Facturação no sector de Instalações e Montagens cresce após cinco anos consecutivos em queda
Facturação agregada das empresas de Instalações e Montagens registou, em 2015, um crescimento de 1,3% para 1.950 milhões de euros, “após cinco anos consecutivos de quedas”
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Um estudo da Informa D&B conclui que a facturação agregada das empresas de Instalações e Montagens registou, em 2015, um crescimento de 1,3% para 1.950 milhões de euros, “após cinco anos consecutivos de quedas”.
De acordo com o estudo sobre o sector, “é a primeira vez nos últimos cinco anos que o sector regista crescimento no volume de negócios, após quedas sucessivas, depois de ter ultrapassado os 3 mil milhões de euros em 2009”. O sector é composto por empresas de instalações de máquinas e equipamentos industriais, construção de redes de transporte de águas, de esgotos, de distribuição de energia, de telecomunicações e outras redes, instalação eléctrica, canalizações, climatização e outras instalações.
Uma fatia significativa do volume de negócios advém da internacionalização deste sector, com os serviços prestados no exterior “a evoluírem sobretudo nas empresas de maior dimensão”. A consultora destaca, neste contexto, que, em 2014, as exportações das 49 maiores empresas aumentaram 8,2%, alcançando 452 milhões de euros, perto de 30% das suas receitas.
A Informa D&B ressalva também que o recuo da facturação registado nos últimos anos tem levado a uma redução significativa do tecido empresarial neste sector, onde o número de empresas passou de cerca de 23.400, em 2008, para “pouco mais de 17.600, em 2013, o que significou uma diminuição de aproximadamente 25%”.
Em termos de quadro de pessoal, a média situa-se em quatro empregados por empresa, reflectindo “a atomização da estrutura empresarial”. Cerca de 95% dos operadores conta com menos de 10 trabalhadores, enquanto só 0,1% tem um quadro de pessoal superior a 250 efectivos. A zona Norte do país é a região que regista um maior número de operadores, com pouco mais de 35% do total, seguindo-se o Centro e Lisboa, com 25% do total cada uma.