Arquitectos debatem no Porto honorários e serviços de projecto
Os oradores convidados para este debate são Gonçalo Menéres Pimentel, João Pedro Serôdio, Sergio Fernandez e Rolf Reichert
Ana Rita Sevilha
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
No próximo dia 11 de Abril a Ordem dos Arquitectos organiza no Cinema Passos Manuel, no Porto – um novo debate sobre Honorários e Serviços, à semelhança do que decorreu em Lisboa, no dia 22 de Março.
Os oradores convidados para este debate são Gonçalo Menéres Pimentel, João Pedro Serôdio, Sergio Fernandez e Rolf Reichert, que irão lançar o debate em torno da perda do método de cálculo de honorários para obras públicas, da consequente desvalorização dos serviços de projecto e da crescente responsabilidade dos seus autores face ao cliente, ao construtor e à sociedade civil.
Em comunicado de imprensa a Ordem dos Arquitectos revela que “o Pelouro da Profissão e do grupo de trabalho Serviços e Honorários, cruzando o trabalho que tem sido desenvolvido no âmbito da sua participação no Conselho dos Arquitectos da Europa, tem-se debruçado sobre a questão dos honorários para serviços de projecto no sentido de propor uma revisão da Portaria 701-H ao Governo de Portugal”.
“A revisão da Portaria, observando os princípios comunitários, deverá acompanhar este momento de especial exigência e fragilidade do exercício da profissão de projectista, salvaguardar responsabilidades e autorias e, principalmente, regular esta área de actividade que se encontra subavaliada por quem empreende e mesmo por quem fornece os serviços de projecto”, continua a mesma fonte.
Como bom exemplo a Ordem revela que “o Decreto relativo aos honorários aplicáveis para serviços de Arquitectura e Engenharia na Alemanha entrou em vigor em Agosto de 2010 e o seu conteúdo e estrutura poderão constituir-se como referência de âmbito europeu”.
A Ordem sublinha ainda que o espírito das instruções Alemãs não difere muito do das nossas antigas “Instruções” considerando o acréscimo de responsabilidades do projectista, principalmente no âmbito da obra, bem como a inclusão de tipos de projectos que não estavam então contemplados como os que se referem a projectos de planeamento, urbanismo ou loteamentos.