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    Arquitectura

    Archi Summit continua a crescer

    “O Archi Summit voltou a crescer! Foi um ano de redescoberta, com uma nova abordagem na exposição, nas conferências e numa cidade que desconhecia o evento”, disse ao CONSTRUIR Bruno Moreira, fundador do evento

    Ana Rita Sevilha
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    Archi Summit continua a crescer

    “O Archi Summit voltou a crescer! Foi um ano de redescoberta, com uma nova abordagem na exposição, nas conferências e numa cidade que desconhecia o evento”, disse ao CONSTRUIR Bruno Moreira, fundador do evento

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    Na sua estreia por Lisboa, o Archi Summit recebeu mais de 1300 arquitectos ao longo dos dois dias do evento – 6 e 7 de Julho -, e volta a crescer em termos de números e de agenda. A garantia é dada por Bruno Moreira, fundador do evento e responsável pela sua organização. “O Archi Summit voltou a crescer! Foi um ano de redescoberta, com uma nova abordagem na exposição, nas conferências e numa cidade que desconhecia o evento. Descobrimos que Lisboa gosta do Archi Summit, tal como o Porto também gosta. Tivemos sempre mais de 1.000 pessoas no recinto, entre conferencistas, participantes, parceiros, expositores e staff. Somos, hoje, um momento muito interessante na agenda da Arquitectura em Portugal”. Ao todo foram 11 conferências, que levaram o auditório da Main Conference a 90% de ocupação média, que terminaram com o suíço Valerio Olgiati, com mais de 400 arquitectos na sala. Entre os oradores estiveram Manuel Aires Mateus, Arno Brandlhuber, e Pascal Flammer, bem como nomes emergentes em Portugal como Patrícia Barbas, os SAMI ou Nuno Brandão Costa. O auditório secundário não se deixou ficar para trás, sendo palco de inúmeras palestras com casos práticos e temas muito pertinentes para a prática actual.

     

    sami
    Maior instalação efémera de cortiça
    O Pavilhão de Portugal não foi só o palco do único summit de arquitectura a acontecer em Portugal, mas também o da maior instalação efémera de cortiça alguma vez feita no mundo. Desenhada por Manuel Aires Mateus e o gabinete SAMI, foram 5500 os blocos, o que equivale a 760 metros cúbicos de cortiça, fornecidos pela Corticeira Amorim, também patrocinadora do evento,  utilizados para cobrir 2 mil metros quadrados – a totalidade da área exterior do Pavilhão de Portugal. Sobre a escolha do material, a organização do Archi Summit explica que se deveu à sua portugalidade e por se enquadrar no evento que conta com uma organização 100% portuguesa e se desenvolveu num edifício projectado por um dos maiores arquitectos portugueses. Em declarações ao CONSTRUIR, Inês Vieira da Silva e Miguel Vieira (SAMI), explicam os desafios desta instalação.
    “Haviam alguns dados do ‘problema’ que já estavam em cima da mesa, nomeadamente o uso da cortiça e a dimensão da intervenção. O que foi interessante foi perceber o programa, o que é o Archi Summit e o que se pretendia, compreendendo os constrangimentos de um edifício – porque para nós este espaço acaba por ser como um edifício. O desafio foi o de utilizar um material que é utilizado na construção como revestimento e isolamento, para fazer a própria construção, funcionando cada bloco como se fosse uma pedra, é essa a ideia que está na génese, imaginando todos os constrangimentos de uma casa e ao mesmo tempo conseguir intensidade, conseguir coerência para os diferentes expositores e conseguir um espaço agradável debaixo desta obra-prima”, refere Miguel Vieira. Inês Vieira da Silva, lembrou a intervenção efémera que fizeram no passado Dezembro na Gulbenkian: “ter oportunidade de trabalhar no edifício da Gulbenkian foi uma experiência única e agora trabalhar com o Aires Mateus debaixo da pala do Siza, aqui no Pavilhão de Portugal é também paradigmático”. Sobre este projecto, Inês concluiu dizendo que “a cortiça era já um dado adquirido, o que tentámos depois foi trabalhar o desenho. Ao utilizarmos a cortiça, transformámo-la em paredes de 1 metro que fazem uma alusão a estes grandes contrafortes, a estas paredes maciças, o que resulta numa estereotomia muito construtiva.

    lovetiles
    Balanço positivo
    Na exposição, 30 marcas do sector da construção fizeram-se apresentar aos profissionais, das mais variadas formas, tentando primar sempre pela originalidade, ou não fosse este um summit de arquitectura e d
    esign. Os main sponsors do evento, Margres e Love Tiles levaram à letra a ideia de “pensar fora da caixa” e inspirados pelos detalhes pitorescos da capital, apostaram “em fazer diferente e fazer melhor”, como disse ao CONSTRUIR Nair Silva, Communication manager da Love Tiles. “Essencialmente nesta exposição quisemos mostrar como o grés porcelânico consegue ser adaptável, em particular o grés lâmina, com 3mm e uma incrível resistência, que pode ser aplicado onde quisermos. Quisemos desconstruir esta ideia de que os nossos produtos são apenas para cozinhas e casas-de-banho”. Para o efeito, foram então criados vários momentos: uma varina que deu mais de 300 sardinhas em cerâmica para os arquitectos personalizarem, criando um mural inspirado em Lisboa, um grafite de 60m2 com Amália e uma paisagem lisboeta ou um caricaturista que presenteou mais de 200 participantes com uma caricatura numa peça de cerâmica.
    Em declarações ao CONSTRUIR, as empresas mostraram-se satisfeitas com o evento e com os resultados, independentemente do tipo de produto apresentado.
    Pela primeira vez no Archi Summit, a The Stonhard mostrou-se optimista, levando ao evento uma nova linha da marca Liquid Elements, que pretende ser complementar às soluções que existentes. Afluência e dinamismo foram algumas das palavras utilizadas para descrever ao CONSTRUIR o Archi Summit. “Nota-se bastante afluência e um grande dinamismo, o que é promissor em termos de mercado e também que, para além das conferências as pessoas estão interessadas em visitar e conhecer os expositores e as novidades, nomeadamente por aquilo que todos estes produtos poderão fazer nos seus projectos”.
    Também a Secil foi estreante no summit e a aposta no evento prendeu-se com o target: os arquitectos. Pedro Mendes, director de marketing e comunicação, evidenciou o palco do evento – “o Pavilhão de Portugal é um belíssimo exemplo do potencial do nosso material” -, mas também toda a envolvente – “participámos na Expo’98 activamente, é um lugar que faz parte do nosso roteiro, tanto pelos edifícios como pelos equipamentos que ajudámos a construir”. “Mas claro que a nossa  presença não é só pela localização, passa também pela possibilidade de comunicar neste espaço as nossas várias soluções e a possibilidade de, dado o nosso know how, trabalhar juntamente com os arquitectos em projectos específicos, chegando às soluções que precisam para os seus projectos”. Pedro Mendes sublinhou ainda que o evento “é um espaço único para se estar presente, que tem a particularidade de juntar em dois dias cerca de 1000”.
    “Não existia nenhum certame nestes moldes, existiam outros mais genéricos, logo acho que foi muito bem conseguido. Esta será a nossa primeira de muitas participações, esperamos nós”. A Secil foi um dos patrocinadores do evento.
    Também a Carpimoderna decidiu apresentar no summit a Woodglam, uma nova gama de equipamentos de casa-de-banho, escavados em madeira maciça. Considerando a presença positiva, a marca foi ao encontro dos arquitectos para lhes mostrar a singularidade destes equipamentos, uma vez que, derivado da técnica utilizada, “não existem dois iguais”, garantiu ao CONSTRUIR fonte da empresa.
    Presentes desde a primeira edição do summit, a Contraven reforça a aposta neste evento “por ser um espaço que junta vários arquitectos e e que em edições anteriores gerou negócio para nós”. Comparativamente aos anos anteriores, a empresa considerou o evento com maior afluência.
    Carlos Oliveira, da Amorim Isolamentos, salientou ao CONSTRUIR que a presença, entre outros factores, se prendeu com o facto de gostarem de colaborar com estas iniciativas mas não só: “aproveitamos para uma vez mais mostrar o produto que, embora seja muito conhecido, há sempre quem não o conheça, especialmente os arquitectos…”. “Eventos como este, são investimentos grandes para nós, porque a movimentação destes blocos de cortiça para cá e as dificuldades que nos criam na semana em termos industriais, são grandes. Mas é um investimento porque, como disse inicialmente, temos a possibilidade de estar aqui a falar e de transmitir a realidade deste material”.
    Carlos Amorim sublinhou a curiosidade que o material continua a despertar: “temos um bloco, mas a partir daqui arranjamos soluções para o isolamento térmico e acústico, arranjamos soluções para a arquitectura e o design. Não há nenhum material como este, é único. A nossa presença aqui, permite-nos ter a oportunidade de prestar alguns esclarecimentos, permite-nos fazer aquilo que seria mais difícil fazer numa conferência ou numa página de Internet, porque uma coisa é aquilo que se lê e que se ouve, e outra coisa fantástica é aquilo que se sente ao tocar”.
    Carlos Oliveira foi ainda orador numa palestra no auditório 2 onde deu inúmeras razões para se utilizar  cortiça na construção. Ao CONSTRUIR enumerou algumas: a baixa condutividade térmica, a inércia – “temos ensaios feitos em laboratórios independentes que mostram que, nos mesmos sistemas construtivos, com as mesmas espessuras, com o mesmo clima, por exemplo, num dia intenso de calor e de sol quente, a temperatura pode passar, em outros materiais, ao fim de 4 horas. No caso da cortiça, passa em 10 ou 12 horas” -, a sustentabilidade que se estende ao processo industrial – “100% natural e sem colas, onde 90% a 93% da energia é a nossa própria biomassa” -, e a economia circular – “depois de uma utilização de câmaras frigoríficas de 50 anos, nós compramos essa cortiça para a reciclar, e com essa cortiça com 50 anos, vamos por exemplo colocá-la em estádios de futebol com relva natural mais 10 anos, e no final desses 10 anos, essa cortiça pode ser vendida ao metro quadrado para um jardim particular ou um jardim público. Isto significa que, a cortiça pode estar a ser utilizada continuadamente até 100 anos ou mais. Isto é economia circular”, sublinha.
    A AGI voltou ao Archi Summit depois de ter participado na primeira edição. Gabriel Ilunga, chefe de vendas do departamento de construção, disse ao CONSTRUIR que a aposta no evento se prende com a audiência do mesmo: “a arquitectura é uma das áreas em que os nossos produtos encaixam, são os arquitectos que prescrevem os nossos produtos e grande parte do nosso trabalho é feito para eles”. Ao summit levaram novidades, painéis de bambu para interior e para exterior e também pavimentos em vinílico com substracto natural, “o que lhe confere uma impermeabilidade total”, garante, destacando que, “este produto se distingue da restante oferta pela dimensão das réguas, que são superiores ao que normalmente é visto neste tipo de produtos”.
    A Barbot, outro dos sponsors do Archi Summit, também falou ao CONSTRUIR sobre a presença no evento. Sofia Miguel, directora de marketing, focou o target do summit e a aposta da empresa em estar junto do canal de prescritores.  “Queremos apresentar as nossas soluções e estar cada vez mais perto deles, perceber quais são as suas necessidades e prestar-lhes assistência técnica.É nesta perspectiva de estarmos mais próximos que estamos aqui”, refere. Com uma aposta forte na área dos pavimentos e da impermeabilização, Sofia Miguel destacou a curiosidade do público e a instalação de cortiça.
    A marcar presença desde a primeira edição a IHT reforçou a aposta nesta edição, principalmente por se dirigir a arquitectos – um target importante para a empresa. A Lisboa trouxeram uma novidade: uma solução para fazer divisórias. “Basicamente fazemos pavimentos e fachadas em deck compósito, portanto faltava-nos o passo seguinte, que era fazer divisórias, que é o que estamos aqui a apresentar, ainda que ainda em modo protótipo, também para ouvir o que os arquitectos acham, no sentido de evoluirmos”.
    Igualmente a marcar presença desde a edição número um, a Senda associou-se ao summit por ser “ser um lugar privilegiado para mostrar os nossos produtos”. “Este evento traz um segmento muito específico, que é o da arquitectura, enquanto que uma feira como a Tektónica é muito mais abrangente”, referiu fonte da empresa ao CONSTRUIR.
    Para o Archi Summit as novidades foram especialmente a nível hospitalar e relacionadas com a prevenção de bactérias através de soluções inovadoras.
    Na mesma linha encontramos a Banema, que estando a apostar no mercado lisboeta não podia não estar presente. Ao Pavilhão de Portugal levaram, entre outras soluções, a “Accoya”, uma madeira modificada por acetilação. “Um processo patenteado que tem como vantagem ser uma madeira que não tem nó, que tem a aparência normal mas que possui uma resistência classe 5 e 50 anos de garantia”, garantiu a empresa ao CONSTRUIR.
    Também a Gyptec, sponsor do summit, se apresentou com originalidade no evento, através de um stand que suscitava a curiosidade a quem passava. “Tivemos a ideia de trazer a este evento uma estrutura ‘estranha’, que provocasse curiosidade de vir ver o interior do corredor onde temos informação sobre os nossos produtos. Como os arquitectos estão cada vez mais presentes nestes eventos também temos que os influenciar”, disse ao CONSTRUIR Ávila e Sousa, director técnico de imagem e comunicação da Gyptec. Sobre a presença no evento, o mesmo responsável referiu:“temos estado presentes em muitos eventos ligados à arquitectura porque achamos que é importante estar na base, na prescrição. Achamos que é importante estar nos eventos para explicar quem somos, e que não é necessário ir buscar soluções fora do País porque aqui também temos inovação e qualidade”. Ávila e Sousa, director técnico de imagem e comunicação da Gyptec reforçou ainda com outra razão a presença no summit: “só muito recentemente é que reparámos na má conotação que a placa de gesso está a ter em alguns fóruns. Muitas vezes associa-se a placa de gesso a má reabilitação. É verdade que muitas das coisas que se fazem são estéticas e estão a fazer-se para esconder problemas, mas o sistema das placas de gesso bem feitos, bem colocados e bem prescritos, contribui muito para a segurança – é um material excelente na protecção ao fogo, porque liberta aquilo que o fogo mais teme, a água -, é uma solução imbatível no conforto térmico e acústico e ainda há a questão da saúde, porque a placa de gesso acaba por absorver a humidade em excesso no ambiente e libertá-la quando ela é necessária, criando um ambiente estável”. Ávila e Sousa foi ainda orador numa palestra onde explicou como bem construir e reconstruir com placas de gesso e onde o responsável teve a oportunidade de sublinhar que, “quando as coisas são bem feitas e bem prescritas, conhecendo o material e as suas potencialidades, os resultados são bons”.
    Foi também para estar mais perto do arquitectos que a Bruma se juntou ao evento. “Apostámos em estar no Archi Summit para estarmos mais perto dos arquitectos, que são quem está neste momento a prescrever a maioria das torneiras”. Ao summit a Bruma levou 3 novas cores cromadas, que segundo fonte da empresa, suscitaram a curiosidade de quem esteve presente.
    Positivo foi também o balanço da ATZ, outro dos patrocinadores do evento. “Foi uma boa participação para nos mostrarmos aos arquitectos, uma vez que parte da nossa estratégia para este ano passa por reforçar a nossa presença a nível nacional e por nos reafirmarmos”, disse Rita Vicente, CMO – Chief Marketing Officer, ao CONSTRUIR. “Actualmente exportamos mais de 90% mas sentimos que já conseguimos ter mais presença a nível nacional e queremos voltar aos 20%”, reforçou. Rita Vicente destacou a forma como a empresa se apresentou no summit: “adaptámo-nos ao evento e levámos um expositor diferente. Convidámos também alguns arquitectos, designers e designers de interiores com que nos identificamos e a resposta foi muito positiva”. Para além disso, reforça, “sentimos as pessoas receptivas, curiosas e houve uma dinâmica muito interessante”. “Quisemos estar presentes de uma forma mais arrojada, mostrando que acreditamos e apostamos em projectos como o Archi Summit e o balanço foi positivo”.
    A Sonae Arauco também marcou a sua presença no evento, apresentando a marca Innovus Decorative Products, com mais de 200 à escolha, das quais se destacam as gamas “Innovus Coloured MDF, que permite criar ambientes à medida através da utilização de distintas cores, e Innovus Essence, que se centra nas texturas que remetem à beleza da madeira maciça”, explica a empresa.Contudo, a seleção dos produtos da Sonae Arauco para o Archi Summit 2017 não se fez unicamente através do espaço próprio, mas também através de um produto da gama Coloured MDF, o Cinza Areia, utilizado em todos os expositores das marcas presentes, o que, sublinha a empresa, “fomentou grande curiosidade sobre este material por parte dos mais de 1300 visitantes”.
    Sobre o Innovus Coloured MDF, a Sonae Arauco explica que “combina elevada performance mecânica e maquinabilidade com a variabilidade de um produto repleto de luminosidade. A utilização de pigmentos garante um aspecto orgânico e natural às peças. Com isto, é possível criar novos conceitos, desenhar ambientes personalizados, indo ao encontro das expectativas de cada cliente. Outra das potencialidades é a aplicação de laca ou verniz na superfície deste produto, conjugando diferentes acabamentos, o que aumenta, ainda mais, a sua eficácia”.
    Relativamente à gama Innovus Essence, a mesma fonte explica que “é composta por painéis decorativos para utilização interior. São produtos de superfície melamínica e acabamentos de relevo perfeitamente sincronizado (EIR) com os veios e nós da madeira. Ambas as faces dos painéis são objecto deste tipo de acabamento, de modo a garantir o toque e beleza singular do produto. Os painéis Innovus Essence remetem, pelas suas características, à lembrança da madeira maciça, criando cenários inspiradores”.
    Da presença no evento, a Sonae Arauco destaca ainda a utilização do simulador digital online, que foi “objeto de atenção pelo público, sendo considerado como um exemplo de inovação e desenvolvimento por parte da Sonae Arauco. Trata-se de uma ferramenta, integrada no novo website da empresa, que proporciona aos utilizadores a experimentação dos diversos produtos decorativos em ambientes únicos”.
    Por último, a empresa destaca ainda a presença da equipa de Specification & Contracting da Sonae Arauco, fundamentais no esclarecimento de dúvidas, na partilha das potencialidades dos produtos, e possibilidades de aplicação destes e de outros produtos do universo Sonae Arauco.

    Veja aqui algumas fotografias do evento:

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    Sobre o autorAna Rita Sevilha

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    Porto (imagem cedida pela Remax Portugal)

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    AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros

    Mercado de compra e arrendamento liderado por brasileiros, responsáveis por 44% das transacções, seguindo-se norte-americanos (9%) e angolanos (5%)

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    A Área Metropolitana do Porto (AMP) tem-se afirmado como um polo de atracção de investimento estrangeiro, por se tratar de uma região com características “marcadamente turísticas” e que apresenta “oportunidades” no mercado imobiliário. Segundo dados apurados pela Remax, de Janeiro a Novembro de 2024, a rede registou transacções por parte de clientes estrangeiros em todos os 17 concelhos da AMP, de forma mais acentuada em cinco deles. Em evidência, esteve o concelho do Porto que representou um terço da procura, seguido de Vila Nova de Gaia com um quarto dessa procura. Neste período, estes cidadãos além-fronteiras privilegiaram mais a aquisição de imóveis (51,3%), face ao arrendamento, contudo o equilíbrio foi notório.

    Segundo Beatriz Rubio, CEO da Remax Portugal, “a AMP é uma zona  em expansão que se tem posicionado não só como um destino turístico, mas também na fixação de investimento e residentes não habituais. O segmento habitacional sobressai na procura global de investimento internacional nesta região, pelo que poderá haver um reforço da participação destes clientes durante o ano de 2025, até porque Portugal continua no radar de muitas famílias estrangeiras e investidores”.

    Os dados agora apresentados e relativos aos meses em referência mostram que, por concelho, Porto lidera o ranking da procura estrangeira por imóveis, registando 33,7% do total na região. Seguem-se Vila Nova de Gaia (26,4%), o concelho que mais cresceu nas preferências dos cidadãos além-fronteiras; Matosinhos (11,9%); Maia (7,7%) e Gondomar (6,2%), sendo que este último perdeu a 4ª posição por troca com o concelho da Maia, responsável por uma em cada 13 transacções concretizadas.

     

    Entre os mercados que elegeram a AMP, foram 59 nacionalidades estrangeiras que privilegiaram a aquisição ou arrendamento de imóveis na região. Em destaque os clientes brasileiros, responsáveis por 44% das transacções, um aumento de quase dois pontos percentuais (p.p.) face a igual período 2023. Já os clientes norte-americanos representaram 9% das transacções e os angolanos 5%. Israelitas e ucranianos com cerca de 4% das transacções cada, ocuparam a 4ª e 5ª posição, respectivamente.

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    Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025

    Painel do 72º Barómetro do IPDT prevê até 33 milhões de hóspedes e 6,5 MM€ em proveitos. Segundo Jorge Costa, presidente do IPDT, “Portugal continua a beneficiar da percepção de ser um destino seguro e acolhedor, o que se traduz num activo estratégico para atrair turistas internacionais”

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    tagsIPDT

    Os resultados da 72ª edição do Barómetro do Turismo do Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo (IPDT) revelam uma expectativa “optimista” para o desempenho do turismo nacional em 2025. Os profissionais do sector apontam para um crescimento sustentado nos principais indicadores, mas destacam adicionalmente desafios que exigem respostas estratégicas.

    Esta nova edição do IPDT decorreu entre 4 e 18 de Outubro de 2024, reunindo 45 respostas válidas, de um painel de 175 profissionais em funções de direcção e administração em várias áreas que integram o sector do turismo.

    No que diz respeito ao número de hóspedes, 56% dos membros do painel antecipam para 2025 um crescimento para valores entre 30,1 e 33 milhões, superando os 30 milhões registados em 2023. As dormidas apresentam igualmente um cenário promissor, com 78% dos inquiridos a projectarem indicadores entre 75,1 e 81 milhões. Este contexto sugere não apenas uma maior procura, mas também uma possível extensão na duração média das estadias. Quanto aos proveitos globais, 80% dos especialistas do IPDT esperam para este ano números entre os 5,6 e 6,5 mil milhões de euros.

    Relativamente aos factores que terão um impacto mais positivo no desenvolvimento do turismo nacional em 2025, a melhoria contínua da oferta e dos serviços foi considerado o mais relevante, com 44% das respostas. Seguem-se a segurança e a estabilidade política e social, referidas por 42% dos inquiridos do IPDT. As infraestruturas, acessibilidades e a mobilidade aérea foram valorizadas por 36% dos inquiridos, sublinhando a necessidade de modernizar e melhorar as redes de transporte e promover uma mobilidade eficiente e sustentável. Por fim, as condições económicas e financeiras favoráveis, também mencionadas por 36% dos especialistas, reflectem a importância de um contexto macroeconómico estável para a atractividade do sector turístico.

    Para Jorge Costa, presidente do IPDT, “a previsão do aumento do número de hóspedes, dormidas e proveitos globais para 2025 reflecte o potencial de crescimento sustentado do turismo nacional. Para concretizar este potencial, será fundamental continuar a investir na qualidade das experiências turísticas, adaptando-as às actuais exigências dos viajantes”. E acrescenta: “Num contexto global marcado por incertezas económicas e geopolíticas, Portugal continua a beneficiar da percepção de ser um destino seguro e acolhedor, o que se traduz num activo estratégico para atrair turistas internacionais”.

    Apesar do cenário encorajador e positivo, o sector enfrenta desafios que podem condicionar o seu desenvolvimento em 2025. A escassez de recursos humanos qualificados destaca-se como o principal desafio, referido por 51% dos inquiridos. Segundo o Barómetro, o aumento dos preços e a inflação, apontados por 40% dos especialistas, representam outro obstáculo relevante. A recessão económica e a conjuntura internacional, identificadas por 33% do painel, e os conflitos internacionais e a instabilidade geopolítica, mencionados por 29% dos respondentes, evidenciam o impacto de fatores externos no desempenho do sector, nomeadamente no que respeita à dependência da mobilidade e das relações globais.

    Os especialistas alertam ainda para desmistificação da percepção de “overtourism”, que começa a ganhar visibilidade em alguns destinos nacionais. Os resultados do IPDT evidenciam que 80% dos inquiridos classificam esta questão como “importante” ou “muito importante”, sublinhando a necessidade de respostas coordenadas e eficazes a curto prazo. Neste ponto, o combate à desinformação, defendido por 58%, surge como a principal prioridade, implementando-se estratégias de comunicação mais transparentes e acessíveis que promovam um entendimento mais realista e contextualizado dos impactos do sector.

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    Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate

    A MAP Real Estate anunciou a nomeação de Matilde Mendes como directora de Desenvolvimento. A empresa é uma das seis entidades que compõem o MAP Group, grupo que assumiu uma nova estrutura empresarial no final de 2024 

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    Com uma sólida experiência em análise e gestão de projectos no sector imobiliário, Matilde Mendes já colaborou com empresas como Norfin, Hipoges, Casavo, CBRE Portugal e Dils. Formada com Mestrado Integrado em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico, com especialização no perfil de Construção, Matilde complementou a sua formação com cursos em prevenção de lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo na actividade imobiliária, bem como em modelação financeira pela Nova School of Business and Economics, Executive Education.

    A sua experiência, que vai desde a gestão de projectos de construção até à direcção de obra, juntamente com a sua visão estratégica, foram factores determinantes para esta escolha. O MAP Group acredita que a Matilde será uma peça-chave para fortalecer a presença da MAP Real Estate no mercado.

    “A minha missão na MAP Real Estate será a de criar valor e inovação, não apenas nos projectos que lideramos, mas também na forma como impactamos o mercado imobiliário. Estou muito motivada para trazer uma abordagem estratégica e focada em resultados, que permita consolidar a posição da MAP Real Estate como referência no sector”, afirma Matilde Mendes.

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    Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones

    O índice baseia-se na Avaliação de Sustentabilidade Empresarial Global da S&P, que avaliou o desempenho global de sustentabilidade da Signify e atribuiu à empresa a pontuação de 79 em 100

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    A Signify foi incluída no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones pelo oitavo ano consecutivo. O índice baseia-se na Avaliação de Sustentabilidade Empresarial Global da S&P, que avaliou o desempenho global de sustentabilidade da Signify e atribuiu à empresa a pontuação de 79 em 100.

    “Sentimo-nos honrados por sermos incluídos no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones, o que acontece desde o ano em que nos tornámos Signify. Este é o reconhecimento do nosso inabalável compromisso em ter um impacto positivo na sociedade e no ambiente. No início deste ano, apresentámos o nosso Plano de Transição Climática 2040 net-zero, que reafirma o nosso foco em explorar o extraordinário potencial da luz para melhorar vidas e promover a sustentabilidade junto dos nossos clientes e da indústria em geral”, afirma Eric Rondolat, CEO da Signify.

    A Signify obteve pontuação total (100/100 a 2 de Setembro de 2024) em 47 categorias, incluindo os Objectivos de Redução de Emissões, Produtos de Baixo Carbono, Eficiência de Recursos, Avaliação do Ciclo de Vida, Consumo de Energia, Gestão de Riscos e Mitigação e Remediação de Direitos Humanos. No quarto ano do programa de sustentabilidade de cinco anos, Brighter Lives, Better World 2025 da Signify, a empresa mantém o objectivo de aumentar para o dobro o ritmo do cenário de 1,5°C do Acordo de Paris, bem como duplicar as suas receitas de Circular e Brighter lives.

    A Signify tem estado na linha da frente da transformação e a rápida descarbonização da indústria de iluminação através de soluções LED energeticamente eficientes, circulares e inovações em iluminação conectada. Em Julho, a empresa anunciou o seu Plano de Transição Climática para 2040, estabelecendo um plano detalhado para atingir o seu objectivo de emissões líquidas nulas, validado pelo SBT. Desde 2019 a Signify já reduziu as emissões de gases com efeito de estufa em toda a cadeia de valor em 50% e continua a defender a eficiência energética e a aceleração da transição energética.

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    Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal

    Com esta aquisição, a Porta da Frente Christie’s fortalece a sua presença nas regiões de Lisboa e Cascais, onde as lojas e a marca Piquet serão integradas na estrutura e identidade da empresa portuguesa

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    A Porta da Frente Christie’s, mediadora com quase três décadas de experiência no mercado imobiliário de luxo em Portugal, anuncia a aquisição de 50% da operação em Portugal da Piquet Realty, mediadora com origem norte-americana e sede em Miami, e com forte presença em mercados de gama alta no Brasil.

    Com esta aquisição, a Porta da Frente Christie’s fortalece a sua presença nas regiões de Lisboa e Cascais, onde as lojas e a marca Piquet serão integradas na estrutura e identidade da empresa portuguesa.

    “Este é um passo estratégico essencial para fortalecer a nossa presença em mercados-chave. A sinergia com uma marca de DNA norte-americano e com forte proximidade ao mercado brasileiro é, sem dúvida, a melhor forma de fortalecer a nossa liderança nestes dois mercados. Este investimento da Porta da Frente é um claro sinal da aposta que estamos a fazer no crescimento e reforço da liderança da Porta da Frente no segmento premium em Portugal “, sublinha João Cília, CEO da Porta da Frente Christie’s.

    Marlos Gonçalves, CEO da Piquet Realty Portugal, reforça que “esta colaboração é o encontro entre duas marcas com visão e ambição partilhadas. Estamos entusiasmados em juntar forças e proporcionar um serviço ainda mais distinto e personalizado aos nossos clientes em Portugal, com o reforço da estrutura e know-how da Porta da Frente”.

    Com a integração das equipas, prevê o aumento do número de consultores especializados. Paralelamente, a parceria reforça o compromisso com a excelência no mercado imobiliário de luxo e a consolidação da posição de ambas as marcas como líderes no segmento premium em Portugal.

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    Construção

    Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira

    “É uma operação de elevada importância estratégica, muito importante para a Cidade e para o Município de Aveiro. Este é um terreno que a CMA vendeu em 2023, por 2,5 milhões de euros, com o objetivo principal de possibilitar a construção de uma Residência Universitária de Estudantes”

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    A Câmara Municipal de Aveiro (CMA) informa que vai ter início, no próximo dia 13 de janeiro (segunda-feira), a obra de construção de uma nova Residência Universitária, no terreno junto ao Seminário, à antiga Reitoria da Universidade de Aveiro e ao Hospital Infante D. Pedro, que vai permitir a criação de 219 quartos para Estudantes desta Universidade e que vai incluir uma bolsa de estacionamento público, com 68 lugares à superfície e 124 lugares em cave. Esta operação, liderada pela empresa Coordenada Decisiva, vai contar ainda com uma área comercial com 840 m2, onde está prevista a instalação de um equipamento de restauração e bebidas, com esplanada e uma zona de espaços verdes com 1.306 m2.

    “É uma operação de elevada importância estratégica, muito importante para a Cidade e para o Município de Aveiro. Este é um terreno que a CMA vendeu em 2023, por 2,5 milhões de euros, com o objetivo principal de possibilitar a construção de uma Residência Universitária de Estudantes, dando um contributo para aumentar a oferta do mercado para habitação estudantil, numa zona de localização privilegiada. Trata-se de uma ação que faz parte do Plano de Desenvolvimento Habitacional do Município de Aveiro, que tem como objetivo ajudar à boa regulação do mercado de habitação no Município, concretizando-se por um relevante investimento privado total de cerca de 12 milhões de euros”, afirmou o Presidente da Câmara de Aveiro, Ribau Esteves.

    Durante o período da obra, que tem um prazo previsto de 14 meses, o estacionamento existente, junto ao Seminário, à antiga Reitoria da Universidade e ao Hospital de Aveiro, é desativado, sendo que o novo estacionamento será aberto ao público logo que possível, perspectivando-se que a ativação e o funcionamento das três valências do edifício – Residência Universitária, Parque de Estacionamento e Unidade Comercial – ocorra em meados de 2026.

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    Imobiliário

    Worx: Optimismo para 2025

    Com o fecho do ano de 2024, a Worx Real Estate Consultants apresenta as conclusões finais da actividade do mercado imobiliário em 2024 e dá a conhecer as suas perspectivas para o desenrolar do ano de 2025

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    A primeira nota vai para o balanço positivo de 2024, transversal a todos os sectores, com a consultora a destacar o mercado de arrendamento de escritórios de Lisboa, com mais de 204.000 m2 colocados, valor que representa igualmente um aumento notável de 77% na procura face a 2023, e os 2.300 milhões de euros de investimento no imobiliário comercial.

    Pedro Rutkowski, CEO da Worx, fala de como o imobiliário soube, mais uma vez, superar-se em 2024, e demonstrar a sua resiliência face ao enquadramento económico-financeiro, depois de um ano de actividade mais fraca como foi 2023. Antevê que “2025 comece em nota positiva, com o contexto financeiro cada vez mais favorável e uma mão cheia de oportunidades de investimento em Portugal, seja em que sector for”, sublinha o CEO da Worx.

    O quarto trimestre do ano assinalou a maior transacção do ano, com a aquisição do Projecto Athos composto por diversos supermercados e stand alones do grupo Os Mosqueteiros, cujo comprador Leadcrest Capital Partners já adquiriu uma participação de 49% num valor que ronda os 250 milhões de euros. Não é, por isso, difícil que o sector do retalho tenha agregado a maior fatia do volume de investimento, com 1.130 milhões de euros, tendo quase duplicado em relação a 2023 e destacando-se como o segundo melhor ano na última década.

    Os sectores hoteleiro e de escritórios acumularam de resto mais de um terço do total do investimento, com 20% e 15% respectivamente. A venda do Conrad Algarve também no final do ano de 2024, comprado pela Quinta do Lago por €150 milhões, foi a operação de maior relevo dentro do sector hoteleiro. O sector de escritórios perdeu protagonismo para outros sectores, mas ainda contou com a operação de relevo da venda da K-Tower à Real IS, totalizando perto de 345 milhões de euros.

    As recentes reduções das taxas de juro conduziram a alguma aceleração da actividade de investimento. No entanto, já é evidente uma redução das diferenças na negociação dos valores de compra e venda, à medida que as condições de financiamento se tornam mais favoráveis. Daí que também se preveja uma recuperação mais substancial em 2025.

    Em termos prospectivos, espera-se um crescimento significativo do investimento nos sectores residencial e logístico, juntamente com uma recuperação contínua da atractividade do sector dos escritórios. Dado que se avizinham novas reduções das taxas de juro, é provável que se verifique uma compressão das yields prime.

    Pedro Rutkowski conclui que “fechamos 2024 com resultados históricos no sector, e olhamos para 2025 de forma optimista, na expectativa de ver os novos projectos que estão a surgir no mercado. Portugal continua a marcar pontos como destino de excelência para investidores e multinacionais, e estamos certos de que vamos manter este nosso posicionamento.”

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    Empresas

    SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura

    “A inovação está no cerne das nossas operações desde que a Schneider Electric foi fundada em 1836. Temos sido pioneiros no sector da electricidade desde a década de 1880, com o nosso inovador fusível fechado sem arco a estabelecer um padrão para a segurança logo em 1905,” afirmou Rohan Kelkar, EVP Power Products da Schneider Electric

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    tagsSE

    As soluções de controlo de motores TeSys e os disjuntores miniatura da Schneider Electric celebram este ano o seu 100º aniversário e cuja inovação tem sido sinónimo de “segurança e fiabilidade eléctricas”.

    Desde a sua criação, as soluções TeSys têm estado na vanguarda do controlo eléctrico e da gestão de energia, estabelecendo o padrão da fiabilidade e do desempenho. As recentes inovações no que toca à sua segurança, sustentabilidade e desempenho tem garantido uma fiabilidade incomparável dos motores, integrando a digitalização e a electrificação para optimizar a gestão de cargas, a gestão de fontes e a manutenção baseada em condições. Os produtos TeSys controlam mais de 40 milhões de circuitos em todo o mundo.

    “A inovação está no cerne das nossas operações desde que a Schneider Electric foi fundada em 1836. Temos sido pioneiros no sector da electricidade desde a década de 1880, com o nosso inovador fusível fechado sem arco a estabelecer um padrão para a segurança logo em 1905,” afirmou Rohan Kelkar, EVP Power Products da Schneider Electric. “É esta sede de inovação que também tem mantido a empresa na vanguarda da agenda da sustentabilidade. Com mais mudanças a acontecer no Mundo ao nosso redor, estou ansioso para ver como a equipa continua a encontrar soluções, mantendo a segurança, fiabilidade e sustentabilidade no coração dos nossos desenvolvimentos”.

    A Schneider Electric também celebra o 100º aniversário do disjuntor miniatura (MCB, na sua sigla em inglês) para casas. À medida que a electricidade se foi tornando cada vez mais central nas nossas vidas, as capacidades do MCB expandiram-se para garantir a protecção das famílias, casas e bens. Localizado no quadro eléctrico de cada casa, o papel do disjuntor residencial nunca foi tão crucial. As novas soluções de quadros eléctricos inteligentes, como o Schneider Pulse nos EUA, ou o Resi9 Energy Center na Europa, são inovações que acrescentam outra camada de segurança e inteligência às casas, que agora estão equipadas com dispositivos adaptados ao novo cenário energético e às energias renováveis.

    “Com mais de 100 anos de inovação em protecção e instalações eléctricas, na Schneider Electric estamos empenhados em capacitar os nossos clientes a todos os níveis. As nossas inovações recentes, centradas na electrificação e digitalização, permitem a todos enfrentar os desafios actuais das crises climática e energética,” indicou Michael Lotfy Gierges, EVP Home & Distribution da Schneider Electric.

    Por outro lado, a fonte de alimentação ininterrupta (UPS) da APC da Schneider Electric celebra também agora o seu 40º anversário. A UPS da APC, empresa adquirida pela Schneider Electric em 2007, tem registado avanços significativos e é crucial para as operações de TI, à medida que as pressões sobre a infraestrutura aumentam. Com o crescimento global dos Data Centers a duplicar de 212,53 mil milhões de dólares em 2023 para 437,33 mil milhões de dólares em 2030, a procura por infraestruturas de TI resilientes e de protecção energética através da tecnologia das UPS está a aumentar.

    Recentemente reconhecida como a empresa mais sustentável do mundo pela revista TIME, a Schneider Electric continuará a impulsionar a inovação em prol de um futuro sustentável.

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    Arquitectura

    União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos

    Aberto a arquitetos de todo o mundo, nascidos a partir de 1 de janeiro de 1989. Os trabalhos vencedores serão apresentados numa exposição na Bienal de Veneza de Arquitetura 2025

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    A União Internacional dos Arquitetos (UIA) lançou um concurso internacional de ideias destinado a inspirar e capacitar jovens arquitectos para assumirem um papel de liderança na concepção urbana participativa.

    Esta iniciativa está em consonância com o tema do Dia Mundial da Arquitectura 2024 da ONU-Habitat: Empowering the Next Generation in Participatory Urban Design”, sublinhando o papel fundamental dos jovens arquitectos na criação de ambientes sustentáveis e inclusivos para as gerações futuras.

    Segundo a UIA esta iniciativa pretende promover a “inovação e a colaboração” entre a próxima geração de arquitectos. “Através da sua participação, os jovens profissionais podem dar contributos significativos para o desenvolvimento qualitativo dos sítios da UNESCO e inspirar a criação de ambientes urbanos resilientes, inclusivos e sustentáveis, inspiração esta que se encontra plasmada na Declaração de Kuala Lumpur”.

    Aberto a arquitectos de todo o mundo, nascidos a partir de 1 de Janeiro de 1989, inclusive, o concurso incentiva a apresentação de soluções inovadoras para os desafios contemporâneos, em especial os que afectam os sítios do Património Mundial da UNESCO num contexto urbano. A participação de equipas multidisciplinares é bem-vinda, com a condição de que os responsáveis da equipa sejam arquitectos qualificados no seu País de residência ou de origem.

    Os vencedores serão anunciados numa cerimónia de entrega de prémios e participarão numa mesa-redonda realizada no Palazzo Zorzi – Gabinete Regional da UNESCO para a Ciência e Cultura na Europa, em Veneza. Os seus trabalhos serão, também, apresentados numa exposição no início do ano e apresentados numa exposição na Bienal de Veneza de Arquitetura 2025.

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    Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills

    Savills reforça departamento de Building and Project Consultancy & Architecture com duas novas contratações. Filipa Vozone junta-se como Project Management Associate e Luís Alves assume a liderança da área de Due Diligence e Technical Management

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    Filipa Vozone e Luís Alves acabam de integrar o departamento de Building and Project Consultancy & Architecture onde irão assumir posições estratégicas e contribuir para a expansão e inovação das áreas que lideram. Filipa Vozone junta-se como Project Management Associate, trazendo consigo a missão de consolidar a área de Project Management e lançar o segmento de hospitality no departamento. Por sua vez, Luís Alves assume a liderança da área de Due Diligence e Technical Management.

    Filipa Vozone conta com mais de duas décadas de experiência profissional como gestora de projectos imobiliários. Liderou projectos nos segmentos da hotelaria, escritórios e habitação, desde a fase inicial de concepção até à entrega final. A sua formação inclui uma licenciatura em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico, uma pós-graduação em Gestão de Projectos pelo Instituto Superior de Economia e Gestão, o Curso Geral de Gestão pela NOVA School of Business & Economics e ainda uma certificação como Project Management Professional (PMP) pelo Project Management Institute.

    Luís Alves apresenta mais de duas décadas de experiência, é licenciado em Engenharia Civil e membro sénior da Ordem dos Engenheiros. A sua trajectória destaca-se pela liderança de equipas multidisciplinares em projecto, fiscalização e direcção de obra, desenvolvimento de áreas de negócio e pela sua capacidade de estabelecer relações sólidas com clientes e parceiros.

    “A Filipa e o Luís trazem uma combinação única de experiência, competências e visão estratégica. Ao longo das suas carreiras, demonstraram ser líderes inspiradores, capazes de transformar desafios em oportunidades. Estou confiante de que a sua contribuição será determinante para fortalecer a nossa capacidade de entrega e elevar ainda mais o padrão de excelência dos nossos projectos. A Savills continua a investir em talento, reafirmando o compromisso com os clientes e a responder de forma ainda mais eficaz aos desafios do mercado”, justifica Joana Rodrigues, BPC & Architecture Director da Savills.

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