Francis Kéré é o autor do Serpentine Pavilion 2017
O pavilhão que será construído este Verão nos Kensington Gardens terá “uma cobertura expansiva apoiada numa estrutura em aço, que imita a copa de uma árvore”

Ana Rita Sevilha
Casa da Arquitectura atribui 10 bolsas de doutoramento para estudo de acervos da instituição
Exponor recebe Empack e Logistics & Automation Porto a 9 e 10 de Abril
Pipeline de novos escritórios na grande Lisboa mais que triplica para 330.000 m2
JLL reforça aposta na área de Patrimónios Privados
A arquitectura nacional em destaque em Osaka
PERFISA: Inovação e Sustentabilidade na Tektónica
Porto Business School debate sinergia energética África – Europa
Grupo Preceram na Tektónica | 10 a 12 de abril 2025
Grupo Norfin anuncia construção de hotel da marca JW Marriott
CBRE representa 42% das colocações de flex offices no mercado em 2024
À semelhança dos anos anteriores, o Serpentine Gallery anunciou o autor do Pavilhão de Verão, Serpentine Pavilion 2017. O arquitecto alemão, natural de Burkina Faso, Francis Kéré (Kéré Architecture) foi o escolhido. De acordo com os critérios de selecção da Serpentine Gallery, Francis Kéré não projectou até à data nenhum edifício permanente em Inglaterra.
O pavilhão que será construído este Verão nos Kensington Gardens terá “uma cobertura expansiva apoiada numa estrutura em aço, que imita a copa de uma árvore”, revelou a Galeria.
“Quando o sol brilhar, os visitantes poderão encontrar sombra debaixo desta ‘árvore’, podem sentar-se ou apanhar sol no patio que a rodeia. Nos dias de chuva, a água vai escorrer através de um óculo na cobertura do pavilhão, criando um efeito de cascata, antes de escoar por um sistema de drenagem escondido debaixo do chão. A estrutura também assumirá um carácter diferente durante a noite, uma vez que as paredes de madeira se transformam numa fonte de iluminação”.
Segundo o portal ArchDaily, o projeto proposto por Kéré “é concebido como um microcosmo – uma estrutura de comunidade dentro de Kensington Gardens que funde referências culturais do seu país – Burkina Faso -, com técnicas de construção experimental”.
Segundo Keré, “a experiência de crescer numa aldeia remota do deserto imprimiu em mim uma forte consciência das implicações sociais, sustentáveis e culturais de um projecto. Acredito que a arquitectura tem o poder de surpreender, unir e inspirar tudo ao mesmo tempo que medeia aspectos importantes como a comunidade, a ecologia e a economia”.
Em Burkina Faso, a árvore é um lugar onde as pessoas se reúnem e onde as actividades quotidianas se desenvolvem sob a sombra.