Walk&Talk caminha em direcção à 7ª edição
O festival anual de artes estimula a criação no contexto cultural e geográfico específico dos Açores e actua no campo das artes visuais às artes performativas, passando pela arquitectura, o design, a música ou o vídeo
Ana Rita Sevilha
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O Walk&Talk – Festival de Artes dos Açores, completa em 2017 a sétima edição e regressa a São Miguel de 14 a 29 de Julho, com a segunda passagem pela ilha Terceira marcada para a semana de 29 de Setembro a 6 de Outubro.
Recorde-se que, o festival anual de artes estimula a criação no contexto cultural e geográfico específico dos Açores e actua no campo das artes visuais às artes performativas, passando pela arquitectura, o design, a música ou o vídeo. O Walk&Talk constitui-se ainda como uma plataforma que incentiva a criação artística em diálogo permanente com o território, a cultura e a comunidade açoriana.
De vocação experimental, o festival Walk&Talk privilegia a apresentação de projectos inéditos e a sua realização efectiva a programação que é desenvolvida ao longo de todo o ano pela Anda&Fala – Associação Cultural, através de residências que estimulam a criação artística contemporânea, a partir do contexto cultural e geográfico específico dos Açores.
Na edição de 2017, o Walk&Talk reforça e alarga a sua rede de cocriação, intercâmbio e partilha, através de parcerias com estruturas locais, como o Teatro Micaelense, o Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, o Museu Carlos Machado e a Galeria Fonseca Macedo, nacionais como o Temps d’Images Lisboa ou o Teatro Dona Maria II e estrangeiras como o FogoIsland Arts, no Canadá.
A organização do festival destaca nesta edição, entre outros, o facto de o Circuito de Arte Pública ser desenvolvido entre as duas ilhas do arquipélago e contar com a curadoria do coletivo multidisciplinar KWY, que reúne os arquitectos Ricardo Gomes e Gabriela Raposo e o curador Miguel Mesquita, e a participação já confirmada dos artistas SPY (ES) e Mark Clinterberg (CA).
De uma forma geral, a organização sublinha as propostas que, “como é habitual no festival, vão integrar um cartaz compreensivo de peritos, jovens artistas e criadores consagrados, portugueses e estrangeiros, convidados a protagonizar o programa que se encontra em fase de finalização e irá ligar através das artes as ilhas de São Miguel e Terceira, com residências, novas intervenções em espaços ao ar livre, exposições, performances, sessões de cinema, workshops e conversas temáticas”.
Nota ainda para os dias 26 e 27 de Abril, nos quais decorre em Ponta Delgada a segunda edição do seminário PERIFÉRICA, uma iniciativa enquadrada no Programa de Conhecimento do Walk&Talk e que antecede a realização do festival, com o convite a vários peritos para uma reflexão crítica em torno da criação artística contemporânea, este ano motivada pelo tema “Programação Cultural: âmbito, escala e relevância”.
O Walk&Talk foi fundado em 2011 e já acolheu mais de duas centenas de criadores e colectivos em residência, para a apresentação de projectos artísticos ou criação de trabalhos inéditos. Em 2016 alargou pela primeira vez a dinâmica do festival a uma nova ilha do arquipélago – a Terceira, e ao longo de sete edições tem dado forma a um Circuito de Arte Pública, composto por intervenções de carácter mais ou menos efémero, mapeado e visitável ao longo de todo o ano entre as ilhas de São Miguel e da Terceira, que hoje conta com cerca de 100 obras.