LNEG garante que protocolo com a Energie respeita apenas ao desenvolvimento de bomba de calor
O Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG) remeteu esta sexta-feira uma nota de imprensa ao Construir onde responde às observações apresentadas pelos responsáveis da Energie a propósito da não […]
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
O Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG) remeteu esta sexta-feira uma nota de imprensa ao Construir onde responde às observações apresentadas pelos responsáveis da Energie a propósito da não integração das suas soluções no Sistema Nacional de Certificação Energética (SCE) e um esclarecimento em relação à sua participação no processo de revisão do Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE).
Leia o documento na íntegra:
“A Energie afirma que está a colaborar com o Laboratório Nacional de Engenharia e Geologia (LNEG) para melhorar os seus painéis solares termodinâmicos e integrá-los no Sistema Nacional de Certificação Energética (SCE). É um facto mas o Protocolo não prevê qualquer enquadramento no RCCTE actual, mas sim o desenvolvimento da bomba de calor visando a melhoria do seu COP
O LNEG tem participação activa na revisão do RCCTE. Esta participação nada tem a ver com a ENERGIE.
Na sequência do pedido, em 2008, de integração do equipamento da ENERGIE no SCE, a DGEG solicitou um parecer ao LNEG. O LNEG, na altura, sugeriu a necessidade de melhoria de produto (Bomba de Calor) tendo em atenção a nova Directiva das ER e a impossibilidade de a actual bomba de calor (apelidada de “Sistema Solar Termodinâmico”) ser considerado como substituto de um Sistema Solar Térmico no âmbito do actual RCCTE.
Trata-se de matéria séria sobre a qual já fui obrigada a afirmar junto do ministro que o equipamento é Bomba de calor e sobre a qual fui recentemente interpelada pela comissão Parlamentar dos Assuntos Económicos, Inovação e Energia. O LNEG tem que ser coerente e consistente”.
O texto surge como resposta às declarações apresentadas pelo presidente da ENERGIE. Segundo Luis Rocha, a empresa e o LNEG estabeleceu um contrato de parceria com o LNEG. “Já estivemos juntos numa reunião no âmbito da definição dos novos regulamentos para os painéis solares do nosso género, termodinâmicos”, afirmou Luís Rocha.
Segundo salienta o empresário, só em Portugal a Energie tem encontrado dificuldades em ser integrada no SCE – por dúvidas levantadas quanto à designação “solar” usada nos seus painéis termodinâmicos, acusados de serem bombas de calor com recurso secundário a energia solar – já que a empresa integra vários sistemas energéticos por toda a Europa, chegando os seus equipamentos a beneficiar de subsídios públicos na ordem dos 50%.