Nova Iorque vence prémio mundial de resiliência urbana
Este galardão, criado pela Siemens e pelo C40 – Cities Climate Leadership Group, reconhece também a rápida recuperação alcançada pela cidade após o Furacão Sandy
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A cidade de Nova Iorque foi distinguida com o prémio City Climate Leadership Awards, na categoria Resiliência e Adaptação, atribuído este ano pela primeira vez pelo C40 (Cities Climate Leadership Group), em parceria com a Siemens, pela sua excelência na sustentabilidade urbana e impacto na mudança do clima global.
Este galardão, criado pela Siemens e pelo C40 – Cities Climate Leadership Group, reconhece também a rápida recuperação alcançada pela cidade após a devastação deixada pelo Furacão Sandy que, a 29 de Outubro de 2012, irrompeu por Nova Iorque e deixou um rasto de destruição a nível urbanístico e de infra-estruturas.
“Uma Nova Iorque mais Forte e Resiliente” é o nome do plano que a cidade desenvolveu e implementou nos últimos meses com o objectivo de renascer das cinzas, reduzir os riscos urbanos e aumentar a resiliência das infra-estruturas e dos edifícios em toda a metrópole, explica a Siemens em comunicado de imprensa enviado ao Construir.
A empresa sublinha também que o empenho na sustentabilidade e no combate às alterações climáticas no âmbito da reabilitação em curso foi outro dos aspectos considerados pela Siemens e pelo grupo C40 quando da atribuição do City Climate Leader-ship Awards a Nova Iorque.
“Os prémios City Climate Leadership Awards e Siemens partem do pressuposto de que as cidades, que não estão dispostas a esperar pela intervenção da Administração Central, podem liderar o esforço para identificar os riscos colocados pelas alterações climáticas”, disse o presidente do C40, Michael R. Bloomberg, concluindo: “Ao usar abordagens inovadoras a nível local, as cidades estão a alcançar um grande impacto nas alterações climáticas a nível global”.
A reabilitação urbanística desta cidade e o seu caminho para assegurar uma maior sustentabilidade urbana é um processo que a Siemens tem vindo a apoiar na última década, ao marcar presença em projetos emblemáticos como o Memorial do 11 de Setembro, o metro, a estátua da liberdade e o Carnegie Hall com os seus produtos, sistemas inovadores e soluções de automação e controlo para edifícios, ressalva a empresa.
Nesse sentido, a Siemens lembra que nos novos edifícios do complexo do World Trade Center de Nova Iorque e no memorial às vítimas dos atentados do 11 de Setembro (o Memorial Fountains), instalou “a sua mais recente tecnologia ao nível da eficiência energética. As soluções da empresa vão permitir controlar partes do mais alto arranha-céus de Manhattan e dos Estados Unidos – o World Trade Center 1, com 541 metros de altura, as duas fontes que compõem o memorial e a ventilação de emergência do terminal de transportes, que irá funcionar sob o complexo”.
Os sistemas e equipamentos para a gestão energética, controlo e segurança dos edifícios do World Trade Center foram implementados pela empresa alemã, bem como os dispositivos de comunicação de duas vias que fazem parte da futura rede elétrica inteligente, proposta para o sector de energia dos Estados Unidos.
A torre de transmissão, construída no ponto mais alto do complexo, é outra das estruturas que integra tecnologia de ponta da Siemens, assim como as duas fontes que compõem o Memorial às vítimas, erguidas onde antes estavam as torres Norte e Sul. Composto por dois tanques, de cujos muros escorrem cascatas de água de nove metros de altura para um piso subterrâneo, este monumento foi equipado com bombas de água que fazem parte do portefólio da empresa.
A Siemens lembra ainda que instalou no novo World Trade Center geradores de emergência, “porque as falhas de energia fazem parte do quotidiano desta metrópole onde vivem e trabalham milhões de pessoas, e uma rede elétrica concebida para continuar a funcionar mesmo em situações de emergência”.
Através da divisão Building Technologies, a Siemens está também envolvida na renovação das Studio Towers, as duas torres adjacentes ao Carnegie Hall, uma sala de concertos do final do século XIX. O projecto inclui a criação de novos espaços dedicados à educação musical, a renovação da zona de bastidores, bem como a actualização de toda a tecnologia de suporte do edifício.