Lote do Palácio Pombal deverá ser transformado em prédio de apartamentos
Há dois anos António Costa anunciou querer instalar nos edifícios do Palácio Pombal e Tercenas do Marquês um centro de cultura contemporânea africana

Lusa
Libertas conclui urbanização Benfica Stadium; Investimento ronda os 100 M€
Monte da Bica investe 1,5M€ para criar um hotel, dois lagares e uma sala de provas
Remax lança nova app para “optimizar” procura de casa
Lionesa e Maleo Offices lançam novo espaço de escritórios no Porto
Atenor adquire e lança “Oriente”
Casas novas representam 20% da facturação residencial da ERA
Mercado transaccionou 40.750 casas nos primeiros três meses do ano
As Legislativas esmiuçadas, a Open House e o ‘novo’ Pavilhão de Portugal em destaque no CONSTRUIR 530
Apagão ibérico revela “fragilidades” na Europa
Crescimento de flexspaces deve-se à “rapidez da operacionalidade” e “flexibilidade de prazos”
Um lote privado do devoluto Palácio Pombal, classificado como imóvel de interesse público do município de Lisboa, deverá ser transformado num prédio de habitação.
Localizado na esquina da Rua do Século com a Rua Academia das Ciências, o também chamado Palácio dos Carvalhos integra um conjunto monumental do Bairro Alto abrangido pela zona de protecção do Aqueduto das Águas Livres, classificado como monumento nacional.
De acordo com a proposta do vereador do Urbanismo, Manuel Salgado (PS), para aprovar o projecto de arquitetura, a operação urbanística em causa visa a “recuperação e alteração do edifício, instalando-se três apartamentos autónomos”.
Prevê-se a “demolição de uma construção sobre o passadiço” e a sua substituição por uma nova, com dois pisos, “sem alteração da cércea nem a altura total (na fachada principal)”.
Também no interior são sugeridas várias demolições de “paredes secundárias e outros elementos”.
A proposta sublinha, contudo, que se sugere a “manutenção dos elementos considerados de valor patrimonial a salvaguardar, identificados pelos serviços” – como lambris de azulejos, tectos abobadados e portadas – e aponta os organismos que se pronunciaram com pareceres.
Entre elas, estão o Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (Igespar), que, segundo fonte da autarquia, atribuiu uma autorização condicionada.
Além disso, o núcleo residente da estrutura consultiva do Plano Diretor Municipal foi contra a obra.
O lote em causa é vizinho de um outro que pertence à câmara e que também integra o conjunto do Palácio Pombal, exemplo da arquitectura civil residencial, barroca e pombalina.
Há dois anos, o presidente da autarquia, António Costa (PS), anunciou querer instalar nos edifícios do Palácio Pombal e Tercenas do Marquês um centro de cultura contemporânea africana.