Portugueses lideram compra de edifícios para reabilitar
De acordo com a RE/Max, a maior percentagem de transacções por clientes nacionais verificou-se no distrito de Lisboa, que incluem as vilas de Oeiras, Sintra e Cascais. Seguiu-se o distrito de Faro com 3% e o do Porto e de Setúbal com 2,5% cada

CONSTRUIR
Lionesa Business Hub celebra o Dia Mundial da Arte com galeria a céu aberto no campus
SunEnergy conclui projecto de autoconsumo com painéis solares em Idanha-a-Nova
Quelfes integra Rede Espaço Energia
Castelo Branco acolhe Observatório sobre futuro da habitação no interior de Portugal
Herdade em Mourão vai a leilão por 2,8 M€
VIC Properties homenageia legado fabril de Marvila em novo edifício
As diferentes “Formas (s)” da RAR Imobiliária
Metropolitano de Lisboa lança novo concurso para a construção da Linha Violeta
Krest investe 120 M€ no novo empreendimento Arcoverde
Consórcio do TGV equaciona construção de duas novas pontes sobre o Douro
A compra de edifícios para reabilitar continua a ser um dos principais negócios imobiliários. Só a rede de mediação Remax foi responsável, nos últimos 17 meses, pela venda de cerca de 1000 prédios. De acordo com a mediadora, dos compradores, 61% são nacionais, incidindo grande parte no distrito de Lisboa (87%), sendo que, ao nível dos compradores internacionais, o destaque de vendas vai para os brasileiros (9%), os franceses (5,5%) e os chineses (5%).
Dos compradores nacionais, a maior percentagem de transacções verificou-se no distrito de Lisboa, que incluem as vilas de Oeiras, Sintra e Cascais. Seguiu-se o distrito de Faro com 3% das transacções e o do Porto e de Setúbal com 2,5% cada. Por último, há registo de prédios comprados em vários outros distritos como são o caso de Évora, Leiria, Santarém, Madeira, entre outros.
O valor médio por prédio fixou-se nos 724.355 euros, a que corresponde um volume de facturação na ordem dos 725 milhões de euros.
A maioria dos prédios comercializados destina-se a reabilitação. Como explica Manuel Alvarez, presidente da RE/Max Portugal, “esta tendência verifica-se porque há falta de construção nova, e a que existe tem preços elevados. Como consequência da crise prolongada que o sector atravessou, grande parte das empresas de construção nacional despareceu ou estão em processos de insolvência. Não se estão a construir prédios novos. Por outro lado, é mais fácil a obtenção de crédito para reabilitação do que para compra de terreno novo. Deste modo, quem quer habitação nova tem de reabilitar”. Para o empresário, esta propensão conduz a uma contenção dos preços.