Amarante vai ter “Casa da Memória” com projecto de Siza Vieira
Actualmente, dando cumprimento à Lei de Bases do Património Cultural (Lei n.º 107/2001, de 8 de setembro), decorrem os trabalhos de pesquisa arqueológica

Ana Rita Sevilha
IP lança concurso de 150M€ para alargar ferrovia Contumil-Ermesinde
CCB quer alcançar a neutralidade de carbono até 2030
Trienal: ‘Conversas et Al’ junta fundador da Noarq e ilustrador Gémeo Luís
Edifício C do projecto em Lordelo do Ouro já está em construção
Edifício Boavista 2949 encontra-se em comercialização
Sandra Daza é a nova CEO do Grupo Gesvalt
“Mais Campera Outlet Shopping” quer modernizar o factory outlet
Preços das casas em Lisboa aumentaram 5,5% em 2024 e vendas cresceram 13,8%
BPI e CBRE em parceria para alavancar sustentabilidade no imobiliário comercial
PortalPRO e AvaiBook em parceria para oferecer serviços aos gestores de alojamentos turísticos
O Solar dos Magalhães, um dos “mais icónicos edifícios da cidade de Amarante”, que foi incendiado durante as invasões francesas, vai dar lugar à “Casa da Memória”, um espaço dedicado à História e Cultura amarantinas. O projecto é da autoria de Siza Vieira.
Segundo a Câmara Municipal de Amarante, “trata-se de um edifício que data da segunda metade do séc. XVI e que foi residência senhorial da família dos Magalhães de Alvellos, tendo sido incendiado em 1809. Este facto fez com que em Amarante permanecesse nas suas ruínas um certo simbolismo da heroicidade e da resistência da população amarantina às tropas napoleónicas comandadas por Loison”.
Actualmente, dando cumprimento à Lei de Bases do Património Cultural (Lei n.º 107/2001, de 8 de setembro), decorrem os trabalhos de pesquisa arqueológica, com o intuito de avaliar a eventual existência de património enterrado e, em caso afirmativo, proceder à sua protecção e salvaguarda.
De acordo com a autarquia, “esta é, também, uma oportunidade para, do ponto de vista arqueológico, se perceber as potencialidades do local, algo nunca avaliado, sendo que o Solar dos Magalhães se situa numa zona da cidade de Amarante considerada de grande importância para a compreensão da História da urbe”.