Sambódromo do Rio de Janeiro resgata projecto de Niemeyer
O investimento desta empreitada que começou a 20 de Abril de 2011 está avaliado em 12,77 milhões de euros
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Ana Rita Sevilha
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Com o objectivo de ampliar a sua capacidade para receber os aficionados daquela que é considerada a “maior festa popular do mundo” – o Carnaval do Rio de Janeiro, a Marquês de Sapucaí, mais conhecida como Sambódromo, no Rio de Janeiro, está a ser sujeito a obras. Um projecto que “pretende resgatar a proposta original de Oscar Niemeyer”, revela a Prefeitura do Rio de Janeiro.
De acordo com a mesma fonte o investimento desta empreitada que começou a 20 de Abril de 2011 está avaliado em 12,77 milhões de euros.
Para garantir que este “palco” esteja pronto a tempo e horas de receber os desfiles das escolas de samba estão envolvidos na obra cerca de 430 funcionários. Para além do aumento do espaço, o objectivo é também o de aumentar o conforto de cariocas e turistas que anualmente se reúnem ali.
Para levar a cabo esse objectivo foram demolidos o antigo prédio de uma cervejaria e o Sector 2, que abrigava os camarotes. Nesse espaço, estão a ser construídos quatro novos blocos com arquibancadas, camarotes e frisas no mesmo padrão do lado oposto da Sapucaí. Após estas reformas, a capacidade do Sambódromo será estendida de 60 mil para 72,5 mil pessoas, capacidade semelhante à que terá o Maracanã, palco da final do Mundial de 2014, quando for reaberto ao público em 2013 para a Copa das Confederações.
A obra, revela a mesma fonte, que “pretende resgatar o projecto original de Oscar Niemeyer”, arquitecto brasileiro conhecido mundialmente e também responsável pelo projecto da capital federal (Brasília), “previa um equilíbrio entre os dois lados do Sambódromo. Após as obras, tudo o que existe de um lado da Marquês de Sapucaí será visto também do outro, como se fosse um espelho. Os camarotes, por exemplo, terão varanda e vão ocupar dois andares em cada um dos quatro blocos de arquibancadas e frisas”.
Inaugurado em 1984, o Sambódromo foi criado para ser o palco do Carnaval carioca, e inaugurou o sistema de desfiles das escolas de samba divididos em duas noites, como ocorre até os dias de hoje.