Novas formas de pensar a habitação e garantir respostas arquitectónicas adequadas às necessidades de cada época. Este é um dos motes do evento “Housing Symposium Guimarães 2025”, que vai reunir alguns dos principais nomes da arquitectura contemporânea, entre os dias 29 e 31 de Maio, no Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães.
Este fórum de reflexão, promovido pela Fundação Ideal Spaces, Câmara Municipal de Guimarães, Grupo Zegnea e Escola de Arquitectura, Arte e Design da Universidade do Minho, vai abordar três temáticas diferentes ao longo dos três dias do simpósio, com moderação do alemão Ulrich Gehmann, fundador da “Ideal Spaces”, e da arquitecta Mariana Rodrigues, do Grupo Zegnea.
«As cidades e as sociedades encontram-se num processo permanente de mudança. Discutir, pensar e reflectir sobre ‘Housing’ é falar sobre identidade, pertença e as dinâmicas que moldam a sociedade, a cultura e a forma como vivemos. Este simpósio surge de uma inquietação sobre este tema, que será sempre central na arquitectura», considera Hugo Ribeiro Lobo, CEO do Grupo Zegnea.
A abertura do certame, na quinta-feira, é dedicada ao conhecimento e entendimento da “Cidade” enquanto organismo vivo, a sua adaptabilidade social, pluralidade cultural, políticas públicas e a sua condição humana, que a torne diversificada e inclusiva.
No primeiro dia, o americano Jason Montgomery, arquitecto e professor na Universidade Católica dos EUA, abre o painel “Cidade: A Natureza Humana”, seguindo-se as intervenções de António Fontes, da Cerejeira Fontes Arquitectos, e de Paulo Castelo Branco, da Mo(o)ve Arquitectos.
O dia inaugural termina com o painel “Cidade: Passado, Presente, Amanhã”, com o uso da palavra a cargo de Ricardo Rodrigues, director da Divisão do Centro Histórico da Câmara Municipal de Guimarães, Maria Manuel Oliveira, professora da Escola de Arquitectura da Universidade do Minho e de Magali Peyrefitte, professora da Universidade de Brunel, em Londres, Inglaterra.
Habitação como prioridade
O tema da “Habitação” vai dominar o segundo dia do simpósio. “Porquê… Como… Quem… Planeia?” vão merecer a atenção do indiano Loveneet Thaku, da professora da Escola de Geografia, Ambiente e Ciência da Universidade de Birmingham, Sophie Hadfield-Hill (14h50) e do arquitecto Pedro Sousa, director do Departamento de Urbanismo da Câmara Municipal de Guimarães.
O dia de sexta-feira encerrará com a temática habitacional “Onde… Como… Quem… Vive?”, com o arquitecto Hugo Ribeiro Lobo, CEO do Grupo Zegnea, seguindo-se uma intervenção do arquitecto André Fontes, professor da Escola de Arquitectura da Universidade do Minho e da Escola de Arquitectura de Bergen (Noruega). O painel fica concluído com a arquitecta Sara Brysh, doutorada em habitação colectiva e co-fundadora da Etsha Studio.
O último dia de simpósio será momento destinado a compreender as novas tipologias habitacionais, os novos estímulos e as relações entre o Homem e o espaço que o rodeia.
Jason Montgomery abre o painel “Espaço: Como Pensamento Criativo”. Segue-se uma intervenção do arquitecto Ivo Oliveira, professor da Escola de Arquitectura, Arte e Design da Universidade do Minho, finda a qual intervém Adelina Pinto, diretora do Departamento de Habitação do Território de Guimarães.
O sexto e derradeiro painel “Espaço: Como Pensamento Construído” terá como oradores Luís Reis, arquitecto do Grupo DST, e de Jorge Branco, professor da Escola de Engenharia da Universidade do Minho. A Porcelanosa fecha a primeira edição do “Housing Symposium Guimarães 2025”.