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    A cadeira Pené, foi a primeira do Projecto Martins e foi desenhada pelo arquitecto Pedro Ramalho

    Arquitectura

    “Projecto Martins” coloca arquitectos a desenhar móveis

    Queremos produzir uma colecção de móveis que represente algum do design dos arquitectos portugueses no século XXI”, refere Nuno Miguel Borges

    Ana Rita Sevilha

    A cadeira Pené, foi a primeira do Projecto Martins e foi desenhada pelo arquitecto Pedro Ramalho

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    “Projecto Martins” coloca arquitectos a desenhar móveis

    Queremos produzir uma colecção de móveis que represente algum do design dos arquitectos portugueses no século XXI”, refere Nuno Miguel Borges

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    Foi em 2007 que Nuno Miguel Borges, decidiu criar o Projecto Martins, dando-lhe o mesmo “sobrenome” da família proprietária da Paularte. Desde então, diversos arquitectos e artistas portugueses têm vindo a ser convidados para desenharem peças de mobiliário, e algumas delas integram agora uma exposição que a Casa da Arquitectura acolhe. Entre os autores representados na mostra estão, Luísa Penha, Pedro Ramalho, José Manuel Carvalho Araújo, Maria Manuel Oliveira, Silvia Krivisikova, João Azinheiro e Virgínio Moutinho.

    Dez anos volvidos, Nuno Miguel Borges conta ao CONSTRUIR porque tudo começou: “foi a vontade da Paularte em produzir móveis desenhados por arquitectos, em trabalhar com autores contemporâneos que saibam valorizar o saber de trabalhar a madeira que existe na empresa, herdeira da velha tradição da marcenaria da cidade de Braga”. O Projecto Martis é “uma maneira interessante e feliz de reunir autores criativos portugueses e uma empresa de mobiliário”.

    Para o mentor do projecto, “a qualidade dos autores que participam no projecto, a identidade das peças que expressam o estilo de cada arquitecto, a diversidade dos móveis da colecção, a criatividade e a qualidade da mão de obra da Paularte” são os factores que distinguem o projecto dos demais.

    “Somos contra a massificação”

    Como missão, Nuno Miguel Borges revela ao CONSTRUIR que o projecto quer dar corpo a peças de autor e fazer história. “Queremos produzir uma colecção de móveis que represente algum do design dos arquitectos portugueses no século XXI”. Associado a isso, o autor do projecto sublinha: “somos contra a massificação. Queremos produzir peças diferentes, bem produzidas e numeradas”. Um posicionamento que lhes tem valido uma “aceitação sólida e constante, com vendas regulares”.

    Para o futuro, Nuno Miguel Borges ambiciona que o Projecto Martins continue a produzir peças “de grande qualidade”, continue a “trabalhar com mais autores” e consiga internacionalizar-se. Para já, garante, “estamos a trabalhar duas peças novas mas ainda estão na fase de inicial”. Ficamos à espera, para as conhecer.

    As peças

    Em exposição na Casa da Arquitectura, em Matosinhos, estão algumas das peças do Projecto, que de seguida damos a conhecer.

    A cadeira Pené, foi a primeira do Projecto Martins e foi desenhada pelo arquitecto Pedro Ramalho. “A ideia inicial era fazer uma cadeira relativamente reduzida e empilhável para o meu projecto de renovação do Teatro Valadares, em Caminha. A cadeira não foi utilizada no projecto e o desenho acabou por evoluir lentamente para uma cadeira de mesa de grande comodidade desenvolvida para o Projecto Martins” explica o arquitecto.

    Um dos aspectos que mais deteve Pedro Ramalho na fase do desenho foi a posição dos braços. “A ideia de que o braço em descanso deve ter aquele tipo de inclinação. Estudei bastante e foram feitos vários exercícios por forma a que os braços descansassem em cima dos braços da própria cadeira.”

    A  Pené é fabricada em carvalho, “uma madeira nobre, com grande resistência e um envelhecimento agradável: vincando o veio da madeira e ganhando um oxidado na sua tonalidade clara que a torna muito atraente”, explica.

    Byo-Bu” um biombo desenhado pela arquitecta Luísa Penha que junta madeira de tola com um tecido ancestral português – o burel da Serra da Estrela.

    A concepção do biombo do Projecto Martins é resultado de uma circunstância feliz. “Precisava de um biombo para uma obra, e tinha encontrado um tecido numa viagem que tinha achado interessante usar. Na primeira oportunidade, juntei o útil ao agradável, e foi assim que escolhi esta peça para o Projecto Martins” explica a arquitecta.

    “No desenho da peça em si, tive sempre como objectivo que fosse um módulo, que se podia associar, e que por isso tem aquela prisão. Depois estudei a peça e simplifiquei até chegar a uma forma mínima. No fundo é um processo normal de projectar uma casa, um prédio, um biombo, ou outra coisa qualquer. É resolver um problema. É ter uma necessidade e resolver um problema”.

    A madeira escolhida foi a tola, que Luísa Penha achou a indicada para a peça: “não é muito pesada e é boa para mobiliário com pouco desgaste”.

    O biombo Byo-Bu é lançado em duas versões em 2017: uma com um painel em burel amarelo canário e dois em amarelo torado e outra com os três painéis com tecido de cor verde néon.

    A UEA (Uma Espécie de Armário) é uma peça original do arquitecto Carvalho Araújo. “A ideia para a UEA foi o desafio que recebi para desenhar um armário. Uma tarefa ingrata pois um armário é uma caixa com portas. A forma de contrariar a situação foi fazer uma critica ao conceito de ‘armário’ e desenhar uma nova peça. O que é um armário? Para que serve um armário?”

    O resultado foi surpreendente, diz o arquitecto. “Limitei as portas ao mínimo – a opção pela guilhotina é menos óbvia e remete-me para as poucas boas referências de armários: os arquivistas das repartições –, crio uma prateleira e um apoio para ser usado sem regra. Os materiais escolhidos respeitam a atitude critica e fui buscar os que no meu tempo de escola se usavam. A UEA é folheada no sentido contrário para mostrar autenticidade e foi executada com um grande rigor de marcenaria

    Pap, da autoria de Maria Manuel Oliveira quis reinterpretar uma peça que existia nas salas ou bibliotecas para guardar livros e que era rotativa. “Eu conheci algumas bastante bonitas, e sempre pensei que era um móvel muito interessante para guardar os livros e revistas em uso e que se amontoam por todo o lado numa casa.”

    As livreiras antigas eram móveis que tinham uma escala adequada às casas da época, e eram, portanto, muito largas e baixas, com dois andares, e um desenho lateral trabalhado. “O que eu fiz não foi inventar um móvel novo mas reinterpretar uma peça, adequando-a à realidade contemporânea. Nesse sentido e pensando nas salas actuais, de uma forma geral com áreas reduzidas, a ‘Pap’ diminuiu em largura e cresceu em altura, para três níveis, passando a ser mais lida na vertical do que na horizontal, como eram as antigas livreiras.”

    Na Pap, os três andares são diferenciados, uma vez que os livros e revistas têm diversas alturas. “O (re)desenho foi pensado em função daquilo que pode ser arrumar livros numa sala contemporânea; enfim, livros e não só, porque também imaginei a livreira como um móvel onde se podem recolher alguns objectos.”

    A madeira escolhida foi o pau-cetim e a panga panga. “Uma madeira de cor quente, clara e uniforme para o exterior – não poderia ter um veio marcado, porque não “casariam” os lados com o topo – e uma cor muito escura para as superfícies interiores, de maneira a dramatizar as furações e conferir maior espessura à Pap, que é uma peça relativamente pequena e pouco profunda”.

    Apoiada sobre uma base que a faz assentar com solidez no chão, a livreira é um paralelepípedo que apenas sugere tensão quando roda.

    “Eu não quis um objecto muito expressivo, apetecia-me antes uma peça com sentido utilitário e discreto, que as pessoas pudessem vir a usar de forma diferenciada; tem a ver com a maneira como desenho, não gosto muito de fazer coisas ruidosas…”, confidencia Maria Manuel Oliveira.

    O Pendureiro é um suporte de roupa original, desenhado pelo arquitecto João Azinheiro e pela artista plástica Silvia Krivosikova. É um volume sem fundo, de cor violeta, vermelho e castanho, que combinadas com a forma desigual e geométrica da peça, resultam num móvel “elegante e discreto”, sublinha o Projecto Martins.

    A mesma fonte explica que, o material utilizado foi o Valchromat em que as cores foram combinadas: vermelho por fora, excepto nos topos onde é violeta, e castanho por dentro. O interior é forrado por uma placa perfurada, o que permite que se consiga um efeito cénico simples mas ritmado e aconchegante.

    “A ideia base da Millepede obedece ao conceito de móveis esculturas que eu ando a desenvolver para a Paularte. Neste caso, é a reinterpretação de um móvel clássico com um olhar lúdico e de jogo, com um certo humor. Nesse sentido, desenhei as pernas de uma centopeia em movimento fixadas à parte superior do móvel que é uma caixa clássica” explica Virginio Moutinho, autor da peça.

    O móvel de sala tem duas gavetas e quatro portas. As madeiras foram escolhidas de forma a reflectirem duas realidades que se conjugam num objecto, em que a parte de cima tem uma madeira escura, de pau-ferro e um desenho muito cuidado, e em baixo os pés em faia mostram leveza e rapidez. “É um móvel escultura e ao mesmo tempo um móvel em movimento, está pousado mas pronto para partir para um outro sítio da sala ou da casa”.

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    Sobre o autorAna Rita Sevilha

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    Trienal: ‘Conversas et Al’ junta fundador da Noarq e ilustrador Gémeo Luís

    Este terceiro momento do ciclo de tertúlias, acontece esta quinta-feira, dia 20 de Fevereiro, A conversa constrói-se em torno de uma peça de puzzle, símbolo da importância da unidade para a construção do todo

    Em 2025, a Trienal iniciou mais um ciclo de tertúlias em torno da arquitectura e os seus desdobramentos em que participam quatro ateliers com prática estabelecida. Estes contam com um vasto leque de obras construídas de diversas escalas, que vai desde um plano de requalificação de arquitectura paisagista a um restaurante de acção social que convidam figuras cúmplices que se cruzam com a disciplina para conversas informais em torno de um objecto.
    Esta quinta-feira, dia 20 de Fevereiro, acontece o terceiro momento das conversas de arquitectura ‘Conversas et Al.’ que junta José Carlos Oliveira, fundador do atelier portuense Noarq, e Gémeo Luís, ilustrador consagrado em diversos formatos nacionais e internacionais. A conversa constrói-se em torno de uma peça de puzzle, símbolo da importância da unidade para a construção do todo. O desafio deste momento, aberto à participação do público, é “explorar as pertinências dos contributos numa equipa e como cada pessoa não só é imprescindível como se torna antídoto para uma solidão intelectual e processual que tende a tornar-se viciada e estéril”.

    Fundado há 23 anos, o Noarq concentra a sua pesquisa no desenho da paisagem, arquitectura e objectos quotidianos e conta com vitórias em concursos nacionais e internacionais, destacando-se as Piscinas na praia de Vila Garcia de Arousa e o Ascensor Público Halo de Vigo, em Espanha, ou a Ponte Ferreirinha sobre o Douro para o Metro do Porto.

    O último momento da terceira ronda de Conversas et Al., marcada para dia 6 de Março, conta com o atelier SIA e a presença da escultora Fernanda Fragateiro.

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    crédito Ricardo Cruz

    Arquitectura

    Arquitecto Gonçalo Pires Marques finalista no “Building of the Year 2025”

    Para Gonçalo Pimah, este reconhecimento reforça a posição da arquitectura portuguesa no panorama internacional

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    O arquitecto português Gonçalo Pires Marques está entre os finalistas do prestigiado prémio “Building of the Year 2025” do ArchDaily, um dos mais importantes reconhecimentos internacionais na área da arquitectura. O seu projecto, a Casa Donavan, destaca-se pelo uso inovador da madeira e pelo compromisso com a sustentabilidade, tornando-se um exemplo de excelência na arquitectura contemporânea.

    A Casa Donavan distingue-se pela sua abordagem única à construção em madeira, um processo que o próprio arquitecto descreve como “quase artesanal”. O trabalho próximo com o mestre carpinteiro foi essencial para garantir a precisão e a qualidade da execução. Além disso, a escolha da madeira termotratada, sem utilização de químicos, reforça o compromisso com a sustentabilidade.

    Além dos materiais escolhidos, o desenho da casa foi pensado para reduzir a necessidade de sistemas de climatização. O aproveitamento inteligente da exposição solar e a ventilação natural transversal contribuem para um menor impacto ambiental. Houve também um esforço consciente na selecção de fornecedores locais, minimizando deslocações e importações para reduzir a pegada ecológica.

    Para Gonçalo Pimah, este reconhecimento reforça a posição da arquitectura portuguesa no panorama internacional. O arquitecto entende que “arquitectura portuguesa é uma área reconhecida entre pares a nível mundial como poucas áreas. Como no cinema português, é regularmente mencionada e até premiada. Aliás, Portugal é o único país do mundo com dois vencedores do Prémio Pritzker ainda vivos, o que reflecte a qualidade e a influência do nosso trabalho.”

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    OASRA promove debates sobre requalificação do património da Sinaga

    Discussão pública pretende discutir a intervenção e requalificação da Fábrica do Açúcar, no concelho de Ponta Delgada, e da Fábrica do Álcool, no concelho da Lagoa, ambas na ilha de São Miguel

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    A Ordem dos Arquitectos – Secção Regional dos Açores, no âmbito do Protocolo de Colaboração celebrado com a Secretaria Regional das Finanças, Planeamento e Administração Pública do Governo dos Açores, de 11 de Novembro de 2024, promove a discussão pública sobre a intervenção e requalificação da Fábrica do Açúcar, no concelho de Ponta Delgada, e da Fábrica do Álcool, no concelho da Lagoa, ambas na ilha de São Miguel.

    O período para a discussão pública sobre a intervenção e requalificação das antigas Fábricas do Açúcar e do Álcool já teve início e pode ser feito através da plataforma www.sinaga.pt. Este é um espaço dedicado à participação activa da comunidade na reflexão sobre o futuro das antigas Fábricas do Açúcar e do Álcool, com vista a enriquecer o debates e ajudar a definir soluções viáveis para a requalificação destes espaços industriais.

    Os encontros para o debate de ideias irão ocorrer nas próprias fábricas, sendo que a 22 de Fevereiro acontece um primeiro na Fábrica do Álcool e a 22 de Março na Fábrica do Açúcar e que contarão com a participação de especialistas nas áreas disciplinares da arquitectura, do património industrial e cultural, do turismo industrial, da economia, da museologia e da sustentabilidade.

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    Segunda edição do “Porto de Arquitectura” regressa entre Março e Julho

    São seis os edifícios representativos da arquitectura contemporânea portuense que integram a segunda edição do projecto e que serão apresentados esta quarta-feira em conferência no bar do Cinema Batalha

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    A Câmara Municipal do Porto e a Casa da Arquitectura apresentam esta quarta-feira, dia 12 de fevereiro, às 11 horas, em conferência de imprensa, a segunda edição do projecto “Porto de Arquitetura”. O objectivo passa por desenvolver, entre Março e Julho de 2025, um ciclo de visitas de arquitectura gratuitas e abertas ao público, num conjunto de seis edifícios representativos da arquitectura contemporânea portuense. A apresentação decorre no bar do Batalha Centro de Cinema.

    O ciclo de visitas tem como principal objetivo aproximar a comunidade da arquitectura portuense, dando a conhecer de forma privilegiada o processo de concepção, construção e recuperação de espaços icónicos da cidade.

    Os edifícios seleccionados representam algumas das mais relevantes intervenções recentes na cidade, desde a habitação até às infraestruturas, passando por edifícios destinados ao desporto, turismo, cultura e economia.

    A conferência de imprensa é seguida de uma visita guiada ao Batalha Centro de Cinema, reaberto em Dezembro de 2022, acompanhada dos arquitectos responsáveis pela requalificação, Alexandre Alves da Costa e Sérgio Fernandez.

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    ‘How to Build the Future?’ dá o mote para o novo ciclo de talks da Masslab

    A segunda edição das Mass Talks, o ciclo de conversas organizadas pelo atelier de arquitectura Masslab, inícia esta sexta-feira, dia 31 de Janeiro, pelas 17 horas, no Porto. Nuno Sampaio e Ana Neiva são os convidados desta sessão que irá explorar como a arquitectura, a educação e a cultura influenciam a forma como vivemos, aprendemos e construímos

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    O primeiro mês do ano de 2025 começa com a segunda edição das Mass Talks, o ciclo de conversas organizadas pelo atelier de arquitectura Masslab, que partem da investigação e curiosidade em explorar uma questão central: Como vamos construir o futuro?

    Com o tema “How to Build the Future?” como pano de fundo, a segunda edição gira em torno da Educação e da Cultura enquanto disciplinas essenciais para moldar o futuro e terá lugar no escritório da Masslab no Porto, esta sexta-feira, dia 31 Janeiro, pelas 17 horas.

    A conversa contará com a participação de Nuno Sampaio, arquitecto e director da Casa da Arquitectura, e Ana Neiva, investigadora, curadora e professora e irá explorar como a arquitectura, a educação e a cultura influenciam a forma como vivemos, aprendemos e construímos. Os convidados abordarão o papel destas áreas como catalisadores de transformação social e urbana, assim como o “paradoxo” de olhar para o futuro enquanto aprendemos com o legado do passado.

    Na primeira edição, o debate centrou-se nos desafios da indústria da construção, explorando o equilíbrio entre a necessidade de crescimento urbano e a responsabilidade ambiental com dois convidados: Sílvia Mota, CEO da MEXT: Mota-Engil Next e Francisco Rocha Antunes, presidente da MOME.

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    Passive House Institute certifica primeira Passive House Plus em Portugal

    Um edifício certificado como Passivhaus Plus não apenas reduz drasticamente o uso de energia, mas também produz a mesma quantidade de energia que os ocupantes consomem

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    É o segundo projecto certificado pela norma Passivhaus no Distrito de Lisboa, o primeiro no Concelho de Mafra e o primeiro em Portugal a receber a classificação Passive House Plus, ambos, da autoria do arquitecto passive house designer João Pedro Quaresma, da Nurture-AD.

    Passivhaus é um conceito construtivo que define um padrão de elevado desempenho, eficiente do ponto de vista energético, saudável, confortável e economicamente acessível e sustentável. A diferença entre uma Passivhaus Classic e uma Passivhaus Plus está relacionada principalmente à produção e ao consumo de energia renovável e ao grau de auto-suficiência energética. Ambos os tipos de casas seguem os rigorosos critérios de eficiência energética estabelecidos pelo padrão passivhaus, mas o nível de sustentabilidade e a integração de sistemas de energia renovável diferem.

    Um edifício certificado como Passivhaus Plus não apenas reduz drasticamente o uso de energia, mas também produz a mesma quantidade de energia que os ocupantes consomem.

    A moradia localizada em Mafra já havia obtido a classificação A+ e nZEB pelo sistema de Certificação Energética, e a comunicação do Passive House Institute (PHI) confirmando esta certificação validou todos os objectivos propostos.

    Este projecto de arquitectura foi desenvolvido, desde o início, com a determinação do cliente de obter a certificação pela norma Passivhaus. Em Portugal continental, os valores máximos de radiação ocorrem na região de Lisboa, com mais de 3.000 horas de sol por ano, factor que foi determinante no conceito programático do projecto. A geometria particular do terreno, com o lado maior e a inclinação natural orientados a sul, favoreceu a adopção de uma estratégia bioclimática e a optimização de um padrão de elevado desempenho passivo. Esse conceito esteve presente desde o início, tanto como desejo do proprietário quanto como estratégia do projecto.

    Na organização funcional da moradia, essa realidade climática permitiu que as zonas de permanência da casa fossem todas orientadas a sul, enquanto as circulações e os espaços complementares de uso foram posicionados a norte.
    Dessa forma, optimizou-se os ganhos solares através de vãos envidraçados generosos, garantindo o sombreamento permanente ou temporário durante os meses de Verão com alpendres e pérgulas solares. Essa solução também reduz a necessidade de iluminação artificial durante o Inverno, garantindo excelentes níveis de luminosidade natural.
    A moradia foi construída com o sistema construtivo ICF (Insulated Concrete Form), que permitiu eliminar pilares no interior, favorecendo maior flexibilidade espacial.

     

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    © Studio Ossidiana, Bird’s Palace Vondelpark, Riccardo de Vecchi

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    CCB lança bolsas de arquitectura Diogo Seixas Lopes

    Diogo Seixas Lopes, figura central do pensamento arquitectónico português e primeiro consultor da Garagem Sul, dá o nome às Bolsas de Criação, com o objectivo de “consolidar e incentivar” a construção colectiva de pensamento crítico e conhecimento em torno das linhas temáticas anuais. As propostas podem ser enviadas até 16 de Fevereiro

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    Destinadas a apoiar a “criação, investigação e experimentação”, o CCB lançou as primeiras duas  Bolsas de Criação ‘Diogo Seixas Lopes’. As candidaturas decorrem de 17 de Janeiro a 16 de Fevereiro de 2025, devendo ser formalizadas em formulário próprio. A linha temática da primeira edição é ‘Interespécies’.

    Criadas pelo Centro de Arquitectura MAC/CCB em homenagem ao arquitecto Diogo Seixas Lopes, falecido em 2016 e figura central do pensamento arquitectónico português e primeiro consultor da Garagem Sul, estas bolsas de criação, atribuídas por concurso, procuram “consolidar e incentivar” a construção colectiva de pensamento crítico e conhecimento em torno das linhas temáticas anuais do Centro de Arquitectura.

    O concurso, aberto a todas as pessoas ou colectivos cuja investigação incida sobre a arquitectura, procura proporcionar apoio financeiro à investigação ou criação e execução de projectos, com um valor anual de 10 mil euros, com acompanhamento da curadora-chefe do Centro de Arquitectura do MAC/CCB, Mariana Pestana.

    O processo de avaliação e selecção de candidaturas decorre durante os meses de Fevereiro e Março de 2025. O júri é composto por Julia Albani (externo), Marta Mestre (curadora, MAC/CCB) e Sofia Passadouro (educação e mediação, MAC/CCB). Os projectos seleccionados serão anunciados no dia de reabertura do Centro de Arquitectura, a 2 de Abril de 2025.

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    OA discute alteração ao RJIGT

    Este evento reunirá, hoje, 21 de Janeiro, a partir das 18H, na sede nacional da OA, em Lisboa, diferentes personalidades de relevo nas áreas do ordenamento do território, do urbanismo e da habitação. Debate poderá ser acompanhado em directo através do canal de YouTube da Ordem

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    A Ordem dos Arquitectos discute hoje, 21 de Janeiro, as alterações ao Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial, RJIGT. Debate poderá ser acompanhado em directo através do canal de YouTube da OA.

    Este evento reunirá, a partir das 18H, na sede nacional da OA, em Lisboa, diferentes personalidades de relevo nas áreas do ordenamento do território, do urbanismo e da habitação para uma discussão aprofundada sobre as alterações propostas ao regime jurídico que orienta os instrumentos de gestão territorial, com impacto significativo na gestão urbanística e no ordenamento do território.

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    Créditos: Santos Diez

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    Habitação em Vila do Conde premiada em diferentes iniciativas internacionais

    A obra de habitação colectiva, da autoria do arquitecto Raulino Silva foi distinguida em quatro prémios internacionais, tendo recebido o primeiro prémio no 2A Architectural Awards no Dubai, o Architecture Masterprize 2024 nos USA, o BLT Awards 2024 na Suiça e, recentemente, o IDA Design Awards 2024, nos USA

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    A obra de habitação colectiva, situada no centro de Vila do Conde, da autoria do arquitecto Raulino Silva foi distinguida em quatro prémios internacionais. No final do ano passado venceu o primeiro prémio no 2A Architectural Awards no Dubai, o Architecture Masterprize 2024 nos USA, o BLT Awards 2024 na Suiça e, agora, o IDA Design Awards 2024, nos USA.

    A intervenção no Gaveto das ‘Alminhas’ de São José, no centro da cidade de Vila do Conde, tem como programa a construção de uma habitação unifamiliar e de um edifício de habitação colectiva para arrendamento com dois apartamentos e uma loja para comércio ou serviços.

    A habitação unifamiliar implanta-se no local da construção existente que tinha apenas um piso, e mantém a fachada antiga para a rua Comendador António Fernandes da Costa, sendo que o segundo piso ficou recuado em relação à rua para se afastar da fachada da casa do Instituto de S. José da Congregação das Irmãs Doroteias, permitindo assim visualizar também a cobertura da Capela Dos Passos que se encontra no lado Norte do quarteirão.

    As fotografias da obra de Héctor Santos-Díez mostram a inserção dos dois edifícios no centro histórico da cidade de Vila do Conde, em duas ruas com escalas distintas, mas unidas pelo gaveto do muro de granito.

    No piso térreo temos a garagem para dois carros, a lavandaria, a sala comum que comunica com a cozinha, um sanitário, a área técnica e o quarto das visitas com quarto de banho privativo. No piso superior, temos a suite principal com quarto de banho e dois quartos de vestir, três quartos mais pequenos também com quarto de banho privativo, e o escritório no topo Sul que se abre para um grande terraço e espreita a cidade.

    O segundo edifício, para arrendamento, foi construído na rua Conde D. Mendo, um arruamento mais movimentado e com vários pequenos prédios com comércio no rés-do-chão.

    No piso térreo temos, ainda, o estacionamento automóvel atrás do muro e uma loja para comércio ou serviços com entrada independente.

    Raulino Silva, nascido em Vila do Conde em 1981, abriu seu atelier em 2011. Além do seu trabalho enquanto arquitecto, tem participado em diversas exposições internacionais e em publicações sobre arquitectura habitacional. Participou, ainda, como orador em diversos eventos e integrou júris de concursos e prémios internacionais. Em 2019, recebeu a medalha de mérito de Vila do Conde.

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    Assinatura do Protocolo

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    OA e FAUL celebram protocolo de cooperação para “Nova Geração de Habitação”

    No âmbito do projecto formativo Aliança “Nova Geração de Habitação”, estão previstas condições especiais para os membros da OA. A oferta formativa para 2025 já está decidida e a primeira edição tem início a 1 de Abril com término a 27 de Maio, com o tema ‘Inovação em Habitação’

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    A Ordem dos Arquitectos (OA) celebrou um Protocolo de Cooperação com a Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa (FAUL), no âmbito do projecto formativo Aliança “Nova Geração de Habitação”, que prevê condições especiais para os membros da OA.

    A inscrição nos cursos é efectuada directamente pelo membro da OA junto da FAUL/CIAUD, devendo este indicar o respectivo número, ficando a gestão e organização das inscrições nos cursos de formação a cargo da FAUL/CIAUD.

    A oferta formativa para 2025 já está decidida e a primeira edição tem início a 1 de Abril com término a 27 de Maio, com o tema ‘Inovação em Habitação’, de 21 de Abril a 26 de Junho está prevista a formação sobre ‘Instrumentos de Politica de Habitação’ e a seguinte será de 23 de Abril a 16 de Julho, sobre ‘Cartas Municipais de Habitação’.

    Depois, entre Setembro e Dezembro, ainda sem data definida, está previsto formação sobre ‘Reabilitação Habitacional’.

    No âmbito das pós-graduações abrangidas pelo Protocolo, serão atribuídos prémios de mérito académico aos três estudantes que tenham obtido uma das três melhores classificações da edição do curso em causa, desde que esta seja superior a 16 valores.

    O Prémio de Mérito Académico FA.ULisboa “Impulso Adultos” é de natureza pecuniária, consistindo na atribuição de uma verba de valor igual a duas vezes o montante dos custos totais  fixados para a frequência do curso a que respeita no ano lectivo de atribuição do prémio.

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