Tempo de absorção da habitação na AM Lisboa decresce no 1º trimestre de 2011
Em termos da habitação nova, “no 1º trimestre de 2011, mais de um terço dos concelhos da AM Lisboa registava um tempo de absorção superior aos 15 meses da média metropolitana”

Ana Rita Sevilha
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Segundo as estatísticas Ci-Confidencial Imobiliário/LardoceLar.com referentes à Área Metropolitana de Lisboa (AM Lisboa) no 1º trimestre de 2011, “o tempo médio de absorção decresceu quer para a habitação nova quer para a usada”.
No primeiro caso, “nos primeiros três meses do ano, o tempo médio de absorção reduziu de 18 meses (no 4º trimestre de 2010) para os 15 meses. Já na habitação usada, o tempo médio de absorção passou de 16 para 14 meses, tendo como referência o mesmo período de comparação”.
De acordo com os mesmos dados, “este decréscimo inverte a tendência registada desde o inicio de 2008, período desde o qual se tem vindo a verificar uma subida neste indicador que analisa o tempo em média entre a entrada e saída dos fogos do stock da oferta”.
Em termos da habitação nova, “no 1º trimestre de 2011, mais de um terço dos concelhos da AM Lisboa registava um tempo de absorção superior aos 15 meses da média metropolitana, com o indicador a ascender a 23 meses na Amadora e em Palmela”.
Já no que diz respeito a imóveis usados, “cerca de metade da área metropolitana excedeu o tempo médio de absorção da região, destacando-se os concelhos de Alcochete e Montijo, a com absorção a rondar os 19 meses”.
No 1º trimestre de 2011, adianta a mesma fonte, “esta base de dados contabilizava 128 mil fogos em oferta na AM Lisboa, com Lisboa, Sintra e Cascais a concentrarem entre 15% a 11% do total regional. Segmentando a oferta entre imóveis novos e usados, encontra-se uma maior predominância de imóveis usados no total do stock em quase toda a AM Lisboa, excetuando os casos de Mafra, Montijo e Cascais. Destacam-se os concelhos de Sintra e Lisboa, nos quais a diferença entre o volume de fogos novos e usados ascende a mais de 7.000 alojamentos. Em termos de tipologia, a oferta é dominada pelos imóveis T2, seguidos dos T3, que representam, 35% e 29% do stock em oferta, respetivamente”.