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    Arquitectura

    Posto9 remodela Universidade Lusófona do Porto

    “Os corredores e escadas foram encarados como os espaços de maior potencial arquitectónico, sendo caracterizados através da pintura de cor vermelho-cereja e das linhas de luz contínuas”

    Pedro Cristino
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    “Os corredores e escadas foram encarados como os espaços de maior potencial arquitectónico, sendo caracterizados através da pintura de cor vermelho-cereja e das linhas de luz contínuas”

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    A Posto9 Arquitectos anunciou a conclusão da remodelação da Universidade Lusófona do Porto.

    Segundo o comunicado do atelier, este projecto “consistiu na adaptação de antigas instalações de um laboratório de análise para instalações académicas de salas de aulas e gabinetes”. De acordo com a mesma fonte, “foi pensada uma reorganização dos espaços existentes, de forma a maximizar e simplificar a sua utilização”, tendo a intervenção, como pontos de partida obrigatórios, a reutilização de vãos e divisórias existentes.

    “Os corredores e escadas foram encarados como os espaços de maior potencial arquitectónico, sendo caracterizados através da pintura de cor vermelho-cereja e das linhas de luz contínuas”, continua o comunicado, concluindo que “o resultado obtido procura conferir ao conjunto uma identidade homogénea e contemporânea, aproveitando as condicionantes pré-existentes como vantagens e não como obstáculos”.

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    Futura Estação de Metro de Alcântara

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    “Reprogramação” do PRR entregue em Bruxelas; Continuidade dos investimentos com recurso a outros financiamentos

    OE, Portugal 2030 e BEI serão as outras formas de financiamento para dar continuidade aos planos previstos para a habitação, assim como para o alargamento e construção das linhas de metro Vermelha e Violeta

    Governo garante que projectos “não deixarão de ser executados”, mas quer o programa Construir Portugal, quer quer o plano de alargamento e construção da Linha Vermelha e Violeta do Metropolitano de Lisboa já não vão ser financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

    Em comunicado, o Governo confirma que a execução destes tornou-se “inviável ao abrigo do PRR”, mas que dada a importância estratégica os projectos previstos irão avançar como previsto com recurso a outras fontes de financiamento que passarão, nomeadamente, pelo Orçamento do Estado, Portugal 2030 e pelo Banco Europeu de Investimento (BEI). A Comissão Europeia já foi informada da “reprogramação”.

    Recorde-se que na área da Habitação, tendo em vista a implementação da estratégia de aceleração do PRR, o Governo não só viabilizou as 26 mil casas que estavam já previstas entregar às famílias até Junho de 2026, como alargou o objectivo para 59 mil habitações até 2030, com novas fontes de financiamento.

    Com esta estratégia, a meta de oferta pública de habitação, mais do que cumprida, será duplicada. Para cumprir este novo objectivo, foi publicada, em 25 de setembro de 2024, uma resolução do Conselho de Ministros que reforça em 2.011 milhões de euros o 1º Direito – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação. A esta verba somam-se ainda os reforços anteriormente realizados, totalizando um investimento de 2,8 mil milhões de euros.

    A concretização das 59.000 habitações totaliza, no cômputo geral, 4,2 mil milhões de euros, dos quais 1,4 milhões de euros serão financiadas pelo PRR e 2,8 mil milhões de euros por via do Orçamento do Estado.

    Ainda na componente da habitação, o objectivo de disponibilizar 6.800 alojamentos para arrendamento a preços acessíveis será mantido, sendo 3.300 casas financiadas pelo PRR e as restantes através de um empréstimo do Banco Europeu de Investimento (BEI)

    Ainda que com um desvio na ordem dos 500 milhões de euros, face ao inicialmente previsto, o Governo garante as obras referentes ao prolongamento da Linha Vermelha do Metropolitano de Lisboa e execução da Linha Violeta não estão em causa. Apenas o financiamento será ajustado.

    No caso da Linha Vermelha, “a previsão da conclusão do projecto para 2025, tendo a obra sido pensada em 2021, assentou num planeamento irrealista, e sem planos de mitigação para os imprevistos de maior dimensão que surgem frequentemente em obras realizadas no subsolo”, refere em comunicado.

    Inicialmente foi previsto que as cinco novas estações – Sebastião, Amoreiras, Campo de Ourique, Estrela e Alcântara – custassem 304 milhões de euros e que as obras decorressem apenas em quatro anos. Contudo, em Março de 2024, o anterior Governo já alargou essas previsões: 405 milhões de investimento e prazo de conclusão dos trabalhos em 2027.

    A construção da Linha Violeta – que ligará os concelhos de Lisboa, Loures e Odivelas – previa um investimento inicial de 250 milhões de euros para a empreitada de concepção e construção da infraestrutura ferroviária, bem como a aquisição de material circulante e do sistema de sinalização, com término inicial previsto para Dezembro de 2025. Os prazos foram alargados por duas vezes, com o último calendário a apontar para a conclusão das obras em 2027 e 527 milhões de euros de investimento.

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    Município da Lousã anuncia 8,2M€ de investimento em habitação

    Para Luís Antunes, presidente da autarquia, “esta é uma pertinente atuação da Autarquia que tem como objetivo melhorar a acessibilidade a habitação no Concelho. No âmbito do PRR as apostas são a Habitação, Saúde e Educação”

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    A autarquia da Lousã anunciou a aprovação de investimentos públicos a realizar pela Câmara na ordem dos 8,2 milhões de euros, relativos à construção de Blocos Habitacionais, no âmbito do Programa de Habitação a Custos Acessíveis.

    Sob proposta da Divisão de Obras Municipais e Ambiente da Autarquia, foi ratificada, por unanimidade, a aprovação da construção de 2 Blocos Habitacionais na Av. D. Manuel I – cerca de 3 milhões e 600 mil euros – e, também por unanimidade, a abertura do procedimento da empreitada de Construção de 3 Blocos Habitacionais na Fonte dos Mouros, um investimento de cerca de 4 milhões e 600 mil euros.

    As duas operações, que se juntam a outras do mesmo programa e de outros, significam a criação de 80 habitações e são financiadas através do Plano de Recuperação e Resiliência.

    Para Luís Antunes, presidente da autarquia, “esta é uma pertinente atuação da Autarquia que tem como objetivo melhorar a acessibilidade a habitação no Concelho. No âmbito do PRR as apostas são a Habitação, Saúde e Educação”.

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    Savills coloca Gold Consulting no Berna 24

    Localizadas na Avenida de Berna, as novas instalações da consultora situam-se no quinto piso, num espaço com cerca de 791 m2 e que reflecte os valores de “inovação e colaboração” que definem a Gold Consulting

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    O Departamento de Escritórios da Savills foi responsável pela colocação da Gold Consulting Internacional nas suas novas instalações, com cerca de 791 metros quadrados (m2),  no quinto piso do edifício Berna 24, localizado no coração da capital.

    Localizado na Avenida de Berna, Berna 24 e próximo do Campo Pequeno e do Jardim da Fundação Calouste Gulbenkian, a sua localização estratégica oferece acessos privilegiados aos principais meios de transporte público, incluindo o metro e diversas linhas de autocarros.

    Esta transacção reflecte o trabalho realizado pela Savills no mercado de escritórios em Lisboa que tem permitido a empresas como a Gold Consulting Internacional encontrar funcionalidade e modernidade para responder às exigências do mundo corporativo actual.

    “O edifício Berna 24 não é apenas uma localização estratégica, mas um espaço que simboliza ambição, modernidade e bem-estar. Estamos orgulhosos de ter desempenhado um papel na escolha deste ambiente que, acreditamos, será uma plataforma para o sucesso contínuo dos seus projectos”, destaca, ainda, Francisco Machado, offices consultant da Savills.

    Especializada em consultoria e formação nas áreas de gestão de recursos humanos, financeira e estratégica, a empresa tem um impacto transformador em várias geografias, incluindo Angola, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau e Moçambique.

    “Este novo espaço está a ser concebido para oferecer um ambiente moderno, funcional e inspirador, que reflecte os valores de inovação e colaboração que nos definem. Com esta mudança, estamos ainda mais preparados para responder às crescentes necessidades do mercado e fortalecer o impacto positivo que geramos junto das organizações com quem trabalhamos”, consideram Maria João Tavares e Isabel Rocha, directoras da Gold Consulting Internacional.

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    Portugal emerge como um centro de investimento imobiliário para os Alpes franceses

    Em 2024, a Athena Advisers registou um aumento de 40% na procura de imóveis nos Alpes franceses por parte de diversas nacionalidades radicadas em Portugal, nomeadamente americanos, britânicos, franceses e portugueses. As vendas da consultora nos Alpes Franceses cresceram 110% em 2024, com um volume transaccionado superior a 140 milhões de euros

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    Embora a Serra da Estrela ofereça paisagens deslumbrantes e uma leve experiência na prática de esqui, está longe de ser suficiente para o nível de exigência da crescente comunidade de esquiadores que está a fixar-se em Portugal, particularmente em Lisboa. Razão pela qual destinos de esqui, como os Alpes franceses, a um curto voo de distância, estão a emergir como opções interessantes para os investidores imobiliários estabelecidos em Portugal.

    A consultora imobiliária Athena Advisers conhece bem este mercado. Em 2024 a consultora registou um crescimento de 40% na procura de imóveis nos Alpes franceses por parte da população residente em Portugal, considerando um conjunto de nacionalidades que inclui maioritariamente americanos, britânicos, franceses e portugueses. De acordo com dados do Banco Central Europeu, o património líquido das famílias portuguesas atingiu 855 mil milhões de euros em 2023, um aumento de 6% em relação a 2022 e de 28% face a 2019, o que explica que os portugueses com maior capacidade financeira estejam a criar novas tendências de investimento.
    “A crescente prosperidade de Lisboa está a redefinir o mapa do investiment

    o imobiliário na Europa”, comenta David Moura-George, director-geral da Athena Advisers Portugal. “O sol e a neve podem parecer mundos diferentes, mas a vida alpina e o surf, por exemplo, têm muito em comum: a ligação com a natureza, a emoção da aventura, a vontade de criar memórias, a paixão pela gastronomia, entre outras semelhanças. Esta tendência reflecte, por um lado, a aspiração a um determinado estilo de vida e, por outro, um planeamento financeiro estratégico, reforçando o papel de Portugal como um player central no panorama de investimento europeu”, destaca David Moura-George.

    Nos últimos anos, Portugal tem-se destacado como um destino preferencial da vaga de emigração norte-americana para a Europa, cuja afluência registou um aumento de 239% entre 2017 e 2022, resultando numa população de aproximadamente 10.000 residentes, de acordo com dados da Global Citizen Solutions. Embora o encanto solarengo de Lisboa seja um forte atractivo, muitos destes expatriados desejam continuar a praticar esqui e as estâncias francesas oferecem essa possibilidade a um preço muito mais competitivo.

    “Um passe de esqui diário nas principais estâncias norte-americanas pode custar mais de 300 dólares, enquanto em França, mesmo nas principais estâncias, um passe diário raramente excede os 70 euros”, acrescenta Moura-George. “A qualidade e diversidade da gastronomia europeia também é um factor pertinente”, realça.

    Os preços dos imóveis nas regiões alpinas, seja em França ou na América do Norte, ultrapassam, com frequência, os 40.000 euros por metro quadrado, mas a maior diversidade de estâncias e regiões de esqui, torna a oferta francesa muito mais ampla no que toca a oportunidades de investimento. “Cada estância é um micromercado, onde os preços podem variar muito de rua para rua”, acrescenta Moura-George. “Já ajudámos pessoas a investir até 60 milhões de euros num chalé em Val d’Isère e este nível de preços é bastante comum em toda a região dos Alpes franceses. Contudo, existe também muito valor e um forte potencial de investimento noutras estâncias, onde os preços de imóveis novos e bem localizados em vilas muito conceituadas podem começar em cerca de 7.000 euros por metro quadrado.”

    Vendas da Athena Advisers nos Alpes Franceses cresceram 110%

    Em 2024, a Athena Advisers registou um volume de vendas superior a 140 milhões de euros nos Alpes Franceses, o que representa um crescimento de 110% em comparação com 2023.

    A nível global, o turismo de Inverno gera aproximadamente 180 mil milhões de euros por ano, e apenas em França, esta indústria foi avaliada em 71 mil milhões de euros em 2024, de acordo com o ministério do Turismo Francês.

    O número de transacções também aumentou, crescendo 30% em relação ao ano anterior. Este acréscimo foi acompanhado por um aumento no valor médio das propriedades, reflectindo uma maior procura por chalés e apartamentos de luxo na região.

    O preço médio por unidade subiu de aproximadamente 2,2 milhões de euros em 2023 para 3,6 milhões de euros em 2024, um crescimento substancial que demonstra uma tendência para investimentos de valor mais elevado nos Alpes Franceses, consolidando ainda mais o posicionamento da região como um hub de imóveis premium.

    A Athena Advisers tem actualmente em venda propriedades no Alpes Franceses com preços desde 500.000 euros até mais de 30 milhões de euros.

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    Licenciamento municipal cresce 6,1% até ao final de Novembro

    Na mais recente “Síntese estatística da habitação”, Associação dos Indústrias da Construção Civil e Obras Públicas, AICCOPN, indica subida em todos os indicadores: consumo de cimento, crédito à habitação e licenciamento. Até Novembro o número de fogos licenciados em construções novas foi de 31433

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    Até Novembro, o consumo de cimento no mercado nacional totalizou 3.734 milhares de toneladas, o que traduz um aumento de 2,8%, em termos homólogos.

    Ao nível do licenciamento municipal, até ao final de Novembro, verificou-se um crescimento homólogo de 6,1% no número de licenças emitidas para obras de construção nova e reabilitação de edifícios habitacionais. No que concerne ao número de fogos em construções novas licenciadas, observou-se uma variação de 3,4%, em termos homólogos acumulados, para um total de 31.433 habitações.

    Relativamente ao novo crédito à habitação, excluindo renegociações, concedido pelas instituições financeiras até Novembro, apurou-se um acréscimo de 35%, para 15.688 milhões de euros. Relativamente à taxa de juro no crédito à habitação, esta fixou-se em 4,19% no mês em análise, o que corresponde a uma redução de 34 pontos base, face ao mês homólogo de 2023.

    Em Novembro de 2024, o valor mediano da habitação, apurado para efeitos de avaliação bancária, registou uma valorização de 13,7% em termos homólogos, resultante de variações de 14,6% nos apartamentos e de 10,1% nas moradias.

    A análise da AICCOPN destaca a Área Metropolitana do Porto, onde o número de fogos licenciados em construções novas, nos doze meses terminados em Novembro de 2024, foi de 8.673, o que traduz um aumento de 4,6% face aos 8.295 alojamentos licenciados nos doze meses anteriores. Destes, 30% são de tipologia T0 ou T1, 30% são de tipologia T2, 33% de tipologia T3 e 7% de tipologia T4 ou superior. Quanto ao valor de avaliação bancária na habitação, verificou-se, nesta região, uma variação homóloga de 16% no mês de Novembro.

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    JLL: Absorção de escritórios em 2024 quebra recorde no Porto e Lisboa tem um dos seus melhores anos

    Em termos anuais, o mercado cresceu 53% no Porto, com 76.600 m2 ocupados, e 84% em Lisboa, onde a ocupação superou os 207.000 m2, um dos três melhores resultados dos últimos 20 anos, sublinha a consultora JLL

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    (notícia actualizada)

    O ano de 2024 foi de forte crescimento na ocupação de escritórios, com o take-up a aumentar 53% no Porto e 84% em Lisboa face ao ano anterior. No total, as empresas absorveram 76.600 m2 de área de escritórios no Porto, tornando 2024 um ano recorde para a actividade neste mercado, ao passo que em Lisboa, o take-up ascendeu a 206.950 m2, um dos melhores registos anuais dos últimos 20 anos.

    Os dados são revelados pela JLL no âmbito do relatório mensal Office Flashpoint, no qual a consultora analisa o desempenho ocupacional do mercado de escritórios.

    No Porto, o take-up de 2024 alinhou-se ao anterior pico de mercado, registado em 2018, com aproximadamente 76.200 m2 de absorção. Em Lisboa, a ocupação de 2024 é apenas superada pelo pico de 272.000 m2, tomados em 2022, e pelos 232.600 m2 ocupados em 2008, constituindo-se, assim, como um dos únicos anos dos últimos 20 em que o mercado da capital superou a marca dos 200.000 m2 de take-up.

    Sofia Tavares, head of markets advisory da JLL, afirma que “o forte crescimento da actividade no mercado de escritórios em Lisboa e no Porto foi sobretudo influenciado pela reactivação das operações de grande dimensão, num contexto especialmente dinâmico na procura de espaços novos, mais qualificados em termos de ESG e que sejam mais adequados às suas novas estratégias e formas de trabalhar. Além disso, a melhoria das condições macroeconómicas também deu um contributo positivo para a actividade, estimulando a confiança das empresas e levando muitas entidades a investir em novos escritórios”.

    A reactivação das operações de grande dimensão é visível nos indicadores de área média e também no peso que as três maiores transacções tiveram nos respectivos mercados. Em Lisboa, a área média por operação em 2024 foi de 1.189 m2, ou seja, mais 61% do que em 2023, enquanto no Porto este indicador atingiu os 1.021 m2, ou seja, crescendo 31% face à dimensão média dos escritórios contratados no ano anterior. No que concerne as três maiores operações, no caso de Lisboa, somaram 59.550 m2, o equivalente a 29% de toda a área absorvida no mercado ao longo do ano, ao passo que no Porto geraram 26% do volume ocupado, uma quota correspondente a 20.100 m2.

    Segmentando geograficamente, em Lisboa, o Parque das Nações (zona 5) foi o destino de maior dinamismo ao longo do ano, com 35% do take-up anual, evidenciando-se ainda as Novas Áreas de Escritórios (zona 3), com uma quota de 23%. No Porto, o eixo CBD-Boavista (zona 1) foi o mais procurado pelas empresas, agregando 30% de toda a área ocupada ao longo de 2024, seguida por Matosinhos (zona 6), onde a quota foi de 17%, e por CBD Baixa (zona 2), com outros 16% do take-up, mostrando, assim, a crescente atractividade destes eixos junto da procura.

    No que concerne os sectores de actividade com maior dinâmica na ocupação de espaço, no Porto foram as TMT’s & Utilities, com uma quota de 31%, e os Consultores & Advogados, com 28%, que mais contribuíram para a actividade registada no mercado em 2024. Em Lisboa, evidenciaram-se as empresas de Serviços Financeiros, gerando 27% da absorção, mas merecem também referência as TMT’s & Utilities, com uma quota de 18%.

    Relativamente a 2025, Sofia Tavares, antecipa “um ano de boa dinâmica no mercado de escritórios, sustentado por uma procura que permanece focada em qualificar os seus escritórios, incluindo a nível de ESG; e em implementar novas estratégias de workplace, com as áreas de grande dimensão e as localizações centrais no topo da lista de preferências. Dado o ainda limitado fluxo de nova oferta com estas características e disponibilidade imediata, vamos continuar a assistir a muitas operações de pré-arrendamento e também a que muitas empresas optem por desenvolver as suas próprias instalações, em regime de auto-promoção”.

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    Plataforma “Mapa de Emprego” de Lisboa adapta-se para receber imigrantes

    Será lançada no primeiro trimestre a nova plataforma que tem por base o projecto Mapa de Emprego, que conta com mais de 6.000 oportunidades de trabalho e perto de 2.000 ofertas de formação. A ideia é cruzar as necessidades das empresas com as competências dos imigrantes que chegam a Lisboa

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    A proposta nasceu no Conselho de Cidadãos de Lisboa e apoia-se no Mapa do Emprego de Lisboa, projecto da Câmara Municipal que já conta com mais de 6.000 oportunidades de trabalho e perto de 2.000 ofertas de formação. A ideia consiste em adaptar a plataforma para facilitar a integração profissional dos imigrantes, promovendo uma resposta digna e estruturada ao desafio da empregabilidade.

    “O objectivo é cruzar as necessidades das nossas empresas com as competências dos imigrantes que chegam a Lisboa, promovendo mais e melhor emprego para quem quer vir trabalhar para a cidade”, afirma o presidente da autarquia, Carlos Moedas.

    Em 2024, o projecto Mapa do Emprego venceu os Prémios Cidades & Territórios do Futuro, da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações. “Lisboa precisa de imigração, mas tem de ser orientada ao mercado de trabalho. Não podemos continuar com uma situação em que há falta de trabalhadores e, ao mesmo tempo, imigrantes sem emprego. Vamos fazer essa ligação entre competências e necessidades”, afirma o presidente da CML. Além disso, serão firmadas parcerias com associações do sector, especializadas em integração de imigrantes e refugiados através da empregabilidade, garantindo que os imigrantes tenham acesso a formações ajustadas às exigências do mercado português.

    A plataforma será lançada no primeiro trimestre de 2025, assinalando os três anos do Conselho de Cidadãos de Lisboa.

     

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    Alta de Lisboa Sul

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    Gebalis investe cerca de 5,25 M€ em obras de conservação em bairros de Lisboa

    As empreitadas, da responsabilidade da Gebalis, têm como foco a conservação, reparação e restauro dos edifícios existentes nos bairros da Alta de Lisboa e Casalinho da Ajuda

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    O Morar Melhor – Programa de Reabilitação dos Bairros Municipais de Lisboa continua a expandir-se, com novas empreitadas nos bairros Alta de Lisboa e Casalinho da Ajuda. Com um investimento de 5,25 milhões de euros, o programa vai permitir reabilitar 18 lotes, impactando 545 fogos e 1527 moradores.

    “Estas obras visam conservar os edifícios municipais e melhorar o conforto e segurança dos fogos camarários”, refere Fernando Angleu, presidente do Conselho de Administração da Gebalis. “A nossa prioridade é intervir nas fachadas e coberturas para preservar as casas e melhorar o desempenho energético e térmico”, acrescenta.

    As três empreitadas têm como foco a conservação, reparação e restauro dos edifícios existentes, incluindo fundações, fachadas e telhados, para melhorar as condições de salubridade, conforto e habitabilidade. Com especial enfoque na eficiência energética e ambiental, as componentes principais destas abrangem as coberturas, fachadas, caixilharias, estores, aplicação de sistemas de isolamento térmico e impermeabilizações.

    A zona Sul do bairro Alta de Lisboa receberá obras de reabilitação em seis lotes, correspondentes a 220 fracções, num investimento de cerca de 2,3 milhões de euros. Estima-se que a intervenção esteja concluída em nove meses.

    Já na zona centro do Bairro Alta de Lisboa, o programa ‘Morar Melhor’ investirá mais de 2 milhões de euros na reabilitação de oito lotes, com 249 fogos habitacionais, numa obra com prazo estimado de oito meses.

    No que diz respeito ao Bairro do Casalinho da Ajuda, com um orçamento de cerca de 980 mil euros e prazo de 11 meses, as obras iniciadas abrangem quatro lotes, com 76 fogos habitacionais e 213 moradores.

    Estas obras fazem parte do Programa Morar Melhor, um acordo entre a Câmara Municipal de Lisboa e a Gebalis, que representa o maior investimento em habitação municipal desde o PER.

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    Addsolid inicia comercialização de investimento de 4,5 M€ em Setúbal

    O ‘Jardins de Santiago’ é composto por 12 moradias em banda de tipologias V3 e V4. Disponíveis a partir de 495 mil euros, as moradias têm conclusão prevista para Abril de 2025

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    A Addsolid, especializada na promoção e investimento imobiliário, anuncia a comercialização do empreendimento ‘Jardins de Santiago’, um projecto que promete “redefinir o conceito de habitação residencial” na região de Setúbal.

    Representando um investimento de 4,5 milhões de euros, o empreendimento é composto por 12 moradias em banda de tipologias V3 e V4, projectadas para oferecer um equilíbrio entre “conforto, sofisticação e sustentabilidade”.

    “Acreditamos que este empreendimento reflecte o nosso compromisso com a criação de espaços que oferecem não apenas qualidade de vida, mas também um excelente potencial de valorização para investidores e compradores,” afirma Tiago Cerdeira Pinto, chief operating officer (COO) da Addsolid.

    “Setúbal combina um ambiente natural deslumbrante com infraestrutura urbana em crescimento, tornando-se uma escolha natural para o desenvolvimento deste projecto”, rematou o responsável.

    Cada moradia possui áreas que variam entre 162 metros quadrados (m2) e 199 m², com acabamentos modernos, cozinhas abertas ou integradas e amplos vãos que conectam os interiores a alpendres e terraços exteriores. As propriedades contam, ainda, com garagens privativas, varandas e espaços exteriores exclusivos, além de um jardim com piscina de uso restrito, oferecendo um ambiente tranquilo e seguro para os residentes. As moradias estão disponíveis a partir de 495 mil euros e têm conclusão prevista para Abril de 2025.

    O ‘Jardins de Santiago’ foi pensado para atrair uma ampla gama de compradores, onde se incluem as famílias, casais jovens e profissionais, mas, também, investidores nacionais e internacionais que pretendem imóveis com “forte potencial de valorização”, atraídos pelo “crescimento sustentável” e pela “procura crescente por habitação na região”.

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    Legendre dá por concluída a construção do empreendimento Parque Atlântico

    Legendre e Arqsize dão por concluído o projecto Parque Atlântico, no município de Cascais. Ocupando uma área de 8.000 m2 o empreendimento é composto por 42 apartamentos premium e representou um investimento de 28 milhões de euros

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    O grupo francês Legendre deu por concluída a construção do condomínio Parque Atlântico, localizado na Parede, em Cascais. O empreendimento, dirigido ao segmento premium, é um projecto conjunto do Grupo Legendre e da portuguesa Arqsize, tem uma superfície total de 8.000 m2 e é composto por 42 apartamentos, que já tinham sido vendidos na totalidade meses antes da conclusão da construção. O Parque Atlântico envolveu um investimento de 28 milhões de euros.

    A antiga Quinta da Corriola dá assim lugar a um condomínio exclusivo, com cinco pisos e com tipologias de apartamentos de T1 a T4 e Penthouse. A arquitectura tem a assinatura da Arqsize, que tem como fundadores os arquitectos Alexandre Codina e Luís Teles , e destaca-se por ser um projecto contemporâneo e pelas linhas elegantes dos apartamentos. O condomínio tem piscina, ginásio, solário, centro SPA e jardim infantil. O estacionamento tem pré-instalação para carregadores eléctricos. O Parque Atlântico está localizado perto da praia e envolvido por espaços verdes, privilegiando desta forma a qualidade de vida.

    “O nosso objectivo foi criar um empreendimento que fosse mais do que um espaço para viver. É um condomínio premium pautado pelo conforto e que vem preencher uma lacuna de falta de produto novo na zona onde está localizado, sendo que a localização é uma parte bastante significativa do apelo do Parque Atlântico. A praia está muito perto e potencia uma ligação forte à natureza”, afirma Telmo Carriço, director da Legendre em Portugal. “É um projecto que ajuda a consolidar a presença do Grupo Legendre em Portugal”, sustenta.

    O Grupo Legendre está actualmente presente em território português e no estrangeiro através das suas três actividades principais: Construção, Imobiliário e Energia. Esta empresa familiar com sede em Rennes, com mais de 2.400 colaboradores, registou em 2023 um volume de negócios de 1.000 milhões de euros.

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