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    Arquitectura

    Archi Summit continua a crescer

    “O Archi Summit voltou a crescer! Foi um ano de redescoberta, com uma nova abordagem na exposição, nas conferências e numa cidade que desconhecia o evento”, disse ao CONSTRUIR Bruno Moreira, fundador do evento

    Ana Rita Sevilha
    Arquitectura

    Archi Summit continua a crescer

    “O Archi Summit voltou a crescer! Foi um ano de redescoberta, com uma nova abordagem na exposição, nas conferências e numa cidade que desconhecia o evento”, disse ao CONSTRUIR Bruno Moreira, fundador do evento

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    Ana Rita Sevilha
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    Na sua estreia por Lisboa, o Archi Summit recebeu mais de 1300 arquitectos ao longo dos dois dias do evento – 6 e 7 de Julho -, e volta a crescer em termos de números e de agenda. A garantia é dada por Bruno Moreira, fundador do evento e responsável pela sua organização. “O Archi Summit voltou a crescer! Foi um ano de redescoberta, com uma nova abordagem na exposição, nas conferências e numa cidade que desconhecia o evento. Descobrimos que Lisboa gosta do Archi Summit, tal como o Porto também gosta. Tivemos sempre mais de 1.000 pessoas no recinto, entre conferencistas, participantes, parceiros, expositores e staff. Somos, hoje, um momento muito interessante na agenda da Arquitectura em Portugal”. Ao todo foram 11 conferências, que levaram o auditório da Main Conference a 90% de ocupação média, que terminaram com o suíço Valerio Olgiati, com mais de 400 arquitectos na sala. Entre os oradores estiveram Manuel Aires Mateus, Arno Brandlhuber, e Pascal Flammer, bem como nomes emergentes em Portugal como Patrícia Barbas, os SAMI ou Nuno Brandão Costa. O auditório secundário não se deixou ficar para trás, sendo palco de inúmeras palestras com casos práticos e temas muito pertinentes para a prática actual.

     

    sami
    Maior instalação efémera de cortiça
    O Pavilhão de Portugal não foi só o palco do único summit de arquitectura a acontecer em Portugal, mas também o da maior instalação efémera de cortiça alguma vez feita no mundo. Desenhada por Manuel Aires Mateus e o gabinete SAMI, foram 5500 os blocos, o que equivale a 760 metros cúbicos de cortiça, fornecidos pela Corticeira Amorim, também patrocinadora do evento,  utilizados para cobrir 2 mil metros quadrados – a totalidade da área exterior do Pavilhão de Portugal. Sobre a escolha do material, a organização do Archi Summit explica que se deveu à sua portugalidade e por se enquadrar no evento que conta com uma organização 100% portuguesa e se desenvolveu num edifício projectado por um dos maiores arquitectos portugueses. Em declarações ao CONSTRUIR, Inês Vieira da Silva e Miguel Vieira (SAMI), explicam os desafios desta instalação.
    “Haviam alguns dados do ‘problema’ que já estavam em cima da mesa, nomeadamente o uso da cortiça e a dimensão da intervenção. O que foi interessante foi perceber o programa, o que é o Archi Summit e o que se pretendia, compreendendo os constrangimentos de um edifício – porque para nós este espaço acaba por ser como um edifício. O desafio foi o de utilizar um material que é utilizado na construção como revestimento e isolamento, para fazer a própria construção, funcionando cada bloco como se fosse uma pedra, é essa a ideia que está na génese, imaginando todos os constrangimentos de uma casa e ao mesmo tempo conseguir intensidade, conseguir coerência para os diferentes expositores e conseguir um espaço agradável debaixo desta obra-prima”, refere Miguel Vieira. Inês Vieira da Silva, lembrou a intervenção efémera que fizeram no passado Dezembro na Gulbenkian: “ter oportunidade de trabalhar no edifício da Gulbenkian foi uma experiência única e agora trabalhar com o Aires Mateus debaixo da pala do Siza, aqui no Pavilhão de Portugal é também paradigmático”. Sobre este projecto, Inês concluiu dizendo que “a cortiça era já um dado adquirido, o que tentámos depois foi trabalhar o desenho. Ao utilizarmos a cortiça, transformámo-la em paredes de 1 metro que fazem uma alusão a estes grandes contrafortes, a estas paredes maciças, o que resulta numa estereotomia muito construtiva.

    lovetiles
    Balanço positivo
    Na exposição, 30 marcas do sector da construção fizeram-se apresentar aos profissionais, das mais variadas formas, tentando primar sempre pela originalidade, ou não fosse este um summit de arquitectura e d
    esign. Os main sponsors do evento, Margres e Love Tiles levaram à letra a ideia de “pensar fora da caixa” e inspirados pelos detalhes pitorescos da capital, apostaram “em fazer diferente e fazer melhor”, como disse ao CONSTRUIR Nair Silva, Communication manager da Love Tiles. “Essencialmente nesta exposição quisemos mostrar como o grés porcelânico consegue ser adaptável, em particular o grés lâmina, com 3mm e uma incrível resistência, que pode ser aplicado onde quisermos. Quisemos desconstruir esta ideia de que os nossos produtos são apenas para cozinhas e casas-de-banho”. Para o efeito, foram então criados vários momentos: uma varina que deu mais de 300 sardinhas em cerâmica para os arquitectos personalizarem, criando um mural inspirado em Lisboa, um grafite de 60m2 com Amália e uma paisagem lisboeta ou um caricaturista que presenteou mais de 200 participantes com uma caricatura numa peça de cerâmica.
    Em declarações ao CONSTRUIR, as empresas mostraram-se satisfeitas com o evento e com os resultados, independentemente do tipo de produto apresentado.
    Pela primeira vez no Archi Summit, a The Stonhard mostrou-se optimista, levando ao evento uma nova linha da marca Liquid Elements, que pretende ser complementar às soluções que existentes. Afluência e dinamismo foram algumas das palavras utilizadas para descrever ao CONSTRUIR o Archi Summit. “Nota-se bastante afluência e um grande dinamismo, o que é promissor em termos de mercado e também que, para além das conferências as pessoas estão interessadas em visitar e conhecer os expositores e as novidades, nomeadamente por aquilo que todos estes produtos poderão fazer nos seus projectos”.
    Também a Secil foi estreante no summit e a aposta no evento prendeu-se com o target: os arquitectos. Pedro Mendes, director de marketing e comunicação, evidenciou o palco do evento – “o Pavilhão de Portugal é um belíssimo exemplo do potencial do nosso material” -, mas também toda a envolvente – “participámos na Expo’98 activamente, é um lugar que faz parte do nosso roteiro, tanto pelos edifícios como pelos equipamentos que ajudámos a construir”. “Mas claro que a nossa  presença não é só pela localização, passa também pela possibilidade de comunicar neste espaço as nossas várias soluções e a possibilidade de, dado o nosso know how, trabalhar juntamente com os arquitectos em projectos específicos, chegando às soluções que precisam para os seus projectos”. Pedro Mendes sublinhou ainda que o evento “é um espaço único para se estar presente, que tem a particularidade de juntar em dois dias cerca de 1000”.
    “Não existia nenhum certame nestes moldes, existiam outros mais genéricos, logo acho que foi muito bem conseguido. Esta será a nossa primeira de muitas participações, esperamos nós”. A Secil foi um dos patrocinadores do evento.
    Também a Carpimoderna decidiu apresentar no summit a Woodglam, uma nova gama de equipamentos de casa-de-banho, escavados em madeira maciça. Considerando a presença positiva, a marca foi ao encontro dos arquitectos para lhes mostrar a singularidade destes equipamentos, uma vez que, derivado da técnica utilizada, “não existem dois iguais”, garantiu ao CONSTRUIR fonte da empresa.
    Presentes desde a primeira edição do summit, a Contraven reforça a aposta neste evento “por ser um espaço que junta vários arquitectos e e que em edições anteriores gerou negócio para nós”. Comparativamente aos anos anteriores, a empresa considerou o evento com maior afluência.
    Carlos Oliveira, da Amorim Isolamentos, salientou ao CONSTRUIR que a presença, entre outros factores, se prendeu com o facto de gostarem de colaborar com estas iniciativas mas não só: “aproveitamos para uma vez mais mostrar o produto que, embora seja muito conhecido, há sempre quem não o conheça, especialmente os arquitectos…”. “Eventos como este, são investimentos grandes para nós, porque a movimentação destes blocos de cortiça para cá e as dificuldades que nos criam na semana em termos industriais, são grandes. Mas é um investimento porque, como disse inicialmente, temos a possibilidade de estar aqui a falar e de transmitir a realidade deste material”.
    Carlos Amorim sublinhou a curiosidade que o material continua a despertar: “temos um bloco, mas a partir daqui arranjamos soluções para o isolamento térmico e acústico, arranjamos soluções para a arquitectura e o design. Não há nenhum material como este, é único. A nossa presença aqui, permite-nos ter a oportunidade de prestar alguns esclarecimentos, permite-nos fazer aquilo que seria mais difícil fazer numa conferência ou numa página de Internet, porque uma coisa é aquilo que se lê e que se ouve, e outra coisa fantástica é aquilo que se sente ao tocar”.
    Carlos Oliveira foi ainda orador numa palestra no auditório 2 onde deu inúmeras razões para se utilizar  cortiça na construção. Ao CONSTRUIR enumerou algumas: a baixa condutividade térmica, a inércia – “temos ensaios feitos em laboratórios independentes que mostram que, nos mesmos sistemas construtivos, com as mesmas espessuras, com o mesmo clima, por exemplo, num dia intenso de calor e de sol quente, a temperatura pode passar, em outros materiais, ao fim de 4 horas. No caso da cortiça, passa em 10 ou 12 horas” -, a sustentabilidade que se estende ao processo industrial – “100% natural e sem colas, onde 90% a 93% da energia é a nossa própria biomassa” -, e a economia circular – “depois de uma utilização de câmaras frigoríficas de 50 anos, nós compramos essa cortiça para a reciclar, e com essa cortiça com 50 anos, vamos por exemplo colocá-la em estádios de futebol com relva natural mais 10 anos, e no final desses 10 anos, essa cortiça pode ser vendida ao metro quadrado para um jardim particular ou um jardim público. Isto significa que, a cortiça pode estar a ser utilizada continuadamente até 100 anos ou mais. Isto é economia circular”, sublinha.
    A AGI voltou ao Archi Summit depois de ter participado na primeira edição. Gabriel Ilunga, chefe de vendas do departamento de construção, disse ao CONSTRUIR que a aposta no evento se prende com a audiência do mesmo: “a arquitectura é uma das áreas em que os nossos produtos encaixam, são os arquitectos que prescrevem os nossos produtos e grande parte do nosso trabalho é feito para eles”. Ao summit levaram novidades, painéis de bambu para interior e para exterior e também pavimentos em vinílico com substracto natural, “o que lhe confere uma impermeabilidade total”, garante, destacando que, “este produto se distingue da restante oferta pela dimensão das réguas, que são superiores ao que normalmente é visto neste tipo de produtos”.
    A Barbot, outro dos sponsors do Archi Summit, também falou ao CONSTRUIR sobre a presença no evento. Sofia Miguel, directora de marketing, focou o target do summit e a aposta da empresa em estar junto do canal de prescritores.  “Queremos apresentar as nossas soluções e estar cada vez mais perto deles, perceber quais são as suas necessidades e prestar-lhes assistência técnica.É nesta perspectiva de estarmos mais próximos que estamos aqui”, refere. Com uma aposta forte na área dos pavimentos e da impermeabilização, Sofia Miguel destacou a curiosidade do público e a instalação de cortiça.
    A marcar presença desde a primeira edição a IHT reforçou a aposta nesta edição, principalmente por se dirigir a arquitectos – um target importante para a empresa. A Lisboa trouxeram uma novidade: uma solução para fazer divisórias. “Basicamente fazemos pavimentos e fachadas em deck compósito, portanto faltava-nos o passo seguinte, que era fazer divisórias, que é o que estamos aqui a apresentar, ainda que ainda em modo protótipo, também para ouvir o que os arquitectos acham, no sentido de evoluirmos”.
    Igualmente a marcar presença desde a edição número um, a Senda associou-se ao summit por ser “ser um lugar privilegiado para mostrar os nossos produtos”. “Este evento traz um segmento muito específico, que é o da arquitectura, enquanto que uma feira como a Tektónica é muito mais abrangente”, referiu fonte da empresa ao CONSTRUIR.
    Para o Archi Summit as novidades foram especialmente a nível hospitalar e relacionadas com a prevenção de bactérias através de soluções inovadoras.
    Na mesma linha encontramos a Banema, que estando a apostar no mercado lisboeta não podia não estar presente. Ao Pavilhão de Portugal levaram, entre outras soluções, a “Accoya”, uma madeira modificada por acetilação. “Um processo patenteado que tem como vantagem ser uma madeira que não tem nó, que tem a aparência normal mas que possui uma resistência classe 5 e 50 anos de garantia”, garantiu a empresa ao CONSTRUIR.
    Também a Gyptec, sponsor do summit, se apresentou com originalidade no evento, através de um stand que suscitava a curiosidade a quem passava. “Tivemos a ideia de trazer a este evento uma estrutura ‘estranha’, que provocasse curiosidade de vir ver o interior do corredor onde temos informação sobre os nossos produtos. Como os arquitectos estão cada vez mais presentes nestes eventos também temos que os influenciar”, disse ao CONSTRUIR Ávila e Sousa, director técnico de imagem e comunicação da Gyptec. Sobre a presença no evento, o mesmo responsável referiu:“temos estado presentes em muitos eventos ligados à arquitectura porque achamos que é importante estar na base, na prescrição. Achamos que é importante estar nos eventos para explicar quem somos, e que não é necessário ir buscar soluções fora do País porque aqui também temos inovação e qualidade”. Ávila e Sousa, director técnico de imagem e comunicação da Gyptec reforçou ainda com outra razão a presença no summit: “só muito recentemente é que reparámos na má conotação que a placa de gesso está a ter em alguns fóruns. Muitas vezes associa-se a placa de gesso a má reabilitação. É verdade que muitas das coisas que se fazem são estéticas e estão a fazer-se para esconder problemas, mas o sistema das placas de gesso bem feitos, bem colocados e bem prescritos, contribui muito para a segurança – é um material excelente na protecção ao fogo, porque liberta aquilo que o fogo mais teme, a água -, é uma solução imbatível no conforto térmico e acústico e ainda há a questão da saúde, porque a placa de gesso acaba por absorver a humidade em excesso no ambiente e libertá-la quando ela é necessária, criando um ambiente estável”. Ávila e Sousa foi ainda orador numa palestra onde explicou como bem construir e reconstruir com placas de gesso e onde o responsável teve a oportunidade de sublinhar que, “quando as coisas são bem feitas e bem prescritas, conhecendo o material e as suas potencialidades, os resultados são bons”.
    Foi também para estar mais perto do arquitectos que a Bruma se juntou ao evento. “Apostámos em estar no Archi Summit para estarmos mais perto dos arquitectos, que são quem está neste momento a prescrever a maioria das torneiras”. Ao summit a Bruma levou 3 novas cores cromadas, que segundo fonte da empresa, suscitaram a curiosidade de quem esteve presente.
    Positivo foi também o balanço da ATZ, outro dos patrocinadores do evento. “Foi uma boa participação para nos mostrarmos aos arquitectos, uma vez que parte da nossa estratégia para este ano passa por reforçar a nossa presença a nível nacional e por nos reafirmarmos”, disse Rita Vicente, CMO – Chief Marketing Officer, ao CONSTRUIR. “Actualmente exportamos mais de 90% mas sentimos que já conseguimos ter mais presença a nível nacional e queremos voltar aos 20%”, reforçou. Rita Vicente destacou a forma como a empresa se apresentou no summit: “adaptámo-nos ao evento e levámos um expositor diferente. Convidámos também alguns arquitectos, designers e designers de interiores com que nos identificamos e a resposta foi muito positiva”. Para além disso, reforça, “sentimos as pessoas receptivas, curiosas e houve uma dinâmica muito interessante”. “Quisemos estar presentes de uma forma mais arrojada, mostrando que acreditamos e apostamos em projectos como o Archi Summit e o balanço foi positivo”.
    A Sonae Arauco também marcou a sua presença no evento, apresentando a marca Innovus Decorative Products, com mais de 200 à escolha, das quais se destacam as gamas “Innovus Coloured MDF, que permite criar ambientes à medida através da utilização de distintas cores, e Innovus Essence, que se centra nas texturas que remetem à beleza da madeira maciça”, explica a empresa.Contudo, a seleção dos produtos da Sonae Arauco para o Archi Summit 2017 não se fez unicamente através do espaço próprio, mas também através de um produto da gama Coloured MDF, o Cinza Areia, utilizado em todos os expositores das marcas presentes, o que, sublinha a empresa, “fomentou grande curiosidade sobre este material por parte dos mais de 1300 visitantes”.
    Sobre o Innovus Coloured MDF, a Sonae Arauco explica que “combina elevada performance mecânica e maquinabilidade com a variabilidade de um produto repleto de luminosidade. A utilização de pigmentos garante um aspecto orgânico e natural às peças. Com isto, é possível criar novos conceitos, desenhar ambientes personalizados, indo ao encontro das expectativas de cada cliente. Outra das potencialidades é a aplicação de laca ou verniz na superfície deste produto, conjugando diferentes acabamentos, o que aumenta, ainda mais, a sua eficácia”.
    Relativamente à gama Innovus Essence, a mesma fonte explica que “é composta por painéis decorativos para utilização interior. São produtos de superfície melamínica e acabamentos de relevo perfeitamente sincronizado (EIR) com os veios e nós da madeira. Ambas as faces dos painéis são objecto deste tipo de acabamento, de modo a garantir o toque e beleza singular do produto. Os painéis Innovus Essence remetem, pelas suas características, à lembrança da madeira maciça, criando cenários inspiradores”.
    Da presença no evento, a Sonae Arauco destaca ainda a utilização do simulador digital online, que foi “objeto de atenção pelo público, sendo considerado como um exemplo de inovação e desenvolvimento por parte da Sonae Arauco. Trata-se de uma ferramenta, integrada no novo website da empresa, que proporciona aos utilizadores a experimentação dos diversos produtos decorativos em ambientes únicos”.
    Por último, a empresa destaca ainda a presença da equipa de Specification & Contracting da Sonae Arauco, fundamentais no esclarecimento de dúvidas, na partilha das potencialidades dos produtos, e possibilidades de aplicação destes e de outros produtos do universo Sonae Arauco.

    Veja aqui algumas fotografias do evento:

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    Sobre o autorAna Rita Sevilha

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    Construção

    Portalegre: Governo promete medidas que respondam a “ilha rodoviária” no distrito

    “Eu hoje não venho anunciar nenhuma autoestrada, mas venho anunciar o empenho deste Governo em pensarmos soluções para servir um distrito que tem perdido competitividade, fruto da ausência de investimento público do Governo central”

    CONSTRUIR

    Em Maio, aquando da abertura das Festa da Cidade, o secretário de Estado e dos Assuntos Parlamentares, Carlos Abreu Amorim, já tinha dado conta da preocupação pelo facto de Portalegre ser a única capital de distrito do País sem acesso directo por auto-estrada. Esta sexta-feira, o ministro das Infraestruturas reforçou a evidência e a preocupação pelo que chamou de “ilha rodoviária” à situação em que se encontra a capital do Alto Alentejo.

    Na cerimónia de assinatura do contrato para a construção da nova ponte da Ribeira Grande, em Fronteira (distrito de Portalegre) na Estrada Nacional 245 (EN245), depois de a ponte existente ter sido destruída pelo mau tempo em Dezembro de 2022, Miguel Pinto Luz assumiu que não está nos planos a construção de qualquer autoestrada, mas manifestou o “empenho” do Governo em encontrar soluções rodoviárias para a região.

    “Eu hoje não venho anunciar nenhuma autoestrada, mas venho anunciar o empenho deste Governo em pensarmos soluções para servir um distrito que tem perdido competitividade, fruto da ausência de investimento público do Governo central”, disse. Mais tarde, questionado pelos jornalistas, o ministro das Infraestruturas escusou-se a avançar mais pormenores sobre esta matéria, sublinhando que o Governo “está a estudar um conjunto de iniciativas” para que o distrito de Portalegre, em particular, possa ter respostas. “Mais breve do que tarde apresentaremos todas [as iniciativas] em conjunto”, disse.

    Recorde-se que, desde 2009, está interrompida a execução do Itinerário Complementar 13, que deveria ligar Portalegre ao Montijo mas que só está executada até Alter do Chão, num troço de aproximadamente 29 quilómetros.

    O ministro das Infraeestruturas visitou o distrito de Portalegre para formalizar a assinatura do contrato para a construção da nova ponte da Ribeira Grande, em Fronteira, que envolve um investimento de cerca de cinco milhões de euros, com um prazo de execução da obra de dois anos. A nova passagem, cujo projecto terá ainda de ser validado pelo Tribunal de Contas, vai substituir a ponte destruída pelo mau tempo em 13 de Dezembro de 2022, considerada um ex-líbris da região.

    Também questionado sobre a morosidade do processo para a construção da nova ponte, Miguel Pinto Luz argumentou que o Estado, durante este período, “foi capaz” de encontrar uma solução provisória para as populações.

    “Nestes momentos de felicidade gostamos sempre muito de fazer essas análises absolutamente negativas e ver o copo meio vazio. Eu vejo o copo meio cheio, estamos num dia feliz para Fronteira, num dia feliz para o distrito e encontrámos esta solução e estaremos cá depois para que ela entre ao serviço novamente das populações”, acrescentou.

    Na cerimónia, o presidente da Câmara de Fronteira, Rogério Silva, anunciou que o município classificou “há dois dias” como monumento de interesse municipal a ponte que ficou destruída em 2022, num processo já publicado em Diário da República.

    “Na próxima semana vamos ter uma apresentação dedicada ao estudo prévio que já foi concretizado no sentido de reabilitarmos não apenas esta ponte mas também todo o Centro Ecoturístico da Ribeira Grande”, revelou.

    Trata-se de um procedimento de conceção/construção, pelo que, após o contrato ser visado pelo Tribunal de Contas, terá início a fase de elaboração do projeto de execução, “com um prazo previsto de 120 dias e mais 20 dias para aprovação”.

    O contrato prevê também, segundo a IP, o desenvolvimento de um estudo ambiental, a remeter à Agência Portuguesa do Ambiente “sobre a necessidade ou não” de submeter o projeto a Avaliação de Impacte Ambiental, tendo em consideração a solução prevista, os impactos do projeto e a sua localização.

    “Assim, não é ainda possível adiantar com rigor a data em que terá início da empreitada de construção, uma vez que está dependente do desenvolvimento destes processos”, lê-se na nota.

    A 2.ª fase do projeto refere-se à empreitada de construção da uma nova travessia, que restabelecerá a “ligação definitiva” entre os aglomerados urbanos de Fronteira e Alter do Chão, e os acessos da povoação de Vale de Seda para a sede de concelho.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

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    Carlos Jesus, VP Global Service Delivery e Country Manager da Colt Tehnology Services

    Empresas

    “Portugal tem de trabalhar para não ser só um ponto de passagem”

    A presença da Colt em Portugal é “absolutamente estratégica e vital para o Grupo”, afirma Carlos Jesus, VP Global Service Delivery e Country Manager da Colt Tehnology Services no País. A transformação digital e as novas tecnologias que derivam do uso da Inteligência Artificial, do Machine Learning e da IoT, impulsionam a emergência da economia de dados. A posição geográfica do País coloca-o na rota dos principais cabos submarinos e ligações transatlânticas e internacionais, mas é preciso criar valor e ser mais do que um ponto de passagem

    A posição geográfica confere ao país um papel cada vez mais relevante no desenvolvimento das comunicações à escala global, quer porque possui vários centros de amarração dos cabos submarinos que garantem as comunicações da Europa com as Américas, a África e a Ásia, quer pelas rotas das comunicações terrestres que ligam a Península Ibérica ao Norte da Europa. “Portugal tem um papel fulcral na diversificação da conectividade e em evitar a saturação das redes de comunicações, afirmando-se como uma verdadeira porta de entrada para a Europa e uma via directa de acesso das empresas de todo o mundo a um mercado de mais de 750 milhões de potenciais consumidores”, afirma Carlos Jesus, VP Global Service Delivery e Country Manager da Colt Tehnology Services.
    Apostada no potencial do mercado a empresa já investiu mais de 115 milhões de euros em Portugal, mas Carlos Jesus deixa um alerta: “As redes e os cabos submarinos chegam ao nosso país, mas não param aqui, por isso Portugal tem de trabalhar para não ser só um ponto de passagem. Temos de conseguir transformar o país num ponto de passagem que crie valor cá, e esse é um grande desafio”, afirma em entrevista ao CONSTRUIR

    Como é que a presença da COLT em Portugal se compara a outros países da Europa?
    A presença da Colt em Portugal está intimamente relacionada com a localização estratégica do país. Este aspeto tem um peso maior do que o negócio do mercado nacional em si no nosso contexto de Grupo internacional, sobretudo tendo em conta que no centro da Europa há economias com maior escala. No entanto, a presença da Colt em Portugal é absolutamente estratégica e vital para o Grupo, em particular no contexto da transformação digital e das novas tecnologias de ponta – como a IA, o Machine Learning e a IoT, que impulsionam a emergência da economia dos dados e da relevância dos cabos submarinos/ligações transatlânticas e internacionais, bem como da criação de muitos e novos centros de dados. Esta é uma região que tem uma potencialidade de crescimento percentual superior e mais acelerada face a outras do centro da Europa, onde existem mercados mais maduros, mas que, por isso mesmo, estão mais saturados.
    No contexto global da Colt, a operação portuguesa destaca-se igualmente pelos seus 3 centros de competência, que já empregam cerca de 130 pessoas, e que prestam serviços para todo o Grupo. E, nesta vertente, Portugal tem uma grande preponderância na estrutura do Grupo a nível europeu. A subsidiária portuguesa tem mesmo registado níveis de crescimento muito acentuados, contribuindo de forma sustentada para os objetivos de crescimento do Grupo, maximizando a posição de Portugal enquanto hub estratégico de comunicações à escala global e ponto nevrálgico de ligação entre os vários continentes.

    A rápida evolução do mercado português é explicada por que factores?
    Do ponto de vista das comunicações temos duas componentes. Por um lado, a localização, que é importante e os cabos submarinos neste contexto têm um peso muito expressivo. Há toda uma história do nosso país no que diz respeito aos cabos submarinos e que agora se está a tornar mais preponderante e visível. O significativo aumento do investimento para a criação de novos centros de dados em Portugal está intrinsecamente relacionado com a questão dos cabos submarinos.
    Mas há uma segunda componente, igualmente relevante, que tem a ver com os centros de competência na vertente do talento humano, da cultura, e da flexibilidade. Aspetos que são importantes e que contribuem para tornar o nosso país muito aliciante no que diz respeito aos serviços de nearshore. Mas nem tudo é localização. Portugal tem talento altamente qualificado e com o plus de ter facilidade de aprender e falar outras línguas e uma excelente infraestrutura de comunicações. É a conjugação de todos estes aspetos que está a criar oportunidades de negócio e de crescimento novas no contexto das comunicações e das tecnologias.
    Um estudo recente da EY (EY Investment Monitor) identifica Portugal como o sétimo destino mais atractivo da Europa para investimento, referindo que entre 2019 e 2023 o número de projectos cresceu 40% no nosso país, enquanto Espanha registou uma redução de 38%. Isto mostra a atractividade de Portugal, mas temos de continuar a trabalhar para mantermos uma posição de liderança nesta área.

    Colocar Portugal no mapa das comunicações internacionais

    Acabam de anunciar novo investimento, creio que isso é sintomático do potencial de crescimento do mercado. Quais as vossas expectativas para os próximos anos?
    A expectativa é de continuarmos a crescer, tanto do ponto de vista económico, como das pessoas/talento em Portugal. Para isso, iremos continuar a investir nas infraestruturas que temos, na ligação de mais centros de dados, de mais ligações a estações de cabos submarinos, reforçando e criando novas rotas nas ligações internacionais. Por outro lado, continuaremos a reforçar a presença da Colt Portugal no contexto do Grupo. Alinhados com este propósito, acabámos de investir mais um milhão de euros no nosso país para ligar mais dois data centres à nossa rede e para trazermos a primeira interligação internacional (PoP) de nível de topo (Tier1) ao mercado nacional – o Global IP Transit Backbone and Services e que capacita Portugal com o primeiro ponto de entrada directo à rede Tier1 de IP Transit, que é a principal a nível mundial, posicionando Portugal ao nível de outros grandes pontos de interligação à escala internacional. A Colt já tem um investimento de mais de 115 milhões de Euros em Portugal, onde liga agora um total de 15 data centers, dispõe de 3 centros de competência, 2 Redes de área Metropolitana (MAN – Lisboa e Porto), 830 km de rede de fibra ótica, e disponibiliza também 1.700km adicionais de rede de longa distância através da sua IQ Network, ligando mais de 777 edifícios e 8 parques industriais em Lisboa, Porto, Oeiras, Sintra, Vila Nova de Gaia e Maia, com o objectivo de apoiar as organizações e as empresas nas suas jornadas de transformação digital.

    Quais são os principais sectores que utilizam os serviços da Colt em Portugal?
    Trabalhamos com todos os sectores de actividade. Historicamente a banca e os serviços financeiros (mercados capitais, seguradoras, etc.), com quem temos grande ligação pelo início do nosso negócio na City de Londres, continua a ser muito forte. Mas trabalhamos com todos os outros sectores desde a indústria, saúde, energia, tecnologias de informação, até aos outros operadores de telecomunicações, etc. O leque de clientes da Colt que já era amplo, com a aquisição da Lumen, que fizemos no ano passado e graças à qual nos transformamos na maior empresa de infraestruturas digitais B2B da Europa, foi ainda mais reforçado e isso inclui também a nossa operação em Portugal.

    Quais são os vossos principais concorrentes e quais as vossas vantagens competitivas?
    Em Portugal, e quando as comunicações são ao nível nacional, naturalmente os operadores de comunicações nacionais. No entanto, a Colt em Portugal posiciona-se mais como um parceiro dos operadores nacionais a nível das comunicações internacionais, ajudando-os a fazerem estas ligações que não possuem, do que como um concorrente. Uma das grandes vantagens competitivas da Colt está nas ligações internacionais a todos os países onde estamos e os operadores nacionais não têm este alcance. Daí trabalharmos em estreita parceira com os operadores de comunicações nacionais. O nosso trabalho passa mais por soluções e produtos que já temos, implementamos e trabalhamos a nível internacional e trazemos esse know-how para o mercado nacional para ajudarmos as empresas portuguesas.

    “Smart building” e “smart manufacturing” estão por desenvolver

    Qual o impacto da tecnologia 5G em Portugal na vossa actividade?
    As redes de 5G, pelo consumo de dados que vão ter e pelas aplicações que vão suportar, são uma oportunidade de negócio acrescido. Os dados têm de embocar nalguma rede de comunicações de fibra ótica que seja fiável e capaz de suportar todo este crescimento. Do ponto de vista geral, isto é uma oportunidade nomeadamente para implementarmos mais redes de fibra ótica. Mas em Portugal não tanto, porque o nosso país está bastante mais avançado a nível das redes de fibra ótica do que outros, dada a grande massificação que já temos e que começou mais cedo. Nas outras cidades europeias, onde este processo está mais atrasado, existe sim uma oportunidade de negócio e crescimento acrescido. Também estamos envolvidos em estudos de caso de criação de redes 5G privadas que podem ter um papel significativo em áreas como o “smart building” e o “smart manufacturing”. São segmentos que ainda estão por desenvolver em Portugal, e onde podemos contribuir significativamente com o nosso know how e experiência.
    Consideramos que o grande consumo de dados será em comunicações de e para centros de dados, desde logo porque as aplicações do 5G estão num centro de dados algures. Isto significa que iremos ter um crescimento mais acentuado a nível das necessidades de fibra ótica no contexto das comunicações de e para centros de dados. Ao ligarmos mais estes dois novos centros de dados em Portugal, fortalecemos a nossa posição num mercado que se espera venha a crescer 6.02% (CAGR) no nosso país até 2027, segundo um estudo recente da Arizton. A dimensão do mercado de centros de dados em Portugal foi recentemente avaliada em 931,2 milhões de dólares e deverá atingir os 1,3 mil milhões de dólares até 2027.

    Acredito que o mercado português não seja só facilidades. Quais os principais desafios e de que forma os abordaram?
    Actualmente existem mais de 400 cabos submarinos em serviço em todo o mundo. Até 2025, serão adicionados mais 45 cabos. Se tivermos em conta que, a par disto, os investimentos em infraestrutura de banda larga e digitais têm sido muito intensos no nosso país e que nos últimos 10 anos, a economia digital do país tem registado um crescimento sem precedentes, é fácil compreender que desfrutamos de uma oportunidade única para fomentarmos o investimento em centros de dados, serviços de cloud e de edge computing – as tecnologias do futuro. O grande desafio tem a ver com a materialização de todo este potencial.
    As redes e os cabos submarinos chegam ao nosso país, mas não param aqui, por isso Portugal tem de trabalhar para não ser só um ponto de passagem. Temos de conseguir transformar o país num ponto de passagem que crie valor cá, e esse é um grande desafio. Por outro lado, precisamos de desenvolver os centros de competência. É preciso continuar a criar as condições para prosseguirmos com o desenvolvimento de talento e das condições para o retermos, porque ele é raro. Se não o fizermos, vai aparecer outro local qualquer e perdemos a oportunidade.
    É preciso vontade e estratégias políticas nacionais que ajudem a que isto aconteça de uma forma estruturada e ao longo do tempo, sem disrupções. Esta tem de ser uma causa verdadeiramente nacional que tem de ser trabalhada a médio e longo prazo, desde logo porque é uma vantagem competitiva que não podemos perder. Na mesma linha, é preciso simplificar processos, agilizar a regulação e os acessos aos financiamentos e continuar a investir a mostrarmos e divulgarmos o que fazemos.

    Quais os mercados em que a Colt está que são mais promissores e desafiantes em termos de crescimento?
    Há uma Europa central/norte que está mais madura e onde há oportunidades de crescimento, mas são menores, quando comparamos com o mercado ibérico que é muito promissor do ponto de vista de percentagem de crescimento. O mesmo se passa com o mercado asiático. Importa ainda sublinhar, que a Colt mantem uma estratégia de investimento em todos os países onde está presente, desde logo porque a inovação, as melhorias da rede e das nossas infraestruturas têm de ser contínuas. Só dessa forma poderemos cumprir o nosso propósito de assegurarmos comunicações de excelência à escala global.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Azores Retail Park representa um investimento de 40M€

    É um dos maiores investimentos privados na região de Ponta Delgada, o empreendimento da Sapore, empresa do universo Vigent Group, inclui a criação de 11 unidades comerciais e 800 lugares de estacionamento, somando um total de 15 mil metros quadrados de área bruta locável (ABL). O desenvolvimento e comercialização do projecto está a cargo da Retail Mind

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    Avançou a construção do Azores Retail Park, um investimento, no valor de 40 milhões de euros, promovido pela Sapore, empresa do Vigent Group, um grupo empresarial português com origem na actividade metalomecânica, mas que, ao longo dos anos, diversificou a sua actuação, abrangendo sectores como a indústria do mar e o imobiliário.

    A cerimónia de lançamento da primeira pedra do Azores Retail Park realizou-se esta sexta-feira, dia 22 de Novembro, assinalou o arranque das obras deste projecto da Sapore, que reforçará a oferta comercial em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel. Reflexo de um dos maiores investimentos privado português na região, o Azores Retail Park será desenvolvido numa área de 44 mil metros quadrados, com uma área bruta de construção de 18 mil metros quadrados. O projecto inclui a criação de 11 unidades comerciais e 800 lugares de estacionamento, somando um total de 15 mil metros quadrados de área bruta locável (ABL), consolidando-se como uma das mais ambiciosas infraestruturas comerciais e um motor chave para o crescimento económico e dinamização do comércio local.

    O Azores Retail Park soma-se ao vasto leque de activos sob gestão da Sapore. A empresa conta com um portefólio de imóveis para arrendamento e projectos para promoção que inclui serviços, hotelaria, indústria e comércio, com mais de 80 mil metros quadrados em activos de rendimento e 50 mil de projectos em desenvolvimento.

    “Ao iniciarmos este projecto, estamos a dar um passo importante no desenvolvimento de Ponta Delgada. O Azores Retail Park não será apenas um espaço de retalho moderno, mas um novo propulsor económico para a ilha, que gerará emprego, (cerca de 200 postos de trabalho em obra e de 550 directos e indirectos em fase de operação), e promoverá o crescimento sustentável do sector comercial”, afirmou Sérgio Silva, CEO do Vigent Group.

    O Azores Retail Park será composto por 11 unidades comerciais, oferecendo uma gama diversificada de marcas, produtos e serviços para responder à crescente procura por espaços de retalho modernos e convenientes. O espaço, já comercializado a 100%, contará com marcas como Continente, Worten, Sport Zone e Espaço Casa, para além de outras que estarão pela primeira vez representadas na Região Autónoma, como FNAC, Fábrica dos Óculos, JYSK, além de uma farmácia, assegurando uma proposta comercial alinhada com as necessidades do mercado local e garantindo uma experiência de compra completa e adaptada às preferências da região.

    “O Azores Retail Park demonstra, uma vez mais, que os Açores são uma verdadeira Região de Oportunidades, complementando a vasta oferta comercial existente e criando novas dinâmicas de investimento. Este projecto representa um importante contributo para a criação de riqueza, geradora de emprego e oportunidades, reforçando o nosso compromisso com o desenvolvimento económico sustentável da Região. Iniciativas como esta são essenciais para consolidar os Açores como uma Região que valoriza o empreendedorismo, promove o progresso e fortalece a sua posição no panorama nacional e internacional”, afirmou o Presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro que marcou presença na cerimónia.

    O desenvolvimento e comercialização do projecto está a cargo da Retail Mind, em parceria com a Sapore. “A nossa visão é oferecer à região um espaço que combine qualidade, inovação e conveniência para todos os consumidores. O Azores Retail Park, que representa o culminar de vários anos de trabalho e dedicação, terá um impacto significativo na região, desde logo pela criação de emprego e igualmente pela diversificação e dinamização do comércio regional, graças a diversos ‘market entries’”, salienta Vítor Rocha, CEO da gestora e consultora ibérica especialista em retalho.

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    Cascais recupera mosteiro e cria residência para estudantes

    A futura residência com capacidade para 41 estudantes será inaugurada na próxima semana. O Mosteiro de Santa Maria do Mar foi projectado em finais dos anos 50 pelos arquitectos Nuno Teotónio Pereira, Nuno Portas e Pedro Vieira de Almeida. A sua recuperação resulta de um investimento de 1,6M€

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    Localizado em Sassoeiros, Carcavelos, o Mosteiro de Santa Maria do Mar acolheu até 2010 a Congregação das Beneditinas da Rainha dos Apóstolos. Em 2017, o complexo que inclui os cinco hectares de vinha destinados à preservação do licoroso vinho de Carcavelos, foi adquirido pela Câmara Municipal de Cascais.

    O  Mosteiro de Santa Maria do Mar foi projectado em finais dos anos 50 pelos arquitectos Nuno Teotónio Pereira, Nuno Portas e Pedro Vieira de Almeida. As obras de requalificação adaptaram o complexo ao novo uso. A futura residência de estudantes terá capacidade para acolher 41 estudantes universitários.

    O projecto de requalificação representou um investimento total de 1.612.417,88 euros, tendo contado com apoio financeiro da União Europeia no âmbito do PRR (Erasmus+ Educação e Formação), no valor de 1.338.855,00 euros. O restante foi investimento autárquico.

    Para além da preservação da histórica do espaço, o Mosteiro de Santa Maria do Mar, terá outras valências como uma sede para escuteiros, espaço verde aberto à população, ginásio ao ar livre e Hortas Comunitárias. Terá ainda, uma loja-adega para a realização de provas de vinho de Carcavelos e eventos ligados à história deste património gastronómico local.

     

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    “C2Ø Construction to Zero” lança plano de acção para descarbonização do sector

    A PTPC e a ATIC organizam conferência de abertura do C2Ø Construction to Zero, o roteiro de descarbonização para a fileira da construção e actividades industriais associadas

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    A conferência de abertura do C2Ø Construction to Zero, o roteiro de descarbonização para a fileira da construção e actividades industriais associadas, terá lugar dia 26 de Novembro, no Porto.

    O projecto, desenvolvido em conjunto pela Plataforma Tecnológica Portuguesa da Construção, PTPC, e pela Associação Técnica da Indústria do Cimento, ATIC, tem por objectivo O C2Ø – Construction to Zero tem como ambição ser um projeto estratégico “para Portugal atingir as metas traçadas para 2050, recorrendo a sinergias dentro do sector da construção entre indústrias específicas; fabricação de outras obras de carpintaria para a construção; fabricação de produtos de betão para a construção; fabricação de betão pronto; fabricação de argamassas; e fabricação de misturas betuminosas “.

    Nesta conferência de abertura serão apresentados publicamente os seus objectivos, áreas de abrangência e resultados iniciais de diagnóstico, assim como o detalhe das acções que irão ser colocadas em prática e os elementos a serem disponibilizados à indústria da construção, e que contribuirão para a sua descarbonização.
    Este roteiro tem o co-financiamento da União Europeia, NextGenerationEU, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência.
    A participação é gratuita, mas sujeita a inscrição.

     

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    Remodelação da iluminação pública da 2ª Circular em Lisboa

    A operação irá durar seis meses e irá substituir luminárias a vapor de sódio de alta pressão por luminárias com tecnologia led, A empreitada inclui a substituição integral de todas as colunas e luminárias existentes, a instalação de cerca de 380 colunas e de 720 luminárias com tecnologia Led

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    As mudanças têm como objectivos principais melhorar a qualidade e as condições de iluminação da 2ª Circular, oferecendo mais uniformidade e conforto visual, promovendo a eficiência energética e contribuindo para reduzir o custo de manutenção das luminárias.

    A eficiência energética é alcançada por via da redução da potência instalada em 67,4% (200 KW para 65 KW), com uma redução anual do consumo de 543.000 KW/h. A redução anual da factura energética será no montante aproximado de 81.481,00 €.

    “A 2ª Circular é uma das principais vias de circulação na cidade de Lisboa. Tudo o que sejam investimentos que reforcem a segurança nesta estrada são bem aplicados. Neste caso, em concreto, junta-se a preocupação ambiental, algo em que estamos fortemente empenhados. Conseguimos um reforço muito significativo da eficiência energética com os novos equipamentos que substituem outros já considerados obsoletos” refere Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa.

    Os trabalhos incluem a remodelação de todo o sistema com a substituição dos equipamentos existentes e a uniformização das colunas e luminárias.

    A empreitada inclui a substituição integral de todas as colunas e luminárias existentes, sendo os novos apoios instalados no local dos existentes, utilizando sempre que possível os mesmos maciços, a instalação de cerca de 380 colunas e de 720 luminárias com tecnologia Led, os apoios (colunas) a instalar serão normalizados, com três alturas na totalidade da via: 5, 10 e 12 metros. O sistema de telegestão a instalar permite controlar e obter informação sobre todos os aparelhos de iluminação.

    A obra tem um prazo de execução de seis meses e irá custar ao município cerca de 730 mil euros.

     

     

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    Da esqª para a dtª: Alberto Castro, Luís Castro, António Ricardo Oliveira (filho de António Oliveira) e Gonçalo Lobo Xavier

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    Presidente da OLI distinguido pela sua “carreira de empresário e gestor”

    Prémio foi atribuído na 14ª edição dos Prémios Exportação & Internacionalização, promovidos pelo Novo Banco e Negócios, pelo seu trabalho na “liderança da empresa”, ao longo dos últimos 40 anos

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    tagsOLI

    A OLI, através do seu presidente, António Oliveira, foi distinguida com um Prémio Especial na 14ª edição dos Prémios Exportação & Internacionalização, promovidos pelo Novo Banco e Negócios, pelo seu trabalho na liderança da empresa, ao longo dos últimos 40 anos.

    O porta-voz do júri, Gonçalo Lobo Xavier, destacou a evolução da OLI, a sua capacidade de “criar e inovar num contexto global desafiante e fortemente competitivo”, assim como as suas “parcerias estratégicas internacionais” e, particularmente, a “visão audaz, o conhecimento e a paixão” de António Oliveira.

    Luís Ribeiro, Administrador do Novobanco, entregou o prémio ao filho do presidente da OLI, o administrador António Ricardo Oliveira, que representou a empresa nesta cerimónia que decorreu na Casa da Música, no Porto, na última segunda-feira, dia 18 de Novembro.

    O júri foi constituído por Gonçalo Lobo Xavier, director-geral da Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição, Alberto Castro, professor catedrático na Universidade Católica do Porto, e Luís Palha da Silva, presidente do Conselho de Administração e administrador Delegado da Pharol.

    A OLI trabalha ininterruptamente 24 horas por dia, sete dias por semana, e tem uma produção anual de 2 milhões de autoclismos e 3 milhões mecanismos. Em 2023, registou um volume de negócios de 73 milhões de euros e exportou 76% da produção para mais de 80 países dos cinco continentes.

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    64% dos edifícios de escritórios da Grande Lisboa “em risco de se tornarem obsoletos em 2030”

    Em Lisboa, o CBD (zona 2) e as Novas Zonas de Escritórios (zona 3) estão sob maior pressão, seguidos pelo Prime CBD (zona 1). Além disso, o aumento da procura de edifícios de escritórios de maior qualidade continua a impulsionar a actividade de desenvolvimento, estando previsto a conclusão de mais 195 mil m2 até 2028

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    tagsC&W

    O risco do parque de escritórios se tornar obsoleto devido a um conjunto de factores, entre os quais a legislação climática, está a aumentar, com activos em várias grandes cidades da Europa Ocidental a enfrentarem desafios significativos nos próximos cinco anos.

    De acordo relatório Rethinking European Offices 203, da Cushman & Wakefield, até 2030 estima-se que mais de 170 milhões de metros quadrados (m2) do parque edificado de escritórios, de construção anterior a 2004 e sem intervenção significativa desde então, esteja em risco de obsolescência em 16 cidades europeias.

    Das 16 cidades analisadas, há uma distinção entre a Europa Oriental, com stock mais recente e a Europa Ocidental, com um risco de obsolescência mais elevado. Ainda assim, nas sete principais cidades (Milão, Barcelona, Estocolmo, Paris, Madrid, Amsterdão e Londres) o risco do stock se tornar obsoleto é de cerca de 80%, ao passo que em Munique (60%), Dublin (64%), Lisboa (64%) e Berlim (65%) o stock apresenta riscos relativamente mais baixos, reflectindo uma proporção relativamente mais elevada de parque desenvolvido nas últimas duas décadas.

    Na Europa de Leste (Budapeste, Praga e Varsóvia) a quota do stock de escritórios em risco é mais baixa, com uma média de apenas 43%, o que significa que grande parte do património edificado nesta região foi construído nas últimas duas décadas, em contraste com os mercados ocidentais, onde menos de um quinto do stock foi desenvolvido durante este período.

    Na Grande Lisboa, a estimativa é que, até 2030, 2,86 milhões de m² do parque de escritórios esteja em risco de se tornarem obsoletos. O CBD (zona 2) e as Novas Zonas de Escritórios (zona 3) estão sob maior pressão, seguidos pelo Prime CBD (zona 1). Além disso, o aumento da procura de edifícios de escritórios de maior qualidade continua a impulsionar a actividade de desenvolvimento. A oferta futura em construção é actualmente de 234.400 m², estando prevista a conclusão de mais 195.000 m² até 2028. Em termos globais, isto significa que, nos próximos quatro anos, haverá 429.000 m² de novos espaços de escritórios a entrar no mercado.

    “O afluxo de novos projectos representa um risco acrescido para os edifícios de escritórios mais antigos, que podem ter dificuldades em competir. A forte procura pelos melhores espaços e as rendas prime que estes espaços podem alcançar são fatores-chave que contribuem para esta tendência”, comenta Pedro Salema Garção, head of Offices da Cushman & Wakefield em Portugal.

    Também Isabel Simões Correia, head of Business Development, considera que o “reposicionamento é provavelmente a melhor solução para as localizações no centro da cidade. No que toca a reconversão, a hotelaria e a habitação tendem a ser os usos alternativos predominantes nestas zonas”. Além disso, “os valores de renda mais baixos dos escritórios face a estas opções e as taxas de desocupação mais elevadas podem fazer com que a reconversão dos ativos nestas localizações seja a estratégia vencedora”, acrescenta.

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    Navicork da Corticeira Amorim com pegada de carbono negativa

    Estudo externo conduzido pelo ITECONS comprova que Navicork é a solução mais sustentável de cortiça de elevada performance para decks marítimos, aio revelar que cada m2 do material Navicork FD01 promove o sequestro de mais CO₂ do que o que emite ao longo de todo o processo de produção

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    A Navicork FD01, a solução de cortiça de alta densidade para decks marítimos desenvolvida pela Amorim Cork Composites, da Corticeira Amorim, obteve a confirmação da sua pegada de carbono negativa através de um estudo externo conduzido pelo ITECONS. Esta validação reforça a posição de “liderança” da marca Navicork by Amorim na adpção de soluções inovadoras com impacto positivo no ambiente.

    O estudo Life Cycle Assessment  (LCA) realizado pelo ITECONS, uma entidade independente e conforme as normas EN ISO 14040, EN ISO 14044 e EN 15804, revelou que cada metro quadrado do material Navicork FD01 promove o sequestro de mais CO₂ do que o que emite ao longo de todo o processo de produção, desde a extracção da matéria-prima até à saída da fábrica (“cradle-to-gate”). A análise da Pegada Parcial de Carbono mostrou que o produto apresenta uma pegada de carbono de -0,97 kg CO₂ eq./m² para a espessura de 6 mm e -0,69 kg CO₂ eq./m² para a espessura de 8 mm.

    Para António Rios de Amorim, CEO e presidente da Corticeira Amorim, “Os estudos de pegada de carbono evidenciam o compromisso contínuo da Corticeira Amorim em promover o impacto positivo de todo o setor da cortiça, através de investigação rigorosa, validada e certificada. Os resultados obtidos com o material Navicork FD01 confirmam a sua pegada de carbono negativa e reforçam, mais uma vez, a nossa aposta no desenvolvimento de materiais inovadores e em harmonia com a natureza.”

    Além dos seus benefícios em termos de sustentabilidade, o material Navicork FD01 destaca-se também pelas suas características técnicas, que incluem excelente isolamento térmico e acústico, propriedades antiderrapantes, um toque confortável e agradável, e opções de design versáteis.

    Com mais de um século de experiência na valorização da cortiça, a Corticeira Amorim está na linha da frente no desenvolvimento de soluções de materiais sustentáveis. Utilizando a cortiça, a empresa contribui para um impacto positivo não só nas indústrias que serve, mas também no ambiente ao apostar na preservação das florestas.

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    Barbot marca presença na Concreta com novas ferramentas de IA

    Entre estas ferramentas destaca-se o Decorador IA, que ‘sugere’ combinações de cores personalizadas, a Calculadora Barbotherm ou o Escolha a Sua Cor, que permitem aos visitantes experimentar diferentes paletas de cores em tempo real

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    tagsBarbot

    É na Concreta 2024 que a Barbot apresentará o Barbotech, uma plataforma inovadora que utiliza novas ferramentas de Inteligência Artificial (IA) para optimizar o processo de escolha e soluções de cor. Entre estas ferramentas destaca-se o Decorador IA, que utiliza Inteligência Artificial para sugerir combinações de cores personalizadas e ajustadas ao estilo de cada cliente, tornando o processo mais intuitivo e criativo.

    Além disso, a Barbot lançará a Calculadora Barbotherm e o Escolha a Sua Cor, que permitem aos visitantes experimentar diferentes paletas de cores em tempo real, visualizando como as tonalidades se adaptam aos seus espaços. 

    “Sabemos que o processo de escolha de uma cor pode ser desafiante e até demorado. Por isso, criámos uma ferramenta baseada em Inteligência Artificial que permite carregar uma foto do espaço, escolher o estilo e visualizar o resultado final em poucos minutos, tornando todo o processo mais fácil e intuitivo” afirma Diogo Barbot, director comercial da Barbot.

    Concebido para “promover uma conexão directa” com os seus visitantes na Concreta, o stand da Barbot aposta num ambiente “acolhedor e colaborativo”, proporcionando ao cliente uma experiência em tempo real.

    A Concreta 2024, decorre entre os dias 20 e 23 de novembro, na Exponor, no Porto, e o stand da marca foi totalmente pensado de modo a proporcionar uma experiência única e personalizada aos seus visitantes.

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