Fachada poente do Palácio da Ajuda vai ser intervencionada em 2011
Elísio Summavielle sublinhou que “não será um projecto de conclusão” do antigo palácio real, mas de “beneficiação e valorização da própria ruína” que representa hoje a fachada inacabada

Lusa
APLOG realiza terceira edição do ‘Imobiliário Logístico’
Presidentes de Câmara europeus apelam à União Europeia para soluções urgentes na habitação
Fundo Valor Prime compra edifício de escritórios em Matosinhos por 13M€
Cantanhede investe 3,3M€ em 24 habitações a custos acessíveis
Abrantes lança concurso de 6,5M€ para construção de nova escola superior
Setúbal: Alterações ao Regulamento de Edificação e Urbanização vão a discussão pública
Assimagra lança 2ª edição do prémio internacional “Stone by Portugal”UGAL”
O ‘Portugal 2030’ na Construção, a expansão do Metro Sul do Tejo, o Masterplan Arcaya e a estratégia da Corum na edição 525 do CONSTRUIR
Urbanitae lança nova oportunidade de investimento premium em Lisboa
Ateliermob apresenta Coopmmunity, a nova plataforma para projectos colaborativos
O secretário de Estado da Cultura afirmou esta terça-feira que no próximo ano será feita uma intervenção de “ambiente e higiene urbana” na fachada poente do Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa.
Questionado pela Lusa, Elísio Summavielle sublinhou que “não será um projecto de conclusão” do antigo palácio real, mas de “beneficiação e valorização da própria ruína” que representa hoje a fachada inacabada.
O projecto de valorização foi já feito por técnicos do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR), deixando para “mais tarde” o projecto de arquitectura, que será “alvo de um concurso internacional”, adiantou.
A intervenção foi qualificada como “mínima e não exige grande sofisticação de arquitectura”.
Na mesma óptica de recuperação está o Jardim das Damas (fachada norte), que já foi sujeito a obras mas que necessita de uma intervenção e “implica uma manutenção permanente”.
O governante defendeu também a valorização desta fachada do palácio, cuja primeira traça do plano é de Manuel Caetano de Sousa, tendo a primeira pedra sido lançada em Novembro de 1795.
Os arquitectos Francisco Xavier Fabri e José da Costa e Silva foram encarregados de modificar o projecto, em 1802.
A construção do novo edifício foi interrompida em várias ocasiões devido a várias questões internas, nomeadamente problemas financeiros e as invasões francesas, que levaram a Família Real a partir para o Brasil.
D. João VI usou o Palácio temporariamente, assim como D. Miguel e D. Pedro V. Seriam D. Luís e a sua mulher, D. Maria Pia, os primeiros monarcas a habitarem o paço.