Arrendamento de escritórios em Londres sem sinais de abrandamento
O terceiro trimestre de 2014 apresenta um “crescimento de 36% face ao trimestre anterior, bem acima dos 285 425 m², a média dos últimos 10 anos
Ana Rita Sevilha
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A Worx Real Estate Consultants, first provider do BNP Paribas Real Estate em Portugal, divulgou os dados do mercado de arrendamento de escritórios em Londres, mostrando que o mesmo continua a crescer sem sinais de abrandamento.
De acordo com a consultora, o terceiro trimestre de 2014 apresenta um “crescimento de 36% face ao trimestre anterior, bem acima dos 285 425 m², a média dos últimos 10 anos. As empresas de Telecomunicações, Media e Tecnologia continuam a dominar o take-up com 31% do volume total, com destaque para as duas operações de arrendamento que envolveram a Amazon e que representam 46 451 m²”.
Segundo a mesma fonte, a vacancy rate desceu para os 6,11% o valor mais baixo desde 2008 situando-se agora nos 1.253.262 m². Uma descida que a Worx diz estar associada à nova oferta limitada prevista para o próximo ano, sublinhado que a continuação da forte procura deve conduzir a um aumento ainda maior dos valores de arrendamento.
Os dados apurados revelam também que a zona de Victoria representou 8 dos 10 maiores negócios do 3º trimestre, contribuindo para ajudar o West End a ultrapassar a barreira dos 92.903 m² pelo 2º trimestre consecutivo. Em relação a prime rents, Victoria e Soho encontram-se em 2º lugar, registando um valor de 69,5 €/m² e a zona de Mayfair e St Jame’s continua a liderar com 103 €/m², uma subida de 7% face ao ano passado.
Relativamente ao take-up do 3º trimestre na City, atingiu os 251.767 m², o valor mais alto desde 2000. De acordo com a Worx, até agora o volume total de 2014 situa-se nos 514.682 m² não muito longe do volume total do ano passado (539.766 m²), um valor que a consultora diz ser muito influenciado pela Amazon e pela M&G que representam mais de 78.000 m².
A consultora adianta ainda que se estima que dos 547.198 m² de escritórios disponíveis, 21% já se encontrem em fase de negociação e que, caso a procura continue com o mesmo ritmo dentro de menos de um ano não existirá oferta.