Francis Kéré é o autor do Serpentine Pavilion 2017
O pavilhão que será construído este Verão nos Kensington Gardens terá “uma cobertura expansiva apoiada numa estrutura em aço, que imita a copa de uma árvore”
Ana Rita Sevilha
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
À semelhança dos anos anteriores, o Serpentine Gallery anunciou o autor do Pavilhão de Verão, Serpentine Pavilion 2017. O arquitecto alemão, natural de Burkina Faso, Francis Kéré (Kéré Architecture) foi o escolhido. De acordo com os critérios de selecção da Serpentine Gallery, Francis Kéré não projectou até à data nenhum edifício permanente em Inglaterra.
O pavilhão que será construído este Verão nos Kensington Gardens terá “uma cobertura expansiva apoiada numa estrutura em aço, que imita a copa de uma árvore”, revelou a Galeria.
“Quando o sol brilhar, os visitantes poderão encontrar sombra debaixo desta ‘árvore’, podem sentar-se ou apanhar sol no patio que a rodeia. Nos dias de chuva, a água vai escorrer através de um óculo na cobertura do pavilhão, criando um efeito de cascata, antes de escoar por um sistema de drenagem escondido debaixo do chão. A estrutura também assumirá um carácter diferente durante a noite, uma vez que as paredes de madeira se transformam numa fonte de iluminação”.
Segundo o portal ArchDaily, o projeto proposto por Kéré “é concebido como um microcosmo – uma estrutura de comunidade dentro de Kensington Gardens que funde referências culturais do seu país – Burkina Faso -, com técnicas de construção experimental”.
Segundo Keré, “a experiência de crescer numa aldeia remota do deserto imprimiu em mim uma forte consciência das implicações sociais, sustentáveis e culturais de um projecto. Acredito que a arquitectura tem o poder de surpreender, unir e inspirar tudo ao mesmo tempo que medeia aspectos importantes como a comunidade, a ecologia e a economia”.
Em Burkina Faso, a árvore é um lugar onde as pessoas se reúnem e onde as actividades quotidianas se desenvolvem sob a sombra.