JLL estuda impacto da tecnologia nos espaços de trabalho
Até 2030, cerca de 30% dos portefólios de imobiliário corporativo vão incluir espaço flexível
CONSTRUIR
Investimento imobiliário 3º trimestre de 2024 inicia retoma de performance
Lisboa recebe fórum europeu sobre eficiência energética em edifícios
CMM promove seminário “Portugal Steel” na Concreta
Recuo do IVA a 6% na construção para habitação
Espanhola ARC Homes tem plano de investimento de 180 M€
“Um futuro sustentável para a Construção” domina programação da 31ªConcreta
Casa cheia para a 31ª edição da Concreta
Signify ‘ilumina’ estádio do Sporting Clube de Portugal
Savills comercializa 2.685 hectares de floresta sustentável em Portugal e Espanha
Tecnológica Milestone com 36% de mulheres nas áreas STEM supera média nacional
O impacto da tecnologia, dos dados e da disrupção digital nos espaços de trabalho e nas estratégias de investimento imobiliário foram os alvos de uma nova série de research levada a cabo pela consultora imobiliária JLL.
“Workspace, reworked: ride the wave of tech driven change”, foca-se no sector dos escritórios ao longo dos próximos 15 anos, debruçando-se sobre como ocupantes, promotores e investidores precisarão de olhar para o imobiliário sob uma perspectiva diferente e de se adaptarem, de modo a melhorar o retorno dos seus investimentos e a criar espaços de trabalho adequados às exigências de um mundo altamente conectado e em rápida mudança.
De acordo com a consultora, entre as principais ideias-chave deste research, destacam-se: “a conectividade (rápida e resiliente) está a tornar-se rapidamente na quarta utility e terá um maior impacto nas decisões de localização”; “Maior propensão para construir os portefólios imobiliários em torno de core hubs, com os imóveis distribuídos por um menor número de localizações, graças à combinação de uma força de trabalho em mudança e a uma maior conectividade”; “Emergência de novos tipos de espaço ‘platinium prime’ – espaço de Grau A reduzido, localizado na melhor zona e desenhado para dar resposta aos grandes ocupantes do novo mundo empresarial”; “Número crescente de activos super-dinâmicos adequados sobretudo às start-ups, dada a sua flexibilidade, modularidade e o facto de serem construídos para se ajustarem a ciclos de negócio flutuantes”; “A ‘Internet das Coisas’ e a próxima geração de edifícios inteligentes tornar-se-ão os veículos utilizados para gerir a produtividade, a sustentabilidade e a experiência do utilizador”; “Emergência de uma nova classe de activos, caraterizada por parcerias que aliam capital com a experiência, fazendo a ponte entre o arrendamento institucional e o co-working”; e “Mudança radical na procura por espaços de co-working – até 2030 mais de 30% dos portefólios corporativos integrarão espaço flexível”.
Guy Grainger, CEO, EMEA, JLL, comenta: “O imobiliário, que se carateriza por ser algo tipicamente fixo e imóvel, é tradicionalmente lento a responder à mudança – mas a tecnologia não o é. Mais do que nunca, a flexibilidade e adaptabilidade são elementos chave. Independentemente de nos dirigirmos a investidores, ocupantes corporativos ou promotores, são as pessoas e a tecnologia que estão no centro de tudo – chegou a altura de o espaço de trabalho se adaptar às necessidades do século XXI”.
James Brown, head of research, EMEA, JLL, acrescenta: “Estamos a testemunhar uma mudança social, cultural e organizacional impressionante. A tecnologia está a alterar onde e como trabalhamos e, sobretudo, está a permitir que as nossas respostas ao ambiente que nos rodeia sejam monitorizadas, medidas e analisadas como nunca até agora. Nos nossos relatórios, identificamos a forma como estas mudanças estão a dar aos ocupantes, promotores e investidores fortes pistas acerca de como a sua abordagem ao imobiliário precisa de mudar de forma prática no futuro. Novas oportunidades irão emergir e aqueles que estiverem aptos a responder à mudança irão colher os frutos”.