Global Investor Sentiment de 2015 estima crescimento do investimento na EMEA
Mais de 600 investidores, incluindo pela primeira vez investidores portugueses, partilharam a sua visão com a Colliers International para 2015
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Ana Rita Sevilha
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Segundo o inquérito 2015 Global Investor Sentiment, levado a cabo pela consultora Colliers International, mais de três quartos dos investidores da EMEA planeiam aumentar o peso do imobiliário em 2015.
O inquérito mais informa que, 78% dos investidores baseados na EMEA pretendem aumentar o seu portfolio na região, no próximo ano, o que representa um acréscimo de 61%; uma expectativa partilhada por 67% dos investidores, a nível global. Em resumo, a edição de 2015 do Global Investor Sentiment, introduz algum optimismo.
Em nota de imprensa enviada ao Construir, a Colliers International dá conta de que mais de 600 investidores, incluindo fundos de dívida soberana ou fundos de investimento dos E. U. América, Canadá, América Latina, Ásia, Australásia, Europa e Médio Oriente e, pela primeira vez, investidores portugueses, partilharam a sua visão com a Colliers International para 2015 e depois.
De acordo com a mesma fonte, os resultados salientam alguns indicadores importantes, tais como a intenção de 30 e 28% dos investidores da Ásia e EUA, em investir na EMEA, bem como 71% dos investidores canadianos planearem investir da EMEA nos próximos 12 meses.
“O inquérito de 2015 Global Investor Sentiment ilustra como o imobiliário é um investimento apelativo, impulsionando o crescimento do capital global para valores sem paralelo. As instituições Europeias, particularmente, aparentam estar de regresso e bastante competitivas, sobretudo em mercados onde o capital asiático e norte-americano dominou nos últimos anos” referiu Richard Divall, Head of Cross Border Capital Markets, EMEA na Colliers International.
“Embora Londres se mantenha como a porta de entrada na Europa, os capitais asiáticos começam a procurar outros mercados, como Munique, Frankfurt, Paris, Madrid e Roma” acrescenta Divall. “O investimento total na EMEA atingiu 128 mil milhões de euros até ao Q32014, o que representa um crescimento de 5% no mesmo período em 2013”.
Segundo a Colliers International, foi ainda possível atingir outras conclusões interessantes, tais como: “dois terços dos investidores da EMEA pretendem aceitar mais risco no futuro. Embora sejam os investidores com maior aversão ao risco (apenas 33% pretendiam aumentar a sua exposição), os investidores na EMEA aparentam, agora, maior tolerância ao risco, com 66% a demonstrar maior predisposição ao risco para aumentar os rendimentos futuros; os centros comerciais parecem assumir posição de destaque, subindo duas posições na tabela dos sectores preferenciais. O investimento neste sector permite que os maiores fundos de investimento, com investimentos menores, consigam o nível de exposição desejado com a obtenção de dívida para financiar as aquisições. Esta opção tem sido sentida no sul da Europa, porém sempre com um forte parceiro local; a dívida também será um factor chave no investimento imobiliário em 2015, na medida em que uma grande fatia dos investidores da EMEA – sobretudo investidores do Médio Oriente – planeiam alavancar as suas aquisições.
Gustavo Castro, Head of Research, da Colliers Portugal conclui que “embora a actividade económica na zona Euro antecipe revisões de estimativas macroeconómicas em baixa, a maioria dos investidores globais espera que o volume de investimento na Europa ocidental continue a crescer em 2014 (59%) e depois (56%)”.