Confiança das construtoras não é acompanhada pela actividade
Em Janeiro, os empresários do sector “não só se mostraram optimistas quanto à evolução do volume de trabalho das suas empresas, como também revelaram um andamento mais positivo da respectiva situação financeira”

Pedro Cristino
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O sector da construção iniciou o ano com uma confiança reforçada na recuperação da actividade, contudo, “os indicadores quantitativos teimam em não acompanhar a determinação dos empresários do sector”.
Esta é a conclusão da mais recente análise de conjuntura da Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (FEPICOP), que refere que, em Janeiro, os empresários do sector “não só se mostraram optimistas quanto à evolução do volume de trabalho das suas empresas, como também revelaram um andamento mais positivo da respectiva situação financeira”.
Todavia, a federação destaca que que “uma procura insuficiente e aspectos financeiros” continuaram a ser apontados como os maiores obstáculos ao desenvolvimento da actividade deste sector.
“Com efeito e se, por um lado, o licenciamento de habitação registou um aumento homólogo de 8,2% na construção de habitação nova, já o relacionado com obras de reabilitação caiu 17,6%”, frisa a FEPICOP, acrescentando que, no caso do segmento de edifícios não residenciais, “as quebras do licenciamento foram registadas tanto ao nível da construção nova (-15,7%) como da reabilitação (-27%).
No mercado das obras públicas, a federação encabeçada por Reis Campos ressalva a redução, nos primeiros dois meses do ano e face ao mesmo período do ano transacto, “de 56% no valor dos concuros lançados e de 37% no que se refere ao valor dos contratos celebrados”.
Em termos de condicionamentos financeiros, o comunicado da FEPICOP destaca a redução homóloga de 13,1%, em Janeiro, do crédito concedido às construtoras, “o que contrasta com um aumento de 39,3% do crédito concedido à habitação, sem prejuízo de os valores envolvidos – 227 milhões de euros – traduzirem ainda níveis historicamente baixos”.