Ad quadratum arquitectos assina primeiro hotel 100% acessível
A acessibilidade será um dos elementos diferenciadores da unidade hoteleira, sublinha o arquitecto, recordando que essa é uma preocupação do gabinete e para a qual tem vindo a alertar

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Apresentação na Fonte das Termas de Melgaço
O gabinete de arquitectura ad quadratum arquitectos apresentou uma “obra pioneira em Portugal”. Trata-se do futuro Hotel do Peso, que será o “primeiro hotel 100% acessível a pessoas com mobilidade reduzida no País”, anunciou o escritório.
A unidade hoteleira do Grupo Pinto da Costa & Carriço, vai nascer no local onde hoje estão as ruínas do “Grande Hotel do Pezo”, em Melgaço, construído na segunda metade do séc. XIX. A recuperação do Hotel, adjacente ao Parque e Complexo Termal das Termas de Melgaço, deverá estar concluída dentro de dois anos, e representa um investimento na ordem dos 2,5 milhões de euros.
O projecto de reabilitação, assinado por José António Lopes, da ad quadratum arquitectos, abrange uma área de propriedade aproximada de 11.900 m2 e uma área de construção estimada em 4.500 m2 de ampliação e 1.800 m2 de reabilitação de estruturas existentes.
O projecto, desenvolvido sob o conceito de Hotel-Boutique, será uma unidade hoteleira de 4 estrelas, com cerca de 44 quartos. “Um alojamento de características diferenciadoras, numa filosofia de sustentabilidade ambiental”, conta José António Lopes.
A acessibilidade será um dos elementos diferenciadores da unidade hoteleira, sublinha o arquitecto, recordando que essa é uma preocupação do gabinete e para a qual tem vindo a alertar, devido à falta de conscientização da sociedade para esta questão. “A crescente urbanização dos nossos territórios não tem implicado consequentemente a sua maior urbanidade. Entenda-se aqui urbanidade não como uma questão de quantidade de infra-estruturas construídas, prédios e ruas, mas como a qualidade da interacção da vida urbana com a envolvente física”, explica.
“É preciso que se opere uma verdadeira mudança cultural na forma como são entendidas e reivindicadas as questões da acessibilidade, colocando-as como tema central da equidade e democracia”, acrescenta José António Lopes.