Atraso no pagamento de obras do Parque Escolar coloca empresas de caixilharia em risco de falência
De acordo com a Associação, “a falta de pagamento das obras de modernização do Parque Escolar está a comprometer a sobrevivência de dezenas de PME’s do sector de caixilharia”

Ana Rita Sevilha
APLOG realiza terceira edição do ‘Imobiliário Logístico’
Presidentes de Câmara europeus apelam à União Europeia para soluções urgentes na habitação
Fundo Valor Prime compra edifício de escritórios em Matosinhos por 13M€
Cantanhede investe 3,3M€ em 24 habitações a custos acessíveis
Abrantes lança concurso de 6,5M€ para construção de nova escola superior
Setúbal: Alterações ao Regulamento de Edificação e Urbanização vão a discussão pública
Assimagra lança 2ª edição do prémio internacional “Stone by Portugal”UGAL”
O ‘Portugal 2030’ na Construção, a expansão do Metro Sul do Tejo, o Masterplan Arcaya e a estratégia da Corum na edição 525 do CONSTRUIR
Urbanitae lança nova oportunidade de investimento premium em Lisboa
Ateliermob apresenta Coopmmunity, a nova plataforma para projectos colaborativos
Quem o afirma é a ANFAJE (Associação Nacional de Fabricantes de Janelas Eficientes), que enquanto representante do sector “está preocupada com o crescente número de empresas que têm subempreitadas contratadas para fornecimento e instalação de caixilharia, algumas com atrasos superiores a um ano por parte das empresas de construção responsáveis pela execução das empreitadas-gerais”, revela a mesma em comunicado.
De acordo com a Associação, “a falta de pagamento das obras de modernização do Parque Escolar está a comprometer a sobrevivência de dezenas de PME’s do sector de caixilharia”. “Esses atrasos nos pagamentos têm agravado as condições financeiras destas PME’s, prejudicando a situação financeira das mesmas e dificultando as suas condições de funcionamento, pondo em risco a sua actividade e podendo originar a eliminação de milhares de postos de trabalho”.
Segundo João Ferreira Gomes, presidente da ANFAJE “é fundamental que o Governo e a empresa Parque Escolar tenham em consideração as condições de agravamento da situação financeira de diversas empresas do sector da construção civil, as quais têm estado a pôr em risco quer o andamento e os prazos de execução das obras de modernização do Parque Escolar, quer a situação financeira de todos os subempreiteiros. No caso das subempreitadas de fornecimento e instalação de caixilharias, são cada vez mais as empresas que nos têm manifestado a sua preocupação face ao enorme valor de facturação por receber dentro dos prazos de pagamento acordados. Esta é uma situação insustentável que pode conduzir ao colapso da actividade de muitas PME’s do sector da caixilharia, atirando para o desemprego centenas de profissionais ou mesmo levando à falência estas empresas, situação que nos está a preocupar e que urge dar uma solução”.