EPUL apresenta resultados de 2011 e consolida situação financeira em dois anos
2012 será para a EPUL o ano da diversificação e da internacionalização
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Ana Rita Sevilha
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A EPUL apresentou os seus resultados alusivos ao ano de 2011, mostrando que conseguiu “tornar-se uma empresa viável e produtiva, consolidando a sua situação económica e financeira num período de apenas dois anos”, referiu Luís Sequeira, Presidente do Conselho de Administração da EPUL.
Traduzido em números, a EPUL apresentou um resultado líquido de 5,5M€ (tendo registado em 2010 5,2 M€), uma redução da taxa de endividamento em -6% (de 90 M€ em 2010 para 85M€ em 2011), e um reforço dos capitais próprios em 18,2M€ (depois de em 2010 ter registado 13,7M€).
Com estes resultados a EPUL “atingiu os objectivos delineados para o ano de 2011, apesar da crise económica que o País atravessa, das restrições ao crédito e de não receber quaisquer subsídios nem do Estado nem da Câmara Municipal de Lisboa”, sublinhou Luís Sequeira.
Para o efeito, a EPUL apoiou-se no seu “Plano Estratégico 2009-2013, aprovado pela CML, sem nunca perder de vista os objectivos de serviço público”, sublinhou o mesmo responsável.
Para o ano de 2012, Luís Sequeira avançou que as perspectivas são as de atingir um volume de negócios na ordem dos 96M€, triplicar os resultados líquidos para cerca de 14M€ e reduzir o endividamento bancário em 14M€, ou seja, diminuir em 16,5%.
O presidente do Conselho de Administração da EPUL avançou ainda que o ano de 2012 se perspectiva como o de voltar à função de urbanização – “o que vai significar 66% do volume de negócios”, bem como o de “ser uma referência na implementação de políticas de ordenamento de território, urbanismo, reabilitação e regeneração urbana”.
2012 é também o ano da diversificação e da internacionalização, revelou o mesmo responsável. Nesse sentido, Luís Sequeira deu a conhecer que a EPUL assinou com a UCCLA (União das Cidades Capitais Luso-Afro-Américo-Asiáticas), em Cabo Verde, um protocolo que permite à Empresa Pública de Urbanização de Lisboa a prestação de serviços ao município de Santa Catarina, na Ilha de Santiago. A iniciativa insere-se nos objectivos da CML, acionista da EPUL e membro da UCCLA, na prossecução da cooperação na área lusófona. De acordo com Luís Sequeira, “este protocolo permitirá à EPUL celebrar contratos de prestação de serviços com uma nova sociedade a criar pelo município de Santa Catarina, e designada ‘Habitar Assomada’”.
A “Habitar Assomada”, que será participada pelo município de Santa Catarina e pela UCCLA, visa a construção de uma cidade alternativa à Cidade da Praia, numa área de 45 hectares. Este projecto de grande envergadura contempla a construção de novas habitações bem como uma componente de reabilitação urbana em Assomada, com cerca de 44 mil habitantes.