Aumento do desemprego reflecte “total ausência de soluções” na Construção, considera CPCI
A taxa de desemprego portuguesa atingiu os 14,9% da população activa nos primeiros três meses de 2012,uma subida de 0,9% face ao trimestre anterior

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A Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário considerou esta quarta-feira que a evolução do desemprego no País “reflectem a total ausência de soluções capazes de dinamizar uma actividade que, apesar de somar já mais de dez anos consecutivos de crise, com uma perda, desde 2002, de mais de 320 mil efectivos, vê a sua situação agravar-se de dia para dia”. A taxa de desemprego portuguesa atingiu os 14,9% da população activa nos primeiros três meses de 2012,uma subida de 0,9% face ao trimestre anterior, segundo dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
A organização liderada por Reis Campos não se mostra surpreendida com os números agora apresentados, considerando catastróficos os números do emprego relativos ao 1º trimestre. A Confederação da Construção e do Imobiliário refere que o Governo não pode permanecer indiferente perante o ritmo de destruição de emprego a que se assiste no sector. Com 38.300 postos de trabalho eliminados nos primeiros três meses do ano, a perda de emprego nas actividades da construção e do imobiliário, representa já mais de metade do total e traduz uma perda de 426 empregos, por dia.
A CPCI, que refere ter, em devido tempo, alertado para esta situação, destaca o facto de, em apenas três meses, já terem desaparecido quase metade dos postos de trabalho perdidos no ano passado, o que comprova uma séria degradação da situação das empresas e exige uma actuação imediata.
Argumentando que o colapso do sector será o colapso do País, a Confederação considera que o Governo não está consciente nem preparado para lidar com a iminente rotura destas actividades. Neste contexto, sabendo que estão a ser revistas as previsões para o desemprego, a CPCI conclui, afirmando que ou são previstas medidas efectivas para travar a destruição das empresas da construção e do imobiliário, ou será inevitável antecipar uma taxa de desemprego nacional que irá ficar, necessariamente, acima dos 20%.