Francis Kéré é o autor do Serpentine Pavilion 2017
O pavilhão que será construído este Verão nos Kensington Gardens terá “uma cobertura expansiva apoiada numa estrutura em aço, que imita a copa de uma árvore”

Ana Rita Sevilha
Radisson Hotel Group expande presença na Península Ibérica
Grupo Casais inaugura primeiro hotel híbrido em Espanha
IP lança concurso de 150M€ para alargar ferrovia Contumil-Ermesinde
CCB quer alcançar a neutralidade de carbono até 2030
Trienal: ‘Conversas et Al’ junta fundador da Noarq e ilustrador Gémeo Luís
Edifício C do projecto em Lordelo do Ouro já está em construção
Edifício Boavista 2949 encontra-se em comercialização
Sandra Daza é a nova CEO do Grupo Gesvalt
“Mais Campera Outlet Shopping” quer modernizar o factory outlet
Preços das casas em Lisboa aumentaram 5,5% em 2024 e vendas cresceram 13,8%
À semelhança dos anos anteriores, o Serpentine Gallery anunciou o autor do Pavilhão de Verão, Serpentine Pavilion 2017. O arquitecto alemão, natural de Burkina Faso, Francis Kéré (Kéré Architecture) foi o escolhido. De acordo com os critérios de selecção da Serpentine Gallery, Francis Kéré não projectou até à data nenhum edifício permanente em Inglaterra.
O pavilhão que será construído este Verão nos Kensington Gardens terá “uma cobertura expansiva apoiada numa estrutura em aço, que imita a copa de uma árvore”, revelou a Galeria.
“Quando o sol brilhar, os visitantes poderão encontrar sombra debaixo desta ‘árvore’, podem sentar-se ou apanhar sol no patio que a rodeia. Nos dias de chuva, a água vai escorrer através de um óculo na cobertura do pavilhão, criando um efeito de cascata, antes de escoar por um sistema de drenagem escondido debaixo do chão. A estrutura também assumirá um carácter diferente durante a noite, uma vez que as paredes de madeira se transformam numa fonte de iluminação”.
Segundo o portal ArchDaily, o projeto proposto por Kéré “é concebido como um microcosmo – uma estrutura de comunidade dentro de Kensington Gardens que funde referências culturais do seu país – Burkina Faso -, com técnicas de construção experimental”.
Segundo Keré, “a experiência de crescer numa aldeia remota do deserto imprimiu em mim uma forte consciência das implicações sociais, sustentáveis e culturais de um projecto. Acredito que a arquitectura tem o poder de surpreender, unir e inspirar tudo ao mesmo tempo que medeia aspectos importantes como a comunidade, a ecologia e a economia”.
Em Burkina Faso, a árvore é um lugar onde as pessoas se reúnem e onde as actividades quotidianas se desenvolvem sob a sombra.