JLL estuda impacto da tecnologia nos espaços de trabalho
Até 2030, cerca de 30% dos portefólios de imobiliário corporativo vão incluir espaço flexível
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O impacto da tecnologia, dos dados e da disrupção digital nos espaços de trabalho e nas estratégias de investimento imobiliário foram os alvos de uma nova série de research levada a cabo pela consultora imobiliária JLL.
“Workspace, reworked: ride the wave of tech driven change”, foca-se no sector dos escritórios ao longo dos próximos 15 anos, debruçando-se sobre como ocupantes, promotores e investidores precisarão de olhar para o imobiliário sob uma perspectiva diferente e de se adaptarem, de modo a melhorar o retorno dos seus investimentos e a criar espaços de trabalho adequados às exigências de um mundo altamente conectado e em rápida mudança.
De acordo com a consultora, entre as principais ideias-chave deste research, destacam-se: “a conectividade (rápida e resiliente) está a tornar-se rapidamente na quarta utility e terá um maior impacto nas decisões de localização”; “Maior propensão para construir os portefólios imobiliários em torno de core hubs, com os imóveis distribuídos por um menor número de localizações, graças à combinação de uma força de trabalho em mudança e a uma maior conectividade”; “Emergência de novos tipos de espaço ‘platinium prime’ – espaço de Grau A reduzido, localizado na melhor zona e desenhado para dar resposta aos grandes ocupantes do novo mundo empresarial”; “Número crescente de activos super-dinâmicos adequados sobretudo às start-ups, dada a sua flexibilidade, modularidade e o facto de serem construídos para se ajustarem a ciclos de negócio flutuantes”; “A ‘Internet das Coisas’ e a próxima geração de edifícios inteligentes tornar-se-ão os veículos utilizados para gerir a produtividade, a sustentabilidade e a experiência do utilizador”; “Emergência de uma nova classe de activos, caraterizada por parcerias que aliam capital com a experiência, fazendo a ponte entre o arrendamento institucional e o co-working”; e “Mudança radical na procura por espaços de co-working – até 2030 mais de 30% dos portefólios corporativos integrarão espaço flexível”.
Guy Grainger, CEO, EMEA, JLL, comenta: “O imobiliário, que se carateriza por ser algo tipicamente fixo e imóvel, é tradicionalmente lento a responder à mudança – mas a tecnologia não o é. Mais do que nunca, a flexibilidade e adaptabilidade são elementos chave. Independentemente de nos dirigirmos a investidores, ocupantes corporativos ou promotores, são as pessoas e a tecnologia que estão no centro de tudo – chegou a altura de o espaço de trabalho se adaptar às necessidades do século XXI”.
James Brown, head of research, EMEA, JLL, acrescenta: “Estamos a testemunhar uma mudança social, cultural e organizacional impressionante. A tecnologia está a alterar onde e como trabalhamos e, sobretudo, está a permitir que as nossas respostas ao ambiente que nos rodeia sejam monitorizadas, medidas e analisadas como nunca até agora. Nos nossos relatórios, identificamos a forma como estas mudanças estão a dar aos ocupantes, promotores e investidores fortes pistas acerca de como a sua abordagem ao imobiliário precisa de mudar de forma prática no futuro. Novas oportunidades irão emergir e aqueles que estiverem aptos a responder à mudança irão colher os frutos”.