Holandeses KAAN Architecten escolhidos para desenhar Biblioteca de Aalst
Segundo indicou o gabinete de arquitectura ao CONSTRUIR, a obra deverá ficar concluída em 2018, um século depois do fim da Primeira Guerra Mundial

Ana Rita Sevilha
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O gabinete holandês KAAN Architecten foi o escolhido pelo município da cidade belga de Aalst para desenhar a sua nova Biblioteca. O edifício deverá receber também a Academia de Artes Performativas da cidade e ficará situado na esquina entre a Oude Graanmarkt e a Esplanadestraat. Segundo indicou o gabinete de arquitectura ao CONSTRUIR, a obra deverá ficar concluída em 2018, um século depois do fim da Primeira Guerra Mundial.
Segundo o gabinete holandês, entre as premissas apontadas pelo município estão “uma Biblioteca que se torne um lugar aberto e acessível à comunidade, que seja um berço de informação, conhecimento, cultura, lazer e oportunidades” e que mais do que um edifício seja “um impulso para a criação de um centro de cidade vibrante e um lugar de encontro para todas as diferentes comunidades de Aalst”.
O projecto preliminar apresentado pelo gabinete configura-se como um complexo urbano, funcional e com uma “liberdade espacial que enriquece a experiência do edifício”, explicam os arquitectos.
O padrão irregular das ruas do centro histórico de Aalst serviram de fonte de inspiração para o novo complexo, na medida em que, tal como acontece na cidade – onde vários pontos convergem de forma irregular, deixando pequenos espaços abertos e criando pequenas praças públicas -, o desenho de um edifício rectangular no terreno de implantação fez com que Aalst ganhasse mais dois pequenos espaços públicos: um que serve como a área de entrada para o complexo e o outro como terraço para a zona de cafeteria do future edifício.
Relativamente aos programas, a equipa do gabinete KAAN Architecten assume que, a combinação de uma Biblioteca com uma Academia de Artes pode parecer, à primeira vista, pouco lógica, uma vez que uma envolve leitura, silêncio e tranquilidade e outra movimento e ruído, contudo, podem também “contaminar-se e dar maior impacto à ideia de lugar de encontro”.
Nesse sentido, o gabinete acredita que a conjugação programática será um desafio, uma vez que a ideia passa por projectar um edifício em que cada programa se complemente ao outro. “Aalstt dança, encena e lê – um lema que fala à imaginação”, concluem.