LNEG garante que protocolo com a Energie respeita apenas ao desenvolvimento de bomba de calor
O Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG) remeteu esta sexta-feira uma nota de imprensa ao Construir onde responde às observações apresentadas pelos responsáveis da Energie a propósito da não […]
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O Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG) remeteu esta sexta-feira uma nota de imprensa ao Construir onde responde às observações apresentadas pelos responsáveis da Energie a propósito da não integração das suas soluções no Sistema Nacional de Certificação Energética (SCE) e um esclarecimento em relação à sua participação no processo de revisão do Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE).
Leia o documento na íntegra:
“A Energie afirma que está a colaborar com o Laboratório Nacional de Engenharia e Geologia (LNEG) para melhorar os seus painéis solares termodinâmicos e integrá-los no Sistema Nacional de Certificação Energética (SCE). É um facto mas o Protocolo não prevê qualquer enquadramento no RCCTE actual, mas sim o desenvolvimento da bomba de calor visando a melhoria do seu COP
O LNEG tem participação activa na revisão do RCCTE. Esta participação nada tem a ver com a ENERGIE.
Na sequência do pedido, em 2008, de integração do equipamento da ENERGIE no SCE, a DGEG solicitou um parecer ao LNEG. O LNEG, na altura, sugeriu a necessidade de melhoria de produto (Bomba de Calor) tendo em atenção a nova Directiva das ER e a impossibilidade de a actual bomba de calor (apelidada de “Sistema Solar Termodinâmico”) ser considerado como substituto de um Sistema Solar Térmico no âmbito do actual RCCTE.
Trata-se de matéria séria sobre a qual já fui obrigada a afirmar junto do ministro que o equipamento é Bomba de calor e sobre a qual fui recentemente interpelada pela comissão Parlamentar dos Assuntos Económicos, Inovação e Energia. O LNEG tem que ser coerente e consistente”.
O texto surge como resposta às declarações apresentadas pelo presidente da ENERGIE. Segundo Luis Rocha, a empresa e o LNEG estabeleceu um contrato de parceria com o LNEG. “Já estivemos juntos numa reunião no âmbito da definição dos novos regulamentos para os painéis solares do nosso género, termodinâmicos”, afirmou Luís Rocha.
Segundo salienta o empresário, só em Portugal a Energie tem encontrado dificuldades em ser integrada no SCE – por dúvidas levantadas quanto à designação “solar” usada nos seus painéis termodinâmicos, acusados de serem bombas de calor com recurso secundário a energia solar – já que a empresa integra vários sistemas energéticos por toda a Europa, chegando os seus equipamentos a beneficiar de subsídios públicos na ordem dos 50%.