Absorção de escritórios em Lisboa termina Outubro com crescimento de 58%
A mudança de escritório foi o principal tipo de operação verificado no acumulado do ano, correspondendo a 65% do volume transaccionado

Ana Rita Sevilha
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A actividade do mercado de escritórios em Lisboa, durante o mês de Outubro, registou um crescimento de 58% na área absorvida no acumulado do ano face aos primeiros dez meses de 2013.
Os dados foram divulgados pela JLL e apurados no seu mais recente Office Flashpoint, onde a consultora dá também nota de que, com uma absorção de 4.840 m², a performance do mercado em Outubro elevou para 75.827 m² o volume total transaccionado desde Janeiro de 2014.
Segundo a JLL, em comparação com o mês homólogo, a actividade do mercado em Outubro registou também uma subida de 44%. No entanto, verifica-se um decréscimo de 72% no volume de área absorvida quando se compara com Setembro, mês no qual se registou o take up mais elevado.
Na análise da performance do mercado por zonas, a JLL apurou que o Parque das Nações (zona 5) destaca-se como a mais dinâmica, concentrando 55% da actividade em Outubro, seguido da Nova Zona de Escritórios (Zona 3) que representou 23% da actividade. No acumulado do ano, a JLL revela que o Corredor Oeste está a ser a zona mais dinâmica, com uma quota de 31% da área negociada nestes dez meses, seguido do Parque das Nações e do Prime CBD (Zona 1), com 24% e 21% respectivamente.
Já no que que diz respeito aos sectores de actividade mais dinâmicos, as empresas de “Produtos de Consumo” são as mais dinâmicas (44%) relativamente à ocupação em Outubro, seguidas das “TMT’s e Utilities (18%). O sector de “Serviços a Empresas” foi o mais dinâmico no acumulado do ano, sendo responsável pela tomada de 27% da área transaccionada.
A consultora imobiliária nota ainda que a totalidade das operações concretizadas em Outubro corresponderam a mudanças de edifício, não tendo sido registada a entrada de novas empresas ocupantes neste mercado. A mesma fonte salienta ainda que a mudança de escritório foi também o principal tipo de operação verificado no acumulado do ano, correspondendo a 65% do volume transaccionado.