Projecto para o Palácio dos Correios abrange apenas o edificio que pertencia aos CTT
Ou seja, o edifício do Palácio dos Correios, na Avenida dos Aliados, é detido em 50% pela autarquia, onde funciona o Gabinete do Munícipe e em 50% pelos CTT, tendo estes últimos alienado a sua parte à Habitat Invest e Grupo Ferreira
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A intenção da Habitat Invest de transformar uma parte do Edifício do Palácio dos Correios, no Porto, numa nova unidade hoteleira e apartamentos, como tem vindo a ser noticiado, é uma realidade, contudo, o projecto não diz respeito ao imóvel na sua totalidade.
Em declarações ao CONSTRUIR, Ernesto Portugal, Head of Real Estate da Habitat Invest, esclarece: “O Pedido de Informação Prévia (PIP) deu efectivamente entrada na Câmara do Porto, mas apenas no que diz respeito à parte do edifício que era pertença dos CTT e que foi entretanto comprado pela promotora”.
Ou seja, o edifício do Palácio dos Correios, na Avenida dos Aliados, é detido em 50% pela autarquia, onde funciona o Gabinete do Munícipe e em 50% pelos CTT, tendo estes últimos alienado a sua parte à Habitat Invest e Grupo Ferreira. “Embora sejam contíguos tem proprietários e usos diferentes”, acrescenta.
Ernesto Portugal adianta ainda que “o PIP apresentado não foi indeferido” e que o mesmo foi pedido exactamente para solicitar a informação sobre a possibilidade ou não de dar um novo uso ao mesmo. Neste momento, a Habitat Invest encontra-se em contacto com a Câmara do Porto por forma a esclarecer a situação e remete para mais tarde novos esclarecimentos.
Na sequência das noticias que davam conta do início das obras para um futuro hotel e apartamentos neste imóvel, a Câmara Municipal do Porto veio desmentir a informação. Em comunicado, a autarquia refere que o edifício, sito na Avenida dos Aliados, onde funciona actualmente o Gabinete do Munícipe “não foi vendido nem a autarquia tem qualquer intenção de o vender”. Refere, contudo, que deu entrada um PIP, tendo ficado como condicional, já que dependeria ou não da alteração do uso do solo. O actual PDM não o permite, mas este encontra-se em revisão pela autarquia.