Fachada poente do Palácio da Ajuda vai ser intervencionada em 2011
Elísio Summavielle sublinhou que “não será um projecto de conclusão” do antigo palácio real, mas de “beneficiação e valorização da própria ruína” que representa hoje a fachada inacabada
Lusa
Francesa Remake Asset Management compra Setúbal Retail Park por 8 M€
Souto Moura desenha nova sede da Metro do Porto na Boavista
A nova Lei dos Solos, o segundo troço da alta-velocidade, a Ribeira de Algés e o Architect@Work na edição 522 do CONSTRUIR
A nova caixa de pavimento estanque Simon K|45
Arquitectos do Norte lançam ‘InterSecções’ e inauguram exposição sobre edifício sede
Exportações portuguesas de madeira e mobiliário ganham destaque no Reino Unido
Ricardo Valente nomeado novo director-geral da Savills Porto
Porta da Frente Christie’s integra ferramenta de IA Agentforce
APJAR atribuí prémio ex-aequo a duas obras
Sierra e BTG Pactual lançam joint venture de crédito imobiliário
O secretário de Estado da Cultura afirmou esta terça-feira que no próximo ano será feita uma intervenção de “ambiente e higiene urbana” na fachada poente do Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa.
Questionado pela Lusa, Elísio Summavielle sublinhou que “não será um projecto de conclusão” do antigo palácio real, mas de “beneficiação e valorização da própria ruína” que representa hoje a fachada inacabada.
O projecto de valorização foi já feito por técnicos do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR), deixando para “mais tarde” o projecto de arquitectura, que será “alvo de um concurso internacional”, adiantou.
A intervenção foi qualificada como “mínima e não exige grande sofisticação de arquitectura”.
Na mesma óptica de recuperação está o Jardim das Damas (fachada norte), que já foi sujeito a obras mas que necessita de uma intervenção e “implica uma manutenção permanente”.
O governante defendeu também a valorização desta fachada do palácio, cuja primeira traça do plano é de Manuel Caetano de Sousa, tendo a primeira pedra sido lançada em Novembro de 1795.
Os arquitectos Francisco Xavier Fabri e José da Costa e Silva foram encarregados de modificar o projecto, em 1802.
A construção do novo edifício foi interrompida em várias ocasiões devido a várias questões internas, nomeadamente problemas financeiros e as invasões francesas, que levaram a Família Real a partir para o Brasil.
D. João VI usou o Palácio temporariamente, assim como D. Miguel e D. Pedro V. Seriam D. Luís e a sua mulher, D. Maria Pia, os primeiros monarcas a habitarem o paço.