Avança recuperação do jardim da Praça do Império
A Câmara Municipal de Lisboa aprovou a proposta assinada pelo atelier ACB Arquitectura Paisagista para oo jardim da Praça do Império e incluiu na mesma, sugestões da oposição e recomendações dadas pelo júri

Ana Rita Sevilha
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A Câmara Municipal de Lisboa aprovou a proposta assinada pelo atelier ACB Arquitectura Paisagista ao concurso que visa a recuperação do jardim da Praça do Império e incluiu na mesma, sugestões da oposição e recomendações dadas pelo júri do concurso no sentido de valorizar o conjunto e a sua ligação ao rio.
Segundo a autarquia, no sentido de esclarecer polémicas criadas em torno do projecto, “ao contrário do que tem vindo a ser afirmado, há várias décadas que não existem brasões florais no Jardim, restando apenas alguns vestígios da exposição temporária que aí teve lugar no início da década de 1960. No projecto original, de Cotinelli Telmo, também não existia qualquer brasão. A proposta agora aprovada não vai, por isso, acabar com brasões que há muito não existem. Aliás, nenhuma das propostas do concurso previa a recriação de brasões”.
“Os únicos brasões que existem na praça, inscritos na Fonte Luminosa Monumental da praça e ostentando os símbolos das famílias dos navegadores da expansão portuguesa, serão mantidos tal como consta do projecto original. A Câmara Municipal de Lisboa irá naturalmente preservá-los”, garante.
Proposta

foto: ACB Arquitectura Paisagistica
Segundo o documento a que o CONSTRUIR teve acesso, a proposta do atelier ACB Arquitectura Paisagista, retoma o projecto original de Cottinelli Telmo, datado de 1940.
A proposta assinada por Cristina Castel-Branco, tem em consideração os postulados da Carta de Florença enunciados para “Restauro e Reabilitação”, que referem que qualquer restauro de um jardim histórico, só será implementado após uma análise profunda. De acordo com a descrição da projecto, foi então “realizada a adequada investigação histórica que permite garantir uma proposta que se reveste de character científico e que conduz a um projecto de execução que seja a Carta de Florença em harmonia com as exigências do Centro do Património Mundial, UNESCO”.
O projecto amplia o espaço de estar junto ao tanque, coloca cadeiras “móveis” que permitem várias configurações ou o uso em grupo e faz também a recuperação de grupos arbóreos. A ampliação no espaço de estar, é também feita nos planos mais distantes, em mais de 2000 metros quadrados.
Uma nova colina, que remata e protege o jardim, também foi equacionada, assim como uma ciclovia.
Foi ainda prevista a criação de estruturas efémeras para diferentes tipos de usos e actividades na praça, como a montagem de um palco que aproveita o uso da escadaria e os taludes relvados como plateia.
De salientar ainda a introdução de um sistema de rega automático e a possibilidade de se vir a utilizar água de furo para rega, o que irá reduzir os custos de manutenção e os encargos ao nível da sustentabilidade pelo uso da água.