Indisponibilidade de cinzas voláteis aumenta em 75 mil milhões o preço da construção de vias de transporte
“Sem as cinzas de carvão, o betão tornar-se-á mais caro e a pegada ambiental do sector de transportes irá apenas aumentar. Não há nade de “verde” ou sustentável num cenário assim”, declarou Bill Gehrmann, presidente da Hedwaters Resources
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Pedro Cristino
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O custo de construção de estradas, pontes e pistas sofrerá um aumento de 104,6 mil milhões de dólares (75,6 mil milhões de euros) durante os próximos 20 anos se as cinzas volantes deixarem de estar disponíveis como material de construção para vias de transporte.
Este é o resultado de um estudo elaborado pela Fundação de Desenvolvimento da Associação Americana de Construtores de Estradas e de Transportes (ARTBA). Este material é o produto da combustão de carvão para geração de electricidade e é muito utilizado como material na produção de betão.
Segundo a ARTBA, este material é também vantajoso pelos seus “benefícios ambientais” na indústria de construção. Apesar das suas vantagens, novos regulamentos propostos poderão “limitar ou eliminar a sua disponibilidade”, o que levou a ARTBA a realizar um estudo sobre o impacto económico destas medidas no mercado de construção de infra-estruturas de transporte.
Segundo Alison Premo Black, economista sénior da ARTBA e autora do relatório, o aumento directo do custo anual em 5,23 mil milhões de dólares inclui um aumento de 2,5 mil milhões no preço dos materiais, mais 2,73 mil milhões adicionais nos trabalhos de reparação de pavimentos e de pontes, dada a diminuição do tempo de vida útil de outras misturas de cimento Portland.
Sgundo Black, “sem a disponibilidade de cinzas voláteis, os contribuintes americanos iriam suportar este custo, pagando mais pelo mesmo nível de melhorias nas vias de transporte, ou lidando com as consequências de um plano de desenvolvimento retrógrado”.
“Sem as cinzas de carvão, o betão tornar-se-á mais caro e a pegada ambiental do sector de transportes irá apenas aumentar. Não há nade de “verde” ou sustentável num cenário assim”, declarou Bill Gehrmann, presidente da Hedwaters Resources, empresa que encomendou este estudo.