Ateliermob seleccionado para participar no Festival EME3, em Barcelona
“As dificuldades financeiras levarão a uma alteração drástica na paisagem construída num curto espaço de tempo”
Ana Rita Sevilha
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“Ao contrário do que é corrente afirmar-se, a crise não fará diminuir o trabalho de arquitectura em Portugal”, é desta forma que o colectivo de arquitectura ateliermob inicia o comunicado de imprensa em que anuncia que foi seleccionado para estar no Festival EME3, em Barcelona.
“Sem aprofundar muito o tema é fácil de perceber que as dificuldades financeiras levarão a uma alteração drástica na paisagem construída num curto espaço de tempo – diminuição de construção nova, aumento exponencial de ruínas e edifícios abandonados”, continua.
No mesmo documento, o colectivo lembra que, contudo, “já se assiste a uma significativa recomposição da estrutura de propriedade ao nível da casa própria. Se é certo que o mercado imobiliário estagnou, isso não quer dizer que as famílias não se estejam a movimentar mais do que nunca. Mais, é no grupo maioritário das famílias com menos recursos e tendencialmente em crescimento, que encontraremos uma maior mobilidade”.
Em jeito de conclusão de linha de pensamento, escrevem: “estando o mercado da habitação e o território em ebulição, ainda que não pelos melhores motivos, é pouco avisado declarar-se que não há trabalho de arquitectura em Portugal”.
Quais então os problemas a que estão expostos os arquitectos? O ateliermob responde: “o problema não é a falta de trabalho, mas como pagar o trabalho de um profissional?. Este é o nosso ponto de partida. Como podemos trabalhar com quem precisa de arquitectura e não tem verba para contratar profissionais habilitados?”
Foi com este projecto que o ateliermob foi seleccionado para marcar presença na 7ª Edição do Festival de Arquitectura EME3 em Barcelona, de 28 de Junho a 1 de Julho, na secção “Bottom-up”.