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    Arquitectura

    Archi Summit continua a crescer

    “O Archi Summit voltou a crescer! Foi um ano de redescoberta, com uma nova abordagem na exposição, nas conferências e numa cidade que desconhecia o evento”, disse ao CONSTRUIR Bruno Moreira, fundador do evento

    Ana Rita Sevilha
    Arquitectura

    Archi Summit continua a crescer

    “O Archi Summit voltou a crescer! Foi um ano de redescoberta, com uma nova abordagem na exposição, nas conferências e numa cidade que desconhecia o evento”, disse ao CONSTRUIR Bruno Moreira, fundador do evento

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    Na sua estreia por Lisboa, o Archi Summit recebeu mais de 1300 arquitectos ao longo dos dois dias do evento – 6 e 7 de Julho -, e volta a crescer em termos de números e de agenda. A garantia é dada por Bruno Moreira, fundador do evento e responsável pela sua organização. “O Archi Summit voltou a crescer! Foi um ano de redescoberta, com uma nova abordagem na exposição, nas conferências e numa cidade que desconhecia o evento. Descobrimos que Lisboa gosta do Archi Summit, tal como o Porto também gosta. Tivemos sempre mais de 1.000 pessoas no recinto, entre conferencistas, participantes, parceiros, expositores e staff. Somos, hoje, um momento muito interessante na agenda da Arquitectura em Portugal”. Ao todo foram 11 conferências, que levaram o auditório da Main Conference a 90% de ocupação média, que terminaram com o suíço Valerio Olgiati, com mais de 400 arquitectos na sala. Entre os oradores estiveram Manuel Aires Mateus, Arno Brandlhuber, e Pascal Flammer, bem como nomes emergentes em Portugal como Patrícia Barbas, os SAMI ou Nuno Brandão Costa. O auditório secundário não se deixou ficar para trás, sendo palco de inúmeras palestras com casos práticos e temas muito pertinentes para a prática actual.

     

    sami
    Maior instalação efémera de cortiça
    O Pavilhão de Portugal não foi só o palco do único summit de arquitectura a acontecer em Portugal, mas também o da maior instalação efémera de cortiça alguma vez feita no mundo. Desenhada por Manuel Aires Mateus e o gabinete SAMI, foram 5500 os blocos, o que equivale a 760 metros cúbicos de cortiça, fornecidos pela Corticeira Amorim, também patrocinadora do evento,  utilizados para cobrir 2 mil metros quadrados – a totalidade da área exterior do Pavilhão de Portugal. Sobre a escolha do material, a organização do Archi Summit explica que se deveu à sua portugalidade e por se enquadrar no evento que conta com uma organização 100% portuguesa e se desenvolveu num edifício projectado por um dos maiores arquitectos portugueses. Em declarações ao CONSTRUIR, Inês Vieira da Silva e Miguel Vieira (SAMI), explicam os desafios desta instalação.
    “Haviam alguns dados do ‘problema’ que já estavam em cima da mesa, nomeadamente o uso da cortiça e a dimensão da intervenção. O que foi interessante foi perceber o programa, o que é o Archi Summit e o que se pretendia, compreendendo os constrangimentos de um edifício – porque para nós este espaço acaba por ser como um edifício. O desafio foi o de utilizar um material que é utilizado na construção como revestimento e isolamento, para fazer a própria construção, funcionando cada bloco como se fosse uma pedra, é essa a ideia que está na génese, imaginando todos os constrangimentos de uma casa e ao mesmo tempo conseguir intensidade, conseguir coerência para os diferentes expositores e conseguir um espaço agradável debaixo desta obra-prima”, refere Miguel Vieira. Inês Vieira da Silva, lembrou a intervenção efémera que fizeram no passado Dezembro na Gulbenkian: “ter oportunidade de trabalhar no edifício da Gulbenkian foi uma experiência única e agora trabalhar com o Aires Mateus debaixo da pala do Siza, aqui no Pavilhão de Portugal é também paradigmático”. Sobre este projecto, Inês concluiu dizendo que “a cortiça era já um dado adquirido, o que tentámos depois foi trabalhar o desenho. Ao utilizarmos a cortiça, transformámo-la em paredes de 1 metro que fazem uma alusão a estes grandes contrafortes, a estas paredes maciças, o que resulta numa estereotomia muito construtiva.

    lovetiles
    Balanço positivo
    Na exposição, 30 marcas do sector da construção fizeram-se apresentar aos profissionais, das mais variadas formas, tentando primar sempre pela originalidade, ou não fosse este um summit de arquitectura e d
    esign. Os main sponsors do evento, Margres e Love Tiles levaram à letra a ideia de “pensar fora da caixa” e inspirados pelos detalhes pitorescos da capital, apostaram “em fazer diferente e fazer melhor”, como disse ao CONSTRUIR Nair Silva, Communication manager da Love Tiles. “Essencialmente nesta exposição quisemos mostrar como o grés porcelânico consegue ser adaptável, em particular o grés lâmina, com 3mm e uma incrível resistência, que pode ser aplicado onde quisermos. Quisemos desconstruir esta ideia de que os nossos produtos são apenas para cozinhas e casas-de-banho”. Para o efeito, foram então criados vários momentos: uma varina que deu mais de 300 sardinhas em cerâmica para os arquitectos personalizarem, criando um mural inspirado em Lisboa, um grafite de 60m2 com Amália e uma paisagem lisboeta ou um caricaturista que presenteou mais de 200 participantes com uma caricatura numa peça de cerâmica.
    Em declarações ao CONSTRUIR, as empresas mostraram-se satisfeitas com o evento e com os resultados, independentemente do tipo de produto apresentado.
    Pela primeira vez no Archi Summit, a The Stonhard mostrou-se optimista, levando ao evento uma nova linha da marca Liquid Elements, que pretende ser complementar às soluções que existentes. Afluência e dinamismo foram algumas das palavras utilizadas para descrever ao CONSTRUIR o Archi Summit. “Nota-se bastante afluência e um grande dinamismo, o que é promissor em termos de mercado e também que, para além das conferências as pessoas estão interessadas em visitar e conhecer os expositores e as novidades, nomeadamente por aquilo que todos estes produtos poderão fazer nos seus projectos”.
    Também a Secil foi estreante no summit e a aposta no evento prendeu-se com o target: os arquitectos. Pedro Mendes, director de marketing e comunicação, evidenciou o palco do evento – “o Pavilhão de Portugal é um belíssimo exemplo do potencial do nosso material” -, mas também toda a envolvente – “participámos na Expo’98 activamente, é um lugar que faz parte do nosso roteiro, tanto pelos edifícios como pelos equipamentos que ajudámos a construir”. “Mas claro que a nossa  presença não é só pela localização, passa também pela possibilidade de comunicar neste espaço as nossas várias soluções e a possibilidade de, dado o nosso know how, trabalhar juntamente com os arquitectos em projectos específicos, chegando às soluções que precisam para os seus projectos”. Pedro Mendes sublinhou ainda que o evento “é um espaço único para se estar presente, que tem a particularidade de juntar em dois dias cerca de 1000”.
    “Não existia nenhum certame nestes moldes, existiam outros mais genéricos, logo acho que foi muito bem conseguido. Esta será a nossa primeira de muitas participações, esperamos nós”. A Secil foi um dos patrocinadores do evento.
    Também a Carpimoderna decidiu apresentar no summit a Woodglam, uma nova gama de equipamentos de casa-de-banho, escavados em madeira maciça. Considerando a presença positiva, a marca foi ao encontro dos arquitectos para lhes mostrar a singularidade destes equipamentos, uma vez que, derivado da técnica utilizada, “não existem dois iguais”, garantiu ao CONSTRUIR fonte da empresa.
    Presentes desde a primeira edição do summit, a Contraven reforça a aposta neste evento “por ser um espaço que junta vários arquitectos e e que em edições anteriores gerou negócio para nós”. Comparativamente aos anos anteriores, a empresa considerou o evento com maior afluência.
    Carlos Oliveira, da Amorim Isolamentos, salientou ao CONSTRUIR que a presença, entre outros factores, se prendeu com o facto de gostarem de colaborar com estas iniciativas mas não só: “aproveitamos para uma vez mais mostrar o produto que, embora seja muito conhecido, há sempre quem não o conheça, especialmente os arquitectos…”. “Eventos como este, são investimentos grandes para nós, porque a movimentação destes blocos de cortiça para cá e as dificuldades que nos criam na semana em termos industriais, são grandes. Mas é um investimento porque, como disse inicialmente, temos a possibilidade de estar aqui a falar e de transmitir a realidade deste material”.
    Carlos Amorim sublinhou a curiosidade que o material continua a despertar: “temos um bloco, mas a partir daqui arranjamos soluções para o isolamento térmico e acústico, arranjamos soluções para a arquitectura e o design. Não há nenhum material como este, é único. A nossa presença aqui, permite-nos ter a oportunidade de prestar alguns esclarecimentos, permite-nos fazer aquilo que seria mais difícil fazer numa conferência ou numa página de Internet, porque uma coisa é aquilo que se lê e que se ouve, e outra coisa fantástica é aquilo que se sente ao tocar”.
    Carlos Oliveira foi ainda orador numa palestra no auditório 2 onde deu inúmeras razões para se utilizar  cortiça na construção. Ao CONSTRUIR enumerou algumas: a baixa condutividade térmica, a inércia – “temos ensaios feitos em laboratórios independentes que mostram que, nos mesmos sistemas construtivos, com as mesmas espessuras, com o mesmo clima, por exemplo, num dia intenso de calor e de sol quente, a temperatura pode passar, em outros materiais, ao fim de 4 horas. No caso da cortiça, passa em 10 ou 12 horas” -, a sustentabilidade que se estende ao processo industrial – “100% natural e sem colas, onde 90% a 93% da energia é a nossa própria biomassa” -, e a economia circular – “depois de uma utilização de câmaras frigoríficas de 50 anos, nós compramos essa cortiça para a reciclar, e com essa cortiça com 50 anos, vamos por exemplo colocá-la em estádios de futebol com relva natural mais 10 anos, e no final desses 10 anos, essa cortiça pode ser vendida ao metro quadrado para um jardim particular ou um jardim público. Isto significa que, a cortiça pode estar a ser utilizada continuadamente até 100 anos ou mais. Isto é economia circular”, sublinha.
    A AGI voltou ao Archi Summit depois de ter participado na primeira edição. Gabriel Ilunga, chefe de vendas do departamento de construção, disse ao CONSTRUIR que a aposta no evento se prende com a audiência do mesmo: “a arquitectura é uma das áreas em que os nossos produtos encaixam, são os arquitectos que prescrevem os nossos produtos e grande parte do nosso trabalho é feito para eles”. Ao summit levaram novidades, painéis de bambu para interior e para exterior e também pavimentos em vinílico com substracto natural, “o que lhe confere uma impermeabilidade total”, garante, destacando que, “este produto se distingue da restante oferta pela dimensão das réguas, que são superiores ao que normalmente é visto neste tipo de produtos”.
    A Barbot, outro dos sponsors do Archi Summit, também falou ao CONSTRUIR sobre a presença no evento. Sofia Miguel, directora de marketing, focou o target do summit e a aposta da empresa em estar junto do canal de prescritores.  “Queremos apresentar as nossas soluções e estar cada vez mais perto deles, perceber quais são as suas necessidades e prestar-lhes assistência técnica.É nesta perspectiva de estarmos mais próximos que estamos aqui”, refere. Com uma aposta forte na área dos pavimentos e da impermeabilização, Sofia Miguel destacou a curiosidade do público e a instalação de cortiça.
    A marcar presença desde a primeira edição a IHT reforçou a aposta nesta edição, principalmente por se dirigir a arquitectos – um target importante para a empresa. A Lisboa trouxeram uma novidade: uma solução para fazer divisórias. “Basicamente fazemos pavimentos e fachadas em deck compósito, portanto faltava-nos o passo seguinte, que era fazer divisórias, que é o que estamos aqui a apresentar, ainda que ainda em modo protótipo, também para ouvir o que os arquitectos acham, no sentido de evoluirmos”.
    Igualmente a marcar presença desde a edição número um, a Senda associou-se ao summit por ser “ser um lugar privilegiado para mostrar os nossos produtos”. “Este evento traz um segmento muito específico, que é o da arquitectura, enquanto que uma feira como a Tektónica é muito mais abrangente”, referiu fonte da empresa ao CONSTRUIR.
    Para o Archi Summit as novidades foram especialmente a nível hospitalar e relacionadas com a prevenção de bactérias através de soluções inovadoras.
    Na mesma linha encontramos a Banema, que estando a apostar no mercado lisboeta não podia não estar presente. Ao Pavilhão de Portugal levaram, entre outras soluções, a “Accoya”, uma madeira modificada por acetilação. “Um processo patenteado que tem como vantagem ser uma madeira que não tem nó, que tem a aparência normal mas que possui uma resistência classe 5 e 50 anos de garantia”, garantiu a empresa ao CONSTRUIR.
    Também a Gyptec, sponsor do summit, se apresentou com originalidade no evento, através de um stand que suscitava a curiosidade a quem passava. “Tivemos a ideia de trazer a este evento uma estrutura ‘estranha’, que provocasse curiosidade de vir ver o interior do corredor onde temos informação sobre os nossos produtos. Como os arquitectos estão cada vez mais presentes nestes eventos também temos que os influenciar”, disse ao CONSTRUIR Ávila e Sousa, director técnico de imagem e comunicação da Gyptec. Sobre a presença no evento, o mesmo responsável referiu:“temos estado presentes em muitos eventos ligados à arquitectura porque achamos que é importante estar na base, na prescrição. Achamos que é importante estar nos eventos para explicar quem somos, e que não é necessário ir buscar soluções fora do País porque aqui também temos inovação e qualidade”. Ávila e Sousa, director técnico de imagem e comunicação da Gyptec reforçou ainda com outra razão a presença no summit: “só muito recentemente é que reparámos na má conotação que a placa de gesso está a ter em alguns fóruns. Muitas vezes associa-se a placa de gesso a má reabilitação. É verdade que muitas das coisas que se fazem são estéticas e estão a fazer-se para esconder problemas, mas o sistema das placas de gesso bem feitos, bem colocados e bem prescritos, contribui muito para a segurança – é um material excelente na protecção ao fogo, porque liberta aquilo que o fogo mais teme, a água -, é uma solução imbatível no conforto térmico e acústico e ainda há a questão da saúde, porque a placa de gesso acaba por absorver a humidade em excesso no ambiente e libertá-la quando ela é necessária, criando um ambiente estável”. Ávila e Sousa foi ainda orador numa palestra onde explicou como bem construir e reconstruir com placas de gesso e onde o responsável teve a oportunidade de sublinhar que, “quando as coisas são bem feitas e bem prescritas, conhecendo o material e as suas potencialidades, os resultados são bons”.
    Foi também para estar mais perto do arquitectos que a Bruma se juntou ao evento. “Apostámos em estar no Archi Summit para estarmos mais perto dos arquitectos, que são quem está neste momento a prescrever a maioria das torneiras”. Ao summit a Bruma levou 3 novas cores cromadas, que segundo fonte da empresa, suscitaram a curiosidade de quem esteve presente.
    Positivo foi também o balanço da ATZ, outro dos patrocinadores do evento. “Foi uma boa participação para nos mostrarmos aos arquitectos, uma vez que parte da nossa estratégia para este ano passa por reforçar a nossa presença a nível nacional e por nos reafirmarmos”, disse Rita Vicente, CMO – Chief Marketing Officer, ao CONSTRUIR. “Actualmente exportamos mais de 90% mas sentimos que já conseguimos ter mais presença a nível nacional e queremos voltar aos 20%”, reforçou. Rita Vicente destacou a forma como a empresa se apresentou no summit: “adaptámo-nos ao evento e levámos um expositor diferente. Convidámos também alguns arquitectos, designers e designers de interiores com que nos identificamos e a resposta foi muito positiva”. Para além disso, reforça, “sentimos as pessoas receptivas, curiosas e houve uma dinâmica muito interessante”. “Quisemos estar presentes de uma forma mais arrojada, mostrando que acreditamos e apostamos em projectos como o Archi Summit e o balanço foi positivo”.
    A Sonae Arauco também marcou a sua presença no evento, apresentando a marca Innovus Decorative Products, com mais de 200 à escolha, das quais se destacam as gamas “Innovus Coloured MDF, que permite criar ambientes à medida através da utilização de distintas cores, e Innovus Essence, que se centra nas texturas que remetem à beleza da madeira maciça”, explica a empresa.Contudo, a seleção dos produtos da Sonae Arauco para o Archi Summit 2017 não se fez unicamente através do espaço próprio, mas também através de um produto da gama Coloured MDF, o Cinza Areia, utilizado em todos os expositores das marcas presentes, o que, sublinha a empresa, “fomentou grande curiosidade sobre este material por parte dos mais de 1300 visitantes”.
    Sobre o Innovus Coloured MDF, a Sonae Arauco explica que “combina elevada performance mecânica e maquinabilidade com a variabilidade de um produto repleto de luminosidade. A utilização de pigmentos garante um aspecto orgânico e natural às peças. Com isto, é possível criar novos conceitos, desenhar ambientes personalizados, indo ao encontro das expectativas de cada cliente. Outra das potencialidades é a aplicação de laca ou verniz na superfície deste produto, conjugando diferentes acabamentos, o que aumenta, ainda mais, a sua eficácia”.
    Relativamente à gama Innovus Essence, a mesma fonte explica que “é composta por painéis decorativos para utilização interior. São produtos de superfície melamínica e acabamentos de relevo perfeitamente sincronizado (EIR) com os veios e nós da madeira. Ambas as faces dos painéis são objecto deste tipo de acabamento, de modo a garantir o toque e beleza singular do produto. Os painéis Innovus Essence remetem, pelas suas características, à lembrança da madeira maciça, criando cenários inspiradores”.
    Da presença no evento, a Sonae Arauco destaca ainda a utilização do simulador digital online, que foi “objeto de atenção pelo público, sendo considerado como um exemplo de inovação e desenvolvimento por parte da Sonae Arauco. Trata-se de uma ferramenta, integrada no novo website da empresa, que proporciona aos utilizadores a experimentação dos diversos produtos decorativos em ambientes únicos”.
    Por último, a empresa destaca ainda a presença da equipa de Specification & Contracting da Sonae Arauco, fundamentais no esclarecimento de dúvidas, na partilha das potencialidades dos produtos, e possibilidades de aplicação destes e de outros produtos do universo Sonae Arauco.

    Veja aqui algumas fotografias do evento:

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    Sobre o autorAna Rita Sevilha

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    Savills e DLA Piper lançam ‘Guia de Investimento Imobiliário’ para o mercado nacional

    Trata-se uma ferramenta que tem como objectivo “apoiar os investidores nacionais e internacionais no seu processo de tomada de decisão relativamente ao mercado imobiliário nacional”

    A Savills e a sociedade de advogados DLA Piper lançaram a primeira edição do ‘Guia de Investimento Imobiliário’, uma ferramenta que tem como objectivo “apoiar os investidores nacionais e internacionais no seu processo de tomada de decisão relativamente ao mercado imobiliário nacional”.

    Através da disponibilização de uma visão geral do mercado assim como do enquadramento jurídico actual, esta ferramenta oferece aos investidores um “panorama actual do País” tendo em conta as oportunidades de investimento existentes.

    Este Guia de Investimento Imobiliário compila informação relevante, que se distribui em quatro diferentes tópicos. Primeiramente, o “Real Estate Market Overview”, onde é apresentada uma análise do mercado imobiliário nacional a par das principais tendências para este ano que fazem do país um caso único de investimento, o “The Legal Perspective”, um tópico que destaca temas como leasing, planeamento e licenciamento, financiamento e enquadramento fiscal, a “Sustainability as a Driven Force”, que coloca a sustentabilidade enquanto força motriz para a inovação na economia que oferece inúmeras oportunidades para uma transição verde. Por fim, o “Green Leases”, um capítulo que apresenta a importância das designadas cláusulas verdes no sector imobiliário, que se asseguram que os imóveis são construídos e utilizados de forma sustentável.

    “O actual panorama nacional mostra-nos que Portugal continua a figurar no topo dos destinos de eleição por parte dos investidores internacionais que, ao longo dos anos, têm vindo a reconhecer a existência de sólidos fundamentos de mercado no país”, destaca Paulo Silva, head of Country da Savills Portugal.

    Este trabalho conjunto com  a sociedade de advogados DLA Piper, permite-nos oferecer uma ferramenta completa e integrada que visa apoiar os processos de tomada de decisão dos investidores e particulares, reafirmando em simultâneo, Portugal enquanto um dos melhores destinos para viver, trabalhar e investir”.

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    Dom Pedro Old Course Golf Club

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    Dom Pedro Golf Vilamoura conquista prémio ‘Resort de Golfe do Ano’

    Este é o primeiro galardão recebido desde que a Details – Hospitality, Sports, Leisure assumiu a gestão do Dom Pedro Golf em Vilamoura e que reconhece o trabalho que a empresa tem desenvolvido em todo o portfólio de Golfe e Hotéis Dom Pedro em Vilamoura desde a sua aquisição pela Arrow Global Group no ano passado

    CONSTRUIR

    O Dom Pedro Golf Vilamoura ganhou o prémio de Golf Resort do Ano em Portugal nos prémios International Association of Golf Travel Operators (IAGTO) 2024.

    Este é o primeiro galardão recebido desde que a Details – Hospitality, Sports, Leisure assumiu a gestão do Dom Pedro Golf em Vilamoura e que reconhece o trabalho que a empresa tem desenvolvido em todo o portfólio de Golfe e Hotéis Dom Pedro em Vilamoura desde a sua aquisição pela Arrow Global Group no ano passado.

    Um total de 660 operadores turísticos de golfe em todo o mundo votaram nos melhores campos de golfe, resorts e destinos que oferecem um serviço excepcional aos seus clientes, com o resort do Algarve a destacar-se no panorama internacional.

    Actualmente, estão em curso desenvolvimentos “significativos” em todo o portfólio Dom Pedro em Vilamoura, procurando assim confirmar-se a posição deste destino como um dos melhores resorts de golfe da Europa.

    Desenhado por Frank Pennink, o Old Course, que é o segundo mais antigo de Portugal, está neste momento a sofrer mudanças significativas numa tentativa de atrair golfistas para este destino de golfe único.  Oferecendo aos hóspedes fácil acesso a múltiplas instalações de golfe num raio de 4 km entre si, o resort possui ainda os campos Laguna, Millennium, Pinhal e Victoria, sendo que este último, que recebeu o Portugal Masters do European Tour entre 2007 e 2022, está actualmente fechado para renovação e reabrirá em 2025.

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    Preços no mercado residencial de luxo tem crescimento médio de 4.1%

    De acordo com o Knight Frank Prime Global Cities Index, que analisou um total de 44 mercados, Lisboa incluída, esta é a taxa de crescimento mais forte desde o terceiro trimestre de 2022

    CONSTRUIR

    O crescimento médio anual dos preços da habitação no segmento de luxo aumentou 4,1% nos 12 meses até Março de 2024, um valor acima do aumento de 3,2% registado no último trimestre de 2023. De acordo com o Knight Frank Prime Global Cities Index, que analisou um total de 44 mercados, Lisboa incluída, esta é a taxa de crescimento mais forte desde o terceiro trimestre de 2022.

    Numa base trimestral, o crescimento dos preços também mostrou sinais de fortalecimento, com um aumento de 1,1% no primeiro trimestre de 2024, acima do crescimento de 0,3% no último trimestre do ano passado.

    Considerando os 44 mercados analisados a propósito deste relatório, a equipa de research da Knight Frank destaca que 78% estão a registar um crescimento anual dos preços, enquanto 19% assinalam descidas. Assim, o ritmo de descida de preços abrandou: se há um ano, no primeiro trimestre de 2023, nove mercados registavam quedas anuais de preços de mais de 5%, no primeiro trimestre deste ano apenas um mercado, Frankfurt, mostra um comportamento semelhante (-6,9%).

    No top da tabela, que tem em conta os 44 mercados já mencionados, está Manila, com 26,2% de crescimento anual. Segue-se Tóquio com 12,5% e Mumbai com 11,5% na segunda e terceira posição, respetivamente. A completar o top 5: Perth (11,1%) e Deli (10,5%).  As cidades indianas estão com um forte crescimento, com os dados do relatório a confirmarem também a resiliência dos principais mercados australianos.

    A capital portuguesa figura na 28ª posição dos 44 mercados analisados pela Knight Frank através do seu Prime Global Cities Index. Lisboa regista um crescimento anual de 1,8%, de 0,9% a seis meses e de 0,4% a três meses, à frente de cidades como Paris, Viena, Genebra, Londres ou o principado do Mónaco.

    Francisco Quintela, CEO da Quintela e Penalva, parceira em Portugal da Knight Frank, desde 2021, afirma que “estes dados mostram que o mercado nacional tem sido muito resiliente e continua a estar na mira dos investidores internacionais, o que é muito positivo para o setor e para a dinâmica da economia nacional”.

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    AEP e ACP apelam para que Aeroporto Francisco Sá Carneiro não fique esquecido

    Em comunicado conjunto as duas associações “congratulam a decisão do Governo” sobre a localização do novo aeroporto de Lisboa, mas apelam para a realização de obras de ampliação e melhoramento do Aeroporto Francisco Sá Carneiro

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    A Associação Empresarial de Portugal e a Associação Comercial do Porto consideram que as infraestruturas de conectividade com o exterior, como os aeroportos, as ligações ferroviárias e rodoferroviárias, assumem um papel fundamental para o processo de internacionalização da economia portuguesa (por forma a atingir a meta da intensidade exportadora para, pelo menos, 60% do PIB até 2030, aproximando Portugal de países europeus de dimensão semelhante) e, consequentemente, para o crescimento e desenvolvimento económico do país.

    As duas associações congratulam o Governo português pela decisão de avançar com uma solução para ultrapassar os constrangimentos da infraestrutura aeroportuária da capital, mas apelam ao Governo “para não ignorar a importância estratégica que o Aeroporto Francisco Sá Carneiro tem para o país, servindo em particular as regiões portuguesas mais industrializadas, fortemente exportadoras e que geram excedentes na sua balança comercial, bem como a euro-região do Norte de Portugal e Galiza”.

    Em comunicado conjunto, a AEP e a ACP defendem que “o Governo deve reavaliar, em termos estratégicos, o importante papel do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, que tem ainda um potencial de crescimento por custos mínimos, e avançar de imediato com os investimentos que, por diversas vezes, a AEP e a ACP sinalizaram, juntamente com outras entidades, públicas e privadas, nomeadamente no âmbito do Grupo de Trabalho para a Conectividade Aérea da Região Norte”.

    “O investimento em obras de ajustamento necessário, ampliação e melhoramento desta importante infraestrutura aeroportuária, que é o Aeroporto Francisco Sá Carneiro, é fundamental, por forma a desempenhar um papel mais relevante nas ligações de Portugal com o mundo.

    Este é um investimento claramente reprodutivo e multiplicador do crescimento económico, assumindo um caráter ainda mais premente e de complementaridade, ao permitir aumentar a capacidade de resposta do país durante o período de construção do novo aeroporto, que o Aeroporto Humberto Delgado não permite assegurar, tendo em conta a saturação da sua capacidade de resposta à crescente procura.”

    Assim, “para a AEP e a ACP, está na altura de se avançar com uma reavaliação do potencial de complementaridade do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, tendo em conta a sua disponibilidade, com alguns ajustamentos já equacionados e projectados”.

     

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    NBS Summit com descarbonização do sector imobiliário na agenda

    O tema servirá de mote à intervenção de Francisco Rocha Antunes, presidente da gestora de cooperativas de habitação, MOME, que irá abordar nature-based solutions no modelo cooperativo

    CONSTRUIR

    A MOME, a empresa gestora de cooperativas de habitação vai marcar presença na NBS Summit para dar a conhecer a importância da descarbonização do sector imobiliário. O evento, que decorre nos dias 23 e 24 de maio, na Super Bock Arena, no Porto, irá reunir especialistas, investigadores e profissionais de diversos sectores com o objectivo de debater o papel das nature-based solutions (soluções baseadas na natureza) no desenvolvimento urbano sustentável.
    Francisco Rocha Antunes, fundador e presidente da MOME participa no painel “Building Sustainable Cities”. O especialista dará a conhecer a gestora profissional de cooperativas de habitação, assim como os eixos de sustentabilidade, intrinsecamente ligados aos projectos da empresa.

    Francisco Rocha Antunes

    Actualmente, a MOME conta com dois empreendimentos de habitação de carácter cooperativo, Pedras.coop, em Lavadores, Vila Nova de Gaia, e o Hera.coop, no Carvalhido, Porto, que representam um investimento cooperativo conjunto de cerca de 40 milhões de euros. Num horizonte de cinco anos, a MOME pretende construir cerca de 1.500 novas casas, dinamizando entre quatro e cinco novas cooperativas por ano a partir de 2024, num total de investimento cooperativo de 700 milhões de euros.

    A sustentabilidade assume um estatuto imperativo nos projectos da MOME, os quais privilegiam a utilização de métodos modernos de construção, como a construção off-site e o uso de materiais sustentáveis, e a implementação de práticas e princípios ESG em todas as fases do processo. Na sua intervenção Francisco Rocha Antunes abordará o modelo cooperativo e a construção sustentável de habitação a preço de custo. O foco estará na implementação de nature based solutions (soluções com base na natureza) capaz de materializar benefícios na eficiência dos imóveis e no bem-estar da comunidade a quem servem, gerando um impacto positivo na comunidade e no planeta.

    A MOME é membro do Urban Land Institute Portugal, do BCSD, Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável, e subscreveu o Pacto do Porto para o Clima. É igualmente membro da ANCV (Associação Nacional das Coberturas Verdes) e da APEE (Associação Portuguesa de Ética Empresarial).

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    Nova loja do Lidl recupera antiga gare rodoviária

    Com um investimento de 14 milhões de euros, a nova loja foi implementada na antiga gare rodoviária, datada de 1970, que se encontrava em avançado estado de degradação

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    No seguimento do investimento que tem vindo a fazer na cidade de Lisboa, onde muito recentemente abriu uma loja no estádio do Restelo, o Lidl inaugurou esta quinta-feira, dia 16 de Maio, uma nova loja na Avenida Casal Ribeiro, na zona do Saldanha, sob um conceito de maior proximidade. Com um investimento de 14 milhões de euros, esta é a 17ª loja na cidade de Lisboa.

    A nova loja foi implementada na antiga gare rodoviária, datada de 1970, que se encontrava em avançado estado de degradação, a loja respeita as características urbanas do bairro e a preocupação foi levada ao detalhe no sentido de reduzir ao mínimo o impacto no funcionamento na zona.

    De acordo com Pedro Almeida, director geral da Regional Centro do Lidl Portugal, “Esta é a segunda loja que o Lidl abre em Lisboa em menos de um mês, reabilitando espaços que outrora estavam degradados ou inutilizados”.

    Com uma área de quase 1200 metros quadrados (m2), a loja apresenta um design arquitectónico funcional, com três pisos de estacionamento, para 123 lugares, e dois pisos acima do solo completamente modernizados, com áreas amplas.

    Permitindo poupança de tempo, disponibiliza ainda, para além das caixas convencionais, seis caixas com sistema self-checkout, de pagamento rápido, para os clientes que preferem esta opção.

    Reforçando o compromisso da empresa com a sustentabilidade, a loja está equipada com iluminação LED e painel fotovoltaico, e no parque de estacionamento disponibiliza dois postos de carregamento de viaturas eléctricas.

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    ‘Meet Up’ Lisboa

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    Zome organiza debate sobre manutenção de talento nas empresas no âmbito da 2ª Meet Up Zome

    Iniciativa decorre no âmbito do segundo ciclo de conferências ‘Meet Up Zome, que já passou por Lisboa, e chega agora a Braga, para depois passar pelo Porto, Coimbra e Albufeira

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    A Zome prepara-se para realizar o seu segundo “Meet Up”, parte de um ciclo de conferências com o mesmo nome, de forma a celebrar o quinto aniversário da marca. Agendado para 22 de Maio, em Braga, sob o título “Mimar, Apreciar e Cuidar, o evento irá decorrer no Auditório do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA). A manutenção do talento no centro das organizações”, este encontro pretende reflectir sobre “as soluções que as empresas devem adoptar para captar e manter talento, num mercado de trabalho cada vez mais competitivo”.

    A compor o painel de oradores estarão Sofia Manso, CEO da Academia da Felicidade e Rosana Barros, coordenadora de Voluntariado da Cruz Vermelha Portuguesa e André Vieira de Castro, CEO da Fábrica de Chocolates Not Guilty, especialistas com percursos distintos, que partilharão as suas visões sobre modelos de recrutamento e as melhores soluções para reter e premiar o talento interno, enquanto analisam o panorama actual do sector de recursos humanos. A moderação estará a cargo de Ana Fernandes, chief financial officer da Zome.

    Carlos Santos, CEO da Zome, sublinha que “esta conferência é de particular relevância, pois as pessoas são o elemento central da Zome e o desenvolvimento do seu talento é um factor crítico para o nosso sucesso”.

    O ciclo de “Meet Ups” vai percorrer o País ao longo dos próximos meses, debatendo uma variedade de temas relevantes para o sector.

    A 26 de Junho, o Porto recebe o tema “Ser um líder é como andar de bicicleta ou reaprendemos a sê-lo, todos os dias?”. Depois, a 23 de Outubro, em Coimbra o debate incide na “Tecnologia de A a Z: o que nos traz o futuro, agora?” e o último deste ciclo está agendado para 13 de Novembro, em Albufeira, com o tema “Empreendedorismo: Mais do que um desígnio, uma mentalidade necessária”.

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    Luísa Matos assume liderança da Cleanwatts

    Co-fundadora e, até agora chief innovation and product officer da climate tech de Coimbra, Luísa Matos é a nova CEO da Cleanwatts

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    Luísa Matos é a nova CEO da Cleanwatts, empresa climate tech de Coimbra, pioneira na implementação e gestão de Comunidades de Energia Renovável em Portugal. Co-fundadora da Cleanwatts e, até agora, chief innovation and product officer da empresa, Luísa Matos tem trabalhado activamente na transformação verde e digital para desenvolver e fornecer soluções de ponta para um sector de energia mais descarbonizado, descentralizado, digitalizado e democratizado.

    “É com enorme prazer que aceito esta missão para, em conjunto com a nossa equipa de mais de 80 profissionais distribuídos por diferentes geografias, responder aos desafios relacionados com a energia, de forma local e através de tecnologia digital avançada”, afirma. “Através da nossa experiência e tecnologia proprietária, que é um dos factores que nos diferencia no mercado, procuramos criar valor económico sustentável e ter um impacto positivo na sociedade. Enquanto pioneiros na implementação e gestão de Comunidades de Energia Renovável em Portugal, estamos cientes dos desafios deste modelo, como é o caso da integração na rede eléctrica e a importância das baterias, o seu financiamento e a participação de mais pessoas que possam usufruir de energia limpa e mais barata”, nota a nova responsável.

    Com mais de 15 anos de experiência, Luísa Matos foi responsável pela gestão de mais de 65 projectos de inovação, investigação e desenvolvimento de produto, entregando soluções para Virtual Power Plants (VPPs), cidades inteligentes e eHealth. Assessorou e avaliou muitos projectos de inovação disruptiva, inclusivamente para a Comissão Europeia.

    Formada em Economia, com mestrado e MBA em Gestão da Inovação, tendo ainda frequentado uma pós-graduação em Estratégia e Inovação na Saïd Business School, na Universidade de Oxford, Luísa Matos está a concluir o doutoramento em Estratégia e Marketing, com trabalhos de investigação sobre mercados locais de energia. Tem investigação publicada na área dos modelos de negócios dos mercados locais de energia e liderou o desenvolvimento de produtos para Comunidades de Energia Renovável.

    Nova sede em Coimbra
    Além da nomeação de Luísa Matos como nova CEO, a Cleanwatts muda em Maio a sede para a Incubadora do Instituto Pedro Nunes (IPN), em Coimbra, instituição privada sem fins lucrativos, que visa promover a inovação e a transferência de tecnologia, estabelecendo a ligação entre o meio científico e tecnológico e o tecido produtivo.
    A incubadora do IPN é um espaço privilegiado de apoio ao empreendedorismo e à inovação, que visa ajudar startups e empresas em fase de crescimento a desenvolver os seus negócios de maneira mais rápida e eficiente.

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    APIMA Internacionaliza “Portugal Home Week” para a Coreia do Sul

    Em 2023, as exportações do cluster do mobiliário e afins cresceram 10%, atingindo o melhor resultado de sempre, superando a fasquia dos dois mil milhões de euros em vendas ao exterior. Os números traduzem uma estratégia de aposta na qualidade e no design da indústria portuguesa e de conquista de mercados exteriores. A Europa ainda concentra o grosso das vendas, mas a indústria pisca os olhos aos EUA e à Ásia. Em entrevista ao CONSTRUIR Gualter Morgado, director executivo da APIMA fala sobre o percurso do sector e as apostas que foram sendo feitas 

    A indústria portuguesa do mobiliário e afins vai bem e recomenda-se. A aposta na qualidade e no design português tem conquistado mercados e colocado as marcas portugueses em concorrência directa com as principais marcas europeias. “Os italianos levam-nos um avanço de mais de 30 anos, mas nós não vamos precisar de 30 anos para estar ao lado deles, certamente, porque estamos a evoluir muito mais rapidamente. O caminho está a ser feito”, considera Gualter Morgado, director executivo da Associação Portuguesa das Indústrias de Mobiliário e Afins (APIMA). Com 90% das vendas concentradas no mercado exterior, a indústria pauta-se por estar presente nas principais feiras internacionais, que ainda são o principal veículo de entrada em novos mercados. Para além das marcas, a APIMA prepara-se para internacionalizar o conceito “Portugal Home Week”. Já com três edições, o evento internacional, exclusivo para profissionais e abrangendo todas as indústrias de mobiliário e afins ligadas à Fileira Casa Portuguesa, irá realizar-se na Coreia do Sul em 2025

    As vendas da indústria do mobiliário portuguesa voltaram a bater recordes em 2023. Foi assim?

    Em 2023 atingimos os 2,2 mil milhões de euros de exportações, valor que foi, até ao momento, um recorde absoluto, com um crescimento de 10% relativamente ao ano anterior. Sendo que corresponde praticamente ao mesmo crescimento registado no, até agora, melhor ano de sempre, que foi em 2019, pré-pandemia. Além de uma recuperação, foi uma superação relativamente aos números anteriores.

    Este crescimento foi em linha em todos os mercados?

    Não. Houve mercados que tiveram um crescimento adicional. Por exemplo, o mercado francês, que atravessa uma recessão, mesmo assim, crescemos quase 8%. No mercado espanhol, que atravessa também um período conturbado, crescemos 14% e na Alemanha, tivemos um crescimento extraordinário de 26%, sendo o nosso terceiro melhor mercado.

    O que ditou este crescimento?

    Diferentes razões. Por exemplo, França vai receber este ano os Jogos Olímpicos, o que fez com que a quebra do mercado doméstico fosse compensada, em parte, com o crescimento dos contratos para o sector da hotelaria e restauração, que aproveitando o evento, entrou numa onda de renovações e remodelações. Mas é verdade estamos em contraciclo em alguns mercados que vivem algumas dificuldades económicas. Contudo, não vendemos um produto de baixa qualidade, mas sim de média e alta qualidade e, como tal, quem compra o nosso produto são pessoas com poder de compra e, por isso, menos afectadas pela crise.

    Por outro lado, o facto de se baixarem os volumes de encomendas, alguns mercados internacionais deixam de ser competitivos e a procura é canalizada para mercados onde é possível encomendar séries mais pequenas, como é o caso do mercado nacional.

    No geral diria que, tirando o mercado norte americano, continua a haver uma concentração muito grande das vendas do sector na Europa, e esse facto deve-se à qualidade do nosso produto e ao

    desenvolvimento das marcas portuguesas. O “made in Portugal”, gera um valor acrescentado que, antes, não tínhamos. Até há seis ou sete anos atrás o “made in Portugal” tirava valor, neste momento acrescenta valor.

    Este crescimento no volume de negócio tem sido acompanhado pelo surgimento de novas empresas, novos players? Ou pelo reforço das marcas já existentes?

    Temos as várias situações. Temo micro e pequenas empresas com projectos novos que se estão a lançar com ideias originais, com muito trabalho ligado ao design, por um lado, e outras empresas muito ligadas ao aproveitamento das artes tradicionais portuguesas que, devido àquilo que temos de exclusivo e único enquanto país, são integrados no mobiliário. Como por exemplo, técnicas do azulejo ou técnicas de vidro, ou seja, vários componentes. Também o têxtil, onde somos fortes há muitos anos, começa a ter esta integração principalmente na área do estofo. O estofo tem crescido de uma forma extraordinária ao longo dos anos, acompanhando as alterações na forma como vivemos e o que privilegiamos nas nossas casas. E a indústria tem que se adaptar àquilo que as pessoas necessitam e àquilo que elas procuram.

    Este tecido empresarial é composto por quantas empresas?

    Nós estamos a falar, no mobiliário são cerca de 1800 empresas, desde a mais pequenina às maiores. Grandes empresas só temos 5 empresas, mas voltando um bocadinho atrás, este crescimento tem a ver com as novas empresas, que mal contam para os números, mas aquilo que está a acontecer é que as pequenas empresas estão a passar a médias, e algumas médias caminham para se tornarem grandes. Mas este é um caminho que tem vindo a ser percorrido nas últimas décadas. Nos últimos 12 anos, duplicamos as exportações do sector. Isso é efectivo!

    A mobilidade do tecido empresarial português

    Voltando aos mercados. França lidera o ranking?

    A França, a seguida da Espanha e da Alemanha. Mas Alemanha, os Estados Unidos e o Reino Unido vão trocando posições segundo a conjuntura de cada ano. O sistema de compras da Alemanha é feito por centrais de compras. Ora, se as centrais de compras se viram para um mercado nacional, naquele ano temos um boom, mas no ano a seguir podemos cair consideravelmente. Ou seja, estas variações de 15% a 20% para cima e para baixo, acontecem. O que significa que temos de ter uma capacidade extraordinária para estar em diferentes mercados, para quando quebra num lado, compensarmos imediatamente no outro.

    E tudo isto tem acontecido num período em que houve guerra em mercados que eram importantes para as empresas portuguesas: o mercado russo e o mercado ucraniano ficaram indisponíveis para podermos continuar a vender, o que obrigou as empresas a reagir e reinventar. Temos agora uma situação no Médio Oriente, que obrigou a que as empresas que tinham uma grande aposta naquela área geográfica se tivessem que adaptar rapidamente.

    O tamanho aí é uma vantagem?

    O facto do nosso tecido empresarial ser constituído fundamentalmente por PME facilita esta nossa mobilidade, somos mais adaptáveis, conseguimos responder rapidamente às crises e isto tem demonstrado um nível extraordinária de resiliência da nossa indústria. Repare que apenas há uns anos o mercado angolano era quase o nosso primeiro mercado. Agora desapareceu. Perdemos o mercado angolano, surge agora no oitavo lugar das nossas exportações, mas houve anos em que nem aparecia no top 10. E claro, teve que haver essa adaptação e investimento noutras áreas. Só que o mundo está a mudar tão rapidamente… e a esta conjuntura acrescem ainda as restrições de acesso a mercados, como o da América do Sul…

    Na América Sul estamos a falar de que mercados? Brasil?

    O Brasil, Colômbia, Paraguai, Uruguai, Chile, são mercados em que as taxas à entrada mais que duplicam o valor do produto, o que torna muito difícil a entrada do produto português

    Como é que abordam estes mercados então?

    Via Miami. Porque Miami é a cidade mais latina dos Estados Unidos. É onde estão quase todas as grandes famílias, ou as famílias com grandes posses que acabam por ter uma casa de férias ou onde têm uma residência temporária. E acabam por comprar lá. E depois, a partir daí, já não é uma exportação nossa.

    O mercado americano tem despertado o interesse das empresas, apesar de ser conhecido como um mercado de difícil acesso. Este é um dos argumentos?

    Na nossa abordagem olhamos para cada cidade, cada estado, como olhamos para um país diferente.

    O gosto de Nova York não é o gosto de Miami. O gosto de Miami ou de Nova York não é o mesmo de Boston, ou de Chicago, ou de Los Angeles. Cada uma destas cidades tem praticamente a dimensão do nosso mercado nacional. E com o poder de compra muito mais elevado.

    O que o torna atractivo, apesar das dificuldades…

    Se fosse fácil já lá estávamos todos. Agora, tem sido um mercado com um grande crescimento. É o primeiro mercado mundial em termos de destino. Toda a gente lá quer estar. Mas também é um mercado maduro e é preciso tempo. Enquanto na Europa somos portugueses, enquanto na Ásia somos portugueses, nos Estados Unidos somos europeus. Só agora nos estão a descobrir, muito fruto também do aumento do turismo. Mas o nosso trabalho tem de ser feito cidade a cidade, estado a estado. Já temos algumas empresas com presença directa e outras que, inclusive, já estão a expandir a sua presença.

    Falou da instabilidade dos mercados. De que forma essa instabilidade afecta as perspectivas do negócio para 2024?

    O mercado já tem estado instável há algum tempo, a única questão é que de um momento para o outro andamos aqui com instabilidades contínuas ainda não terminou uma e já estamos com outra questão. O que adicionalmente cria condicionantes nos transportes internacionais. Os transportes ficam mais caros e condiciona a nossa presença principalmente nos mercados asiáticos, mas, por outro lado, também torna o produto que vem de lá menos competitivo, o que é uma vantagem para nós.

    É um sector sustentável?

    Somos um sector que teve um cuidado extraordinário nos últimos anos em ser um sector não poluente. Há um estudo europeu que foi encomendado também pela Direcção-Geral do Ambiente, pensando que o nosso sector era um sector muito poluente, mas que revelou afinal que o sector do mobiliário em Portugal não só é um dos menos poluentes, como tem a maior taxa de aproveitamento dos recursos que utiliza, onde a taxa de desperdício é inferior a 7%. É a menor taxa de desperdício da Europa dentro da indústria imobiliária.

    Agora, acontece outra coisa, é que a legislação europeia trata todos por igual, os bons e os maus, e o que acontece é que por culpa dos maus criam-se legislações que são autênticas aberrações.

    Uma delas, estamos agora, mais uma vez, a prestar a informação aos nossos associados, que tem a ver com a origem da madeira. Só usamos madeira certificada e controlada, só que a comunidade europeia agora quer uma georreferenciação da madeira, ou seja, querem saber de onde é que vem cada tábua, onde é que ela nasceu, onde é que ela foi cortada. O problema é que essa georreferenciação é uma carga burocrática muito grande, que alguns fornecedores poderão não estar dispostos a fazer, e depois deixam de nos vender a nós e vão vender aos países asiáticos e a outros mercados que não têm este nível de exigência.  Quando exportamos para esses países, ou estamos num segmento de luxo, ou estamos num segmento de reconhecimento de marca, ou de design, ou então dificilmente conseguimos concorrer porque não estamos a concorrer em pé de igualdade.

    “Nenhuma feira se pode fazer uma vez isoladamente”

    Terminámos agora um ciclo de feiras, França, Espanha e Itália. Qual é a importância desta presença internacional? O que podemos esperar até ao final do ano?

    Começámos em Janeiro com a Maison&Objet, levámos 50 empresas e correu muito bem, melhor que as expectativas. Depois estivemos em Espanha e Itália, em Abril com 40 marcas nacionais na feira de referência Salone del Mobile, em Milão, onde em termos de área devemos ser ou a segunda ou a terceira nacionalidade. Já em Maio vamos estar ICFF [The International Contemporary Furniture Fair] em Nova Iorque. Uma feira muito focada naquela região apesar de contar com visitantes também da Flórida e do Canadá. E depois a partir de Setembro vamos ter uma série de feiras: as segundas edições da Maison&Objet, em Paris, e da Intergift, em Madrid. Estaremos também numa feira dirigida para o sector da hotelaria em Miami. Depois em Outubro vamos a Singapura, no regresso à Ásia com uma feira na que é considerada um dos principais hubs para a Ásia. E esta feira tem a curiosidade de ser organizada por italianos que nos convidaram a estar com eles e que contará com as principais marcas internacionais. Então vamos estar neste posicionamento.

    Em Novembro temos um certame no Dubai, de nicho, de alta decoração, onde são as principais marcas internacionais. E terminamos o ano novamente em Paris com a Equiphotel, que é a principal feira a nível europeu da área de hotelaria.

    Este roteiro de feiras é pensado para cada ano?

    Nenhuma feira se pode fazer uma vez isoladamente. Temos que ter uma estratégia no mínimo de três anos consecutivos num determinado mercado. Depois temos as feiras plataforma, o caso da Maison&objet, o Salão de Milão, ou mesmo o Dubai, que servem também a abordagem e os contactos para outros mercados. Tal como Miami é influência para outros países da América do Sul e Singapura para os mercados da Malásia, de Tailândia, ou Vietnam.

    Que novidades se perspectivam neste domínio?

    O próximo ano vamos começar o ano em Fevereiro com a Coreia do Sul. Onde teremos uma presença muito forte. Vamos internacionalizar o conceito Portugal Home Week, que este não se realiza exactamente para concentrar estas fichas de investimento na internacionalização do evento e fazê-lo fora de portas.

    Como surgiu esta oportunidade?

    Houve um convite que nos deu imensas condições para que o evento pudesse ser feito lá. Então vamos internacionalizar, vamos levar lá as empresas e não só. Vamos levar também decoradores, arquitectos de interiores, porque eles querem saber como é que fazemos a decoração, como é que pensamos a casa, porque o coreano não tinha este conceito de casa. Devido às dificuldades de habitação várias famílias viviam em pequenos apartamentos, não se cozinhava em casa e come-se na rua. Ou seja, o conceito de vida deles era completamente diferente, só que o poder de compra foi aumentando e mudou os hábitos e a forma de viver, sobretudo nas cidades.

     

     

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Imobiliário

    Há mais de 1000 hotéis à venda em Portugal

    Entre Janeiro e Março estavam à venda em Portugal 1038 unidades hoteleiras. Número que representa um crescimento de 31% face ao período homólogo. As contas foram feitas pela plataforma imobiliária Casafari num estudo realizado sobre o mercado hoteleiro em Portugal  

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    O número de unidades hoteleiras disponíveis para venda e para arrendamento no mercado nacional cresceram nos primeiros três meses deste ano, face ao período homólogo (+31% e +48%, respectivamente). Os números são avançados pela plataforma imobiliária Casafari que analisou os dados disponíveis na plataforma, comparando o primeiro trimestre de 2024 a igual período do ano anterior, procurando avaliar o comportamento mais recente destes activos, tanto ao nível da venda como do arrendamento

    Na análise, Faro, Lisboa e Porto surgem como as regiões com maior número de hotéis, tanto para venda como para arrendamento.

    No que diz respeito ao preço por m2, o valor médio dos hotéis para venda em Portugal subiu +18%. Em sentido inverso, o valor médio por m2 para arrendamento registou uma quebra de -43%. Cascais destaca-se com o preço médio por m2 mais elevado do país de hotéis disponíveis, quer para venda quer para arrendamento.

    Sintra com maior crescimento no número de unidades disponíveis para venda

    Nos primeiros três meses de 2024 estavam à venda 1.038 hotéis em Portugal, um aumento de +31% face aos 791 registados no período homólogo. A nível regional, Faro, Porto e Lisboa apresentavam o maior número de unidades hoteleiras disponíveis para venda (289, 120 e 96, respectivamente). Em sentido contrário, existem várias regiões com apenas 1 unidade hoteleira disponível para venda, como Trofa, Penafiel, Paredes, entre outras.

    Sintra, Lourinhã e Matosinhos destacam-se como as regiões do país com as maiores subidas percentuais, com a oferta a septuplicar, por exemplo, em Sintra, enquanto Odivelas, Baião e Coimbra apresentavam variações negativas.

    O preço médio por m2 de hotéis para venda em Portugal ascendia a 3.319 euros no primeiro trimestre deste ano, uma subida de +18% face aos 2.818 euros registados em igual período do ano passado. A nível regional, Cascais, Sintra e Lisboa apresentam o preço médio por m2 mais elevado do país (7.213 euros, 6.995 euros e 6.175 euros, respectivamente). Em sentido inverso, Paredes, Amarante e Penafiel apresentavam os preços médios por m2 mais baixos no território nacional.

    A nível percentual, Lourinhã, Madeira e Guarda surgem com as maiores subidas. Já Marco de Canaveses, Castelo Branco e Beja apresentam variações negativas do preço médio por m2 no primeiro trimestre de 2024.

    Arrendamento: oferta cresce +48%, mas preço médio por m2 cai -43%

    Nos primeiros três meses de 2024 existiam 62 hotéis disponíveis para arrendamento, número que representa um aumento de +48% face aos 42 registados em igual período do ano passado.

    A nível regional, Lisboa, Faro e Porto apresentavam o maior número de unidades hoteleiras disponíveis para arrendar (18, 12 e 11, respectivamente). Em sentido inverso, Aveiro, Santarém, Viseu, Viana do Castelo, Beja, entre outras, apresentam apenas 1 unidade hoteleira disponível para arrendamento.

    Cascais, Porto e Lisboa evidenciam-se com as maiores subidas percentuais, enquanto Sintra, Matosinhos e Évora apresentavam variações negativas no primeiro trimestre de 2024.

    O preço médio por m2 de hotéis para arrendamento em Portugal ascendia a 24 euros no primeiro trimestre deste ano, uma quebra de -43% face aos 41 euros registados em igual período do ano passado.

    A nível regional, Cascais, Leiria e Oeiras são as regiões com o preço médio por m2 mais elevado do país (425 euros, 196 euros e 26 euros, respectivamente). Por outro lado, Bragança, Viseu e Aveiro apresentavam os preços médios por m2 mais baixos.

    A nível percentual, Vila Real, Setúbal e Coimbra registaram as maiores subidas. Mas Aveiro, Santarém e Leiria apresentavam variações negativas do preço médio por m2 no período em análise.

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