Mercado de escritórios recupera no mês de Março
“O primeiro trimestre de 2018 termina com o mês de Março a mostrar uma recuperação face aos dois meses anteriores, ainda que na globalidade tenha ficado 9% abaixo de 2017
CONSTRUIR
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
“A área de escritórios contratada em Março de 2018 (17.640 m²) apresentou valores muito positivos, face ao mês anterior (um aumento de 110%, correspondentes a 8.400m²) e face a Março de 2017 (superior em 46%), que havia registado 12.117m²”. A conclusão é da Savills Aguirre Newman.
“O primeiro trimestre de 2018 termina com o mês de Março a mostrar uma recuperação face aos dois meses anteriores, ainda que na globalidade tenha ficado 9% abaixo de 2017. Apesar da evidente, e tantas vezes referida, falta de oferta de escritórios de qualidade, as empresas têm vindo a adaptar-se ao que existe disponível no mercado e ao que a oferta providencia. Um dos sinais desta adaptação é o aumento da superfície média contratada, que no primeiro trimestre do ano passado se fixou em 682m² e este ano foi de 846m², um aumento de quase 25%”, refere Teresa Cachada, Analista do Departamento de Consultoria da Savills Aguirre Newman.
Segundo dados avançados pela consultora, foram registadas nos três primeiros meses do corrente ano, 47 operações, menos 17 que em igual período do ano transacto.
O maior número de operações verificou-se nas zonas CBD (zona 2) e Corredor Oeste (zona 6), ambas com 10 transacções ocorridas. No extremo oposto, encontramos a Zona Secundária (Zona 4), que continua sem registar transacções em 2018.
Analisando a distribuição geográfica dos m² colocados, a Savills Aguirre Newman, refere que a Zona Emergente (Zona 3) foi a que mais se destacou, tendo sido responsável por 10.689 m², representando 27% da totalidade.
Avaliando a absorção por intervalo de área durante o ano de 2018, a consultora verificou que 74% das transacções registaram uma superfície superior a 300 m². Apenas 12 transacções foram abaixo de 300 m². No que diz respeito à superfície média contratada por transacção, esta aumentou de 24%, de 682 m² no primeiro trimestre de 2017 para 846 m² no mesmo período de 2018.