordo com a empresa dinamarquesa COBOD “o uso da tecnologia 3DCP permitiu uma construção 35% mais rápida, com conclusão em apenas 132 dias, comparativamente aos mais de 200 dias necessários com métodos convencionais. A superestrutura impressa em 3D foi concluída em apenas 12 dias de impressão”.

    A construção ficou a cargo da Harcourt Technologies (HTL.tech), parceira da COBOD, que construiu aquele o primeiro projecto de habitação social da Europa, em conformidade com a norma ISO/ASTM 52939:2023 para fabricação aditiva, recentemente adoptada pela Irlanda. Utilizando a impressora BOD2 3D da COBOD, o projecto demonstra como a impressão 3D para construção está a responder de forma eficiente às necessidades habitacionais, cumprindo as regulamentações e normas ISO/ASTM.

    Os requisitos de garantia de qualidade delineados na norma ISO/ASTM 52939:2023 garantem que as estruturas impressas em 3D atendam aos mesmos padrões de segurança e desempenho dos métodos tradicionais. Esta conquista representa um passo significativo para o reconhecimento da impressão 3D como um método de construção confiável.

    O projecto, localizado em Grange Close, Irlanda, é composto por três unidades de habitação social em banda, com uma área total de 330 m², 110 m² por apartamento. Foi concluído em apenas 132 dias úteis, desde a preparação do terreno até à entrega das chaves. “Comparado aos 203 dias normalmente necessários nos métodos tradicionais, isto representa uma redução de 35% no tempo de construção. Aproximadamente 50% das poupanças de tempo foram alcançadas graças à impressão das paredes em 3D”, segundo cálculos da empresa.

    As paredes portantes foram impressas com a impressora BOD2 em apenas 12 dias de impressão. Incluindo a montagem e desmontagem do equipamento e das estruturas auxiliares, a estrutura completa foi concluída em 18 dias, quase um mês mais rápido do que os métodos tradicionais.

    O sistema de paredes portantes, em conformidade com as normas do Eurocódigo 6, é composto por duas paredes de betão de 10 cm de espessura cada, com uma cavidade de 150 mm, sem necessidade de reforço em aço ou colunas. Foram utilizados 90 m³ de betão C30/37, conforme EN206, com uma resistência à compressão de 47 MPa para garantir durabilidade e robustez.

    Durante o projecto, a COBOD implementou melhorias no equipamento, como a actualização da mangueira de betão para um diâmetro de 65 mm, aumentando o output volumétrico em 40%, o que lhe permitiu acelerar o processo de impressão. Esta melhoria permitiu à HTL.tech reduzir os tempos de impressão de estruturas semelhantes de 12 para apenas 9 dias.

    A norma ISO/ASTM 52939:2023 estabelece requisitos de garantia de qualidade para a construção aditiva em projectos de edificação e construção que utilizam técnicas de manufactura aditiva. Esses requisitos são independentes dos materiais e das categorias de processos utilizados, embora a norma não se aplique a metais.

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    O balanço de 2024, o dossier de Sustentabilidade e o caminho da Arliz na edição 521 do CONSTRUIR

    Nesta edição do CONSTRUIR, convidámos um conjunto de personalidades para um balanço do que foi o ano de 2024, com um olhar sobre o que poderá ser o próximo ano. No número 521, destaque para um dossier dedicado à Sustentabilidade. Mas há muito mais para ler

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    O que ficou de 2024 e o que
    o Sector espera de 2025

    Na última edição do ano, trazemos-lhe um olhar alargado sobre o 2024 que agora termina e o que esperar de 2025, na óptica das organizações mais representativas da Fileira. Há uma tónica: há um entusiasmo comedido, entre a incerteza e a expectativa

    Construção em carbono negativo
    A madeira e os têxteis reciclados incorporados no pavilhão da Acciona Energia, em Barcelona, permitiu reduzir a pegada de carbono na sua construção até 50 vezes menos

    No ‘pico’ da mobilidade
    2024 foi o ano em que se registou o maior número de solicitações de certificados para a prática no estrangeiro e disso deram nota Olga Mihalikova (ENACA) e Ruth Schagemann (CAE)

    A estratégia do Grupo Arliz
    O grupo continua apostado no lançamento de projectos próprios, e não só no imobiliário. O crescimento do volume de negócios em 2024 revela o dinamismo das várias área de interesse do grupo gerido por Domingos Correia

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    Mudar a forma como se produz, que materiais usamos e como construímos é essencial para travar o aquecimento global do planeta. Mas para isso é preciso que a indústria dê o salto. E está a dar

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    Grândola aprova alteração ao PDM e orçamento de 52 M€

    O documento, que passou por uma ampla discussão pública, tem como principais objectivos, segundo a autarquia, reduzir as áreas de construção e o número de camas turísticas nas freguesias litorais

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    A proposta da Câmara Municipal de Grândola (CMG) de alteração ao Plano Diretor Municipal (PDM) foi aprovada, por maioria, em Assembleia Municipal, esta segunda-feira, dia 16 de Dezembro. O documento, que passou por uma ampla discussão pública, tem como principais objectivos reduzir as áreas de construção e o número de camas turísticas nas freguesias litorais, orientando o crescimento para o interior e, dessa forma, promover um turismo mais sustentável. O município viu, também, aprovado o orçamento para 2025, com habitação, educação e juventude como as áreas prioritárias.

    António Figueira Mendes, presidente da CMG, salienta a importância da aprovação da alteração ao PDM, que visa “disciplinar o crescimento de empreendimentos turísticos, proteger a faixa litoral, promover o desenvolvimento controlado e diversificado no interior e preservar os valores naturais, ambientais e culturais de Grândola.”

    Já o Orçamento da Câmara para 2025, aprovado por maioria, que visa responder às necessidades da população e a impulsionar o desenvolvimento do concelho, contempla um investimento de 52 milhões de euros. Entre as medidas destacam-se a disponibilização de cerca de sete hectares de terreno para construção de habitações a custos controlados, habitação social e terrenos para autoconstrução para jovens.

    Na área da educação, o plano assegura a modernização e requalificação das infraestruturas escolares em todo o concelho. Entre os principais projectos, destacam-se a reabilitação dos Centros Escolares de Melides e do Carvalhal, bem como a conclusão do projecto do novo Centro Escolar de Grândola. Em 2025, será lançado o concurso que irá permitir o arranque da construção da Casa da Juventude.

    O orçamento municipal reforça também o compromisso da autarquia com o alívio fiscal das famílias, o apoio a associações, clubes e instituições de solidariedade social.

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    Nova taxa anti-dumping tem reflexo na subida do custo das tintas

    A Comissão Europeia definiu uma nova taxa a incidir sobre a importação de TiO2 , pigmento responsável pelo branco, proveniente da China que irá aumentar entre 3 e 8% os custos de produção das tintas, alerta a Associação Portuguesa de Tintas

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    A Associação Portuguesa de Tintas (APT) revela que a Comissão Europeia regulamentou uma taxa anti-dumping provisória que irá incidir sobre a importação de dióxido de titânio – pigmento responsável pelo branco – que seja adquirido à República Popular da China. Segundo a APT, a taxa, na ordem dos 39,7% para a generalidade dos produtores (14,4% e 35% no caso específico de alguns), irá aumentar os custos de produção das tintas entre 3 a 8% e poderá levar ao fecho de fábricas e de negócios no sector.

    Apesar das informações partilhadas pelo Conselho Europeu de Pintura, Tintas de Impressão Gráficas e Artísticas (CEPE) e outras associações e empresas do sector em relação a esta medida, a Comissão Europeia não considera que vá afectar a rentabilidade dos produtores de tinta, alegando que o TiO2 representa uma fracção baixa do custo de produção de tintas.

    A APT discorda e explica que o TiO2 representa cerca de 20% dos custos totais das matérias-primas desta indústria, o que irá implicar um aumento médio entre 3% a 8% do seu custo de produção. Para a Associação, esta medida irá prejudicar a performance dos fabricantes europeus, colocando-os em desvantagem face à competição directa com produtos acabados produzidos no exterior da União Europeia (UE) e fabricados com dióxido de titânio proveniente da China, criando uma clara desvantagem competitiva dos fabricantes da UE face aos fabricantes exteriores à UE.

    Carina Domingues, Secretária Geral da Associação Portuguesa de Tintas, revela que “esta medida é de uma gravidade tal que poderemos estar a falar, em última instância, no fecho de fábricas de tintas e de negócios do sector que sejam fortemente impactados por produtos fabricados fora da UE”. Carina Domingues relembra que “o Dióxido de Titânio é o pigmento responsável pelo tom branco, indispensável a qualquer base de tintas. Actualmente, não existe nenhuma alternativa ao TiO2, sendo um pigmento estratégico para a nossa indústria”, sustenta a responsável.

    A APT continua a solicitar aos organismos competentes, DGAE e Ministério da Indústria, que reavaliem estas medidas, que afectam seriamente a competitividade do sector e da restante cadeia de valor a jusante, e que possam votar contra esta proposta de imposição de taxas aduaneiras definitivas por parte da Comissão Europeia. Para a APT, a tomar-se esta decisão, “estamos perante uma medida contrária ao apregoado apoio à indústria europeia: nem estamos a promover a indústria europeia de TiO2 que não tem capacidade para responder a esta substituição de fornecedor, nem a defender a produção industrial europeia como um todo, que passará a enfrentar os demais concorrentes globais com mais um “handicap”, a juntar ao excesso de regulação que actualmente enfrenta e que mina a competitividade da indústria europeia como um todo”.

    A partir desta fase, serão os estados membros que ratificarão a proposta para posteriormente ser transformada em regulamento final, sendo publicada em Janeiro 2025.

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