Associados da VDMA apostam em Angola e no Quénia
“Os fabricantes locais de materiais de construção irão ficar a conhecer soluções técnicas “made in Germany” e trocar informações sobre as particularidades locais e os desafios individuais”

Pedro Cristino
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Entre 17 e 21 de Novembro, Luanda e Nairobi serão as bases para uma viagem de delegação com representantes de oito empresas alemãs do sector da construção de fábricas de cimento.
Sob a égide da Associação Profissional de Máquinas de Construção e de Material de Construção VDMA, “os fabricantes locais de materiais de construção irão ficar a conhecer soluções técnicas “made in Germany” e trocar informações sobre as particularidades locais e os desafios individuais”.
“Com os nossos simpósios, pretendemos criar oportunidades para as nossas empresas”, declarou Bernhard Pagenkemper. “Quando nos preocupamos e agimos com preserverança, boa vontade e um sorriso, somos sempre bem recebidos”, acrescentou o chefe de delegação e director de vendas da Haver Boecker OHG.
Segundo Pagenkemper, “vale a pena acreditar em África. Em todos os países existe uma oportunidade de venda para as nossas empresas”. A acompanhar a Haver & Boecker, deslocam-se também a África a Aumundo, Claudius Peters, Hazemag & EPR, Gebr Pfeiffer, Christian Pfeiffer, Toni Technik e Thyssen Krupp.
A VDMA explica, no seu comunicado de imprensa, que Angola e Quénia constituem duas economias “em bom desenvolvimento” e salienta que, com o crescimento económico, aumenta também o consumo de cimento. “Nas indústrias de materiais de construção destes dois países, existe uma enorme necessidade de recuperar o atraso”, continua a mesma fonte.
“Até 2013, em Angola, o cimento era de longe o produto mais importado”, refere a VDMA, ressalvando que, desde o início do ano, a importação de cimento é proíbida, “de forma a dar uma oportunidade à produção nacional”.
Neste contexto, os especialistas citados pela associação alemã estima que a produção nacional seja de 5,5 milhões de toneladas, atingindo a procura 8,5 milhões de toneladas por ano. “Até 2016, o Governo planeia epandir a capacidade para 12 milhões de toneladas de cimento, de forma a poder exportar o excedente para outros países na região”, sublinha a VDMA.
No caso do Quénia, a associação eplica que o consumo de cimento no ano passado cresceu 6,8% em comparação com o ano anterior, situando-se actualmente em 4,2 milhões de toneladas, ao mesmo tempo que “diversos projectos de grande dimensão”, bem como o aumento do consumo privado de materiais de construção, “aumentam ainda mais a procura”.
Os construtores de máquinas e fábricas germânicos acreditam que estas são as melhores condições para fazer negócio. “Não pretendemos apenas ajudar com o fornecimento nestes países, mas também formar as pessoas relativamente ao manuseio das máquinas e criar um serviço adequado”, destacou Pagenkempre, referindo que as empresas alemãs na África Subsaariana pretendem destacar-se da “eterna concorrência chinesa”.